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quarta-feira 10:10h.
Ementa:
nodal.
Bibliografia:
Sabendo que ao longo de todo um sistema elétrico existem diversos níveis de tensão
e, consequentemente, diversos níveis de corrente, a interpretação dos valores das grandezas
elétricas para diversos pontos diferentes do sistema fica muito difícil. Tais diferenças nos
valores podem chegar à ordem de mil vezes. Ou seja, se alguém for informado que ocorreu
Aula 1 - Introdução de Análise, PU e Cargas Trifásicas 2
uma variação de tensão de 10% do valor nominal, qualquer um conseguiria interpretar essa
informação, entretanto, se fosse informado que a tensão variou 100V, aparece a dúvida, pois
se ocorreu na parte do sistema onde a tensão é 220V nominais é uma grande variação, caso
ocorresse no sistema onde a tensão nominal é de 13800V, a variação é irrisória.
Para que tais grandezas elétricas possam ser interpretadas em qualquer ponto do
sistema, utiliza-se uma comparação da grandeza elétrica com um valor referência
estabelecido para a mesma grandeza para aquele determinado ponto do sistema, chamado
base do sistema.
Sabe-se que conhecidas duas grandezas elétricas de um elemento, todas as outras
grandezas podem ser obtidas. O mesmo conceito vale para as bases do sistema, pois ao
definir valores base de duas grandezas para um determinado ponto do sistema, as bases das
outras grandezas podem ser obtidas facilmente. Em sistemas de potência, as grandezas
usualmente utilizadas como base são a potência aparente e a tensão.
Sendo as bases valores referência, qualquer valor em módulo pode ser adotado, entre
tanto é comum a utilização dos valores nominais de tensão e potencia aparente como base do
sistema. É importante ressaltar que o valor base de potência será o mesmo para qualquer
ponto do sistema e os valores base de tensão, corrente e impedância poderão mudar ao longo
do sistema devido às relações de transformação dos transformadores existentes no sistema
elétrico.
Para qualquer grandeza, tem-se:
Valor _ da _ Gradeza
Valor _ pu
Valor _ Base _ da _ Gradeza
*obs: os valores PU são adimensionais!
VB S B 100.106 106
IB 1000 A
Z B VB 100.103 103
Aula 1 - Introdução de Análise, PU e Cargas Trifásicas 3
Va 80.103 I a 600
VaU 0,8 pu I aU 0,6 pu
VB 100.103 I B 1000
Z 200 S a 100.106
Z aU a 2 pu S aU 1 pu
Z B 100 S B 100.106
Representação de Impedâncias em PU
Dada uma carga trifásica equilibrada com três impedâncias iguais de valor Z[Ω]
conectadas, ora em estrela (Y), ora em delta (∆), pode-se calcular o valor do módulo de Z
através dos valores do módulo da Tensão de Linha (VL ) e do módulo da Potência Aparente
Trifásica (S3F).
VL VL
3 VL 3VL VL
2
VF 3
Z .
IF IL S3 F 3 S3 F S3 F
3VL
ou
2
VL VL 2
VF 2 3 3 VL 2
Z
SF S3 F S3 F S3 F
3 3
Agora considerando as mesmas tensões e a mesma potencia aparente total dessa carga, mas
conectada em delta (∆):
VF VL VL VL VL 2
Z 3
I F I L 1 S3 F S3 F S3 F
3 3 3VL 3VL
ou
VF 2 VL 2 V2
Z 3 L
S F S3 F S3 F
3
Aula 1 - Introdução de Análise, PU e Cargas Trifásicas 4
A impedância teria que ser três vezes maior para que a carga consumisse a mesma
potencia!
Ao considerar o valor base de tensão igual ao valore da tensão de linha (VB = VL) e a
valor base de potencia igual à potência aparente trifásica da carga (SB = S3F):
VB 2 VL 2
ZB
S B S3 F
ZY Z B
Z 3Z B
Z
ZY
3
VB 2 Z S
ZB ZU Z B2
SB e
ZB VB
Onde:
VB VB
3 VB 3VB VB
2
ZB 3
.
IB S B 3 S B S B
3VB
VB VB VB VB VB 2
ZB 3
I B I B 1 SB SB SB
3 3 3VB 3VB
Aula 1 - Introdução de Análise, PU e Cargas Trifásicas 5
VB 2 Z Z SB
ZB 3 ZU
SB Z B 3 VB 2
e
S 3 F 3.VL .I L *
VL e j 0 VL e j 0 VL e j 0 VL e j 0
VF 3 3 3 3 VL 2 j 60
Zc *
e
S j 60 S3 F
*
S3 F e j 60 S3 F j 60
IF IL
3 F e
j0 e
3VL e 3VL
3VL
6
S3 F 20.10
6
20.10 20
Obs: Verifica-se que quando os valores de tensão estão em kV e potencia em MVA, basta
utilizar os valores sem as respectivas ordens de grandeza.
Para o delta:
S 3 F 3.VL .I L *
Aula 1 - Introdução de Análise, PU e Cargas Trifásicas 6
VL 2 j 60
V V e j0 VL e j 0 VL e j 0 VL e j 0
Zc F L
3 e
I F I L 1 S e j 60 S j 60 S3 F j 60
* *
S3 F
e
3 3 3VL e j 0 3VL
3F 3F
e
3VL
VB 2 ZC S B VL 2 j 60 S3 F
ZC 2 1e pu
ZB
j 60
Z CU e . 2
SB ZB VB S3 F VL
VB 2 ZC 1 S B VL 2 j 60 1 S3 F
Z C . . 2 3 1e pu
ZB 3
j 60
Z CU e . . 2
SB 3Z B 3 VB S3 F 3 VL
Verifica-se que terão os mesmos valores em PU, quando as cargas forem equivalentes.
Aula 2 – Mudança de Base e Representação de Transformadores 7
Mudança de Base
Utilizar valores em PU trás diversas vantagens para a análise de circuitos. Sabendo que
os valores em PU estão sempre associados a um valor base de uma certa grandeza, faz-se
necessário a utilização correta desses valores.
Ao analisar um circuito elétrico com valores em PU, determinam-se sempre duas bases
fixas num certo ponto do sistema. Ao considerar a base de potência, a mesma deve ser
mantida para todo o sistema. Ao fixar a base de tensão, ou corrente, ou impedância num certo
ponto do sistema, deve-se obter as respectivas bases para os outros pontos do sistema
considerando as relações de transformação devido à existência de transformadores no
sistema.
Na maioria dos casos, as informações em PU fornecidas em cada equipamento que
compõem o sistema elétrico são dadas nas bases nominais de cada equipamento, ou seja, cada
equipamento terá seus valores PU associados as suas próprias bases. Assim, um sistema
elétrico pode ter diversos valores em PU associados a diversas bases distintas, inviabilizando
qualquer análise do sistema.
Portanto, para que uma correta análise do sistema possa ser feita, todos os valores em
PU devem estar nas mesmas bases – chamadas bases do sistema. Para que isso ocorra, a
mudança de base é de fundamental importância.
A mudança de base é simplesmente converter um valor em PU dado numa certa base,
obtendo o valor real da grandeza (ex: valor ôhmico[Ω], tensão[V] e corrente[A]). Em
seguida, de posse do valor real e da base do sistema que se deseja colocá-lo, obter o novo
valor em PU associado à nova base.
Conhecendo uma impedância em PU de um equipamento nas bases nominais do
mesmo, obtêm-se o novo valor PU associado às bases do sistema conforme abaixo:
Z E Z EU .Z BE
ZE
Z EU , assim:
Z BE
Com o valor da grandeza calculado, basta converter para valor em PU na nova base (ZBS).
Z E Z EU .Z BE Z
Z SU Z EU . BE
Z BS Z BS Z BS
Aula 2 – Mudança de Base e Representação de Transformadores 8
Sabendo que ZBE foi obtido dos valores nominais de tensão e potencia do equipamento e que
ZBS foi obtido dos valores de tensão e potencia adotados no sistema, tem-se:
Z BE VLE 2 S S VLE 2 SS
Z SU Z EU . Z EU . 2 Z EU . 2
Z BS S E VLS VLS S E
PM 216
SM 300kVA
.cos 0,9.0,8
VLE 2 S S
Z SU Z EU . 2
VLS S E
1,2 2 0,5
Z SU 0,125e j 80
0,3e j 80 pu
2
1 0,3
Representação de Transformadores em PU
Reescrevendo a equação que relaciona VP e VS e transformando para PU nas bases
primárias, temos:
I
VP Z P IP N 2 Z S S NVS
N
VP Z I
Sabendo que VPU , Z PU P , IPU P , resulta em:
VBP Z BP I BP
N 2 Z S IS VS
VPU Z PU I PU N
Z BP NI BP VBP
N Z S IS
2 VS
VPU Z PU I PU 2 N
N Z BS I BS NVBS
N
N
Z I V
VPU Z PU IPU S S S
Z BS I BS VBS
VS Z I
Sabendo que VSU , Z SU S , ISU S , resulta em:
VSP Z BS I BS
Finalizando em:
5 j a tg (10)
ZU e pu
100
ST 20
ST 20
Aula 3 – Representação de Banco de Transformadores 12
Z PS Z SP
ZU ou ZU
Z BP Z BS
Aula 3 – Representação de Banco de Transformadores 13
VPN 2
Z PS ZU .Z BP Z PS ZU .
SN
VSN 2
Z SP ZU .Z BS Z SP ZU .
SN
Sabe-se que:
2 2
n n
Z PS Z P Z S P e Z SP Z S Z P S
nS nP
Para representar este banco trifásico basta fazer o mesmo para transformadores
trifásicos. Representar apenas uma das fases da conexão em estrela.
Como a representação deve ser feita através da conexão em estrela, a equivalência deve
ser feita:
ZPZP Z ZS ZS Z
Z P* P e ZS* S
ZP ZP ZP 3 ZS ZS ZS 3
nP nS
nP* e nS *
3 3
Aula 3 – Representação de Banco de Transformadores 15
nS nP
* * * *
Substituindo Z P , Z S , nP , nS :
Z P Z S nP 3 1 nP Z PS
2 2
Z PS 3 Z P Z S
3 3 nS 3 3 nS 3
Z S Z P nS 3 1 nS Z SP
2 2
Z SP 3 Z S Z P
3 3 nP 3 3 nP 3
Resultando em:
Z PS Z SP
Z PS 3 e Z SP 3
3 3
* *
Substituindo Z S , nS :
2 2
Z n 3 n
Z PS 3 Z P S P Z P Z S P Z PS
3 nS nS
nS 1 nS Z SP
2 2
ZS
Z SP 3 ZP Z S Z P
3 P
n 3 3 nP 3
Verifica-se que ao olhar pelo lado do delta a impedância do banco trifásico sera um
terço da impedância do transformador monofásico e quando olhar pelo lado da estrela sera o
mesmo valor, independente do tipo de conexão (YY, ∆∆, Y∆, ∆Y).
Conhecidos os valores ôhmicos de Z PS 3 e Z SP 3 , basta converter para PU nas bases do
V 2 BsisP V 2 BsisS
Z BsisP Z BsisS
S Bsis S Bsis
Z PS 3 S
Z PS 3U Z PS 3 2Bsis
Z BsisP V BsisP
Z SP 3 S
Z SP 3U Z SP 3 2Bsis
Z BsisS V BsisS
Aula 3 – Representação de Banco de Transformadores 17
VPN 2 5002
Z PS ZU .Z BP ZU . j 0.05. j 250
SN 50
VSN 2 230 2
Z SP ZU .Z BS ZU . j 0,05. 52,9
SN 50
Z PS j 250
Z PS 3 j83,33
3 3
Z SP 3 Z SP j 52,9
Em PU:
Z PS 3 S 100
Z PS 3U Z PS 3 2Bsis j83,33. 2
j 0,0148 pu
Z BsisP V BsisP 750
Para obter a tensão base do lado da estrela basta achar a relação de transformação do banco
∆Y :
Z SP 3 S 100
Z SP 3U Z SP 3 2Bsis j 0,0148 pu
597,55752
j 52,9.
Z BsisS V BsisS
Representação de Cargas
Pc f1 (Vc ) e Qc f 2 (Vc )
Impedância Constante;
Potencia constante em função da tensão;
Módulo da Corrente constante em função da tensão;
Combinação das três acima.
Impedância Constante
Modelo adequando para cargas passivas, onde representa-se a carga por uma
impedância fixa composta por uma resistência e uma reatância (capacitiva ou indutiva) em
série. Sabendo que a representação é feita por fase de um circuito em estrela ou seu
equivalente, temos:
Aula 4 – Representação de Cargas 20
Vc *
S
Zc e Sc Vc Ic* → Ic c
Ic
Vc
Assim:
VcVc* Vc 2 Vc 2 j
Zc * * e
Sc Sce j Sc
VB 2
Em PU, basta dividir pela base Z B
SB
2
Vc 2 j S B Vc S B j VcU 2 j
Z cU e . 2 . e e
Sc VB VB Sc ScU
2
Verifica-se que a função da tensão pela potência é quadrática: Sc Z c Vc , pois a
impedância é constante.
de indução trifásico, entre outros. Para uma certa tensão VCN a carga absorve SCN que é
Aula 4 – Representação de Cargas 21
mantida constante. Assim a grandeza que varia, ao ocorrer uma variação de tensão é a
corrente.
Para valores nominais, temos:
*
S e j S
ICN CN j CN e j ( N )
VCN e VCN
N
I SCN e I e j (
j
N )
CN j CN
VCN e
N
Exemplo – Um barramento infinito (Zg=0Ω) com tensão de 500kV está conectado num
transformador YnYn0 (500kV-138kV), Z%=8%, X/R=∞ de 50MVA que alimenta uma carga
através de um linha de transmissão com um reatância indutiva de 10Ω.
Sabendo que a carga tem Vn=138kV e Sn=100MVA e cosφ=0,8 indutivo, calcular a
tensão na carga quando:
a) Impedância constante;
b) Potencia constante;
Solução:
Adotando Sb=100MVA e Vb=500kV no primário do trafo, temos:
Aula 4 – Representação de Cargas 23
V 1e j 0 pu
a) PU
5002 100
ZTU j 0,08. 2
j 0,16 pu
50 500
100
Z LTU j10. 2
j 0,0525 pu
138
VCN 2 j 1382 ja cos(0,8)
ZC e e 190,44e j 36,87
SCN 100
S 100
Z CU Z C B2 190, 44e j 36,87 2
1e j 36,87 pu
VB 138
VPU 1e j 0
ICU 0,877e j 45,44 pu
( ZTU Z LTU Z CU ) (0,16e 0,0525e 1e
j 90 j 90 j 36,87
)
Assim:
b)Potencia constante
Sabendo que a potencia é constante e com valor nominal, calcula-se a corrente que
passaria pela carga, caso a carga estivesse com tensão nominal aplicada:
100.106
100.106
e j (036,87 ) 1e j 36,87 pu
S
ICNU CNU e j ( N )
VCNU 138.10
3
138.103
Se a corrente fosse o valor obtido acima,a tensão na carga seria:
VCU VPU ( ZTU Z LTU ) ICU 1e j 0 (0,16e j 90 0,0525e j 90 )1e j 36,87 0,8889e j11,025 pu
S 1
ICNU CNU e j ( N )
e j ( 11,02536,87 ) 1,125e j 47,895 pu
VCNU 0,8889
VCU VPU ( ZTU Z LTU ) ICU 1e j 0 (0,16e j 90 0,0525e j 90 )1,125e j 47,895 0,8381e j11,025 pu
S 1
ICNU CNU e j ( N )
e j ( 11,02536,87 ) 1,1932e j 47,895 pu
VCNU 0,8381
VCU VPU ( ZTU Z LTU ) ICU 1e j 0 (0,16e j 90 0,0525e j 90 )1,1932e j 47,895 0,8295e j11,826 pu
S 1
ICNU CNU e j ( N )
e j ( 11,82636,87 ) 1,2056e j 48,696 pu
VCNU 0,8295
VCU VPU ( ZTU Z LTU ) ICU 1e j 0 (0,16e j 90 0,0525e j 90 )1,2056e j 48,696 0,8251e j11,826 pu
VCU VPU (ZTU Z LTU ) ICU 1e j 0 (0,16e j 90 0,0525e j 90 )1,2120e j 48,696 0,8242e j11,903 pu
VCU VPU (ZTU Z LTU ) ICU 1e j 0 (0,16e j 90 0,0525e j 90 )1,2132e j 48,773 0,8238e j11,903 pu
VCU VPU (ZTU Z LTU ) ICU 1e j 0 (0,16e j 90 0,0525e j 90 )1,2139e j 48,773 0,8237e j11,900 pu
VCU VPU (ZTU Z LTU ) ICU 1e j 0 (0,16e j 90 0,0525e j 90 )1,2140e j 48,780 0,8237e j11,900 pu
for a=1:10
Icu(a)=(Scu/Vcu(a))';
Vcu(a+1)=1-(Ztu+Zltu)*Icu(a);
end
plot(abs(Icu),'-xr')
hold on
plot(abs(Vcu),'-sb')
grid on
Choque de Bases
Sabendo que:
V V 'S 2
VS 2 VS2 VS 2U S 2 V 'S 2U
VBS 800 V
VBS 1000 V
Temos:
VS 2U VBS
VS 2UVBS V 'S 2U VBS 1000 V
800 V 1000 V
V 'S 2U VBS800 V
Na carga:
V V Z I
VS2U S 2U VS 2U VPU ZT 2U I2U VS 2U PU T 2U 2U
I
I2U 2U ICU I1U I2U I1U ICU I2U
V Z I
VCU PU T 2U 2U Z LT 2U I2U
VPU ZT 2U I2U
Z CU ICU Z LT 2U I2U
Z
VPU Z CU ICU T 2U Z LT 2U I2U
Conhecido VPU , temos duas equações e duas incógnitas( ICU , I2U ) no sistema abaixo:
2 2 2 2 2
n n n n n
Z PS Z PN P Z SN P Z PS Z PN P Z SN P PN
nPN nSN → nPN nSN nPN
nP nPN
2 2
Z PS Z PN Z SN
nPN nSN
Porém:
2
n
Z PSN Z PN Z SN PN
nSN
Assim:
2 2
n n
Z PS P Z PSN Z PS Z PSN P
nPN → nPN
Aula 5 – Choque de bases e Transformadores com Tapes 30
Da mesma forma:
2
n
Z SP Z SPN S
nSN
2 2 2
Z nS nS nS
Z SPU SPN Z SPNU ZUN
Z BS nSN nSN nSN
2
n
Z PSU ZUN P j 0,1.1,052 j 0,1103 pu
nPN
nP
2
n n 1,05
Z SPU ZUN S j 0,1.0,952 j 0,0902 pu n PN 1,1053
nSN nS 0,95
nSN
Aula 6 – π Equivalente aos transformadores com Tapes 32
1
IPU ISU
n
V V Z
I3 SU VPU Z 2 SU Z 2 ISU VSU VPU 1 2 VSU Z 2 ISU
Z3 Z3 Z3
Aula 6 – π Equivalente aos transformadores com Tapes 33
Z2
1 VSU Z 2 I SU
V V V
IPU 3
Z
IPU PU ISU SU ISU SU
Z1 Z3 Z1 Z3
1 Z Z V
IPU 2 VSU 2 ISU ISU SU
Z 1 Z1 Z 3 Z1 Z3
1 Z 1 Z
IPU 2 VSU 1 2 ISU
Z1 Z1 Z 3 Z 3 Z1
Z Z 2 Z1 Z2
IPU 3 VSU 1 I SU
Z1 Z 3 Z1
Z
VPU 1 2 VSU Z 2 ISU
VPU nVSU nZ SPU ISU Z3
1 Z Z 2 Z1 Z2
IPU ISU IPU 3 SU 1 I SU
V
n Z1 Z 3 Z1
Z 2 nZ SPU
Z nZ
n 1 2 n 1 SPU n 1 Z nZ SPU Z3
nZ SPU
Z3 Z3
3
n 1
1 Z2 1 n n2
1 1 Z1 Z 2 Z1 Z2 Z1 Z SPU
n Z1 n 1 n 1 n
Z 3 Z 2 Z1
0 Z 3 Z 2 Z1 0
Z Z
1 3
Aula 6 – π Equivalente aos transformadores com Tapes 34
1
Z PSU n 2 Z SPU Z SPU Z PSU
n2
n2 n2 1 1
Z1 Z SPU Z1 2 Z PSU Z1 Z PSU
1 n 1 n n 1 n
1 1
Z 2 nZ SPU Z2 n Z PSU Z2 Z PSU
n2 n
1
n Z PSU
nZ SPU n 2 Z PSU
Z3 Z3 Z3
n 1 n 1 n n 1
nP
n 1 69
n PN
nS 66 66
nSN 69
Aula 6 – π Equivalente aos transformadores com Tapes 35
1 1
Z1 Z1 j 0,25 j 5,5 pu
Z PSU
1 n 69
1
66
1 1 66
Z2 Z PSU Z2 j 0,25 j 0, 25 j 0,2391 pu
n 69 69
66
Z PSU j 0,25
Z3 Z3 j 5,2609 pu
n n 1 69 69
1
66 66
Conferindo:
Z 3 Z 2 Z1 0 j5,2609 j 0,2391 j5,5 0
Aula 7 –Componentes Simétricos 36
Componentes Simétricos
Tais sistemas são chamados componentes de sequencia positiva, negativa e zero. Sendo
os fasores de sequencia positiva com módulos iguais, defasados 120° e sequencia de fase
igual ao sistema original. A sequencia negativa tem as mesmas características exceto a
sequencia de fase ser contrária ao sistema original. A sequencia zero é composta por 3
fasores de mesmo módulo e ângulo girando na mesma freqüência dos fasores originais, assim
como a sequencia positiva e negativa. A amplitude e defasamento angular de cada sequencia
serão resultantes da assimetria e desequilíbrio do sistema original.
Para entender o teorema, segue a formulação abaixo:
Criando o operador a e
j120
, temos:
VA 1 1 1 Va 0
VB 1 a
2
a Va1
VC 1 a a Va 2
2
Dessa forma, obtem-se os fasores originais da fase A, B e C através apenas dos fasores
de sequencia positiva, negativa e zero da fase A.
A matriz quadrada que relaciona os fasores das componentes simétricas da fase A com
os fasores A,B e C originais é chamada de “Matriz de Síntese”.
1 1 1
A 1 a 2 a
1 a a
2
Aula 7 –Componentes Simétricos 39
Para obter as componentes simétricas em função dos fasores trifásicos originais, segue:
VABC AV012
A1VABC IV012
V012 A1VABC
1 1 1
1
A1 1 a a2
3
1 a 2 a
Va 0 1 1 1 VA
1
Va1 3 1 a a 2 VB
Va 2 1 a 2 a VC
Va 0
j0 j0
1 1
1
a) VB 100e Va1 3 1 a a 2 100e j120
j 120
[V]
VC 100e j120 Va 2 1 a 2 a 100e j120
1
3
Va 0 100e j 0 100e j120 100e j120
100 j 0
3
e e j120 e j120 0 [V]
1
3
Va1 100e j 0 100e j120 e j120 100e j120 e j120
100 j 0
3
e e j 0 e j 0 100 [V]
1
3
Va 2 100e j 0 100e j120 e j120 100e j120 e j120
100 j 0
3
e e j120 e j120 0 [V]
Aula 7 –Componentes Simétricos 41
VA 0 Va 0 1 1 1 0
1
b) VB 100e Va1 3 1 a a 2 100e j 90
j 90
[V]
VC 50e j 90
Va 2 1 a 2 a 50e j 90
1
3
Va 0 0 100e j 90 50e j 90 16,67e j 90 [V]
1
3
1
3
Va1 0 100e j 90 e j120 50e j 90 e j120 100e j 30 50e j 30 44,09e j10,89 [V]
1
3
1
3
Va 2 100e j 90 e j120 50e j 90 e j120 100e j 210 50e j 210 44,09e j169,11 [V]
Aula 8 e 9 –Potência em Componentes Simétricos e Redes Desequilibradas 42
S V TABC .I*ABC
1 1 1 1 1 1 3 0 0
AT . A* A. A* 1 a 2 a 1 a a 2 0 3 0 3I
1 a a 2 1 a 2 a 0 0 3
Assim:
*
Ia 0
S 3I .V T012 .I*012 S 3V T012 .I*012
S 3 Va 0 Va1 Va 2 Ia1
Ia 2
Aplicando a lei de Kirchoff de tensão em uma das malhas do circuito acima, temos:
VAN VAA' VA' N ' VN ' N 0 VAN VA' N ' VAA' VN ' N
Onde:
VAA' Z aa IA Z ab IB Z ac IC Z ag IN e VN ' N Z gg IN Z ga IA Z gb IB Z gc IC
Aula 8 e 9 –Potência em Componentes Simétricos e Redes Desequilibradas 44
Sendo
IN 3Ia 0 , temos:
VAN VA' N ' Z aa IA Z ab IB Z ac IC 3Z ag Ia 0 3Z gg Ia 0 Z ga IA Z gb IB Z gc IC
VBN VB ' N ' Zba Z ga IA Zbb Z gb IB Zbc Z gc IC 3 Z gg Zbg Ia 0
VCN VC ' N ' Zca Z gc IA Zcb Z gc IB Zcc Z gc IC 3 Z gg Zcg Ia 0
Ou
Da equação de síntese:
1 1 1 Z aa Z ga Z ab
Z gb Z ac
Z gc 1 1
1
1
1 a a 2 Zba Z ga Z Z gb Z Z gc 1 a 2 a
3
bb bc
ca ga Z Z Z gc 1 a
1 a 2 a Z Z Z gb a
2
cb cc
1 1 1 Z gg Z ag
1
3Ia 0 1 a a 2 Z gg Z`bg
3
gg cg
1 a 2 a Z Z
Onde:
1 1 1
ZS 0
3
Zaa Zbb Zcc ZM 0
3
Zbc Zca Zab Z ga 0
3
Z ga Z gb Z gc
1 1 1
Z S1
3
Z aa aZbb a 2 Zcc ZM 1
3
Zbc aZca a 2 Z ab Z ga1
3
Z ga aZ gb a 2 Z gc
1 1 1
ZS 2
3
Z aa a 2 Zbb aZcc ZM 2
3
Zbc a 2 Zca aZ ab Z ga 2
3
Z ga a 2 Z gb aZ gc
Aula 8 e 9 –Potência em Componentes Simétricos e Redes Desequilibradas 46
Ou:
Ao substituir, temos:
1 1
ZS 0
3
Zaa Zbb Zcc ZS Z S1
3
Z aa aZbb a 2 Zcc S 1 a a 2 0
Z
3
1
ZS 2
3
Z aa a 2 Zbb aZcc S 1 a 2 a 0
Z
3
Aula 8 e 9 –Potência em Componentes Simétricos e Redes Desequilibradas 47
1 1
ZM 0
3
Zbc Zca Zab Z M ZM 1
3
Zbc aZca a 2 Z ab M 1 a a 2 0
Z
3
1
ZM 2
3
Zbc a 2 Zca aZ ab M 1 a 2 a 0
Z
3
1 1
Z ga Z gb Z gc ZMg Z ga aZ gb a 2 Z gc 1 a a2 0
Z Mg
Z ga 0 Z ga1
3 3 3
1
Z ga a 2 Z gb aZ gc 1 a2 a 0
Z Mg
Z ga 2
3 3
Onde:
Z00 Z S 2Z M 6Z Mg 3Z gg Z11 Z 22 Z S Z M
Para circuitos passivos Z11 Z 22
Aula 8 e 9 –Potência em Componentes Simétricos e Redes Desequilibradas 48
1 1 1 A B C A a B aC A aB a C
2 2
1
1 a a 2 D E F D a E aF D aE a F
2 2
3
1 a 2 a G H I G a H aI G aH a I
2 2
A B C D E F G H I A a B aC D a E aF G a H aI A aB a C D aE a F G aH a I
2 2 2 2 2 2
1
3
A B C aD aE aF a 2G a 2 H a 2 I A a B aC aD E a F a G aH I A aB a C aD a E F a G H aI
2 2 2 2 2 2
A B C a 2 D a 2 E a 2 F aG aH aI A a B aC a D aE F aG H a I A aB a C a D E aF aG a H I
2 2 2 2 2 2
Sabendo que
A B C Z aa Z ga Z ab
Z gb Z ac
Z gc
D E F Zba Z ga
Z bb
Z gb Z bc
Z gc
ca ga Z Z gc
G H I Z Z Z gb Z
cb cc
Substituindo para cada elemento da matriz resultante, temos:
A a 2 B aC D a 2 E aF G a 2 H aI Z aa a 2 Z bb aZ cc aZ ab a 2 Z ac Z bc 3 Z ga a 2 Z gb aZ gc
A aB a 2C D aE a 2 F G aH a 2 I Z aa aZ bb a 2 Z cc a 2 Z ab aZ ac Z bc 3 Z ga aZ gb a 2 Z gc
A B C aD aE aF a 2G a 2 H a 2 I Z aa aZ bb a 2 Z cc a 2 Z ab aZ ac Z bc
A a 2 B aC aD E a 2 F a 2G aH I Z aa Z bb Z cc Z ab Z ac Z bc
A aB a 2C aD a 2 E F a 2G H aI Z aa a 2 Z bb aZ cc 2 aZ ab a 2 Z ac Z bc
A B C a 2 D a 2 E a 2 F aG aH aI Z aa a 2 Z bb aZ cc aZ ab a 2 Z ac Z bc
A a 2 B aC a 2 D aE F aG H a 2 I Z aa aZ bb a 2 Z cc 2 a 2 Z ab aZ ac Z bc
A aB a 2C a 2 D E aF aG a 2 H I Z aa Z bb Z cc Z ab Z ac Z bc
Assim, considerando:
1 1 1
ZS 0
3
Zaa Zbb Zcc ZM 0
3
Zbc Zca Zab Z ga 0
3
Z ga Z gb Z gc
1 1 1
Z S1
3
Zaa aZbb a2 Zcc ZM 1
3
Zbc aZca a2 Zab Z ga1
3
Z ga aZ gb a2 Z gc
1 1 1
ZS 2
3
Z aa a 2 Zbb aZcc ZM 2
3
Zbc a 2 Zca aZ ab Z ga 2
3
Z ga a 2 Z gb aZ gc
Obtemos:
1 1 1 Z aa Z ga Z Z gb Z Z gc 1 1 1 Z S 0 2Z M 0 3Z ga 0 Z Z M 2 3Z ga 2 Z Z M 1 3Z ga1
ab ac S2 S1
1
1 a a 2 Zba Z ga 1 a 2 a
3 Z Z gb Z Z
Z S1 Z M 1 Z ZM 0 Z S 2 2Z M 2
bb bc gc S0
ZS 2 ZM 2 Z 2Z M 1 Z S 0 Z M 0
ca ga Z Z Z gc 1 a a
1 a 2 a Z Z Z gb
2
S1
cb cc
3Z gg 3Z ag 0
3Z ag1 I a 0
3Z ag 2