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Sumário
UNIDADE 01 ......................................................................................................................3
Definições ...........................................................................................................................3
Tipos de fármaco ................................................................................................................4
Tipos de ação dos medicamentos ......................................................................................6
Introdução à dosagem ........................................................................................................8
Fatores que modificam os efeitos das drogas ....................................................................8
UNIDADE 02 ....................................................................................................................10
Aprazamento ....................................................................................................................10
Cuidados de enfermagem na administração de medicamentos ......................................10
Classe dos Fármacos .......................................................................................................11
Formulas / cálculos ...........................................................................................................20

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UNIDADE 01

DEFINIÇÕES

FARMACOLOGIA – A Farmacologia é a ciência que trata do estudo, da história,


fontes, propriedades físicas e químicas, combinações, efeitos fisiológicos, e bioquímicos,
modo de ação, absorção e distribuição no organismo, biotransformação, excreção e
utilização (terapêutica ou não) dosmedicamentos ou fármacos.

FARMACODINÂMICA – O estudo de seus efeitos fisiológicos e bioquímicos, bem


como seus mecanismos de ação. A Farmacodinâmica é uma forma fisiológica aplicada, que
estuda o funcionamento dos órgãos e sistemas quando submetidos à influência de
substancias especiais capazes de imprimir modificações que podem ser proveitosas ou
nocivas ao organismo como um todo.

FARMACOCINÉTICA – É o estudo da maneira pela qual as drogas entram no


corpo, atingem seu local de ação, são metabolizadas e saem do corpo.

FARMACOTERAPIA – É o ramo da Farmacologia que se ocupa do uso dos


fármacos na prevenção e tratamento das doenças, tanto no homem como nos animais
domésticos.

DROGA – Qualquer substancia usada como medicamento, isto é, usada para


diagnosticar,curar, aliviar, tratar ou prevenir doença. Droga é o sinônimo de medicamento.

MEDICAMENTO – Segundo a OMS é “toda substancia contida em um produto


farmacêutico empregado para modificar ou explorar sistemas fisiológicos ou estados
patológicos em benefício da pessoa a quem se administra.’’

Remédio: substância animal, vegetal, mineral ouinfluência: utilizados em benefício


da saúde.

Placebo (placebo = agradar): O que feito com intenção benéfica para aliviar o
sofrimento: fármaco/medicamento/droga/remédio (em concentração pequena ou mesmo
na suaausência).

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TIPOS DE FÁRMACO

Fármaco Agonista - intensifica ou estimula um receptor;


Fármaco Antagonistas – Interage com um receptor, mas não estimula, impede
as ações de um agonista.
Podem ser competitivos (compete com o agonista pelos sítios receptores) ou
não-competitivos (liga-se aos sítios receptores e bloqueia os efeitos do agonista).

As fases da farmacocinética são:

1- Absorção
A absorção é a primeira etapa que começa com a escolha da via de administração
até o momento que a droga entra na corrente sanguínea. Vias de administração como
intravenosa e intra-arterial não passam por essa etapa, entram direto na circulação
sanguínea. Existem fatores interferem nessa etapa, dentre estes temos: o ph do meio,
forma farmacêutica e patologias (úlceras, por exemplo), dose da droga a ser administrada,
concentração da droga na circulação sistêmica, concentração da droga no local de ação,
distribuição da droga organicamente, as drogas nos tecidos de distribuição e a eliminação
metabolizada ou excretada. Temos ainda um fator a ser relevado que é a característica
química da droga, pois esta interfere no processo de absorção.

Efeito de primeira passagem


É a metabolização do medicamento pelo fígado e pela microbiota intestinal, antes que
o fármaco chegue à circulação sistêmica. As vias de administração que estão sujeitas a
esse efeito são: via oral e via retal*(em proporções bem reduzidas).

2- Distribuição farmacológica
Nesta etapa a droga é distribuída no organismo através da circulação. O
processamento da droga no organismo passa em primeiramente nos órgãos de maior
vascularização (como SNC, pulmão, coração) e depois sofre redistribuição aos tecidos de
menos irrigação (tecido adiposo, por exemplo). É nessa etapa em que a droga chega ao
ponto onde vai atuar. Nessa etapa poderá ocorrer: baixa concentração de proteínas
plasmáticas (necessárias para a formação da fração ligada) como desnutrição, hepatite e
cirrose, que destroem hepatócitos, que são células produtoras de proteínas
plasmáticas,reduzindo assim o nível destas no sangue.

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3- Bio-transformação
Fase onde a droga é transformada em um composto mais hidrossolúvel para a
posterior excreção. A Bio-transformação dá em duas fases:

Fase 1: etapas de oxidação, redução e hidrólise;


Fase 2: conjugação com o ácido glicurônico.

A fase 1 não é um processo obrigatório, variando de droga para droga e diferente da


fase 2, obrigatória a todas as drogas. O fígado é o órgão que prepara a droga para a
excreção. Essa é a fase que prepara a droga para a excreção.

4- Excreção
Pela excreção, os compostos são removidos do organismo para o meio externo.
Fármacos hidrossolúveis, carregados ionicamente, são filtrados nos glomérulos ou
secretados nos túbulos renais, não sofrendo reabsorção tubular, pois têm dificuldade em
atravessar membranas. Excretam-se, portanto, na forma ativa do fármaco.

Os sítios de excreção denominam-se emunctórios e, além do rim, incluem:


o Pulmões,
o Fezes;
o Secreção biliar,
o Suor,
o Lágrimas,
o Saliva,
o Leite materno.

Retirando desta lista os pulmões para os fármacos gasosos ou voláteis, os demais


sítios são quantitativamente menos importantes.

FONTE OU ORIGEM DAS DROGAS


a) - Naturais
- animais
- minerais
- vegetais

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Animais – Substancias extraídas de glândulas, como hormônios e extratos. Ex.:
pituitária (ocitocina); fígado (extrato de fígado), etc

Minerais– substâncias extraídas de fontes de minério simples e compostas.


Ex.: iodo,cálcio, ferro, manganês (simples), sulfato de magnésio, cloreto (composto em
forma de sal)

Vegetais– substancias medicamentosas obtidas das diversas partes da planta:


flores,folhas, caule e raiz. Ex.: digitalina, beladona, etc.

Sintéticas: substancias preparadas em laboratórios por processos químicos. Tem


composição e ação idênticas aos produtos de origem animal e vegetal.

Semi-sintéticas: resultam de alterações produzidas em substancias naturais, com


afinalidade de modificar as características das ações por elas exercidas.

TIPOS DE AÇÃO DOS MEDICAMENTOS

Os medicamentos atuam no vivo de


várias formas produzindo efeito ou ação.

Ação local: é a ação no próprio local


da aplicação. A ação pode ser:

a) Na pele, através da aplicação de creme, loções e de pomadas numa solução


decontinuidade (ferida, queimadura), sufadiazina de prata no local indicado.
b) Na mucosa, através da instalação de colírio na conjuntiva (olho). Aplicação
de óvulo porvia vaginal, supositório por via retal, etc.

Ação geral ou sistêmica: é a ação de medicamento no meio interno, observada


após a sua penetração, considerando que alguns medicamentos administrados com a
finalidade de ação local determinam ações indesejáveis, por serem absorvidos na área
onde foram aplicados. É o caso de ação sistêmica.

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Ação remota: quando a medicação é administrada com fins específicos como, por
exemplo, a digoxina para o coração e cuja ação reflete no sistema circulatório (aumentando
a circulação), aumentando a secreção urinaria (ação diurética) em conseqüência do aporte
de sangue levado aos rins.

TIPOS DE EFEITOS DAS DROGAS


Efeito desejado – é a resposta esperada previsível que uma droga causa no
paciente. Osefeitos das drogas são influenciados por fatores individuais e ambientais tais
como: Diferenças genéticas, variáveis fisiológicas (idade, peso, sexo, estado nutricional e
estadoda doença), condições ambientais (estresse, calor e frio) e fatores psicológicos. Os
pacientes podem, por esse motivo, responder de formas diferentes a uma mesma droga.

Efeitos colaterais – efeito possível. Podem ser inofensivos ou prejudiciais.

Efeitos tóxicos – desenvolvem-se após a ingestão prolongada de doses altas de


medicamento ou quando uma droga acumula-se no sangue em função de deficiência no
metabolismo ou excreção.

Reações idiossincráticas – os medicamentos podem causar efeitos imprevisíveis, como


uma reação idiossincrática na qual o paciente reage de modo excessivo ou deficiente a um
medicamento, ou tem uma reação diferente da normal.

Reações alérgicas – é uma resposta imprevisível a uma droga. Um paciente pode torna-
se sensibilizado imunologicamente à dose inicial de uma medicação. Com a administração
repetida ele desenvolve uma resposta alérgica à droga. À droga atua como um antígeno,
desencadeando a liberação de anticorpos. A reação alérgica pode ser leve ou grave. Os
sintomas alérgicos variam dependendo do indivíduo ou da droga.

Reações alérgicas leves:


a) Urticária – erupções cutâneas sobrelevadas, de formato irregular e vários
tamanhos, têm margens hiperemiadas e centros empalidecidos.
b) Eczema – pequenas vesículas sobrelevadas que são geralmente avermelhadas:
freqüentemente distribuídas por todo o corpo.
c) Prurido – coceira na pele; acompanha a maior parte das erupções cutâneas.

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As reações graves ou anafiláticas são caracterizadas por súbita contricção dos
músculos bronquiolares, edema de faringe e laringe e dispnéia. O paciente pode ficar
bastante hipotenso, necessitando de medidas de ressuscitação de emergência.

INTRODUÇÃO À DOSAGEM

Dosagem – é a quantidade de um medicamento ou substancia medicamentosa prescrito


para determinado paciente ou condição.

Dose– é determinada quantidade de uma droga administrada no organismo, a fim de


produzir efeito terapêutico.

A dose pode ser classificada em:


a) MÁXIMA – é a maior quantidade de uma dose capaz de produzir efeito terapêutico,
semser acompanhada de efeitos tóxicos.
b) MINIMA – é a menor quantidade de uma droga capaz de produzir efeito terapêutico.
c) TÓXICA – é a quantidade de uma droga que ultrapassa a dosagem e que, portanto,
causa perturbações por vezes de muita gravidade, podendo, no entanto, ser socorrido
a tempo, evitar êxito letal
d) LETAL – é a quantidade de uma droga que causa a morte do individuo.

Condições que afetam a dosagem


Idade - para a criança a dosagem deve obedecer à faixa etária e ao peso. O adulto requer
uma dosagem maior, no entanto, também é necessário observar o peso e a faixa etária; se
muito idoso, é importante uma avaliação médica.

Peso – quanto maior o peso, maior a dosagem do medicamento.

Situação fisiológica (provisória) – menstruação, gravidez e no período de amamentação,


é necessário observar a dosagem dos purgativos, diuréticos e hipertensores.

Estado psíquico – nestes casos deve ser observada a ação de droga sobre o sistema
nervoso.

FATORES QUE MODIFICAM OS EFEITOS DAS DROGAS

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✓ Medicamentos com data vencida têm a composição química e perdem suas
propriedades. Às vezes, uma associação de medicamentos produz uma combinação
diferente, prejudicial aos efeitos desejados. Sendo pouco diluído no veículo para
administração (meio aquoso e oleoso), o medicamento sofre alterações dos efeitos, pela
concentração.
✓ Os antibióticos devem ser diluídos no momento da administração, porque, decorrida
aproximadamente uma hora, perdem a força
✓ A ingestão de bebidas alcoólicas prejudica o efeito dos antibióticos e, não raro, o anula.
✓ Os antibióticos em dosagem e frequência inferiores as indicações tem seu efeito
modificado.
✓ Há certos medicamentos que exigem conservação em baixas temperaturas
(refrigerador), para não perderem suas propriedades.

A PRESCRIÇÃO
É uma ordem escrita pelo médico. O médico prescreve os medicamentos ao paciente
em uma receita no prontuário do paciente, em um receituário ou em um bloco legal de
prescrições. Em uma emergência, um médico também pode aceitar uma medicação por
telefone ou por uma ordem verbal.
Abreviações comuns são usadas em prescrições escritas. As abreviaturas indicam a
frequência ou horário da dosagem, as vias de administração e informações especiais para
a aplicação do medicamento.

EX:
SQN – Sempre que necessário OD – Olho direito
CC – Centímetro cúbico OE – Olho esquerdo
G – Grama VO – Via oral
IM – Intramuscular SC – Subcutâneo
IV – Intravenosa ID – Intradérmica
L – Litro UI – Unidades Internacional
MI – Mililitro

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UNIDADE 02

APRAZAMENTO

O aprazamento de prescrições medicamentosas refere-se ao planejamento dos


horários e intervalos de administração dos medicamentos, que devem ser realizados pela
equipe de enfermagem, procedimento que geralmente corresponde à rotina da unidade e
via de regra, tem validade por 24 horas.

CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

A responsabilidade em administrar medicamentos é um dos maiores pesos sobre a


equipe de enfermagem. Deve-se conhecer:

• A ação do fármaco no organismo;


• A dosagem e os fatores que a modificam;
• As vias de administração;
• Absorção e eliminação (Farmacocinética)

Preparar e ministrar medicamentos exige precisão por parte do profissional.


Oprofissional deve usar a regra dos ‘’nove certos’’ Os “9 certos da administração de
medicamentos” são utilizados para advertir os profissionais sobre fatores que podem
ocasionar os erros de medicação. Tais itens devem ser sistematicamente verificados a cada
administração medicamentosa:

1. Medicação certa
2. Paciente certo
3. Dose certa
4. Via certa
5. Horário certo
6. Registro certo
7. Ação certa
8. Forma farmacêutica certa
9. Monitoramento certo

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Classe dos Fármacos

1- Antibióticos
São substancias químicas produzidas por microorganismos vivos (cogumelos, fungos
ou bactérias) ou por via sintética e semi-sintética, com propriedades de inibir o crescimento
ou destruir microorganismos patogênicos;

Os antibióticos podem ser

Os antibióticos podem agir predominantemente sobre as bactérias gram-positivas,


sobre as bactérias gram-negativas ou em ambas. Neste ultimo caso, é considerado
antibiótico de amplo aspecto. As bactérias podem ser sensíveis ou resistentes a um
determinado tipo de antibiótico. A escolha do antibiótico mais eficiente, para o tratamento
de certos tipos de infecções, pode ser facilitada através do exame laboratorial de cultura e
antibiograma, que consiste no estudo da sensibilidade do microorganismo aos diversos
tipos de antibióticos.
Ex.: Penicilina, Keflin, Mefoxim, Amicacina, Ampicilina, etc.

Reações secundárias e precauções com o uso de antibióticos:

A via parenteral é a mais usada quando o paciente está impossibilitado de fazer uso
por via oral (ex. casos graves) ou quando o antibiótico só existe na forma injetável. As
injeções IM devem ser aplicadas de preferência na região glútea, no quadrante súpero-
lateral.
A via endovenosa (somente antibióticos com indicação de aplicação endovenosa)
deve ser usada em casos graves ou que estão recebendo hidratação parenteral.
Freqüentemente pode aparecer edema, dor e flebite no local por infiltração dos
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medicamentos em tecidos circunjacentes ao vaso puncionado.
Cuidado especial deve ser tido em aplicar o medicamento nos horários indicados
para garantir seus efeitos, controlando a infecção e pedindo recidivas.
Dermatite medicamentosa, um distúrbio de hipersensibilidade tipo I, é o termo
aplicado aos rashes cutâneos induzidos pela administração internas de certas drogas
particularmente vívida, podem ser acompanhados por sintomas sistêmicos ou
generalizados e desaparecerem rapidamente depois que a medicação é suspensa.

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Reações de hipersensibilidade (alérgicas) podem ocorrer. Todas as vias de
aplicação e qualquer dose podem causar reações de hipersensibilidade.
Choque anafilático: requer tratamento de urgência, pois, como sintomas ferais
incluem a hipotensão, colapso e grande dificuldade respiratória causada pelo edema de
glote.
Reações locais podem ocorrer com o uso de antibióticos (dor, edema, obsessos,
necrose tecidual, lesões nervosas principalmente do nervo ciático).

2- Anti-histamínico
São medicamentos usados no tratamento de distúrbios alérgicos leves. Podem ser
divididos em anti-histamínico de 1ª Geração cujo principal efeito colateral deste grupo de
medicações é a sedação, efeitos colaterais adicionais incluem nervosismo, tremores,
tonteira, boca seca e palpitações (Ex.: Fernegan ou Prometazina) e anti-histamínicos de
2ª Geração, embora não sejam tão potentes como os de 1ª Geração, embora não sejam
tão potentes como os de 1ª Geração e mais caros não apresentam o principal efeito
colateral que é sedação (ex.: Claritin, Teldane).

3- Corticóides
Sob ação do hormônio adreno-córtico-trófico (ACTH), o córtex supra –renal secreta
os hormônios, principalmente os glicorticóides. Os corticóides, atualmente são elaborados
sinteticamente. Podem ser aplicados por via oral, parenteral e tópica.
Os glicorticóides possuem ação sobre metabolismo dos carboidratos, gorduras,
proteínas e eletrólitos, além de interferir no sistema endócrino e sistema nervoso central.
São indicados para reações alérgicas agudas e crônicas artrite, etc.
A enfermagem deve estar atenta para atenta para os efeitos colaterais que ocorrem 14
em tratamentos prolongados: Hipopotassemia, edema, hipertensão arterial, distúrbios
psíquicos, equimoses, púrpuras, tromboses, etc.
Ex: Hidrocortisona, Solucortef, Flebocortid, Meticorten, Solu-mendrol, Celestone,
Decadron, etc.

4- Analgésicos e anti-térmicos
Analgésicos são medicamentos usados para aliviar a dor. Os anti-térmicos atuam no
centro termo-regulador do hipotálamo, abaixando a temperatura corporal.
Ex: Novalgina, Dipirona, Commel,Tylenol, Dôrico, A.A.S.

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Analgésicos narcóticos – Medicamento analgésico, derivado do ópio, sendo de uso
parenteral. Produz dependência física e psíquica, deve-se ter cuidado na sua
administração, pois, pode ser levar à depressão respiratória.
Ex: Morfina (Dimorf), Meperidina (Dolantina, Dolosal, Demerol)etc.

A enfermagem deve seguir a prescrição no que diz respeito à dose e horários,


observar se o efeito foi satisfatório, observar efeitos colaterais e entorpecentes deverão ser
controlados, guardados em armários trancados a chave.

5- Digitálicos (Cardiotônicos)
Atuam reforçando os músculos cardíacos, aumentando a força de contração sistólica
e melhora o tônus muscular do miocárdio. São usados no caso de ICC (Insuficiência
Cardíaca Congestiva) e certas arritmias. Doses continuadas provocam efeitos cumulativos
no organismo e este acúmulo acarretará uma reação tóxica chamada Intoxicação digitálico.
Os sintomas da intoxicação digitálicos são: anorexia, náuseas e vômitos, confusão mental,
depressão e lassidão, escotomas cintilantes e percepção anormal de cores e bradicardia.
A enfermagem deve: ter atenção na administração da dosagem, se a aplicação for
endovenosa deve ser feita lentamente, observando-se a reação do paciente, verificar o
pulso antes da administração dos digitálicos, pois são drogas que induzem a procurar
orientação médica e estar atenta para qualquer sinal precoce e intoxicação digitálica, pois
a margem de segurança entre a dose tóxica e a terapêutica é muito estreita.
Ex.: Cedilanide, Digoxina, Digitalina, Digitoxina, Cardiovitol, etc.

6 – Vitamínicos
São utilizados para suplementação dietética, em desnutrição e convalescença. Os 15
mais utilizados são: Lipossolúveis (vitamina A, D, E K) e Hidrossolúveis ( Vitaminas C e do
complexo B).

7 – Anti-Hipertensivos
São medicamentos utilizados no tratamento da pressão arterial. Os principais são:

a) Nitroprussiato de sódio (Nipride) – Potente anti-hipertensivo, indicado em casos de


hipertensão grave, rebelde a outros tratamentos medicamentosos. Administrado em forma
de infusão venosa apresenta efeito imediato, porém fugaz; a velocidade do gotejamento
deve ser avaliada constantemente, correlacionando-se com os valores da pressão arterial.

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A solução preparada vai perdendo seu efeito gradativamente, devendo ser substituída, em
média, após 4 horas. A luz inativa o Nitroprussiato, recomendando-se o uso de uso de uma
capa protetora escura sobre o soro e equipo. Seu uso é contra-indicado em pacientes com
insuficiência hepática.

b) Metildopa (Andomet) – Usado por via oral, em pacientes com hipertensão leve ou
moderada, inicia sua ação anti-hipertensiva, quando associado a um diurético.

c) Prazosin (Minipress) – Indicado em pacientes com hipertensão grave, sendo


administrado por via oral.

Cuidados que devem ser observados:


• Controle freqüente da pressão arterial, com o paciente na posição sentada e deitada, pois
a maioria das drogas anti-hipertensivas provoca hipotensão postural.
• Orientar o paciente para sentar-se antes de levantar-se da cama, para evitar hipotensão
brusca e lipotimia.
• Verificar sinais e sintomas que indiquem manifestação de efeitos colaterais. Comunicar o
enfermeiro ou o médico, registrando as anomalias na papeleta.
• Controlar diurese em pacientes que fazem uso de diuréticos associados a anti-
hipertensivos.
• Usar equipo de microgotas ou bomba infusora para administração nitroprussiato.

8 – Vasodilatadores
Atuam sobre as arteríolas, promovendo vasodilatação e melhorando o fluxo
sanguíneo tecidual. Os vasodilatadores podem agir sobre qualquer região do sistema
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circulatório (gerais) ou especificamente em determinados locais, como vasos coronarianos,
cerebrais ou periféricos (seletivos). Os principais são:

Hydergine – possuem ação vasodilatadora sobre os vasos periféricos associada à ação


hipotensora. Indicados em casos de doença de Raynaud e doenças do colágeno.

Cinarizina (Stugeron) – utilizado como vasodilatador cerebral, no tratamento das


vertigens, distúrbios do labirinto e profilaxia da arteriosclerose.

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a) Dipiridamol (Persatin) – possui ação vasodilatadora sobre as coronárias, sendo
indicado em casos de insuficiência coronariana e infarto agudo do miocárdio. Além disso,
dificulta a agregação das plaquetas, pois reduz a sua adesividade. Usado através de via
oral e parenteral.

b) Dinitrato de isossorbitol (Isordil) – vasodilatador coronariano, indicado no tratamento


e prevenção de angina de peito e infarto do miocárdio. Administrado por via oral ou
sublingual.

c) Nifedipina (Adalat) – indicado em casos de angina de esforço e insuficiência


coronariana.

9 - Hipertensores
Possuem ação vasoconstrictora. Contraem ou diminuem a luz dos vasos
sanguíneos, aumentando, assim a pressão arterial.
Ex.: Veritol, Efortil, etc.

10 – Vasopressores
Dopamina (Revivam) – indicada no tratamento de choque, age apenas enquanto
está sendo administrada. Melhora sensivelmente o débito cardíaco e o fluxo mesentérico e
renal, restabelecendo a diurese. Deve ser administrada sempre em infusão venosa
contínua, lenta através de bomba infusora ou microgotas, tendo-se o cuidado de evitar seu
extravasamento, porque pode determinar lesão tecidual.
Epinefrina (Adrenalina) – indicada principalmente no tratamento do
broncoespasmo, choque anafilático, parada cardiorrespiratória. A aplicação subcutânea é
feita em casos de broncoespasmos, reservando-se o uso endovenoso ou intracardíaco para
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reanimação cardiorrespiratória.
Norepinefrina (Adrenalina) – indicada no tratamento de choque, através de infusão
venosa lenta e contínua, através de bomba infusora ou microgotas, sob controle médico. A
dose excessiva aumenta a pressão arterial.

Cuidados que devem ser observados:


• Controlar rigorosamente os seguintes parâmetros: pressão arterial, pulso, diurese
(paciente com sonda vesical) e perfusão periférica (temperatura e coloração das
extremidades);

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• Nas infusões venosas com drogas vasoativas devem-se sempre utilizar bomba infusora
ou microgotas para evitar acidentes relativos à superdosagem. Controlar o gotejamento
frequentemente, diminuindo a velocidade, se houver aumento brusco de pressão arterial.

• Não se deve instalar outras infusões de soros no mesmo local em que se infunde a droga
vasoativa.

• A Norepinefrina deve ser diluída em soro glicosado, porque em solução fisiológica perde
seu efeito.

11 – Diuréticos
São denominadas diuréticas as substâncias que aumentam a produção de urina,
devido à maior excreção de água no organismo. Geralmente é acompanhada de perda
devido á maior excreção de água do organismo. Os diuréticos promovem maior eliminação
urinária, principalmente pelo aumento da filtração glomerular e pela diminuição da
reabsorção tubular.

Principais diuréticos:
a) Derivados tiazídicos: clortalidona (Higroton), Dihidroclotiazida (Clorana),
Hidroclororotiadiza (Moduretic) – os derivados tiazídicos agem aumentando a elimação
renal de sódio e água. É bem absorvido por via oral. Possui discreta ação anti-
hipertensiva.

b) Diuréticos de alça: Furosemida (Lasix, Diurana) – considerados os mais potentes


diuréticos utilizados por via oral. Chamados diuréticos de alça, porque agem no ramo 18
ascendente da calça de henle, bloqueando a reabsorção de cloro e o sódio, ocorre também
maior eliminação de potássio. Na administração EV, o efeito e muito rápido, tendo início em
torno de 5 minutos.

c) Diuréticos osmóticos – Manitol 20% (frasco de 250 ml) – indicado, principalmente


tratamento de emergência de edema cerebral, infusão endovenosa rápida, deve-se ter
cuidado na sua administração em pacientes com edema metabólico, anúria e insuficiência
cardíaca congestiva. A aplicação endovenosa de ser cuidadosa para evitar extravasamento
do liquido, pois pode provocar necrose tecidual.

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12 – Coagulantes
Indicados para o tratamento de hemorragia capilar, podendo ser administrado por
via oral e parenteral.
Ex.: Styptanon®, Premarin®, Vitamina K (Kanakion®).

Obs.: Esponja de gelatina: Gelfoam® é indicada para estancar hemorragias capilares,


sendo aplicada no local do sangramento. Usada principalmente em salas de cirurgia, é uma
substancia que é absorvida pelo organismo, entre 4 e 6 semanas.

13 – Anticoagulantes
São drogas ministradas a fim de retardar o período de coagulação no sangue. São
usadas para evitar a trombose e a coagulação sanguínea nas coronárias e em todo o corpo.
Ex.: Heparina, Liquemine, Dicumarol, Warfarin.

Cuidados a serem observados


➢ Nas administrações subcutâneas deve-se proceder a aplicação de gelo 10 min. antes e
após a administração do anticoagulante para evitar a formação de hematomas.
➢ Limpar cuidadosamente a área de aplicação com álcool a 70% em esfregar, pois a fricção
pode desencadear uma lesão tecidual.
➢ Não puxar o êmbolo para trás para testar (aspirar), pois pode dar inicio a uma hemorragia
ou lesão tecidual.

14 – anti-espasmódicos
Possuem ação supressora dos espasmos (contração da musculatura lisa). Ex.:
Buscopam, Hioscina.

15 – Broncodilatadores
Possuem ação dilatadora dos brônquios e sobre as secreções das mucosas das vias 19
aéreas. Podem ser administrados por via SC, EV, oral ou inalatória.
Ex.: Adrenalina, Berotec, Atrovent, Teofilina (Aminofilina), Bricanyl, Aerolin, etc.

Obs.: Em casos graves a Aminofilina é utilizada por via endovenosa que deve ser feita
lentamente para evitar complicações, tais como, arritmias e convulsão.

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As medicações que são administradas através de spray podem colocar em risco a
vida de pessoas que fazem uso abusivo das soluções tipo ‘’bombinhas’’

16 – Laxantes (Catárticos)
Produzem ação laxativa, por aumento da quantidade de água no bolo fecal e
estimulo ao peristaltismo. Os mais conhecidos são Glicerina (clister, supositório), Sulfato
de Magnésio, Argarol, Dulcolax, etc.

Obs.: Os laxantes jamais devem ser tomados nos casos em que haja dores abdominais,
náuseas, vômitos, pois estimulam o peristaltismo.

17 – Antiácidos
São neutralizadores de acidez gástrica e atuam inibindo ou reduzindo o volume de
ácido clorídrico.
Os antiácidos são eficazes somente quando entram no estômago. Quando o estômago fica
vazio, o antiácido perde seu efeito e o estômago passa a secretar mais acido.
Ex.: Leite de Magnésia, Aldroz, Pepsamar, Droxanie, etc

18 – Insulina e Hipoglicemiantes orais


A insulina é um hormônio secretado pelas ilhotas de Langerhans do pâncreas. A
insuloterapia é indicada nas formas graves de diabetes.

Tipos de insulina
 Insulina simples: possui ação rápida e fugaz, sendo indicada em emergências;
 Insulina NPH: início de ação em torno de 2 horas e efeito Máximo entre 8 e 10 horas;
 Insulina protamina zinco: ação lenta, iniciando-se em torno de 4 horas e efeito máximo
em 10 a 14 horas.

Os hipoglicemiantes orais são indicados principalmente no tratamento de diabéticos


estáveis e de adultos. Os hipoglicemiantes mais conhecidos são: Minidiabe, Daonil,
Obinese, etc. 20

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Cuidados que devem ser observados
➢ Ao aplicar a insulina, usar seringa apropriada.
➢ Rodar o frasco entre as mãos para homogeneizar a solução.
➢ Rodízio dos locais de aplicação para evitar lipodistrofias.
➢ Somente a insulina simples poderá ser aplicada por via endovenosa, sendo as
demais subcutâneas.
➢ Alimentar o paciente, após a administração da insulina, para evitar reação
hipoglicêmica.
➢ Observar os sinais de desidratação, pois um paciente diabético pode perder mais
líquidos, devido a poliúria.
➢ Verificar glicosuria segundo prescrição.

19 – Quimioterápicos
A quimioterapia é um método de tratamento do câncer em que as drogas devem se
administradas nos limites impostos pela sua toxidade, com esquemas definidos e
adaptados a outras modalidades de tratamento utilizadas simultaneamente ou não.

Os quimioterápicos classificam-se em:

o Alquilantes – Ciclo-inespecíficos, agem em todas as fases do ciclo celular.


Ex.: Ciclofosfamida, Mostarda (Mecloretamina), Cisplatina.

o Antimetabólicos – Ciclo-especificos, agem na fase da síntese.


Ex.: Metrotrexate, Fluorouracil.

o Alcalóides – Ciclo-específicos age na fase da mitose.


Ex.: Vincristina, Paclitaxel.

o Antibióticos – Cicli-inespecificos agem em varias fases do ciclo celular.


Bleomicina, Mitomicina, Adriamicina, Mitramicina.

o Miscelâneos – Medicamentos de composição química e mecanismo de ação diversa.


Ex.: Dacarbazina, procarbazina L-asparaginase.
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A administração de quimioterapia requer alguns cuidados básicos:
➢ Punção de veias de médio calibre (evitar veias das mãos e dobras, sempre que possível);
➢ Supervisão do profissional de enfermagem durante todo o período de administração;
➢ Atenção especial no que se refere à anti-sepsia, pois os pacientes os quimioterapia são
imunodeprimidos;
➢ A administração prévia de antieméticos para evitar ou controlar náuseas e vômitos;
➢ A droga nunca deve ser injetada diretamente na veia, devendo-se instalar um soro de
manutenção e injetar a droga em paralelo lentamente (1 a 2 ml) alternada com a administração
de soro puro para promover a ‘’ lavagem da veia’’ (venóclise), evitando-se assim riscos de
extravasamento das substancias irritantes e vesicantes.

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FORMULAS / CÁLCULOS

1º Cálculo de macrogotejamento (gotas)

a) Tempo em horas

Fórmula:
Volume (mL) V

Tempo (hora). 3 T. 3

b) Tempo em minutos

Fórmula:
Volume (mL). 20 V.20

Tempo (minutos) T

Ex.: Na aplicação de 2000 mL (2 L ou 4 etapas) de SG 5%, durante um período


de 24 h (1440 minutos), quantas gotas devem cair por minuto?

2000 2000= 27,7 ~= 28 gts / min


24. 3 72

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2º Cálculo de microgotejamento

a) Tempo em horas

Volume (mL)
Fórmula:
Tempo (hora). 3

b) Tempo em minutos

Volume (mL). 60 V.60

Tempo (minutos) T

Fórmula:
Ex.: Na aplicação de 500 mL (0,5 L ou 1 etapa) de SF 0,9%, durante um período
de 4 h(240 minutos), quantas microgotas devem cair por minuto?

500 = 125 mgts / min


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3º Cálculo de insulina

Fórmula:
Seringa (Ui / 1 mL). Dose prescrita (Ui) S.D
Frasco (Ui) F

Ex.: Na aplicação de 12 Ui de insulina NPH, utilizando seringas de 100 Ui (1 mL),


quantose aspira de um frasco de 80 Ui?

100. 12 1200
80 = 80 = 15 Ui

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4º Cálculo de Antibióticos (proporções)

Fórmula:

mg mL

Frasco a b Diluente

Prescrição c X

A . X = B. C

Ex.: Na aplicação de 200 mg de ampicilina, quanto se retira de um frasco de 500 mg,


diluídoem 4 mL?
500 . X = 4 . 200
500X = 800
mg mL
frasco 500 4 Diluente X = 800
500
X = 1,6 mL
prescrição 200 X

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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO - CALCULO DE GOTEJAMENTO DE SORO:

FÓRMULA: VOLUME
N° h x 3

1. Um paciente precisa tomar 3.000 ml de soro no período de 24 horas. Qual será o


gotejamento?

2. Um paciente idoso e com diagnostico de insuficiência cardíaca está em uso de Soro


Glicosado 5%, sendo 1200 ml para correr em 20 horas. O gotejamento deve ser
rigorosamente mantido em:

3. Um paciente deve receber 1500 ml de soro glicosado 5% em 24 horas. Sabendo-se que


20 gotas equivalem a 1 ml, o fluxo, em gotas, por minuto, deve corresponder a:

4. Calcule o gotejamento de 2500 ml para correr em 24 horas.

5. Um paciente deve receber 500 ml em 6 horas. Calcule o gotejamento/min.

6. A prescrição de enfermagem relativa ao gotejamento da hidratação venosa, a fim de que


o paciente receba 2000 ml no período de 24 horas e, aproximadamente de:

7. Para um cliente com prescrição de 1000 ml de solução glicosada à 5% , em um período


de 8 horas, o fluxo em gts/min será, aproximadamente de:

8. Para uma prescrição de 3200 ml de solução glicosada a 5% em 24 horas, o gotejamento


por minuto será de:

9. O gotejamento indicado para a administração de 1500 ml de solução fisiológica à 0.9


% para um período de 8 horas é de:

10. Tendo sido prescritos 2 frascos de soro fisiológico a 0.9 %, 2 de soro glicosado a 10% ,
um Riger com Lactato e sabendo-se que cada frasco contém 500 ml de solução, a
velocidade da perfusão, em gotas por minuto, para a administração nas 24 horas, será
aproximadamente de:

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CALCULO DE MICROGOTEJAMENTO DE SORO:
Consiste na administração de drogas muito irritantes por via endovenosa ou com
hidratação em crianças.

FÓRMULA:

VOLUME: N° DE HORAS ou aplicar na fórmula do gotejamento e multiplicar o


resultado por 3.

1. Um paciente precisa receber 200 ml de solução fisiológica 0,9 % em 4 horas. A


velocidade do fluxo em microgotas é:

2. Foi prescrito para uma criança 500 ml de soro fisiológico 0,9 % para correr em 10 horas.
A velocidade do fluxo em microgotas será de:

3. Quantas microgotas deverão pingar para uma solução de 250 ml de soro fisiológico 0,9
% flua em 12 horas?

4. Calcule o numero de microgotas para que uma solução 750 ml de glicose à 5% flua em
24 horas.

5. Calcule quantas microgotas deverão pingar quando uma prescrição é de 500 ml em 24


horas.

CÁLCULO DE DILUÇÃO DE ANTIBIÓTICOS:

1. Um paciente com problemas pulmonares deverá tomar 250 mg de Hidrocortizona EV.


No posto de enfermagem só existe frasco de 1g. A diluição de escolha é de 5ml. Quantos
mililitros deveríamos aplicar para corresponder a prescrição médica?

2. Na enfermaria da clínica médica de um hospital foram prescritas 1.500.000 UI de


Penicilina Cristalina. Ao diluir em 10 ml de água destilada, um frasco padronizado em
5.000.000 UI, quanto deverá ser aspirado.
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3. Um frasco de antibiótico contendo 1g do produto liofilizado foi diluído em 10 ml de água
destilada. A quantos miligramas correspondem a 0,4 ml dessa solução?

4. Para uma prescrição de 150 mg de Ampicilina, dispomos de um frasco desse antibiótico


de 250 mg, diluído em 5 ml de diluente. Quanto devemos aspirar dessa solução?

5. Foi prescrito para uma criança de 13 meses, acometida de Pneumonia, a administração


de 250 mg de Cefalotina EV de 6/6 horas, na unidade há frascos do medicamento
contendo 1g, ampolas de diluente de 10 ml e frascos de 500 ml de SG 5%. Para
administrar a dosagem prescrita, o profissional de enfermagem deverá utilizar o diluente
e aspirar quanto dessa solução?

CÁLCULO DE INSULINA

FÓRMULA: S x D
F

1- Foi prescrito a um paciente 20 UI de insulina, tendo-se Insulina de 80 UI/ml, deverãoser


aspirados numa seringa de 40 UI/ml?

2- Para administrar 16 UI de insulina simples, utilizando frasco de 40 UI e seringa com


escala de 80 UI, devemos aspirar um volume correspondente a:

3- Considerando-se que a prescrição de insulina regular é de 10 UI subcutânea e que se


dispõe de frasco de 80 UI, o volume a ser aplicado em ml será de:

4- Para administrarmos 16 UI de insulina regular de 80 UI, sabendo-se que na enfermaria


há somente seringas 1 ml e agulhas de 30 x 7, qual será o volume aspirado e oângulo
para introdução da agulha, respectivamente?
( ) 0,4 ml/ 90°
( ) 0,2 ml/ 90°
( )0,4 ml/ 45°
( ) 0,2 ml/ 15°
( ) 0,2 ml/ 45°

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5- Usando-se um frasco de Insulina Regular de 80 UI, quanto devo aspirar numa seringa,
utilizando a escala de 40 UI, se a dose prescrita é de 20 UI?

Outros:

1- Para administrar 6 mg de Decadron, o profissional de enfermagem deve retirar do frasco


de 2,5 ml, contendo 4mg/ml, a quantidade equivalente a?

2- No rótulo do frasco de Liquemine lê-se “5.000 UI/ml”. Para administrar-se 1.000 UI, deve-
se aspirar qual quantidade?

3- Se 1 ml de heparina contém 5.000 UI, então 500 UI corresponderão à?

4 - Quantos mililitros de heparina deverão ser aspirados de um frasco de 25.000 UI (5.000


UI/ml) para se administrar 7.500 UI prescritos?

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