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VII Grupo

Calu Remigio Vasco Morais

Luisa Domingos Verniz

Narcisio Adolfo Bulamo

Olga Alberto Hama

Kelven Farnela Rafael

Sarita António Jacinto

Técnicas usadas no tratamento de resíduos orgânica

Licenciatura em ensino de Biologia 3° Ano

Universidade Púnguè

Chimoio

2022
VII Grupo

Calu Remigio Vasco Morais

Luisa Domingos Verniz

Narcisio Adolfo Bulamo

Olga Alberto Hama

Kelven Farnela Rafael

Sarita António Jacinto

Técnicas usadas no tratamento de resíduos orgânica

Licenciatura em Ensino de Biologia 3° Ano

Trabalho a ser entregue na Faculdade de


Ciências Agrárias e Biológicas (FCAB) na
cadeira de Organização e Gestão de
Laboratórios no curso de Licenciatura em
Ensino de Biologia 3° Ano sob a orientação do
Prof. Doutor Dizimalta Miquitaio & Eng.
Bolton Armando Nhamússua

Universidade Púnguè

Chimoio

2022
Índice
Capitulo I.......................................................................................................................3

1. Introdução...............................................................................................................3

1.1. Objetivos.............................................................................................................3

1.1.1. Objetivos geral................................................................................................3

1.1.2. Objetivos específicos......................................................................................3

1.2. Metodologia........................................................................................................3

Capitulo II......................................................................................................................4

2. Fundamentos Teóricos............................................................................................4

2.1. Resíduos orgânica...............................................................................................4

2.2. Impactos da má gestão do residos orgânicos......................................................4

2.3. Importância do tratamento dos resíduos orgânicos.............................................5

2.4. Técnicas usadas no tratamento de resíduos orgânica..........................................5

2.4.1. Biodigestão......................................................................................................5

2.4.2. Vermicompostagem ou tratamento em minhocários.......................................6

2.4.3. Incineração......................................................................................................7

2.4.4. Compostagem..................................................................................................9

2.4.5. Gaseificação e pirólise..................................................................................10

2.4.6. Aterramento Sanitário...................................................................................10

Capitulo III...................................................................................................................11

3. Conclusão.............................................................................................................11

4. Referências bibliográficas....................................................................................12
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Capitulo I
1. Introdução
Um dos maiores problemas da sociedade moderna está relacionado à destinação dos
resíduos orgânicos gerados no seu dia a dia ou nas atividades experimentas laboratorial.
Você mesmo já deve ter se perguntado, o que fazer com os meus resíduos orgânicos?
Quais alternativas de tratamento posso utilizar? E quais as vantagens e desvantagens
dessas alternativas de tratamento de resíduos orgânicos?
Estes questionamentos são importantes e devem ser claramente elucidados para que
nossos resíduos possam ter uma destinação adequada, evitando poluir o meio ambiente.
Além disso, os resíduos orgânicos, após tratamento, podem ser uma fonte
alternativa para geração de energia e insumos agrícolas para melhoramento da
fertilidade do solo.
Nesta trabalho vamos abordar acerca das Técnicas usadas no tratamento de resíduos
orgânica, sua importância para o meio ambiente, bem como dos problemas provocados
pela má gestão destes resíduos

1.1. Objetivos
1.1.1. Objetivos geral
Conhecer as Técnicas usadas no tratamento de resíduos orgânica.
1.1.2. Objetivos específicos
 Caracterizar as técnicas usadas no tratamento de resíduos orgânica;
 Demonstrar a importância do tratamento dos resíduos orgânicos;
 Destacar os problemas provocados pelos aterros sanitários.      
1.2. Metodologia
Para a realização deste trabalho recorreu-se a consultas bibliográficas e autores que
abordam o tema em causa, especificamente as obras recomendados pelo docente que
constam na última página do mesmo.  
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Kelven Farnela Rafael

Capitulo II
2. Fundamentos Teóricos
2.1. Resíduos orgânica
Chamamos de resíduos orgânicos a todos os matérias de origem biológica provenientes
dos seres vivos, de natureza vegetal ou animal, que devem ser eliminados, no entanto,
pela sua natureza, estão expostos a um processo de decomposição.

Enquanto que alguns resíduos orgânicos podem ser reutilizados a fim de obter algum
tipo de benefício, outros porém, de não devidamente tratado, podem ser altamente
contaminantes capazes de causar doenças e comprometer o meio ambiente e a saúde
pública. Por isso são necessários procedimentos especiais para o seu tratamento e
eliminação. Geralmente, são produzidos por hospitais, laboratórios e outros
estabelecimentos.

O gerenciamento dos resíduos biológicos requer um conjunto de procedimentos que


devem ser cuidadosamente planejados e implementados. Dessa forma, é possível
prevenir a propagação de doenças, minimizar os impactos ambientais e também
permanecer em conformidade com os regulamentos e as leis aplicáveis.

Assim, os resíduos gerados têm um tratamento eficiente e um destino adequado, sendo


as instituições geradoras responsáveis pela manipulação, armazenamento e eliminação.

2.2. Impactos da má gestão do residos orgânicos


O aspecto principal e mais preocupante em relação à gestão inadequada de resíduos é o
risco de contaminação do meio ambiente. Isso pode afetar a saúde da população e
causar diversas doenças aos seres humanos. Outra questão é que esses resíduos sendo
geridos de forma incorreta, causam poluição visual, poluição do solo, do ar e do lençol
freático levando a ocorrência de doenças e de proliferação de microrganismo e sem
contar com o odor libertado pela purificação destes matérias.

Conforme os critérios básicos estabelecidos pela Resolução 001/86-CONAMA, onde


constam definições, diretrizes gerais de medidas administrativas e outros conceitos,
impacto ambiental é definido como:
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“Impacto ambiental é qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas


do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante de
atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetem: a saúde, segurança e o bem-
estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e
sanitárias e o meio ambiente e a qualidade dos recursos ambientais”.

Calu Remigio Vasco Morais

2.3. Importância do tratamento dos resíduos orgânicos


Na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma!” Você já deve ter escutado
essa frase de alguém, em algum momento de sua vida. Levando a sério essa frase, e
respeitando os princípios da natureza, teremos sucesso na gestão dos resíduos orgânicos,
químicos, sólidos etc.

Os resíduos orgânico pode ser utilizado, por exemplo, na produção de adubo orgânico, o
qual pode ser utilizado na agricultura. O lixo orgânico é transformado em adubo
orgânico na compostagem, um processo que funciona como uma reciclagem do lixo
orgânico; Vale destacar que a compostagem pode ser feita até mesmo em casa.

A reciclagem desse tipo de resíduo dá origem, por exemplo, aos biocombustíveis.

2.4. Técnicas usadas no tratamento de resíduos orgânica


2.4.1. Biodigestão
A biodigestão é um processo anaeróbico, sem oxigênio, de degradação da matéria
orgânica realizado em grandes equipamentos chamados biodigestores. O subproduto
deste processo é o biogás que pode ser utilizado como fonte de energia e o fertilizante
líquido que pode ser empregado na fertilização do solo.

É uma alternativa muito eficiente para tratamento de resíduos orgânicos, entretanto,


comparado a outros métodos, é uma tecnologia bastante complexa, necessitando de uma
infraestrutura adequada e pessoal técnico especializado para operar de forma segura o
biodigestor.

Tem sua aplicação mais voltada para o tratamento de estercos de animais como os de


suínos e bovinos.
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Fonte: vozolimpiense.com.br/tereos-inaugura-biodigestor-de-r-15-milhoes/]

Olga Alberto Hama

2.4.2. Vermicompostagem ou tratamento em minhocários


As minhocas são excelentes organismos que podem ser empregados na decomposição
da matéria orgânica, promovendo o tratamento dos resíduos orgânicos pelo método
denominado vermicompostagem ou tratamento em minhocários.
O tamanho de um minhocário vai variar em função da quantidade de resíduos orgânicos
que se deseja tratar, podendo ser utilizado simples caixas, no caso de uma
residência/apartamento com pouco espaço disponível, ou grandes canteiros preparados
para tratar uma maior quantidade material orgânico.

Neste sistema deve-se dar preferência para a utilização de espécies de minhocas que se


alimentam de resíduos frescos, como por exemplo, as minhocas californianas.
Durante manejo do minhocário deve-se atentar para fatores que podem atrapalhar o
funcionamento do sistema, mantendo sempre equilibrado a umidade, calor e os tipos de
resíduos utilizados para sua alimentação.
Deve-se evitar o fornecimento em excesso de restos de carnes, cítricos, alimentos
cozidos ou com alto teor de sal. (MAZZUCCHI, 1980)
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Fonte: www.projetomuriquiassu.org/post/2019/02/24/minhocas-e-suas-manias

Narcisio Adolfo Bulamo

2.4.3. Incineração
A incineração de resíduos é um processo que consiste na destruição térmica por
oxidação, em temperaturas que vão de 900° e pode chegar a 1250°C. O tempo de
residência em que o material será incinerado, é controlado. O controle é para permitir a
quebra orgânica do resíduo, de modo a reduzir o volume e diminuir o risco de
toxicidade do material.

A incineração reúne cinco etapas:

 Preparação do resíduo;
 Combustão em altas temperaturas;
 Controle de poluentes que possam ir a atmosfera;
 Controle dos efluentes;
 Manuseio e encaminhamento das cinzas para o aterro classe I, específico para
este fim.

A incineração é indicada também para fins de geração de energia, de forma a aproveitar


parte da energia liberada no processo de queima na geração de energia térmica ou
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elétrica. Além disso, pode ser usado na eliminação de sobras, dando uma destinação
final adequada e segura a estes resíduos.

O emprego da incineração no tratamento de resíduos é realizado através da queima


controlada desses materiais, gerando energia térmica, elétrica e cinzas, promovendo
uma drástica redução no volume e na periculosidade dos resíduos sólidos.
Entretanto, a destinação de resíduos orgânicos para um incinerador acaba inviabilizando
sua reciclagem e transformação em adubo orgânico, desperdiçando os nutrientes
presentes nesta massa de resíduos e que poderiam ser reempregados como fertilizantes
naturais do solo.

A alta tecnologia envolvida em uma unidade incineradora torna o processo bastante caro


e complexo, necessitando de equipamentos e pessoal treinado para operar de forma
segura a unidade. Além disso, os gases provenientes de um incinerador são muito
perigosos, necessitando a adoção de medidas ambientais para tratamento desses gases
antes de serem lançados para a atmosfera.

Fonte: www.bing.com/imagens/Incineração
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Sarita António Jacinto

2.4.4. Compostagem
A compostagem é provavelmente a alternativa mais economicamente e ambientalmente
viável para tratamento de resíduos orgânicos. O processo de compostagem é
caracterizado pelo fato da matéria orgânica se degradada de forma controlada sob
condições aeróbias, ou seja, na presença de oxigênio.
O processo de degradação dos resíduos orgânicos na compostagem é otimizado quando
se consegue condições ideais de umidade, oxigenação e demanda de nutrientes (relação
carbono e nitrogênio) na leira de compostagem. O controle dessas variáveis favorece o
surgimento de enorme diversidade de macro e micro-organismos que irão atuar na
degradação acelerada da matéria orgânica, tendo como produto final o composto
orgânico, rico em nutrientes indispensáveis para o desenvolvimento das plantas.
A compostagem é um dos métodos mais simples, seguro e barato para tratamento de
resíduos orgânicos. Entretanto, este método precisa ser bem estudado de forma a evitar
problemas com a geração de odores e a proliferação de vetores e doenças durante a
operação do sistema.

Fonte:www.hypeness.com.br/2020/05/prefeitura-de-floripa-lanca-guia-para-
compostagem-comunitaria-de-lixo-organico/
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Luisa Domingos Verniz

2.4.5. Gaseificação e pirólise


A gaseificação e a pirólise são dois métodos semelhantes, ambos decompõem os
resíduos orgânicos expondo os resíduos a baixas quantidades de oxigênio e
temperaturas muito altas. A pirólise não usa absolutamente nenhum oxigênio, enquanto
a gaseificação permite uma quantidade muito baixa de oxigênio no processo.
Em ambos os casos, o resultado final é a produção de gases combustíveis. A
gaseificação é mais vantajosa, pois permite que o processo de queima recupere energia
sem causar poluição do ar.

2.4.6. Aterramento Sanitário


O aterramento sanitário é realizado nos aterros sanitários, um local dimensionado e
construído de acordo com critérios ambientais e mecanismos para proteção da saúde
pública e do meio ambiente, tais como, drenagem e tratamento do chorume e gás. O
aterro sanitário é a única forma de disposição final de rejeitos legalmente reconhecido
pela legislação brasileira através da Lei nº 12.305 de 2010, que instituiu a Política
Nacional de Resíduos Sólidos.
Entretanto, conforme estabelecido na Lei, os aterros sanitários destinam-se a receber
somente rejeitos, e os resíduos orgânicos, de maneira geral, são recicláveis, não devendo
ser enviados para disposição final em aterros sanitários. Assim, fica evidente que o
aterramento sanitário não é a melhor alternativa para tratamento ou disposição final dos
resíduos orgânicos.
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Fonte: www.reciclagemnomeioambiente.com.br/aterramento-sanitario
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Capitulo III
3. Conclusão
Em termos de conclusão podemos notar que o tratamento de resíduos orgânico reside
em um processo pelo qual o lixo é transformado em um adubo natural,
biocombustível ou incinerado quando não haver tratamento possível.
Apesar da suma estrema importância para o meio ambiente estes tambem trazem
inúmeros problemas para a saúde e mio ambiente.
E de salientar apesar das técnicas apresentadas ao longo do trabalho os aterro
sanitários e que mais oferecem perigo ao meio ambiente visto que si verifica um
acumulo de material orgânico naquele lugar.

E mais óbvio problema do lixo orgânico ser mandado diretamente para aterros
sanitários ou lixões é que ele atrai animais vetores de doenças; como ratos e
baratas e outros com os quais estamos mais acostumados como moscas,
pombos e urubus, mas todos eles transmissores de doenças

Por fim, é que no seu processo de decomposição dentro dos aterros, a matéria
orgânica passa por dois estágios: um aeróbio e outro anaeróbio. O gás carbônico e
o metano são os principais gases provenientes desse segundo estágio, sendo o
CH4, um dos gases mais poluentes da atmosfera e intensificadores do efeito
estufa.
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4. Referências bibliográficas
MAZZUCCHI, O. A. J. Biodigestor Rural. São Paulo, CESP, 1980. 29 p

Manual de Biossegurança Laboratorial da Organização Mundial da Saúde. Segunda


edição. Genebra: Organização Mundial da Saúde; 1993 3.

NOGUEIRA, L. A. H. Biodigestão: A alternativa energética. São Paulo: Nobel, 1992.


93p.

OLIVEIRA, P. A. V. Produção e aproveitamento do biogás. Tecnologias para o manejo


de resíduos na produção de suínos: Manual de boas práticas, Concórdia: Gestão
Integrada de Ativos Ambientais, 2004. Cap. 4, p. 42-55

ROMA, P.H.S. Biodigestor: Alternativa ara manejo do lixo em áreas ecoturísticas.


Monografia de Especialização do Curso de Ecoturismo, Universidade de Brasília,
Brasília, p. 46, 2003.

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