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A gerente de Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa),
enfermeira Alinne Antolini, explica que a execução do diagnóstico tem como
estratégia a visita domiciliar, com equipes de profissionais de saúde buscando
identificar e coletar as formas imaturas (larvas) do mosquito, eliminando ou
tratando potenciais criadouros do Aedes aegypti, que é o vetor de transmissão de
dengue, zika e chikungunya.
“A intenção é atingir uma amostra representativa de 20% dos imóveis em Manaus,
seguindo a metodologia proposta pelo Ministério da Saúde, determinada em
função da densidade populacional e do número de imóveis existentes no
município”, informa Alinne Antolini, destacando que esse é um trabalho que foi
reforçado na gestão do prefeito Arthur Virgílio Neto.
O trabalho de diagnóstico vai acontecer até o dia 19 de novembro, de segunda-
feira a sábado, envolvendo 251 profissionais da Semsa, entre agentes de controle
de endemias, agentes comunitários de saúde, motoristas, supervisores e
coordenadores de equipes.
“Com a finalização dessa ação, será possível determinar o nível de risco em
Manaus para as doenças transmitidas pelo Aedes. A Semsa terá ainda as
informações para elaborar o Mapa de Vulnerabilidade dos bairros em Manaus,
identificando locais de baixo, médio e alto risco”, explica Alinne Antolini.
Risco
No 1º Diagnóstico da Infestação do Aedes aegypti de 2019, realizado pela Semsa
no mês de fevereiro, Manaus apresentou um índice de infestação de 2,2%,
permanecendo em médio risco para as doenças transmitidas pelo mosquito.
Segundo a diretora do Departamento de Vigilância Ambiental e Epidemiológica
(Devae/Semsa), enfermeira Marinélia Ferreira, com as informações do primeiro
diagnóstico a Prefeitura de Manaus elaborou estratégias para manter a redução
do risco e do número de casos das doenças transmitidas pelo Aedes.
De janeiro a outubro deste ano, o município de Manaus registrou 297 casos
confirmados das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, em uma redução de
28,94% em relação ao mesmo período do ano de 2018, quando houve registro de
418 casos confirmados.
“O novo levantamento do nível de infestação e a elaboração do Mapa de
Vulnerabilidade dos bairros vai permitir que a Prefeitura de Manaus faça o
planejamento de novas ações de combate ao mosquito, priorizando os locais de
maior risco para a população”, afirma Marinélia Ferreira.
Educação em Saúde
Durante o período de execução do diagnóstico, os profissionais da Semsa
também irão realizar ações de Educação em Saúde nos domicílios visitados,
orientando a população quanto aos sinais e sintomas das doenças transmitidas
pelo mosquito, formas de prevenção para minimizar os riscos e sobre como
combater os focos propícios para a criação e reprodução do Aedes aegypti,
reforçando o trabalho que já é realizado na rotina de serviços da Vigilância
Ambiental.
Texto – Eurivânia Galúcio / Semsa
Fotos – Divulgação / Semsa
Disponíveis em – https://flic.kr/s/aHsm8tvD58(https://flic.kr/s/aHsm8tvD58)
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