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Treinamento e técnicas de

Remoção

Thales Bruno C. de Azevedo


Técnico em Eletrotécnica
Engenheiro Eletricista
Mestre em Energia Elétrica
PREPARAÇÃO E RESPOSTAS À EMERGÊNCIAS – PLANO DE CONTINGÊNCIA

1 - O plano de emergências define estratégias, organização,


recursos e planejamento para todas as hipóteses e cenários de
acidentes.
PREPARAÇÃO E RESPOSTAS À EMERGÊNCIAS – PLANO DE CONTINGÊNCIA

2 - Toda emergência deve ser comunicada de acordo com sua


abrangência, devendo cada Unidade ter seu fluxo de comunicação
e testá-lo periodicamente .

Telefone 3333 (emergência geral)


Telefone vermelho
PREPARAÇÃO E RESPOSTAS À EMERGÊNCIAS – PLANO DE CONTINGÊNCIA

3 – Toda força de trabalho deve ser treinada nos procedimentos e


planos de emergências locais.
PREPARAÇÃO E RESPOSTAS À EMERGÊNCIAS – PLANO DE CONTINGÊNCIA

4 - O controle da emergência é feito pela EOR - Estrutura


Organizacional de Resposta.
PREPARAÇÃO E RESPOSTAS À EMERGÊNCIAS – PLANO DE CONTINGÊNCIA

5 - A EOR é acionada conforme previsto no Plano de


Emergência Local .
PREPARAÇÃO E RESPOSTAS À EMERGÊNCIAS – PLANO DE CONTINGÊNCIA

6 – O apito deve ser considerado como um aviso a todos.

Os alarmes sonoros de emergência sinalizam uma situação de alerta para toda força
de trabalho:
Início de emergência: 4 toques (silvos) intermitentes
Saída da área (evacuação): 8 toques (silvos) intermitentes
Final de emergência: 30 segundos contínuos
PREPARAÇÃO E RESPOSTAS À EMERGÊNCIAS – PLANO DE CONTINGÊNCIA

7 - As pessoas que não são da EOR, ao ouvir os alarmes sonoros


de emergência devem se dirigir aos pontos de encontro.

A. Praça em frente ao prédio administrativo

B. Estacionamento em frente ao prédio do Transporte

C. Próximo ao portão 3

D. Próximo ao portão 2
PREPARAÇÃO E RESPOSTAS À EMERGÊNCIAS - PLANO DE CONTINGÊNCIA

Sinalização dos
4 Pontos de
Encontro
Ponto de encontro C

Ponto de encontro A
Ponto de encontro B

Ponto de encontro D
PREPARAÇÃO E RESPOSTAS À EMERGÊNCIAS – PLANO DE CONTINGÊNCIA

8 – Nos pontos de encontro as pessoas devem receber


informações e orientações sobre como proceder durante uma
emergência.
PREPARAÇÃO E RESPOSTAS À EMERGÊNCIAS – PLANO DE CONTINGÊNCIA

9 - No deslocamento, procurar ir com calma e sem correr.


PREPARAÇÃO E RESPOSTAS À EMERGÊNCIAS – PLANO DE CONTINGÊNCIA

10 - Estacionar os veículos longe dos hidrantes.


PREPARAÇÃO E RESPOSTAS À EMERGÊNCIAS – PLANO DE CONTINGÊNCIA

11 - O procedimento para as pessoas não envolvidas no controle


da emergência deve ser simples e, se possível, resumido em
folhetos de fácil distribuição, para consulta.

- Alarmes de emergência
- Telefones de emergência para acionamento
- Pontos de encontro
- Rotas de fuga
- Procedimentos básicos
PREPARAÇÃO E RESPOSTAS À EMERGÊNCIAS – PLANO DE CONTINGÊNCIA

12 - As comunidades no entorno da unidade, dentro do raio de


alcance dos cenários emergenciais, devem ser consideradas no
Plano de Emergência, estabelecendo em conjunto (Empresa /
Comunidade / Poder público) os procedimentos aplicáveis.
PREPARAÇÃO E RESPOSTAS À EMERGÊNCIAS – PLANO DE CONTINGÊNCIA

13 - Pessoas em condições especiais devem ser auxiliadas a se


deslocarem para os pontos de encontro.
Primeiros Socorros

Conceito

É o atendimento imediato e provisório aplicável


em acidentados ou em vítimas de mal súbito.

Deve ser prestado no local, até que possa


receber atendimento especializado
Objetivos

Manter a pessoa viva

Controlar a dor

Prevenir o estado de choque

Evitar a contaminação e complicações


Características do Socorrista

Ter iniciativa
Confiança
Criatividade
Manter a calma
Solidariedade
Conhecimento
Ausência de Preconceito
Indicadores de Emergência

Respiração
Pulso
Pupilas
Hemorragia
Cor da pele
Incapacidade de Movimentação
Exame do Acidentado

Restabelecer a respiração
Restabelecer a circulação
Interromper hemorragias
Imobilizar fraturas
Transportar o acidentado
Exame do Acidentado

Respiração
Pulso
Pupilas
Hemorragia
Cor da pele
Incapacidade de Movimentação
Ferimento

É a ruptura da pele com ou sem comprometimen


dos tecidos subjacentes.
Lesão

É tudo que altera sua normalidade.


Tipos de Ferimentos

Penetrante
Dilacerante
Escoriante
Inciso
Hemostasia
(interrupção da hemorragia)

Pontos de Pressão
Desmaio

É a perda momentânea da consciência em


conseqüência de:

Emoções súbitas
Fadigas
Jejum prolongado
Nervosismo
Local mal ventilado
Desobstrução das Vias Respiratórias

Ao ocorrer a perda de consciência, a língua presa


ao queixo cai, obstruindo a passagem
respiratória.
Respiração Artificial
- Método boca a boca -

Prática

Incline a cabeça para trás

Feche com os dedos o nariz da vítima

Sopre o ar nos pulmões da vítima através da


boca
Respiração Artificial
- Método boca a boca -

Verifique a elevação do peito da vítima


Retire a sua boca para permitir o retorno do
ar
Sopre em média de 15 a 20 vezes por minuto
Peça ajuda
Parada cardio - respiratória

Também é conhecida por síncope azul, por não haver


oxigenação no sangue.

A pessoa fica azulada na face e nas extremidades


(unhas) pela falta de captação do oxigênio pelo
organismo.

Em muitas ocasiões ocorre, paralelamente a parada


cardíaca.
Parada cardio - respiratória

Causas: Sinais:

Afogamento Inconsciência
Choque elétrico Parada respiratória
Obstrução das vias Ausência de pulso
aéreas Dilatação das pupilas
Envenenamento Extremidades
Fortes pancadas arroxeadas
Parada cardio - respiratória

Prática:

Localize a metade inferior do externo


Posicione a palma
Aplique pressão que abaixe o externo de 3 a 4 cm
em pessoas adultas
Mantenha um rítmo de 60 a 80 golpes por
minuto
Parada cardio - respiratória

A cada 15 golpes de massagem cardíaca soprar


2 vezes na boca da vítima
Em dupla, a cada 5 golpes de massagem
cardíaca sobre o externo, deverá ocorrer um
sopro
Crises Convulsivas
Contrações violentas e involuntárias do corpo,
com movimentos desordenados e perda da
consciência.

Causas prováveis: Epilepsia


Febre alta
Traumatismo craniano
Neurocisticercose
Epilepsia

São contrações violentas e involuntárias de todo o


corpo, provocando movimentos desordenados,
com perda de consciência

Observação: A baba que o doente expele


não é contagiosa e portanto, não transmite
doenças, pois a causa é neurológica e não
microbiana
Queimaduras

São lesões dos tecidos produzidas pela


ação do:

Calor
Frio
Emanações radioativas
Substâncias químicas
Queimaduras

1° grau - lesão superficial da pele, vermelhidão e


dor local suportável
2° grau - lesão das camadas mais profundas,
formação de bolhas (flictenas), dor e ardência
local
3° grau - lesão de todas as camadas da pele,
comprometendo tecidos mais profundos
Avaliação das Áreas
Queimadas

Observação:

O risco de vida está na


extensão da queimadura e
não em seu grau.
Estado de Choque

É uma hipotensão com acentuada baixa de


irrigação cerebral em conseqüência da falta de
pressão sangüínea.
Estado de Choque - Causas
Hemorragias intensas
Emoções fortes
Queimaduras extensas
Choque elétrico
Envenenamento
Ataque cardíaco
Intoxicação alimentar
Dor intensa
Estado de Choque

HIPOTENSÃO


BAIXA IRRIGAÇÃO CEREBRAL


MORTE
Ataque Cardíaco - Sintomas

Dor no peito, alastrando-se ao braço, pescoço,


cabeça e parte superior do abdomem
Transpiração abundante (sudorese)
Respiração curta e difícil
Palidez
Náuseas
Ataque Cardíaco - Atendimento

Imediatamente procure um médico


Coloque a vítima em posição confortável
Solte as roupas apertadas
Solicite à vítima respirações lentas e profundas
Controle a pulsação
Fraturas

Rompimento total ou parcial de qualquer osso do


corpo humano
Fraturas - Sintomas

Dor, deformação e inchaço local


Posição anormal da região atingida
Ruptura da pele com exposição do osso
fraturado
Sensação de atrito das partes ósseas
Dificuldade ou incapacidade de movimentos
Fraturas - Tipos

Fechada
Exposta
Transportes de Acidentados

A remoção de um acidentado somente deve ser


feita se for absolutamente necessário.

Devem ser levadas em consideração as seguintes


medidas:
Transportes de Acidentados

Controle de hemorragia
Imobilização quando houver suspeita de
fratura
Controle do estado de choque
Movimentação feita por mais de uma pessoa

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