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A utoatividades
2017
Elaboração:
Prof. Jony Cesar Tomelin
UNIDADE 1
TÓPICO 1
C
I TÓPICO 2
Ê
N
C 1 Descreva com suas palavras a origem da energia de ligação entre os
I
A átomos.
E
R.: Ao aproximarmos dois átomos, surgem duas forças concorrentes: atração
P
R e repulsão. Os átomos se atraem mutuamente ao serem aproximados a
O
P
partir de uma longa distância comparado às suas dimensões, e essa atração
R depende das características de ligação de cada tipo de átomo. No entanto, a
I
E sobreposição das camadas eletrônicas acontece a uma determinada distância
D
A
interatômica, o que faz com que, a partir desse ponto, haja uma crescente
D força de repulsão. O equilíbrio entre essas forças exprime a força de ligação.
E
Para separarmos os átomos ligados, precisamos impor uma energia externa,
D
O
equivalente à energia de ligação.
S
E
1 Defina célula unitária. P
R
O
R.: Célula unitária é a menor unidade de repetição da estrutura cristalina P
de um material. Em outras palavras, são análogas aos tijolos utilizados na R
I
construção de uma parede. E
D
A
2 Determine o parâmetro de rede a de uma célula unitária do tipo CCC D
E
em função do raio atômico.
D
R.: Localize na célula CCC um triângulo retângulo onde a hipotenusa é uma O
das diagonais internas do cubo. Ela apresenta comprimento igual a 4R. S
TÓPICO 4
E
2 Diferencie um material monocristalino de um material policristalino.
P
R
O R.: Diferentemente dos materiais monocristalinos, os materiais policristalinos,
P
R
que correspondem à grande maioria dos materiais cristalinos, são compostos
I por diversos grãos. Esses grãos são nucleados já no processo de solidificação,
E
D e crescem a partir da ordenação dos átomos nesses pequenos núcleos. Como
A
D
o crescimento de cada grão se orienta de forma diferenciada, no encontro
E de dois grãos em crescimento forma-se uma interface imperfeita, a qual
D chamamos de contorno de grão.
O
S
3 Defina material amorfo.
M
A
T
E
R.: Os materiais amorfos não apresentam ordenação de seus átomos, ou
R apresentam ordenação, porém não é de longo alcance no material.
I
A
I
S
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 7
NEAD
TÓPICO 5
R.: Discordâncias são defeitos lineares. Esses defeitos são gerados no próprio
processo de solidificação dos materiais ou nos processos de fabricação,
como na conformação mecânica dos aços. Uma discordância linear consiste
em um semiplano extra na estrutura de arranjo dos átomos. O desenho da
discordância linear deve ser equivalente à figura 27 do Caderno de Estudos.
P
TÓPICO 6 R
O
P
1 Defina isoterma. R
I
E
D
R.: Uma isoterma consiste em uma linha traçada horizontalmente em um A
diagrama de fases, através da qual podemos verificar, por exemplo, em D
E
conjunto com as linhas que delimitam as fases no diagrama, a composição e
D
percentual das fases para cada composição química da liga estudada, para O
a temperatura selecionada. S
M
A
2 Qual é a diferença entre linha solvus e linha liquidus? T
E
R
R.: A linha solvus delimita a solubilidade entre duas fases distintas (por I
A
exemplo, α e β), enquanto a linha liquidus delimita a região do diagrama que I
contém fase(s) sólida(s) da região que contém somente fase líquida. S
8 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
3 O que é um ponto invariante?
P
R
O
P
R TÓPICO 1
I
E
D 1 Descreva e defina os tipos de tensão que podem ser determinados
A
D no gráfico de tensão vs. deformação.
E
R.: A falha por fluência depende da presença de uma tensão mecânica, aliada
a uma temperatura de trabalho suficientemente elevada (tipicamente da
ordem de 40% da temperatura de fusão do material). Tubulações contendo
gases aquecidos e pressurizados podem ser suscetíveis a esse tipo de falha.
D
O
TÓPICO 2 S
M
A
1 Em que consiste o índice de refração de um material? T
E
R
R.: Ao atravessar um material, a luz, que consiste em uma onda I
A
eletromagnética, sofre uma redução em sua velocidade, quando comparada I
S
10 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
à velocidade da luz no vácuo. Essa desaceleração se dá pela polarização
dessa onda, pois ao atravessar um material transparente, ela interage com a
nuvem de elétrons dos átomos do material. O índice de refração corresponde
à razão entre a velocidade da luz no vácuo e a velocidade da luz no material.
M
A
T TÓPICO 3
E
R
I 1 Por quais motivos os materiais metálicos são intrinsecamente
A
I condutores?
S
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 11
NEAD
R.: Nos materiais metálicos, devido às características das ligações metálicas,
uma parcela dos elétrons não pertence a átomos específicos, formando o que
chamamos de nuvem de elétrons. Esses elétrons podem ser movimentados quando
aplicamos uma diferença de potencial (d.d.p.), gerando uma corrente elétrica.
D
O
S
M
A
T
E
R
I
A
I
S
14 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
TÓPICO 6
R.:
R.: De acordo com o tipo de seção reta (circular, quadrada, ou outra), mensurar
as dimensões para o cálculo da área da seção reta, e comprimento entre os
dispositivos de fixação da amostra no equipamento de tração.
C
I
4 No espectrômetro de infravermelho, analisamos a energia absorvida
Ê ou transmitida pelo material pela incidência de uma luz monocromática
N
C com comprimento de onda na região do infravermelho. Qual
I
A
característica a onda emitida deve ter para que esta seja absorvida
pelo material?
E
P
R
R.: As moléculas do material irão absorver seletivamente os comprimentos
O de onda correspondentes à sua energia de vibração.
P
R
I
E
5 Qual resultado iríamos obter ao analisar um vidro comum em um
D difratômetro de raios-X? Explique.
A
D
E
R.: Um vidro, sendo um material amorfo (não apresenta ordenação dos
D seus átomos de longo alcance), não apresenta planos de átomos definidos
O
S que permitam a difração das ondas de raios-X emitidas para a amostra de
M
forma que ocorram interferências construtivas. Dessa forma, o gráfico não
A apresentará picos característicos.
T
E
R
I
A
I
S
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 15
NEAD
6 Qual tipo de ensaio não destrutivo você utilizaria para verificar a
presença de trincas em uma solda? Por quê?
R.: A presença de trincas superficiais em uma solda pode ser avaliada pelo
ensaio de líquidos penetrantes. O que justifica a sua aplicação é a praticidade,
baixo custo e facilidade de interpretação dos resultados, além da possibilidade
de avaliar soldas em equipamentos sem afetar a sua integridade (sem
necessidade de retirada de amostras).
UNIDADE 3
TÓPICO 1
R.: Em um estado inicial, as partículas sólidas estão separadas por uma fase
contínua de água. À medida que se segue o processo de secagem, ocorre a
eliminação progressiva da água, resultando na aproximação das partículas,
o que observamos macroscopicamente como a retração da peça. Em um
segundo estágio, as partículas se tocam, tornando-se uma fase contínua,
enquanto a água remanescente entre as partículas é eliminada. Os processos
de fabricação que utilizam menores teores de umidade irão naturalmente
representar um menor consumo energético para a eliminação dessa água
na secagem. É o caso do processo de prensagem do pó.
P
R
5 Quais são as vantagens de utilizarmos um componente fabricado com
O a utilização de um material compósito contendo fibras cerâmicas,
P
R quando comparado à utilização do mesmo componente fabricado com
I
E
o mesmo material cerâmico da fibra? Considere que o componente
D estará em solicitação mecânica na aplicação.
A
D
E
R.: Os materiais cerâmicos apresentam elevada sensibilidade a defeitos.
D Essa sensibilidade a defeitos limita sua confiabilidade, tendo em vista que
O
S o seu comportamento mecânico fica vinculado a uma probabilidade de se
M
encontrar um defeito crítico no material, em muitos casos não detectáveis
A por técnicas de caracterização não destrutivas. Em um material compósito
T
E com fibras cerâmicas, reduzimos a probabilidade de que um defeito crítico
R
I
gere a ruptura do componente. As fibras apresentam menores dimensões,
A o que naturalmente elimina os defeitos de maior tamanho, que podem ser
I
S
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 17
NEAD
encontrados em materiais cerâmicos de maiores dimensões. Além disso, a
ruptura de fibras defeituosas pode não representar a perda da integridade
do componente, enquanto uma trinca em um material cerâmico pode crescer
com a aplicação de tensão mecânica e, se atingir o tamanho crítico, pode se
propagar e gerar a falha do componente.
TÓPICO 2
Resistência ao
Material
cisalhamento (MPa)
Fibra de vidro em matriz
75
epóxi
Aço 4340 800
Ferro fundido nodular 320
C
I
Ê
N
Dado: C
I
A
E
t = Resistência ao cisalhamento P
MT= Momento de torção R
O
D = Diâmetro P
R
I
R.: Inicialmente, faz-se necessário obter uma equação do diâmetro em função E
D
da massa, densidade do material e comprimento do eixo. O desenvolvimento A
D
é apresentado no Caderno de Estudos, tendo como resultado: E
D
O
S
M
A
T
E
R
I
A
I
S
18 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
Agora, precisamos substituir o diâmetro D na equação da resistência ao
cisalhamento, dada no problema:
C
I
Ê Para o índice de desempenho, ignoramos as constantes e invertemos a
N
C
equação, do que resulta:
I
A
E
Calculando o índice de desempenho para cada material, temos:
P
R
O
Resistência ao
P
Material Densidade (Kg/m3) P (x10-3)
R cisalhamento (MPa)
I
E
Fibra de Vidro em
D 2100 75 8,46
A Matriz Epóxi
D
E Aço 4340 7850 800 10,97
D
O
Ferro fundido nodular 7100 320 6,58
S
M Portanto, concluímos que o eixo deve ser fabricado em aço 4340, pois irá
A
T apresentar a melhor relação entre massa e resistência ao cisalhamento para
E
R
a aplicação.
I
A
I A massa do eixo pode ser calculada pela expressão:
S
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 19
NEAD
Conforme informações do problema no Caderno de Estudos, “cada quilo de
material a mais no avião representa um custo de R$ 0,084 por hora de voo.”
Portanto, o eixo representa um consumo de R$ 377,41 por hora de voo, e nas
40 mil horas de voo estimadas para a aeronave, representará um consumo
total de R$ 15.096 mil.
D
R.: Degradam naturalmente com a luz ultravioleta; dificuldade de separação O
por tipo por meio visual; utilização de muitos tipos de polímero em um mesmo S
C
I
Ê
N 3 Por que a reciclagem dos vidros é mais simples do que a reciclagem
C
I das cerâmicas cristalinas?
A
D
O
S
M
A
T
E
R
I
A
I
S