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Rosa, minha

irmã Rosa
Índice
• Introdução
• Biografia
• Algumas obras da autora
• Resumo geral da obra
• Capítulo 6- “A chegada da irmã Rosa”
• Capitulo 7- “A escolha do nome da irmã de Mariana”
• Capitulo 8- “Reviver os velhos tempos”
• Capitulo 9- “Estuda, para ti é”
• Capitulo 10- “ É difícil ser bébé”
• Capitulo 11- “O sonho”
• Características das personagens
• Recursos expressivos
• Conclusão
Introdução
Este livro, da autoria da conceituada escritora portuguesa Alice Vieira,
tem 26 capítulos e 121 páginas, que contam, resumidamente, as
mudanças na vida de uma família, e cada um dos seus membros,
após o nascimento de uma criança: Rosa.
Biografia
Alice Vieira nasceu em Lisboa, a 20 de Março de 1943.
Em 1958 iniciou a sua colaboração no suplemento
juvenil do Diário de Lisboa, o que despertou a paixão
pelo jornalismo, profissão que viria a assumir em pleno
em 1969.

Dez anos mais tarde inicia o seu percurso na escrita de livros,


sendo que, logo em 1979 vence o Prémio de Literatura Infantil
do Ano Internacional da Criança com este livro: Rosa, minha
irmã Rosa.
Biografia
Em 1983, Alice Vieira ganha o Prémio Calouste Gulbenkian de
Literatura Infantil com o livro “Este rei que eu escolhi”. Em
1994, vence o Grande Prémio Gulbenkian pelo conjunto da sua
obra.

Hoje, Alice Vieira é das mais importantes escritoras portuguesas


para jovens.
Algumas obras da autora
• Rosa, minha irmã Rosa;
• Chocolate à chuva;
• A espada do Rei Afonso;
• Este rei que eu escolhi;
• Graças e desgraças da Corte de El-Rei
Tadinh;
• Flor de mel;
• Viagem à roda do meu nome;
• Às dez a porta fecha;
• A Lua não está à venda;
• O casamento da minha mãe;
• Meia hora para mudar a minha vida;
Resumo geral da obra
• “Rosa, minha irmã Rosa”, de Alice Vieira, centra-se nos conflitos de uma
criança, de dez anos, provocados pelo nascimento de uma irmã. Uma história
que ao mesmo tempo transmite sensações diversas relacionadas com o seu
aparecimento no seio de uma família.

• A narrativa retrata o período de transição da sociedade portuguesa no pós 25


de Abril de 74, com diversas figuras femininas (avós, tias e primas) a
ocuparem espaço no tempo da vida de Mariana.

• Ela, Mariana, até então filha única, agora vai ter que aprender a partilhar tudo
com a irmã, Rosa: o quarto, o tempo, os pais, os afectos, o carinho… tudo
aquilo a que antes tinha direito em exclusividade. E isso nem sempre é fácil!
“A chegada da irmã
Capítulo 6
Rosa”
Com a chegada de Rosa, a irmã mais nova, ao seio da família, surgem diversos
sentimentos:

 Desassossego;
 Nervosismo da mãe “diz que já está destreinada, que não se entende
com tanto biberão e tanta fralda”;
 Comparações entre Mariana e Rosa;
 Um corrupio de visitas e familiares “A tia Magda vem cá dia sim dia
não”, “A Avó Elisa na ajuda que vem dar todos os dias”;
 Interesse geral pela bebé “todos querem mostrar como se trata de
crianças”;
 Troca de opiniões e experiências “ a tia Magda diz que a menina está
cheia de sede” , “a Elisa diz que a menina está a engordar pouco”;
 A calma contínua do pai “só o meu pi vai mantendo a calma”.
Capítulo 6

Continuação

Todos se lembram da Mariana para:

- Por a mesa “Mariana vai por a mesa”

- Atender o telefone “Mariana olha o telefone”

- Apanhar o sabonete “Mariana apanha o sabonete”


Capítulo 6
Continuação
Ás sete horas é hora de tudo e não há tempo para nada:

- hora do banho da Rosa “é hora do banho da minha irmã”;

- hora do pai chegar;

- hora de ter o jantar pronto;

- Hora de toda a gente de lembrar de telefonar para casa;

- Hora em que não há ninguém para ajudar “esquisito, como todas as


pessoas desaparecem na altura exata”.
Capítulo 7

“A escolha do nome da
irmã de Mariana”
A escolha do nome não foi consensual…
-Lídia- “O meu pai queria por força chamar-lhe Lídia”
-Cravo- “É pena não se poder chamar Cravo- disse a minha
mãe rindo”
-Rosa- “mas pode chamar-se Rosa- disse eu”, “A Rosa jurou
ao lírio amizade sem ter fim”, “todas as crianças têm direito a um
nome”, “a minha irmã era Rosa. Era o seu direito”
Capítulo 8
“Reviver os velhos tempos”
O passeio de Mariana e a mãe à baixa:
o Deixa Mariana muito feliz “As duas sozinhas como no tempo em
que ... a menina era eu”
o É feito de visitas a muitas lojas “subimos e descemos ruas,
entrámos e saímos de muitas lojas”
o É cheio de ensinamentos sobre o valor das coisas “cada dia as
coisas estão mais caras. Por este andar não sei onde iremos
parar”… “Por que será que o dinheiro só dá para as coisas
feias!”
o Recorda-se o tempo da avó Lídia, que tinha 11 irmãos para
alimentar e muitas vezes faltava o pão. E por isso, todos ralhavam,
sem razão.
Capítulo 9
“Estuda, para ti é”
• Mariana é aconselhada por Pedro a estudar mais matemática e não
só Português. “o Pedro diz que a matemática é muito importante,
que sem a matemática não se pode viver”;

• O pai da Mariana é a favor do estudo “se tu não aprenderes, o


mal é só para ti”;

• Mariana tem pena da sua amiga Rita, que também tem


dificuldades com os números e sofre com os castigos dos pais “o
pai da Rita proibiu-a de pegar na caderneta dos cromos enquanto
o Pedro não mandasse dizer que ela já estava bem na
matemática.”
Capítulo 10

“É difícil ser bébé?”


O aparecimento de um dente em Rosa provoca um verdadeiro
“vendaval”:
o “Todo o mundo doido” o que é o que não é…”;
o “A avó Elisa agarrada ao telefone á procura do médico que não
estava em parte nenhuma”;
o “A prima Isaura a recomendar água morna com açúcar”;
o “ A vizinha do lado a garantir que tudo passava com um banho
frio”;
o “O pai com calma dizia…um dente! Vocês vão ver que não é
mais que um dente a romper”;
Justifica a Mariana: “Afinal acho que Rosa não tem uma vida muito
divertida, não…E vai ser bom ela crescer depressa como disse a mãe”.
Capítulo 11

“O sonho”
Mariana sonha com números e interroga-se:

o Seremos nós, apenas números? Será, a vida, apenas um


conjunto de números, somas ou substrações, divisões ou
multiplicações? Um jogo de matemática? “-Eu sou um
número inteiro com quatro algarismos.”
Caraterização das
personagens
Mariana- personagem principal e narradora da história.
-Menina imaginativa, que gosta muito de Português, não aprecia matemática,
apesar de ser estudiosa.
-É ciumenta e muito parecida, em termos psicológicos, à avó. “Sai à avó
Lídia” dizem.

Avó Lídia- personagem secundária.


-Uma grande contadora de histórias;
-Mulher séria e sábia, que acredita que não se deve ter medo de ninguém.
-Sempre contente e muito optimista.
-Enquanto criança, era bastante irrequieta. Viveu com dificuldades, no seio de
uma família de 12 irmãos.
Caraterização das
personagens
Rita- A melhor amiga de Mariana.
o Filha única;
o É bastante chorona;
o Gosta muito de cromos;
o tem ciúmes de Rosa, porque lhe roubou “tempo” de Mariana;
o Amua com bastante facilidade;
o Gosta de música e assobia quem nem um melro.
Caraterização das
personagens
• Tia Magda
o Resmungona e chata;
o Responsável e muito autoritária;
o Tem uma fala que mete medo;
o Só gosta de antúrios e estrelícias;
o Adora palavras grandes.
o E tem um dente de ouro a sair da boca.
• A prima Isaura
o Solteirona;
o É uma pessoa triste;
o Dedicou a sua vida aos irmãos.
Recursos expressivos
Enumeração- “…iguana, salamandra, madrépora, lisambra, atália,
zimbro…”, “…será batizado de guiabento, grandifloro ou flor-de-
baile…”

Comparação- “…as mãos dela pareciam um barco ou um berço.” “…


tinha criado os irmãos todos como se fossem seus filhos.”

Metáfora- “A Rita assobia que nem um melro.”


Conclusão

“Todas as pessoas grandes já foram um dia


crianças – mas poucas se lembram disso.”

O Pequeno Príncipe

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