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CAI

Data: 02/04/2023
Aluno: Arthur Rocha
Professor: Sérgio de Deus
Série: 1° ano
Turma: A

SEDENTARISMO

O sedentarismo é considerado um grave problema de saúde


pública, uma vez que é fator de risco para o desenvolvimento de
diferentes problemas de saúde, tais como diabetes, obesidade e
hipertensão. Reduzir o sedentarismo é fundamental para a melhora
da qualidade de vida e para evitar doenças.

A Organização Mundial da Saúde recomenda a realização de


atividades físicas para pessoas de todas as idades, sendo
recomendada para um adulto a prática de pelo menos 150 a 300
minutos de atividade física aeróbica de moderada intensidade.

O que é sedentarismo?
O sedentarismo pode ser definido como um comportamento diário
que se caracteriza por uma grande quantidade de tempo destinada
a atividades que não promovem um gasto
energético significativo quando comparado ao gasto produzido em
níveis de repouso ou atividades com baixo gasto de energia.

Um comportamento sedentário inclui atividades como ficar muito


tempo assistindo televisão ou jogando videogame, utilizando
computador, passar grandes períodos sentado, não ter disposição
para realizar atividades simples do dia-a-dia, o que tem influência
direta na saúde e bem-estar, dentre outros hábitos.

Devido à falta de prática de exercício e vida pouco ativa, a pessoa


sedentária acaba aumentando a ingestão de comidas,
principalmente ricas em gorduras e açúcar, o que leva a uma
dificuldade do corpo de controlar os níveis de açúcar, colesterol e
triglicerídeos, aumentando o risco de obesidade, doenças
cardiovasculares e diabetes.

Vale destacar que o sedentarismo não se resume apenas à falta


de prática de atividades físicas. Algumas pessoas podem praticar
atividades físicas, porém passarem grandes períodos do dia com
comportamentos sedentários, não realizarem atividade física de
maneira regular ou insuficiente. A prática de atividades por si só,
portanto, não é sinônimo de que a pessoa não é sedentária.
A Organização Mundial da Saúde recomenda a realização de
atividades físicas para pessoas de todas as idades, sendo
recomendada para um adulto a prática de pelo menos 150 a 300
minutos de atividade física aeróbica de moderada intensidade.
Reduzir o sedentarismo é fundamental para a melhora da qualidade
de vida e para evitar doenças.

Sintomas do sedentarismo
É preciso ter atenção ao estilo de vida sedentário, por isso conhecer
os sintomas típicos do sedentarismo é uma forma de contornar a
situação. Os sintomas do sedentarismo, se manifesta tanto no
âmbito físico quanto no emocional. São eles:

 cansaço excessivo;
 Desmotivação;
 dores nas articulações;
 aumento excessivo de peso;
 Problemas cardiovasculares;
 acúmulo de gordura abdominal e no interior das
artérias;
 Sono desregulado;
 aumento de roncos durante o sono e/ou
desenvolvimento de apneia do sono.
 Diabetes tipo I e II;
 Problemas cardiovasculares;
 Hipertensão;
 Falta de força muscular;
 Baixa concentração e produtividade.

Tipos de sedentarismo
O sedentarismo não tem as mesmas características para todos. Ele
varia de acordo com o grau de inatividade. Estando relacionado
com a quantidade de exercícios praticados. Assim, é dividido em
níveis.

Nível 1 de sedentarismo

Pessoas com sedentarismo nível 1 eventualmente fazem algumas


caminhadas, mas as atividades físicas ficam restritas a isso. Não é
realizado nenhum outro exercício com intensidade maior.

Nível 2 de sedentarismo

Estão enquadradas no nível 2 pessoas que fazem um pouco mais


de esforço no dia a dia. Por exemplo, carregar sacolas de
supermercado. Porém, não existe um momento específico para
praticar atividades físicas.
Nível 3 de sedentarismo

É classificado como sedentarismo de nível 3 pessoas que evitam


qualquer esforço físico. Procuram alternativas para não carregar
peso e evitam, inclusive, pequenas caminhadas, preferindo recorrer
ao carro para tudo.

Nível 4 de sedentarismo

No nível 4 do sedentarismo, nem os esforços do cotidiano são


realizados. A pessoa prefere passar o dia sentado ou deitado e não
se lembra de quando foi a última vez que se exercitou, se é que já
fez isso.
Antes de tudo, é importante ressaltar que as atividades laborais,
mesmo que exijam algum esforço, não são consideradas atividades
físicas porque, a princípio, o corpo se acostumou a elas. Nesse
caso, as pessoas continuam sendo sedentárias, precisando de um
desafio maior para o seu organismo.

Causas do sedentarismo
Existem várias causas para o sedentarismo, sendo a principal delas
a falta de atividades físicas e de uma alimentação saudável.
Algumas atividades do atual modo de vida das pessoas favorecem
o sedentarismo, como por exemplo:

 Fazer uso de carro mesmo em pequenos trajetos;


 Utilizar escadas rolantes;
 Rotina tomada por diversas atividades;
 Deixar de realizar algumas atividades domésticas;
 Consumo exagerado de alimentos industrializados;
 Passar várias horas utilizando o computador ou em
frente a TV.

Consequências do sedentarismo
O sedentarismo é considerado fator de risco para desenvolvimento
de graves problemas de saúde, tais como a obesidade, doenças
cardiovasculares, hipertensão, diabetes  mellitus tipo
2, osteoporose e alguns tipos de câncer. A inatividade física
relaciona-se ainda com problemas como depressão, ansiedade,
alterações nos níveis de lipídeos no sangue e comprometimento do
sono.
Por estar relacionado com o surgimento de doenças crônico-
degenerativas, as quais levam várias pessoas à morte todos os
anos, o sedentarismo é visto como um grave problema de saúde
pública na atualidade. Segundo a Organização Mundial da Saúde
(OMS), até cinco milhões de mortes por ano poderiam ser evitadas
se a população fosse mais ativa. Portanto, é fundamental combater
o sedentarismo.

Qual o tratamento para o sedentarismo?

Para combater o sedentarismo, deve-se primeiro consultar o clínico


geral para que seja feito um check-up geral para que seja possível
identificar a presença de alguma doença e indicar se a pessoa pode
ou não praticar determinados exercícios físicos e em que
intensidade e frequência.

Inicialmente, é recomendado que sejam feitas caminhadas curtas


para que o corpo seja estimulado aos poucos e não exista grande
impacto sobre as articulações. Dessa forma, ao manter a prática de
exercícios, é possível combater as consequências do sedentarismo
e promover o bem estar.

Além disso, é importante que a pessoa sedentária adote hábitos


alimentares mais saudáveis, evitando o consumo de alimentos
industrializados, refrigerantes e ricos em açúcar, pois assim é
possível garantir os benefícios dos exercícios. 

Porque o sedentarismo é preocupante?

Os avanços modernos certamente facilitaram nossa vida – mas


também elevaram os riscos do sedentarismo na população em todo
o mundo.
Basta uma análise rápida de sua rotina para perceber quanto tempo
por dia você passa sentado, no carro ou no transporte público (o
que pode piorar, caso você viva nos grandes centros e pegue muito
trânsito no trajeto) ou em frente a um computador durante boa ou a
maior parte de sua jornada de trabalho.
O cenário não é muito diferente durante o tempo de lazer: seguimos
sentados, vendo filmes e séries no sofá, jogando videogame,
usando um computador ou outro dispositivo.
O sedentarismo é tão preocupante porque afeta a nossa saúde,
fazendo com que o nosso corpo queime menos calorias, aumente o
risco de aumento de peso, perca a força e resistência muscular,
enfraqueça os nossos ossos. E mais, o metabolismo pode ser
afetado, o sistema imunológico pode não funcionar tão bem, o
corpo fica suscetível a mais processos inflamatórios, além de
desenvolver um desequilíbrio hormonal e prejuízos a saúde mental.
As consequências já explicam o porque que o sedentarismo é tão
perigoso para a nossa saúde!
Recentemente, foi realizado um estudo sobre sedentarismo,
conduzido pelo Dr. Per Ladenvall, do Departamento de Biologia
Molecular e Medicina Clínica, Sahlgrenska Academy da
Universidade de Gotemburgo, na Suécia, e Publicado no European
Journal of Preventive Cardiology, é considerado um dos mais
longos do seu gênero.

Entitulado ”The dangers of physical inactivity revisited in 45-year


study”, foi realizado com o intuito de investigar os fatores de risco
do sedentarismo para doenças cardiovasculares e mortalidade. Ao
longo de quase meio século, os pesquisadores investigaram a
atividade física e seu efeito sobre a expectativa de vida.

A equipe de pesquisadores acompanhou um grupo de 792 homens,


por 45 anos.

De acordo com os índices de VO2, os homens foram divididos em


três seções. São elas: 2,00 litros por minuto, 2,26 litros por minuto e
2,56 litros por minuto. No resultado, um claro padrão foi identificado:
cada aumento no VO2 max reduziu em 21% o risco de morte
durante o curso do estudo. Essa relação se manteve mesmo após o
controle de pressão arterial, tabagismo e níveis sérios de colesterol.

O estudo concluiu que o estilo de vida sedentário é associado ao


risco aumentado de Diabetes, de doença cardiovascular e de morte.
A baixa capacidade aeróbica foi associada ao aumento da
mortalidade. Assim, o efeito do sedentarismo sobre a mortalidade é
menor apenas que o impacto do fumo.

Como foi explicitado no discorrer do texto, ter um estilo de vida


inativo pode gerar muitos impactos no seu organismo –
aumentando o risco de desenvolver diversas doenças crônicas.

Sabemos que reverter esse quadro pode exigir algum esforço


consciente a princípio, mas o valor de ser mais ativo fisicamente
vale a pena pelos inúmeros benefícios que isso traz.
Se a leitura até aqui o deixou inspirado para começar uma rotina de
exercícios físicos o quanto antes, lembre-se apenas de fazer
um check-up médico antes de começar a série de exercícios na
academia.
Mas saiba que pequenas mudanças no dia a dia já causam grandes
efeitos positivos. Por isso listamos a seguir algumas dicas práticas,
que podem ser adotadas desde já.

O sedentarismo no Brasil
O Dia Nacional de Combate ao Sedentarismo é comemorado no dia
10 de março no Brasil. A data tem como objetivo conscientizar a
população sobre os riscos do sedentarismo para a saúde e
incentivar a prática regular de atividades físicas
O ser humano está cada vez mais parado. Nos últimos dois anos, o
isolamento social e a mudança de hábitos, como pedir mais delivery
e trabalhar de casa, agravaram uma tendência que já era forte no
Brasil: o sedentarismo.

Mesmo com o afrouxamento das medidas de segurança contra a


covid-19, a tendência parece se manter. “Achamos que, com o fim
do lockdown, as pessoas voltariam aos níveis anteriores. Mas, para
nossa surpresa, a inatividade física aumentou 40,6%”, diz Luciana
Vasconcelos, assessora técnica em saúde pública e epidemiologia
na Vital Strategies, uma das responsáveis pela pesquisa Covitel,
em parceria com a Universidade Federal de Pelotas, que avaliou os
principais fatores de risco para doenças crônicas antes e depois da
pandemia.

A definição de inativo, aqui, inclui o nível de movimento em todos os


tipos de atividades — desde aquelas características do trabalho até
as realizadas no ambiente doméstico, no lazer e na prática de
exercícios físicos. Outro dado do estudo mostra também que, antes
da pandemia, 38,6% dos brasileiros declaravam fazer mais de 150
minutos de atividade física no lazer por semana. No primeiro
trimestre de 2022, o número caiu para 30,3%. E não é que antes
estivéssemos em uma situação boa: já em 2018, a OMS colocava o
Brasil como o quinto país mais sedentário do mundo — e o primeiro
na América Latina, com 46% da população sedentária.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS),


pelo menos 47% dos brasileiros são considerados fisicamente
inativos, ou seja, não praticam atividades físicas suficientes para
manter a saúde. Esse índice coloca o Brasil atrás de países como
Argentina, Uruguai e Chile em termos de atividade física e
qualidade de vida.

O problema por trás disso é sério. “Teremos uma população de


doentes crônicos”, diz Luciana. “E o Brasil está envelhecendo, o
que torna o cenário mais difícil.” Isso porque o sedentarismo é um
dos maiores fatores de risco por trás das doenças crônicas que
mais matam no mundo todo, como problemas cardiovasculares,
diabetes e hipertensão, além de estar ligado a condições como
Alzheimer e Parkinson. E não para por aí: dores crônicas, lesões
osteoarticulares e até estresse e depressão podem ser agravados
pelo sedentarismo.

Fontes:
https://mundoeducacao.uol.com.br/saude-bem-estar/
sedentarismo.htm
https://www.tuasaude.com/consequencias-do-sedentarismo/
https://summitsaude.estadao.com.br/saude-humanizada/quais-sao-
os-riscos-causados-pelo-sedentarismo/
https://www.conexasaude.com.br/blog/o-que-e-sedentarismo/
https://www.ipemed.com.br/blog/saiba-como-combater-o-
sedentarismo-para-ter-mais-saude?
utm_source=google&utm_medium=organic
https://www.ipemed.com.br//blog/saiba-como-combater-o-
sedentarismo-para-ter-mais-saude
https://ladoaladopelavida.org.br/disease/sedentarismo/#:~:text=O
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