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SETEMBRO AMARELO

CONTRA O SUICÍDIO
O QUE É SETEMBRO AMARELO?
• De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), são registrados
anualmente mais de 1 milhão de suicídios no mundo, sendo 12 mil casos apenas
no Brasil. A média é preocupante já que mundialmente, a cada 40 segundos, uma
pessoa morre por suicídio e a cada 3 segundos uma pessoa atenta contra a
própria vida
• No caso do Brasil, 32 pessoas cometem suicídio por dia, principalmente jovens.
Isso representa uma média de 1 morte a cada 45 minutos. Significa dizer que o
suicídio vitima mais brasileiros do que doenças graves como a AIDS e ou o câncer.

• Por conta disso, a campanha Setembro Amarelo foi criada com o objetivo de
reduzir estes números e salvar vidas através da conscientização da população
para a prevenção e busca por tratamento.
Fatores de risco
DOENÇAS MENTAIS
• De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), 50% dos
suicidas tinham alguma doença mental identificada, não tratada ou não
tratada de maneira adequada. Pacientes com mais de um transtorno
identificado, têm os riscos aumentados.
São fatores de risco:
• Depressão
• Transtorno bipolar
• Transtornos mentais relacionados ao uso de álcool e outras substâncias
• Transtorno de personalidade
• Esquizofrenia
Aspectos psicológicos
Quando os fatores abaixo estiverem ligados ao consumo de
substâncias químicas, o risco é extremamente alto. Além disso,
pacientes que já tenham tentado suicídio têm entre cinco e seis vezes
mais chances de atentar novamente contra a própria vida.
Outros fatores:
• Perdas recentes
• Baixa resiliência
• Personalidade impulsiva, agressiva ou humor instável
• História de abuso físico ou sexual na infância
• Desesperança, desespero e desamparo
• Conflitos de identidade sexual
Aspectos sociais

As mortes por suicídio acometem três vezes mais os homens do que as mulheres.
Porém, as tentativas são três vezes mais frequentes entre elas. Há também um índice
elevado entre idosos. Os principais motivos são solidão, perda de cônjuges, doenças
degenerativas dolorosas e sensação de dar trabalho para a família.
Outros aspectos:
• Gênero masculino
• Idade entre 15 e 30 anos e acima de 65 anos
• Sem filhos
• Moradores de área urbana
• Desempregados ou aposentados
• Isolamento social
• Solteiros, separados ou viúvos
• Populações especiais: indígenas, adolescentes e moradores de rua
Condição de saúde limitante

As condições mencionadas abaixo são fatores de risco, principalmente,


nos primeiros meses de diagnóstico e nos casos em que o paciente não
responde bem ao tratamento.
• Doenças orgânicas incapacitantes
• Dor crônica
• Doenças neurológicas (epilepsia, Parkinson, Hungtinton)
• Trauma medular
• Tumores malignos
• AIDS
• Esclerose múltipla
• Acidente Vascular Cerebral (AVC)
Como identificar alguém que precisa de ajuda?
Falar sobre o assunto é sempre a melhor opção. A maioria das pessoas não costumam
compartilhar esse tipo de sentimento, pois ainda enfrentam um grande tabu para lidar com o
assunto.
• Quando perceber que uma pessoa não demonstra mais interesse por coisas que gostava
anteriormente;
• Apresentar comportamento retraído, com dificuldades de se relacionar com amigos e familiares;
• Remoer pensamentos de forma obsessiva e sem conseguir parar;
• Desesperança, solidão, impotência e falta de significado na vida;
• Irritabilidade, pessimismo e apatia;
• Alterações extremas de humor, como excesso de raiva, vingança, ansiedade, irritabilidade,
pessimismo, apatia e sentimentos intensos de culpa ou vergonha;
• ter casos de doenças psiquiátricas como: transtornos mentais, de comportamento, personalidade,
de humor etc.;
• falar sobre morte ou suicídio, querer concluir afazeres pessoais e profissionais, doar pertences,
visitar vários entes queridos de uma só vez, escrever um testamento, escrever cartas de despedida;
COMO AJUDAR?
É importante identificar os sinais e não tratar as lamentações da pessoa como “drama” ou “exageros”. O
contato inicial é muito importante, mas deve ser feito de forma adequada, entre as principais ações
podemos destacar:
• falar de forma carinhosa e sem julgamentos, ouvir com atenção e se mostrar interessado com a conversa,
• falar sobre o assunto, sem medos e tabus;
• ter empatia, paciência e demonstrar preocupação, cuidado e afeto;
• Conversar com amigos e familiares da pessoa e se manter ao lado dela para ajuda e apoio;
• procurar entender os sentimentos da pessoa sem diminuir a importância deles;
• não esperar a pessoa dizer que quer se matar para buscar ajuda. É preciso estar atento aos sinais de
alerta e levar a situação a sério;
• ligando para o Centro de Valorização da Vida (CVV) por meio do número 188;
• Ir atrás das unidades e profissionais da saúde;
• Participa de grupos de apoio.

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