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Sedentarismo

O conceito de saúde tem evoluído com o decorrer dos anos. Inicialmente, ter saúde limitava-se à
inexistência de doença. Atualmente, a saúde é vista como uma diversidade de aspetos do
comportamento humano, direcionados a um estado de completo bem-estar físico, mental e social.
O sedentarismo é um estilo de vida, que se caracteriza pela ausência da prática de qualquer tipo de
exercício físico regular, e que tem influência direta na saúde e no bem-estar.
A industrialização, as profissões cada vez mais monitorizadas e as novas tecnologias, vieram
aumentar a taxa de sedentarismo.
O Sedentarismo é classificado como uma doença e atinge cada vez mais pessoas e nível mundial. O
comportamento sedentário está associado a um risco aumentado de desenvolver doenças, como
obesidade, diabetes tipo II, doenças cardiovasculares, demência e alguns tipos de cancro.
Em todo o mundo, um em cada cinco adultos e 80% dos adolescentes não se exercitam de forma
suficiente para garantir uma vida saudável. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda pelo
menos 150 minutos de atividade física moderada por semana para adultos.
Estima-se que quatro a cinco milhões de mortes por ano podiam ser evitadas se a população global
fosse fisicamente mais ativa, e é aqui que surgem as preocupações da Direção-Geral de Saúde
(DGS) e da Organização Mundial de Saúde (OMS).
É recomendável incorporar atividades físicas regulares na rotina diária da população para promover
uma vida saudável. Isso pode incluir caminhadas, exercícios aeróbicos, musculação, entre outras
atividades que ajudem a manter o corpo ativo. O sedentarismo é um problema de Saúde Pública que
urge combater.
Sedentarismo em Portugal

Em Portugal, como em muitos outros países, o sedentarismo é uma preocupação crescente. Portugal
faz parte dos países com menores níveis de atividade física da Europa. Mais assustador é saber que
em Portugal 70% da população é sedentária, 37% da população com mais de 18 anos está com
excesso de peso, 13% está obesa, e que, uma em cada três crianças está com excesso de peso.
Entre as pessoas que indicam praticar exercício, 49% faz da caminhada a sua atividade principal,
10% andar de bicicleta e atividades de ginásio, seguidas da prática de futebol.
O Relatório Anual revela ainda que os adultos menos ativos faltam mais vezes ao trabalho e gastam
mais dinheiro em cuidados de saúde. As autoridades estimam que a falta de exercício físico custe
entre 150 a 300 euros anuais, por cada cidadão Europeu.
A falta da atividade motora no trabalho, na escola e na sociedade em geral, deveria ser compensada
com atividades físicas durante o tempo livre. Atualmente, o ser humano tem um gasto energético
diário próximo do estado de repouso.
Para sairmos do sedentarismo é necessário mudar alguns hábitos de vida, sendo recomendado
consultar um clínico geral para avaliar o estado geral de saúde e iniciar a prática de exercícios físicos
de forma gradual.
O governo português e as organizações de saúde têm implementado iniciativas para promover a
atividade física, incluindo campanhas de conscientização, programas de exercícios e a promoção de
espaços públicos para atividades físicas. A conscientização sobre os riscos do sedentarismo tem
aumentado, com esforços para educar a população sobre a importância da atividade física para a
saúde geral. O desafio é encontrar maneiras de incentivar as pessoas a integrar a atividade física nas
suas rotinas diárias.

Bibliografia:https://www.tuasaude.com/consequencias-do-sedentarismo;
https://www.biologianet.com/saude-bem-estar/sedentarismo.htm; https://www.fpcardiologia.pt/mais-
de-metade-dos-portugueses-sao-sedentarios/
ttps://dspace.uevora.pt/rdpc/bitstream/10174/25891/1/Sedentarismo%20e%20AF.pdf;

Nome: Rodrigo Nóbrega Nº 13 11º ano turma 9

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