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Usando a equação:

t
V (t) = Vi e−( τ )

Podemos substituir os valores de tensão V e tensão inicial Vi , obtidos na medição dos dados, e os valores
de capacitância e resistência dos componentes do circuito RC:

t1
t
16, 45 = 20, 35 · e− 0,00376
16, 45 t
= e− 0,00376
20, 35
t
0, 808 = e− 0,00376

Aplicando logarítimo dos dois laods:

t
ln(0, 808) = ln(e− 0,00376 )
t
−0, 213 = n(e− 0,00376 )
l
t
−0, 213 = −
0, 00376
−0, 213
t=
−0, 00376
tc1 = 0, 00078 s

Agora tc2
−0, 14
t=
−0, 00376
tc1 = 0, 0005 s

Como velocidade se define como distâncicia percorrida por uma janela de tempo, temos a equação:
2L
v=
tc
Substituindo;
2 · 1, 233
v1 =
0, 00078
v1 = 3, 19Km/s

2 · 1, 248
v2 =
0, 0005
v2 = 4, 93Km/s

calculando as incertezas

r
∂t 2 ∂t 2
∆t = t ( ) · ∆c2 + ( ) · ∆R2
∂c ∂R
Calculando as derivadas:
t
∂t −t · e Rc
=
∂c Rc2
t
∂t −t · e Rc
=
∂R R2 c
Substituindo
s
t1 t1
−t1 · e Rc 2 −t1 · e Rc 2
∆t1 = t1 ( 2
) · ∆c2 + ( ) · ∆R2
Rc R2 c
∆t1 = 0.000116 s

t2 fica sendo
s
t2 t2
−t2 · e Rc 2 −t2 · e Rc 2
∆t2 = t2 ( ) · ∆c2 + ( ) · ∆R2
Rc2 R2 c
∆t2 = 0.00005 s

Agora, com a incerteza de cada tempo de contato, podemos calcular a incerteza da velocidade de propa-
gação.
2l
v=
tc
e sua incerteza

r
∂v 2 ∂v 2
∆v = v ( ) · ∆l2 + ( ) · ∆t2c
∂l ∂tc

Calculando as derivadas parciais:


∂v 2
=
∂l tc
∂v −2l
= 2
∂tc tc
Fazendo a substituição na equação

s
2 2 −2l
∆v1 = v1 ( ) · ∆l2 + ( 2 )2 · ∆tc 21
tc1 tc 1
∆v = 0, 75 Km/s

s
2 2 −2l
∆v2 = v2 ( ) · ∆l2 + ( 2 )2 · ∆tc 22
tc2 tc 2
∆v = 0, 8 Km/s

0.1 Confiabilidade dos dados

A realização do experimento da semana, velocidade do som em metais, foi provavelmente a mais


simples até agora. A parte experimental consistia em soltar barras metálicas conectadas a um circuito
RC, esperar a barra atingir a base e refletir novamente para cima e marcar a queda de tensão no circuito.
Feito isso diversas vezes, após o circuito descarregar quase por completo, conseguimos diversos pares que
relacionam a tensão final e inicial durante a queda da barra. Com esses dados coletados, basta criar
o gráfico pedido pelo roteiro e o realizar as contas com as fórmulas dadas para encontrar o tempo de
contato da barra e a velocidade de propagação de ondas longitudinais na barra usada. Vale lembrar que,
para realizar essa parte, poderíamos utilizar o melhor procedimento fornecido no roteiro, o 1 ou o 2, e
escolhemos utilizar o primeiro procedimento para realizar o gráfico por acharmos mais direto e simples.
Feito isso, percebemos que o valor encontrado para a velocidade de propagação nas barras 1 e 2, 4.93
Km/s e 3.2 Km/s respectivamente, e suas respectivas incertezas, nos permite caracterizá-las usando a
tabela dada pelo roteiro. Assim, podemos dizer que a barra 1 é feita de alumínio e a barra 2 é feita de
latão. Concluímos que os resultados são satisfatórios, pois os resultados encontrados coincidem com a
realidade, e a caracterização foi adequada, visto que as barras se comportavam como os materiais nas
quais encontramos nas contas. Portanto, consideramos concluído com êxito o experimento 4 e que os
valores encontrados são confiáveis.

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