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• “AS PESSOAS NÃO DESEJAM MORRER O QUE ELAS

PROCURAM É MATAR SUA DOR”


SUICÍDIO:
UMA LUTA CONTRA A DOR
SUMÁRIO
• DIMENSÃO DO PROBLEMA
• ORIGEM DO PROBLEMA
• MITOS SOBRE O SUICÍDIO
• FRASES DE ALERTA
• COMO AJUDAR A PESSOA EM RISCO DE SUICÍDIO
• COMO SE COMUNICAR
• COMO NÃO SE COMUNICAR
• SINAIS EM ADOLECENTES
• RECURSOS DA COMUNIDADE
A DIMENSÃO DO PROBLEMA

• Estima-se que um milhão de pessoas cometeram suicídio no ano de 2000 no


mundo.
• A cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio no mundo.
• A cada 3 segundos uma pessoa atenta contra a própria vida.
• O suicídio está entre as três maiores causa de morte entre pessoas com idade
entre 15-35 anos. •
• Cada suicídio tem um sério impacto em pelo menos outras seis pessoas. •
• O impacto psicológico, social e financeiro do suicídio em uma família e
comunidade é imensurável.
• Segundo dados divulgados em setembro do ano passado pelo Ministério da
Saúde, entre 2007 e 2016, foram registrados 106.374 mortes por suicídio. Em
2016, a taxa foi de 11.433 mortes por essa causa, o que corresponde a um
suicídio a cada 46 minutos.
QUAL A ORIGEM DO SUICÍDIO

• Suicídio é algo complexo para o qual não existe uma única causa ou uma única
razão. Ele resulta de uma complexa interação de fatores biológicos, genéticos,
psicológicos, sociais, culturais e ambientais.
TRANSTORNOS MENTAIS (EM PARTICIPAÇÃO DECRESCENTE NOS
CASOS DE SUICÍDIO)

• transtornos do humor (ex.: depressão);


• transtornos mentais e de comportamento decorrentes do uso de substâncias
psicoativas (ex.: alcoolismo);
• transtornos de personalidade (principalmente borderline, narcisista e
antissocial);
• esquizofrenia;
• transtornos de ansiedade;
• comorbidade potencializa riscos (ex.: alcoolismo + depressão).
• Abuso sexual
FATORES PSICOLÓGICOS

• perdas recentes;
• perdas de figuras parentais na infância;
• dinâmica familiar conturbada;
• datas importantes;
• reações de aniversário;
• personalidade com traços significativos de impulsividade, agressividade, humor
lábil;
FATORES SOCIODEMOGRÁFICOS

• sexo masculino;
• faixas etárias entre 15 e 35 anos e acima de 75 anos;
• estratos econômicos extremos;
• residentes em áreas urbanas;
• desempregados (principalmente perda recente do emprego);
• aposentados;
• isolamento social;
• solteiros ou separados;
• migrantes
CONDIÇÕES CLÍNICAS INCAPACITANTES

• doenças orgânicas incapacitantes;


• dor crônica;
• lesões desfigurantes perenes;
• epilepsia;
• trauma medular;
• neoplasias malignas;
• Aids.
MITOS SOBRE SUICÍDIO
• “ Se eu perguntar sobre suicídio poderei induzir a pessoa a isso”
Questionar de modo sensato e franco fortalece o vinculo com a pessoa, que se sente acolhida e
respeitada.
• “Ele está ameaçando o suicídio apenas para manipular os outros”
• Muitas pessoas que se matam dão sinais verbais ou não verbais de sua intenção para amigos,
familiares ou médicos. Não se pode deixar de considerar a existência disso.
• “Quem quer se matar se mata mesmo”
• Essa ideia pode conduzir ao imobilismo. As pessoas que pensam em suicídio frequentemente
estão ambivalentes entre viver ou morrer. Prevenção é impedir os casos que são evitáveis.
FRASES DE ALERTA

• “Eu preferia estar morto”.


• “Eu não posso fazer nada”.
• “Eu não aguento mais”.
• “Eu sou um perdedor e um peso pros outros”.
• “Os outros vão ser mais felizes sem mim”.
SENTIMENTOS
• DEPRESSÃO
• DESESPERANÇA
• DESAMPARO
• DESESPERO
COMO AJUDAR A PESSOA SOB RISCO DE SUICÍDIO?

• lugar adequado para conversar


• reservar o tempo necessário
• tarefa mais importante é ouvi-las efetivamente
• Trate com respeito.
• Empatia com as emoções.
• Cuidado com o sigilo.
COMO SE COMUNICAR

• Ouvir atentamente, com calma.


• Entender os sentimentos da pessoa (empatia).
• Dar mensagens não verbais de aceitação e respeito.
• Expressar respeito pelas opiniões e pelos valores da pessoa.
• Conversar honestamente e com autenticidade.
• Mostrar sua preocupação, seu cuidado e sua afeição.
• Focalizar nos sentimentos da pessoa
• Explorar as outras saídas, além do suicídio.
• Se o risco é grande, ficar com a pessoa.
COMO NÃO SE COMUNICAR

• Interromper muito frequentemente.


• Dizer que você está ocupado.
• Tentar se livrar do problema acionando outro serviço e considerar-se livre de
qualquer ação.
• Ficar chocado ou envergonhado e em pânico.
• Falar que tudo vai ficar bem, sem agir para que isso aconteça.
• Tratar a pessoa de uma maneira que possa colocá-lo numa posição de
inferioridade.
• Dizer simplesmente que tudo vai ficar bem.
• Fazer perguntas indiscretas.
• Emitir julgamentos (certo x errado), tentar doutrinar
ALGUNS SINAIS EM ADOLESCENTES

• Mudança marcante na personalidade ou nos hábitos


• Piora do desempenho na escola ou em outras atividades
• Afastamento da família e dos amigos
• Perda de interesse em atividades que antes gostava
• Descuido com a aparência
• Perda ou ganho inusitado de peso
• Comentários autodepreciativos persistentes
• Pessimismo em relação ao futuro, desesperança
• Comentários sobre morte, ou pessoas falecidas e interesse por esta temática
• Doação de pertences que valorizava.
RECURSOS DA COMUNIDADE

• As fontes de apoio usualmente disponíveis são:


• família;
• companheiros/namorados;
• amigos;
• colegas;
• clérigo;
• igrejas
• profissionais de saúde;
• grupos de apoio, ex.: Centro de Valorização da Vida (CVV) www.cvv.com.br.
FONTES

• https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/04/escolas-e-hospitais-terao-que-notificar-auto
mutilacao-e-tentativa-de-suicidio.shtml
• Prevenção do Suicídio Manual dirigido a profissionais das equipes de saúde mental.

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