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Análise do filme: Para sempre

Alice

Disciplina: Anatomofisiologia cerebral


Profª Drª Ana Paula O. P. de Morais Brito

Grupo 11
INTEGRANTES:

Aline Lucia de Souza Brito RA 1622200203


Aline Silva RA 1522200075
Dalilla Danilla Ferreira de Souza RA 1522100229
Dhaya Cabral do nascimento RA 1622100767
Dorane Cristina Barbosa da Mota RA 1522200259
Naara Gislaine Lourenço dos Santos RA 3922100319
Kathleen Kathleen Jonson Lopes RA 1522200033
Rafael Lozano Marzinkoski RA 1522200121
“Para sempre Alice” traz à tona alguns aspectos relacionados ao Alzheimer. A
personagem Alice é uma renomada professora de linguística que começa a ter, aos 50
anos, os primeiros sintomas de Alzheimer e inicia uma batalha para preservar suas
memórias. O filme também aborda questões familiares em torno da doença. Com base
no filme sugerido, nos conhecimentos adquiridos durante as aulas e pesquisas, responda
as questões abaixo:

1) O que é Alzheimer?
Alzheimer é uma doença que afeta os neurônios e as conexões neurais,causando
danos na memória e funções básicas do indivíduo.
Ocorrendo a perda progressiva de neurônios em certas regiões do cérebro, como
o Hipocampo que controla a memória, e o Córtex cerebral, essencial para a
linguagem e o raciocínio, memória, reconhecimento de estímulos sensoriais e
pensamento abstrato .Tal enfermidade não tem cura, porém pode ser controlada e
seus efeitos retardados com terapia e medicamentos

2) É comum uma pessoa desenvolver Alzheimer aos 50 anos?


Não, pois o Alzheimer costuma se manifestar mais em pessoas com idade
avançada (aproximadamente 70 anos).

3) Quais os primeiros sintomas da doença que Alice apresentou?


Perda de memória leve, dificuldade em se expressar formalmente, níveis baixos
de estresse e insônia

4) Em uma consulta, o médico relatou que Alice estava com alta concentração
de uma proteína, comum no Alzheimer. Qual proteína seria essa?
Em uma consulta com o Neurologista, o médico relatou que Alice estava com
alta concentração de uma proteína chamada: Beta Amiloide.
Sua aglutinação entre os neurônios impede a transmissão de sinais , prejudicando
a atividade neural. Na prática, a doença leva a degeneração da memória e da
capacidade do aprendizado , podendo causar a morte do paciente.

5) O córtex cerebral é afetado pelo Alzheimer? Justifique.


Sim, o córtex cerebral é afetado pelo Alzheimer.
Histologicamente é observado pela sináptica e morte neural nas regiões cerebrais
responsáveis pelas funções cognitivas, incluindo o córtex cerebral.

6) Quais alterações das funções cognitivas que Alice apresentou ao longo do


filme?
Perda de memória, dificuldade na linguagem, falta de atenção, debilitação
fisicamente, falta de raciocínio, estresse e depressão.

7) Fazer uma breve síntese sobre o filme.

O filme Para sempre Alice, aborda a vida de uma Professora universitária de 50 anos, de
muito prestígio, com uma vida estruturada, e uma linda família. Onde conseguimos
acompanhar a sua rotina de vida junto ao seus familiares,
Alice vive um casamento feliz, e uma boa relação com seu três filhos, apesar de não
concordar com a decisão de uma de suas filhas, a Lydia, em não querer entrar em uma
faculdade, e ter uma estabilidade financeira, ao qual dentro de sua convicção de vida é
essencial para se obter conhecimento, e ter um plano B de vida.

Os primeiros sinais de esquecimento acontecem no começo do filme, onde a Alice


começa a esquecer o nome de algumas palavras, utilizando então de outras palavras para
conseguir concluir seus pensamentos, como ocorreu em uma palestra. Assim a
personagem começa a se preocupar com esses lapsos. Após uma corrida cotidiana, ela
percebe que se perdeu, não reconhece onde está, então decide procurar um Neuro, para
verificar o que tem de errado com seu cérebro.
Após duas consultas com seu médico, ela recebe a solicitação de exames e percebe que
precisará realizar mais exames, pois seu exame anterior apontou mudança em
neurônios, constatando a possibilidade de estar com alzheimer muito raro, devido a sua
idade de 50 anos,
A personagem abriu ao marido que poderia estar com a doença, ele não aceitou o
diagnóstico, questionando muito ao médico, porém após os exames decisivos, não
houveram mais questionamentos, e sim a dificuldade em aceitar a doença.
O Alzheimer precoce é raro em estágio um pouco avançado (geralmente a doença se
manifesta em pessoas muito mais velhas)e de um tipo genético com cinquenta por cento
de chance de transmitir para um herdeiro, e o herdeiro que carregar o gene tem cem por
cento de chance de desenvolver a enfermidade em algum momento de sua vida, o que
acaba causando preocupação para Alice e sua família. Os filhos de Alice (um homem e
duas mulheres) se preocupam e dois deles fazem o exame, tendo um se recusado (um
teste negativo e o outro positivo).

Ao longo do filme acompanhamos a luta da personagem em continuar com as suas


rotinas, testando sua própria memória diversas vezes, porém infelizmente sua rotina foi
interrompida pela baixa capacidade de conseguir manter a qualidade do exercício
acadêmico onde ela lecionava como professora.
Alice lutou bravamente, sentindo até mesmo constrangimento consigo mesma, evitando
jantar com seu marido e pessoas importantes do serviço dele, para não passar
constrangimento ao seu companheiro.
No decorrer percebe-se o quanto o apoio e o acolhimento dos familiares e todos a sua
volta é essencial para sua segurança,onde a família de Alice se adapta para zelar por sua
segurança. A sua filha Lydia demonstrou um cuidado e entendimento mais humano,
mesmo ambas divergindo sobre a escolha de vida profissional, passando por cima de
tudo isso.
Seu então marido, foi embora pois recebeu uma proposta de emprego e não poderia
recusar.
O filme é lindo, apesar de triste, mas demonstra a triste realidade desta doença e como
ela afeta a família em geral, onde todos sentem. Outro fator bastante marcante no filme,
é o quanto a pessoa com esse tipo de demência, aos poucos, vai perdendo a consciência
de si, pois nos primeiros dias, Alice ainda sabia se identificar enquanto indivíduo, coisa
que vai se perdendo com o passar do tempo, e não apenas a consciência de si, mas
também, a capacidade de identificar pessoas próximas e conhecidos em geral que fazem
parte de sua rotina (família, amigos, colegas e conhecidos).

Bibliografia sugerida:
Lent, Roberto. Cem bilhões de neurônio? Conceitos fundamentais de neurociência.
São Paulo/Rio de Janeiro: Atheneu, 2010.
Jacinto, Alessandro Ferrari & Folgato, Marisa. Alzheimer. A doença e seus cuidados.
São Paulo: UNESP, 2017

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