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Substâncias de Abuso I

Dia 21/09/2022, aula teórica

O que é e como se define “Substância de abuso?”


xenobiótico- toda a substância estranha ao organismo e que entra em contacto com este,
não importa o seu estado físico (gasoso; líquido; sólido)
Fármaco– é um xenobiótico (em farmacêuticas)

Todas as substâncias que afetam a forma de uma pessoa pensar, sentir e agir.
“Qualquer substância que modifica, aumenta, inibe ou reforça as funções fisiológicas,
psicológicas ou imunológicas do organismo de maneira transitória ou permanente e que
conduzem a uma situação de dependência do sujeito.”

Induz tolerância e em estágios mais avançados causa dependência (o indivíduo tem de


expor permanente a essa substância).

Não são consideradas substâncias de abuso nenhuma que não induza tolerância.
Estas têm vários impactos, nomeadamente no surgimento de doenças crónicas como os
diabetes e a hipertensão; exigindo o tratamento das mesmas grandes despesas. Também
leva à perda de produtividade, já que uma pessoa alcoólica mais facilmente é despedida.

Classificação: (várias formas de serem classificadas)


-Do ponto vista legal/judicial estas podem ser ilícitas e lícitas (transporte/consumo)
-Efeitos no SNC( a que mais se utiliza; PRINCIPAL)
-Tipo e grau de dependência
-Potência e Efetividade
-Produção e administração

—Contexto Judicial (transporte/consumo)


Drogas ilícitas/Ilegais- substâncias psicoativas cuja produção, venda ou consumo é proibido
por lei.
Drogas Lícitas/Legais (alguns opiáceos- morfina; alguma anfetaminas; fármacos)- sujeitas a
prescrição médica porque só assim são consumíveis, visto que causam dependência.----
substâncias autorizadas no mercado de forma controlada pelo regime jurídico e em casos
particulares, disponíveis mediante apresentação de receita médica e sujeitas a restrições
específicas.--- ex. tabaco; bebidas alcoólicas e produtos farmacêuticos (analgésicos
narcóticos que são os opiáceos (morfina); sedativos; hipnóticos; tranquilizantes;
antidepressivos/estimulantes do SNC)

– de acordo com sua ação no SNC


Psicotrópicos (subclasses)
-psicolépticos- depressores do SNC como hipnóticos, sedativos, tranquilizantes:
neurolépticos, ansiolíticos. (benzodiazepinas)--- ESTUPEFACIENTES(narcóticos- são todos
depressores)*--- ex. álcool; cannabis; ansiolíticos; opiáceos e fármacos tipo opiáceo;
benzodiazepinas; barbitúricos e outros tranquilizantes/hipnóticos; solvente e inalantes
-psicoanalépticos- estimulantes do SNC (anti-depressores; psicoestimulantes)--- ex:
anfetaminas e fármacos tipo anfetamínico; derivados da coca; cafeína; nicotina
-psicodislépticos- alucinógenos— ex: LSD; DMT; Mescalina; MDA; MDMA/Ecstasy; PCP
*Substância que atua no SNC causando analgesia, sono, e diminuição da percepção da
dor, induz habituação e dependência, ocasionando fenómenos de abstinência quando se
suprime o seu uso (Narcóticos: morfina, codeína, heroína, metadona).

● As drogas podem ser depressores ou estimulantes

Os fármacos induzem um efeito benéfico.

(1) Diminuem a percepção da DOR e incluem: ópio; morfina; codeína; oxicodona;


heroína
(2) Afetam os níveis de Serotonina e incluem: LSD; PCP(Fenciclidina); Ketamina;
Psilocibina; Mescalina (Peyote).
(3) Alerta disposição e perceção da realidade e inclui: Marijuana; THC; Marinol;
Hash/hash oil (hashish)
(4) Três Categorias: -nitritos (butil/amil) que são relaxantes musculares; -anestésicos
(éter) que são relaxantes musculares, analgésicos, diminuem o ritmo cardíaco e
respiratório; -solventes, tintas, sprays e gasolinas que diminuem o SNC
(5) Existem 2 categorias: -androgênicos (testosterona); -anabolizantes (nandrolona)
Estes têm efeitos comportamentais: euforia, agressividade, motivação e levaram à
privação: fadiga, depressão, anorexia, insónia e baixo líbido

Quando as substâncias entram no organismo passam por 3 fases:


● fase de exposição;
● fase farmacocinética/toxicocinética
● farmacodinâmica/toxicodinâmica (é nesta que se se observam os efeitos)

A droga/fármaco tem de pelo menos passar por 2 fases.


Fase de exposição- se não contatamos/ entrarmos diretamente com a droga, obviamente
ela não causará problema nenhum, por isto esta tem de ocorrer.
Fase 2- conjunto de ações que o nosso organismo vai reagir/exercer c aquela substância,
sendo que esta está dividida em 4 fases: Absorção, distribuição, metabolismo e eliminação
— O organismo tem o objetivo de a eliminar

A última fase é onde está presente a parte da substância que não é eliminada - outra ação,
o que a droga vai fazer ao organismo? Vários receptores e outros efeitos farmacológicos
que não vamos estudar— Ocorre a interação entre a substância/fármaco e o recetor
produzindo-se assim um efeito.

Dia 27/09/2022
TP

Métodos Presuntivos/ Screening


Métodos Confirmatórios

Objectivo:
-Identidade/tipo de estrutura química de uma ou mais substâncias presentes numa amostra.
-Composição da amostra. Concentração de uma ou mais substâncias numa amostra.
-Avaliar se a concentração de uma substância num fluido biológico/tecido é consistente com
a sua administração terapêutica (ex. substâncias medicinais), intoxicação, ou homicídio.

Amostras:
Granel: (fármacos ilegais na forma de cápsulas, comprimidos, etc.,), pós, líquidos,
substâncias voláteis (aerosoles, resinas, plantas)
Vestigiais: (alimentos adulterados, fluidos biológicos, material de acondicionamento,
seringas, beatas de cigarro, cachimbos, talheres, etc.) –microgramas de amostra
Abordagem/Procedimentos:

Amostras a granel: pessoas que normalmente podem transportar numa mala, cabelo, dentro
do corpo, escondidos em sapatos. Faz-se um teste com um líquido e se der uma cor
azulada dá positivo para cocaína (cor esbranquiçada). Análise visual
Amostras Vestigiais: quantidades muito pequenas de amostra, faz-se outros testes. (quando
a substância está por exemplo em fase gasosa)

Heroína cor acastanhada


Ópio: heroína, morfina,...
Barbitúricos: 1ª geração; tempo mais potente do que as outras
Benzodiazepina: é um fármaco

Métodos de análise de substâncias de abuso:


Propriedades Químicas, Físicas e/ou Bioquímicas(toxicológica)
—Analito de interesse (dentro a amostra) — identificação e/ou quantificação — distinção da
matriz da amostra

Teste presuntivo não é um resultado final, mas sim passar por uma análise confirmatória.
Numa amostra de grandes quantidades tem de passar sempre nos testes instrumentais.
1-Observação Direta- efetuada a olho nú ou com a ajuda de uma lupa ou microscópio
● Morfologia
● Dimensões
● Cor
● Marcas

Caraterísticas Físicas da Amostra a Granel:


-estado físico (sólido/líquido)
-cor
-morfologia (pó com características cristalinas ou amorfo, fino ou grânulos, forma e
dimensões dos cristais)
-Material de embalagem

Importante…. embora um pó castanho claro possa estar associado a heroína, esta


característica física não prova a sua identidade.

A lei de Lambert-Beer é muito útil para a análise quantificativa. Mas também para fazer uma
análise confirmatória. Porque o espectro de luz visível é muito típico para cada composto.

Análise de Infravermelho: técnica muito usada para a análise qualitativa. Muito útil porque
cada composto tem espectros IV muito típicos. Até os mais parecidos é possível diferenciar
assim como isómeros (compostos com a mesma forma química) porque esta técnica
observa os grupos funcionais existentes naquela molécula, que vão dar diferentes respostas
(ao serem excitados com este tipo de radiação vão sofrer/ter uma reação diferente; sendo
que esta é muito dependente do grupo funcional que os compostos têm).
Zona de Fighter Queen- zona para o qual o espectro do IV é muito típico para cada
substância.
No outro lado temos a zona onde não existe uma grande diferenciação, sendo mais difícil
de identificar.

……………

Técnicas Cromatográficas utilizando sistemas instrumentais:


-Cromatografia gasosa

…..

2- Testes Colorimétricos
Também designados por “testes rápidos” é umas das práticas analíticas mais frequentes
para o rastreio (“screnning”) de drogas de abuso.

Mistura de um ou mais reagentes, que deverão produzir uma determinada coloração


quando em contacto com determinada substância/droga de abuso.
São:
● Presuntivos- Indicam somente a possível presença da substância
● Não-seletivos- Não podem reagir com mais de uma substância

Os testes colorimétricos apresentam limites de detecção 1-100µg.

Pp Aula TP1

Aula Teórica, dia 12/10/22


Tópicos:
• Introdução à Toxicologia/ Farmacologia
•Conceitos Fundamentais
• As 3 fases dos efeitos tóxicos
•Vias de exposição
• Farmacocinética versus Farmacodinâmica
• Farmacocinética e o modelo ADME
Absorção, Distribuição, Metabolização (metabolismo) e Excreção

FÁRMACO
FARMACOLOGIA (SLIDE 2)

SLIDE 3

TOXICOLOGIA:
“Toxicologia é a disciplina que integra toda a informação científica de modo a preservar e
proteger a saúde e o ambiente da periculosidade apresentada por agentes químicos e
físicos”.
— Toxicologia é a ciência/área científica multidisciplinar que estuda a interação entre
xenobióticos/fármacos com indivíduos vivos.

É uma ciência multidisciplinar que engloba conhecimentos de Farmacologia, Bioquímica,


Química, Fisiologia, Genética e Patologia entre outros.

Xenobiótico- substância estranha que entra no organismo. Muitos têm efeitos benéficos
(produtos farmacêuticos; utilizados com fins terapêuticos: paracetamol, aspirina) e outros
induzem efeitos tóxicos no organismo (metais pesados; aflatoxinas; …tais como o DDT e o
Hg Mercury)

Aspetos Históricos: Idade Média-Renascença:

Paracelsus: Criador da Toxicologia como disciplina científica.


“Todas as substâncias são venenos; não há nenhuma que não seja veneno. A dose correta
distingue o veneno do remédio.”

Todas as substâncias poderiam funcionar como veneno e isso dependia da dose.


Área mais da Farmacologia: fármaco/droga
Área mais da Toxicologia: xenobiótico/tóxico

Substância de Abuso= fármaco usado para fins recreativos, que não fins terapêuticos.
Uma droga pode ser considerada qualquer substância, sem ser um alimento (excepto os
cogumelos) que quando inalada, injetada, fumada, consumida, absorvida ou dissolvida (ex:
na língua), causa alterações transitórias ao nível do organismo/do psicológico.

slide 11

3 fases dos efeitos tóxicos:


1ª- fase de exposição- entrar em contacto com a substância (contacto dérmico; via oral; …)-
SEMPRE OBRIGATÓRIA
2ª- fase toxicocinética/farmacocinética- ADME (E- eliminação; usa-se o conceito excreção,
quando o xenobiótico entra por via oral/inalação)- ABSORÇÃO TAMBÉM É OBRIGATÓRIA
3ª- fase toxicodinâmica/farmacodinâmica- os efeitos só se observam após esta; quando a
substância se liga ao receptor

FATORES QUE INFLUENCIAM A MAGNITUDE E NATUREZA DOS EFEITOS TÓXICOS:


1. Dose (a magnitude é mais afetada pela dose do que a natureza)
• Quantidade de xenobiótico administrado por unidade de peso.

2. Factores relacionados com o agente tóxico


• Características físicas e químicas
• Presença de outros químicos (efeitos sinérgicos, antagônicos, aditivos, etc.)
ex: tomar uma benzo e beber álcool (são ambos depressores do SNC, por isso terão um
efeito aditivo)

3. Factores relacionados com a exposição


• Vias de exposição/administração
• Duração e frequência da exposição (mais da NATUREZA)

4. Factores relacionados com a eliminação (depende da inter variabilidade dos indivíduos)


• Absorção, Distribuição, Metabolismo e Excreção (ADME)

5. Factores relacionados com a susceptibilidade do indivíduo


• Diferenças inter-espécies e estirpes (nem todas as espécies reagem da mesma maneira
ao mesmo fármaco)
• Sexo
• Idade
Os efeitos tóxicos associados ao etanol dependem muitíssimo do sexo.

2ª fase dos efeitos tóxicos: Farmacocinética/Toxicocinética


(esquema mais virado para a ingestão por via oral)
–Fase em que se estuda o conjunto de ações que o organismo vai exercer sobre o fármaco;
de forma a eliminá-lo.
–O objetivo do organismo é eliminar porque é uma substância estranha.
–Esta estuda a relação quantitativa entre a dose administrada do composto e a sua
concentração plasmática/sanguínea ou no tecido. O modelo farmacocinético é uma
descrição matemática desta relação.

3ªfase: Farmacodinâmica/Toxicodinâmica
–Conjunto de ações que o fármaco/xenobióticos vai exercer sobre o organismo.
Os tipos de alvos às quais os xenobióticos se vão ligar estão agrupados em 3 grupos.
• Alvos Moleculares
- Proteínas (Enzimas, proteínas de membrana, etc. )
- Lípidos - Carbohidratos
- Ácidos nucleicos
• Alvos Sub-celulares
(núcleo, mitocondria, membrana plasmática)
• Alvos celulares eritrócitos

Ao nível das substâncias de abuso os alvos moleculares são os mais sujeitos ao fármaco,
sobretudo as proteínas.

Esta manifestação dos efeitos advém da interação da droga/fármaco como recetor.


Há a formação do produto e depois a enzima desliga-se do substrato. (catálise enzimática)
Paralelismo entre as duas, mas existem diferenças.

Aqui, quando o fármaco se desliga do recetor, cessa a resposta, não há formação de


produto.
Enquanto o substrato está ligado ao recetor existe uma interação específica. Observam-se
respostas.

Esta etapa é mais do que isto, é onde se estudam as relações Dose-Resposta.

● concentração plasmática VS tempo- Farmacocinética— curva sigmóide


● efeito VS concentração plasmática- farmacodinâmica
Quando compilo as duas informações tenho uma curva muito importante que nos dá a
relação entre a magnitude do efeito ao fim de x tempo.

Tipos e circunstâncias da exposição:


-Principais vias de Exposição/Administração (2 grandes grupos):

Em todas as vias parentéricas o fármaco segue um percurso completamente distinto das


vias entéricas.

VIA ORAL
● Vantagens:
✓ Via de administração mais comum
✓ Distribuição do fármaco é lenta, evita-se a ocorrência de níveis sanguíneos elevados de uma forma
rápida.
✓ Menor probabilidade de efeitos adversos (porque a concentração de pico plasmático é mais baixa e
está mais espalmada ao longo do tempo)
✓ Possibilidade do uso de lavagem gástrica, em caso de intoxicação

● Desvantagens:
- variação da taxa de absorção (condiciona a biodisponibilidade- concentração do fármaco
na sua forma livre, que está circulante na corrente sistémica; desvantagem sobretudo
quando pretendo ter um efeito terapêutico)
- motilidade gastrointestinal (a taxa de absorção depende desta, varia de individuo para
individuo)
- fluxo sanguíneo (há zonas mais irrigadas e outras menos)
- tamanho das partículas e formulação (medicamentos)
- fatores físico-químicos
- Efeito de primeira passagem
- Irritação da mucosa gástrica

Sublingual
✓ Xenobiótico/Fármaco difunde-se para a rede capilar e passa diretamente à circulação sistémica.
✓ Não apresenta o efeito de primeira passagem.- só ocorre quando tomo o fármaco por via oral (ao
chegar ao fígado pode retornar e voltar, no fundo, a ser absorvido ou pode ao ser metabolizado, é
lançado na corrente sistémica. Todo este processo vai condicionar a biodisponibilidade// efeito de 1ª
passagem quer dizer que vai até ao fígado; condiciona a concentração do xenobiótico na corrente
sistémica)

Rectal
✓ 50 % do fluxo venoso retal tem acesso à circulação porta. (vantagem: contrariamente à via oral que
o fármaco tem um longo percurso; nesta imediatamente o fármaco passa para a corrente sistémica e
desvantagem)
✓Pacientes inconscientes, crianças pequenas.
✓ Formas farmacêuticas: enemas e supositórios

PARENTÉRICA
Diretas: (injeção)
✓ Intravenosa
✓ Intramuscular
✓ Subcutânea

Indiretas:
✓ Cutânea
✓ Inalatória
✓Intranasal
✓ Conjuntival
✓ Geniturinária

Administração oral
-efeito sistémico (nível do organismo); passagem TGI (passagem do trato gastrointestinal)

Administração parentérica
-efeito sistémico; evita passagem TGI (tenho quase 100% de biodisponibilidade)

Administração tópica
-efeito local

Esquema:
O fármaco entra por via oral; passa no trato gastrointestinal onde há absorção para a
corrente pré-estérica; é veiculado para o fígado e será metalizado. Uma parte vai ser
libertada e outra parte através da bílis pode voltar a entrar.

Normalmente a via oral é a que conduz a uma menor biodisponibilidade.


Farmacocinética de xenobióticos

Tenho a dose de um fármaco que é adminitrado. A partir do momento em que há basorção


(diferente de amdinistração- forma como o orgsnimso entrou em contacto com a substancia)
do fármaco e este está na corrente sistme´tica, já estou na fase farmacocinética.
o que aconteceu?
vou passar a ter uma certa concnetração desse memo farmaco na corrente sistemtica e a
partir dai vrias coisas podem acjtecer em simulteno ou..
a distribuição passa a seer a entrega dese xenobiotico para outos tecidos orgânicos que
não o sangue
em simultaneo para elam da distribuição pode haver uma metbaolização (o grande obejtvio
desta fase é eliminar7decompor auela molecula ue lá chegou em outras moléculas mais
polares que esa propia molecula de forma a torna-las mais soluveis em agua e como tl mais
facilmente eleimaveis do organismo)
dois em 1, é metabolizado e depois é eliminado

tendo as minhas molcula na corrente sistemia estas são distribuidas maas tb podem ser
entregues logo a locais de ação (onde existem receptores ao quais elas podem ligar e
começa a ocorrer a …)--- entramos assim na fase farmacodinamica

coemço a observar o efeito farmacologico que pode se rtraduzido em toxicidade ou em


eficácia.
estas 2 etapas são sequenciais, no sentido de que apos a adminitrsça~p tenho a fase
farmacocinética e durane este, algumas moleculas podem escapasr e entrar logo na 3ª
fase.--- a partir do momento em que há absorção pode ocorrer de forma sequencial ou
paralela

Uma certa % pode ser logo eliminada através das fezes, por isso a quantidade total que vai
chegar à corrente sistémica nunca serão os 100%. Também ao longo do estomago ou ao
longo do intestino (sobretudo o delgado; no intestino grosso n são absorvidas) essa % tb
poderá diminuir.
a absorção significa que tenho as moléculas e ao nível do intestino há uma % q vai entrar..

existem vários enzimas q cnseguem transformar as moleculas em outras e torna-las masi


excretaveis

o efeito de 1ª passagem ocorre no fígado


o que nos importa saber ue aos a ditingurição há moleculas que de certeza chegam ao alvo,
regiões do organismo q tem receptores..

só há retorno qd a molecula se desprende do recetor

metabolismo 1- o q se passa no fígado


metabolismo 2-

Importância da Toxicocinética

Permite:
•Identificar o risco (relação causa/efeito)
•Duração do efeito tóxico
•Persistência do agente (ou do seu metabolito) no orgão alvo
•Disponibilidade em orgãos de armazenamento
•Tempo de semi-vida (T1/2) do produto
durante a fase d distribiuição, o nosso farmaco, viaja no sangue/plasma na forma/equilibrio
entre a sua forma livre e na sua forma ligada (signifca qeu ha certas proteinas
sanaguineas(plasmtaicas) que tem afinidade para algumas moleculas e portanto é como se
elas chegassem ali e ligassem-se; n é uma ligação permanente mas que depois se desfaz
ddvido ao ph do meio,..)
nesta distribuição da substância por diferentes órgãos

tissue- órgãos de armazenamento


ha determinadas subatcnias que devido às suascaraterisircas acabm por ficar guardadas e
qd estao ali n vao para mais lado nenhum (ex: metais pesados- chumbo: umaa vez em
circulação chega a varios sitios, noemdamnete ao tecido ósseo; fixa-se no osso e fica no
sitio ond estava o calcio)

a partir do blood -farmacocinetica


a partir do target organ- farmacodinâmica
Absorção
passagem do fármaco/droga através de uma ou várias barreiras biológicas de modo a
chegar ao tecido alvo. Implica sempre a passagem do fármaco do seu local através de pelo
menos uma barreira biológica até ao local de ação

Tipos de barreiras biológicas:


● Mucosa gastrointestinal
● Epitélio d pele, córnea e bexiga
● Barreia hematoencefálica (tem de passar smp para chegar aos efeitos do cérebro)
● Barreira hemotesticular
● Barreira placentário
● Barreira capilares

slide 35/36
difusão simples ou passiva (gradiente de concentração- da zona mais concentrada para a
menos)
Os tipos de transporte através de uma membrana estão classificados em diferentes tipos,
mas a maioria dos fármacos atravessa através da difusão simples ou passiva

Absorção
Transferência de um xenobiótico do seu local de aplicação até à corrente sanguínea (que
pode ser local ou sistémica)

Depende do pKa do xenobiótico e pH do meio.


Quanto maior são as moléculas, mais polares são.
os 3 fatores: -polaridade; pH e pKa; hidrofobicidade. qt mais lipofílico for, maior a sua
capacidade de premiar a membrana.
Para que um fármaco atravesse facilmente a membrana, tem de ser lipofílico. qt mais apolar
for a molécula mais lipofílica.

Em resumo…
Fatores envolvidos na absorção
-Ligados ao xenobiótico (variam mais)
Lipossolubilidade
Peso Molecular
Grau de ionização (pKa)
Concentração
Forma farmacêutica (forma salina; polimorfismo cristalográfico; excipientes, etccc)-
rapidez que o fármaco pode ser … na corrente sistémica

-Ligados ao organismo
Vascularização do local onde a droga se encontra (maior a vascularização, maior o
número de vasos sanguíneos, maior a possibilidade da minha substância entrar)
Superfície de absorção
Permeabilidade capilar (quanto maior for, maior é a absorção)
Fatores mt direcionados com o fármaco e outros c o organismo
Características da Cavidade Oral e do Trato Gastrointestinal
-a nível da própria metabolização do xenobiótico ela acontece frequentemente ao nivel do
estômago e do intestino delgado.
-pH da zona inferior do estômago mais ácido

De que forma o pH e o pKa influenciam a absorção?


slide 43
moléculas com cargas n atravessam
o pKa dá-nos a ideia de % / quantidade de moléculas que estão na sua forma ionizada
moléculas ionizadas não atravessam membranas biológicas; quanto maior for a
percentagem de ionização do fármaco, menos atravessam a membrana; a absorção baixa
muitíssimo

equação que permite saber/prever qual a % de moléculas


pKa característica intrínseca de cada molécula

se a razão foi superior ou igual a 1 significa q a contração daquelas molécula que está
ionizada é muito maior
se o quociente for muito inferior a 1 significa que naquele local a maioria das minhas
moléculas do fármaco estão na sua forma neutra ou não ionizada. vão atravessar a
membrana , entra na corrente sistêmica e seguir a sua vida.

quando tenho um xenobiótico mt lipofílico vai ter grande capacidade de atravessar a


membrana e ser absorvido
-polaridade confere uma grande solubilidade em água; também ocorrem interações fortes
com os recetores biológicos, fazendo com que ocorra uma excreção facilitada.
slide 44

slide 47
slide 48.- quanto maior for, maior a capacidade de ultrapassar a membrana

moléculas c um tamanho muito elevado, tem mais grupos funcionais, logo maior a
polaridade. o tamanho refere-se sim com a sua polaridade, porque o tamanho reflete-se
numa maior polaridade. por ser mt polar não consegue ultrapassar a membrana bilipídica
Uma maior taxa de absorção promove uma maior biodisponibilidade. (aquilo que
efetivamente entrou e está dessa forma da circulação sistêmica)

biodisponibilidade sistémica- qt de fármaco que está na corrente sistémica


“ relativa- tem a ver com uma das vias de referência (pode não ser a injeção intravenosa)
que se pode considerar

Um dos principais fatores que afeta a biodisponibilidade é o próprio metabolismo hepático,


para além da absorção.

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