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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte –

Campus Natal-Zona Norte


Curso Técnico em Eletrônica
Disciplina: Eletrônica Analógica
Professor/a: Liviane Melo

Relatório da Placa de Circuito Impresso


Fonte Linear Variável (LM317)

Alunos/as: Maria Beatriz de Oliveira de Souza e


Ysla Gabriele Ribeiro de Miranda

Natal/RN
Novembro/2022
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 5
2. DESENVOLVIMENTO 5
3.1 Esquemático do Circuito 5
3.2 Layout do Circuito 5
3.3 Transferência e Solda 6
2.4 PCI 7
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 7
ANEXOS
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1. INTRODUÇÃO

O presente relatório tem como principal intuito o de expor todas as etapas que foram
realizadas na produção da Placa de Circuito Impresso, tendo em vista uma fonte de
alimentação com regulador de tensão em um circuito integrado. O layout da placa ficou
pronto por volta dos dias 10 a 15 de outubro. A placa impressa foi produzida durante os dias 4
de novembro e 8 de novembro. Todas as etapas foram realizadas nas salas de eletrônica,
equipadas com os materiais necessários para a tarefa, presentes no Instituto Federal do Rio
Grande do Norte, campus Natal - Zona Norte. De forma sucinta, a placa foi dividida em
produção do esquemático (circuito elétrico), layout (organização dos componentes da placa),
impressão do layout na placa, corrosão química, formação dos furos para sustentar os
componentes, e soldagem. Sendo assim, pretende-se demonstrar cada etapa produzida,
detalhando o funcionamento e erros durante o percurso de produção do objeto.

2. DESENVOLVIMENTO

3.1 Esquemático do Circuito


O desenho esquemático do circuito foi todo produzido no software para eletrônica
Easy Eda. Os componentes presentes nele foram 1 CI retificador (SKB B500), 1 Capacitor
Eletrolítico (1000uF), 2 Resistores (1k), 1 Led (Verde), 1 Regulador de Tensão (LM317), 1
Potenciômetro (10k), 1 Capacitor Eletrolítico (1uF), 2 Conectores do tipo Born. Utilizamos
um CI retificador para simplificar e deixar mais dinâmico o circuito, tornando mais fácil sua
produção. A produção do circuito foi feita com a aplicação convencional (especificado no
próprio exemplo de uso no datasheet do LM317), onde as bases do circuito são: A ponte
retificadora (CI), o potenciômetro, o LM317 e os capacitores, para controlarem como uma
espécie de “filtro”.

3.2 Layout do Circuito

O layout do circuito também foi produzido no software para eletrônica Easy Eda.
Nesse caso, já com os componentes escolhidos e posicionados no esquemático, a tarefa a ser
feita era apenas passar todo o trabalho para a placa, de maneira a organizar os componentes e
colocá-los de forma que suas trilhas não se encostarem umas nas outras, evitando erros na
placa. Tentou-se deixar as trilhas o mais longe uma das outras possível, sem que a placa
ficasse muito grande. As trilhas foram projetadas com largura de 2.5 mm, já as ilhas variaram
de 3 mm a 3.5 mm de espessura. Tudo isso foi feito para que a corrente elétrica passasse sobre
o cobre com mais facilidade. No caso dessa placa, o layout teve uma característica diferente.
Utilizamos dois capacitores de 1000uF, para que os furos fossem de um tamanho satisfatório,
sem comprometer o funcionamento do circuito.

3.3 Transferência e Solda


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Após apresentarmos o layout do circuito, iniciamos o processo de transferência


térmica, que, basicamente, consiste em imprimir um desenho do circuito projetado, em um
papel especial. No nosso caso, utilizamos o papel fotográfico, dado que é necessário um papel
que ao receber o toner da impressora LASER não permita que este fique muito aderente a
folha e assim possa ser aplicado sobre a placa.
Tivemos um problema nessa etapa, pois a placa de fenolite que tínhamos era, em
comparação ao desenho do circuito, pequena. Então, dispusermos outra placa, que teve a
necessidade de ser cortada. Para isso, usamos um riscador e um cortador.
Antes de encaixarmos o desenho à placa, fizemos uma limpeza no lado de cobre com
um pedaço de palha de aço. Logo após, com uma fita adesiva, grudamos o desenho do layout
na placa, para termos certeza, que, ao passar o ferro de passar roupa, a imagem não fosse ficar
solta durante o processo. Foi necessário fazer um pouco de força, para assim, assegurarmos
que o desenho fosse totalmente transferido. Utilizamos o ferro na potência média durante 15
minutos.
Para retirarmos o papel, esfregamos levemente a superfície da placa debaixo de água
corrente. Não demorou muito para que começássemos a ver o toner fixado nas trilhas da
placa.
Em seguida, começamos o processo de corrosão para a retirada do cobre. Foi utilizado
nessa etapa o percloreto de ferro. Não conseguimos usar o agitador magnético, então, fizemos
de forma manual. A placa ficou imersa na solução durante 15 minutos, enquanto
balançavamos o recipiente, até que percebemos que o cobre foi, em sua grande parte,
corroído. Quase todas as trilhas saíram perfeitas, exceto uma, que saiu levemente falhada.
Nesta foi necessário fazermos uma pequena solda. Novamente, foi necessário a utilização da
palha de aço para darmos o acabamento final. Polimos com o aço as trilhas, que ainda
possuíam o toner que tinha restado na placa.
O próximo passo foi a perfuração das ilhas da placa. Foi utilizado uma furadeira com
uma broca de 1mm. Quase todos os componentes conseguiram encaixar perfeitamente, menos
alguns, sendo assim, necessário uma segunda perfuração para aqueles que não estavam
conseguindo entrar nas ilhas. A soldagem, que foi feita logo após, não demorou muito, pois,
de certa maneira, não tivemos nenhum tipo de dificuldade na solda.
Com tudo finalizado, fizemos nosso primeiro teste no laboratório, entretanto, embora o
circuito estivesse funcionando, a variação medida no multímetro não estava sendo satisfatória,
já que era quase imperceptível. Então, tivemos que fazer alguns ajustes nos componentes.
De primeira, achávamos que o problema poderia estar no capacitor, visto que, ao invés
de utilizarmos dois capacitores, sendo um deles de 1000uF e o outro de somente 1uF,
havíamos usado dois de 1000uF. Após a troca, fizemos a segunda testagem, porém nessa,
além de testarmos no multímetro, utilizamos também um transformador de 12+12V. Nesta
tentativa, ainda não havia uma variação de tensão notável, e, por não percebermos que o
capacitor estava invertido na sua posição da placa, acabou havendo uma pequena explosão no
componente.
Então tivemos que fazer uma terceira tentativa, trocamos, além do capacitor que havia
explodido, a posição dos bornes e do CI retificador. Nesta testagem, conseguimos notar uma
variação de corrente bem explícita, entretanto o LED não estava ligando, embora estivesse
funcionando. Logo, percebemos que o catodo e o anodo do LED estavam na posição errada.
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E, assim, na quarta tentativa, obtivemos sucesso. O multímetro mostrava que havia uma
variação notável no circuito e o LED respondia, mesmo que de forma sucinta, às variações
reguladas pelo o potenciômetro.
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3.4 PCI

Ao decorrer dos processos, a placa foi se formando e se concluindo. Assim, o objetivo


principal do trabalho foi alcançado: o de produzir uma fonte de tensão variável. Com um
transformador de 12 + 12 Volts a PCI foi alimentada, utilizando apenas 12 Volts. Além disso,
foram medidas a variação de tensão adquirida com o circuito.

Medição da tensão de entrada do LM317

Medição da saída do circuito na posição Medição da saída do circuito na posição


máxima do potenciômetro mínima do potenciômetro

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Sendo assim, ao finalizarmos o projeto, conseguimos alcançar o resultado esperado de


projetar uma placa de circuito impresso com o intuito de construir uma fonte de tensão
variável, de maneira que, assim como o LED indicador de funcionamento acendeu, a variação
de tensão foi notada expressamente, concluindo o objetivo do trabalho. Mesmo com as
dificuldades para realizar a corrosão da placa, alguns componentes também tiveram que ser
soldados mais de uma vez devido a erros no momento da organização dos componentes na
placa, no final, tudo foi feito satisfatoriamente, pois os problemas foram resolvidos com o
decorrer do tempo, soldando-os e reajustando-os. Sendo assim, tudo foi realizado
satisfatoriamente, como era o intuito do projeto desde o princípio.
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ANEXOS OU APÊNDICES

Esquemático

Layout
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Placa virgem e lixada

Papel fotográfico envolto com fita crepe na placa

Processo de transferência térmica e retirada do papel fotográfico com água corrente

Corrosão do cobre com percloreto de ferro


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Placa corroída Segundo lixamento da placa

Perfuração das ilhas

Soldagem dos componentes

Corte dos terminais que sobraram


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Primeira teste
(com dois capacitores 1000uF)

Segundo teste
(Com um capacitor de 1000uF e de 1uF)

Teste final
(Placa concluída e testada)

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