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EXPLICAÇÃO/EXEMPLIFICAÇÃO
EXPLICAÇÃO/EXEMPLIFICAÇÃO
Dr. Briggs afirma que Emily morreu por causa de traumas físicos exacerbados pela
desnutrição. Conforme dr. Briggs, os ferimentos se deram pelos violentos ataques
epiléticos e outros foram autoinflingidos. Conforme o especialista, a epilepsia de Emily
evoluiu para uma desordem epilética psicótica, ainda afirma que é fato raro, mas já
presenciou muitas vezes. A desordem tem características de uma esquizofrenia, como
alucinações auditivas e visuais, as vezes paranoia extrema, os ataques travam as
articulações e contorcem o corpo ligeiramente, as pupilas se dilatam e olhos parecem
completamente negros. O médico confirma que Emily evoluiu para uma psicose
violenta e que poderia ser controlada pelo Gambutrol e não seria fatal se tivesse sido
tratado precocemente, mas precisava de um tratamento médico permanente por
Emily ser muito doente. Dr. Briggs ainda afirma que a teria tratado com eletrochoque
para salvar a vida dela.
Emily apresentava anorexia, anorexia é um sintoma de doença mental conforme o
MDE (Manual de diagnósticos e estatísticas de doenças mentais)
Emily apresentou rigidez catatônica, a rigidez catatônica, em especial a rigidez das
articulações, é um sintoma de psicose conforme o MDE
Há casos de doenças mentais na família segundo relato do pai.
Dra Adani não utilizou Gambutrol em suas experiências.
Emily cursou a turma de catecismo avançado, no curso ela estudou grego antigo,
hebraico, latim; ela ainda poderia ter se dedicado a estudo aramaico, pois essa língua
também foi ouvida na fita, e o idioma aramaico foi oferecido como eletiva no
catecismo; e na faculdade, Emily estudou alemão, tudo isso abrange as línguas ouvidas
na fita. O promotor afirma que todo o ser humano possui dois pares de cordas vocais,
ademais as cordas superiores são mais altas que as primárias, aquelas usamos para
falar, o promotor acrescenta ainda que os monges tibetanos no treinamento religioso
aprendem a utilizar ambas cordas vocais de uma vez, promotor questiona que Emily
poderia ter ativado as duplas cordas vocais, e que a fita na pode provar a figura de
preto que o padre viu.
O promotor afirma que o padre vê os estigmas como uma confirmação do que quer
acreditar, isto é, Emily seria uma santa tocada pelas mãos de Deus. Mas Emily já tinha
demonstrado tendência de ser ferir, simplesmente ela fez de novo as feridas das mãos
na cerca de arame farpado que circunda a fazenda da família. O promotor reafirma
que Emily era epilética a qual causou psicose, e que com o tempo, o remédio a teria
curado, contudo não foi curada porque o padre Moore convenceu Emily de que ela
não estava doente, desse modo não precisava de medicação, porém no dia que mais
precisava de tratamento médico, o padre não levou Emily ao hospital.
DILEMA: O CASO DE EMILY ROSE FOI DOENÇA MENTAL OU POSSESSÃO DEMONÍACA?
POR QUÊ? [CAUSA/ANÁLISE]:]: EMILY NÃO ERA DOENTE POIS TINHA CONSCIÊNCIA DA
DUPLA IDENTIDADE
EXPLICAÇÃO/EXEMPLIFICAÇÃO
Ver objetos mexendo-se e sentir uma presença invisível sobre ela não são sintomas
comuns de uma epilepsia.
A psicose é uma doença totalmente diferente da epilepsia.
A desordem epilética psicótica não é um termo comum, foi um termo criado pelo dr.
Briggs.
EXPLICAÇÃO/EXEMPLIFICAÇÃO
O legista diz ao pai que não pode afirmar que a morte tenha sido natural.
A advogada apresenta um gravador no qual está gravado o exorcismo. O gravador é
aceito como prova pelo tribunal. O padre descreve o comportamento de Emily do
exorcismo falho até a morte dela. O padre relata que Emily apresentou violência
contra os outros e a si mesma. As vezes Emily gritava por horas sem parar, quebrava as
janelas com a cabeça, tentou morder as paredes quebrando muitos dentes como
verificado na fotografia apresentada no julgamento. O padre disse que tentou visitá-la
todos os dias depois do exorcismo, mas a família quis que ela descansasse e pediu para
o padre desistir. O padre quis fazer outro exorcismo, mas Emily recusou e sem a
permissão da pessoa possuída o ritual não pode ser feito. Padre, toda vez que a via,
recomendou que Emily, entretanto toda vez que ela tentou parecia como se não
pudesse mastigar ou engolir. O padre relatou que queria que o tratamento médico
continuasse, disse que nunca sugeriu que ela parece de ir ao médico, pois seria errado,
pois cuidados médicos não é área dele, conforme ele afirmou; contudo sugeriu que a
vítima parasse de tomar a droga Gambutrol, porque Emily pediu o conselho a ele, já
que as drogas nunca a tinha ajudado, ainda afirmou que Emily estava sob efeito do
Gambutrol quando os sintomas estavam na sua máxima expressão, no fim, os dois
concluíram que o remédio não servia, chegaram à conclusão que Emily tinha que
seguir a jornada até o fim respaldada na fé dela. O padre afirmou que as vozes duplas
vinham de Emily ao mesmo tempo, ainda afirma que não alterou a fita de algum
modo.
Padre Moore lê uma carta que Emily escreveu na manhã depois do exorcismo falho,
ela chamou o padre, ela disse que era muito importante e pediu que a divulgasse. A
advogada questiona ao padre Moore se Deus amava tanto a Emily, por que razão Ele
permitiu que ela fosse possuída por demônios e morresse, a advogada ressalta que
essa pergunta da crença do padre Moore é crucial para estabelecer o entendimento
dele com a vítima sobre a doença, esse entendimento mútuo é vital para determinar
se o padre foi de fato negligente. O padre responde à pergunta da advogada lendo a
carta de Emily. Na carta diz que depois do exorcismo ela caiu em sono profundo, horas
depois ouviu uma voz chamar o nome dela, na carta, Emily afirma que era a santíssima
mãe de Deus, a qual sorriu e disse a ela que o céu não era cego para o sofrimento dela.
Emily pergunta por que ela sofria tanto, Nossa Senhora respondeu que lamentava,
pois os demônios ficarão onde estão, depois Nossa Senhora disse que poderia se
libertar da forma corpórea e ir com ela em paz, ou escolher continuar, mas sofreria
muito; todavia muitos veriam que reino dos espíritos é real. Emily decide ficar. O padre
afirma que viu ferimentos nas mãos e pés dela, ele disse que os ferimentos duraram
algum tempo, o padre acreditou que eram os estigmas da crucificação de Cristo, além
disso, afirmou que os estigmas é um sinal que a pessoa foi tocada por Deus. O padre
também acredita que Emily negou outro exorcismo depois da noite do exorcismo
falha, pois tinha aceitado o destino dela.
A advogada afirma que o julgamento não abrange fatos, mas sim, possibilidades, pois a
doença epilética-psicótica de Emily não era fato, pois fatos não deixam espaço para
qualquer dúvida, então não é fato que Emily era epilética ou psicótica, pois fatos não
deixam margens para possibilidades. A advogada afirma ainda que as crenças puras e
sinceras de Emily e do padre é o que determinaram as decisões dela e dele.