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Capítulo 6 Soluções dos Exercícios

Soluções para os Exercícios do Capítulo 6

6.1

6.2 Para calcular , nós necessitamos do termo .

Portanto,

6.3 De

nós temos,

6.4 (a)

(b)

(c)

Os valores de permaneceriam os mesmos em todos os casos.


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Capítulo 6 Soluções dos Exercícios

6.5

Considere os termos e

As últimas expressões em cada uma dessas equações se tornam zero tendo em vista as
equações normais que são utilizadas para as soluções por mínimos quadrados. Substituindo
=0e = 0 de volta na equação original, nós obtemos .

6.6 (a) As estimativas de mínimos quadrados da equação são dadas por

R2 = 0,393

(b) Não existirá relação entre %w e (1/u) se 2 = 0. Assim, nós testamos H0: 2 = 0 contra
H1: 2  0. Dado que H0 é verdadeira, o valor da estatística do teste é

Ao nível de significância de 5% e com 15 graus de liberdade, o valor crítico é tc = 2,131.


Como 3,114 > 2,131, o valor da estatística do teste cai na região de rejeição; nós
rejeitamos H0 e concluímos que existe uma relação entre %w e (1/u).
(c) Veja a Figura 6.1.
(d) A taxa de desemprego natural é dada pela solução da equação

Assim,

(e) = 8,7309 quando u = 1

= 0,9701 quando u = 3
(f) O impacto de uma mudança na taxa de desemprego sobre a taxa de variação salarial é
dado pela inclinação da função, . Assim, o impacto é maior à medida que a
taxa de desemprego u se aproxima de zero e é menor à medida que u se aproxima do
infinito.

(g) O parâmetro 1 dá a menor porcentagem de variação possível nos salários. À medida que
u aumenta indefinidamente, a porcentagem de variação nos salários nunca será menor do
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Capítulo 6 Soluções dos Exercícios

que 1. Quando 1 é negativo, como sugere nossa estimativa, o decréscimo de


porcentagem nunca é maior do que 1. Nossa estimativa sugere que qualquer
diminuição nunca será maior do que 1,43%.

(h) Uma estimativa de intervalo de 95% para 1 é dado por

Esse amplo intervalo sugere que nossa estimativa pontual para 1 não é muito confiável.
A menor variação salarial possível poderia ficar entre um aumento de 2,91% e um
decréscimo de 5,77%.
Uma estimativa de intervalo de 95% para 2 é dado por

Esse intervalo também é largo, fazendo com que seja difícil para nós dar uma maior
precisão sobre a provável influência da taxa de desemprego sobre a taxa de variação
salarial.

6.7 (a) O conhecimento da relação entre a taxa de variação salarial e a taxa de desemprego é
muito importante para formuladores de políticas governamentais e sindicatos.
Usualmente, os governantes gostam de segurar a inflação, mas o custo de se fazer isso
pode ser um aumento do desemprego. Sindicados estão sempre tentando negociar
aumentos salariais para seus empregados. Contudo, eles devem estar de sobreaviso
porque, se os salários subirem, menos trabalhadores poderão conseguir empregos. Um
modelo econômico para relacionar a taxa de variação salarial e a taxa de desemprego foi
deduzido na Seção 6.3.2. Ele é chamado de curva de Phillips e é dado por
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Capítulo 6 Soluções dos Exercícios

Um modelo estatístico correspondente é

onde algumas hipóteses estatísticas são necessárias para o termo de erro et. Nós
assumimos que os et são variáveis aleatórias normalmente distribuídas e independentes
com média zero e variância constante 2. Para estimar esse modelo, nós utilizamos um
conjunto de 18 observações sobre wt e ut para o período entre 1949 e 1966. O método de
estimação utilizado é o método linear de mínimos quadrados, fazendo a regressão de
%wt sobre 1/ut. Esse método nos dá a seguinte equação estimada

= R2 = 0,393

onde os erros padrão estão nos parênteses. Nós esperaríamos que 1 < 0 e 2 > 0. Assim,
da equação estimada, b1 e b2 apresentam os sinais esperados. O erro padrão de b1 é
2,0355, que é relativamente grande e faz com que b1 seja estatisticamente insignificante.
A estimativa para b2 é estatisticamente significante, mas, como nós descobrimos no
Exercício 6.2(h), seu grande erro padrão leva a um largo intervalo de confiança que
carrega pouca informação econômica. Algumas das implicações econômicas foram
discutidas nas respostas do Exercício 6.2.
(b) Do Relatório Econômico para o presidente, nós podemos construir a seguinte tabela,
onde ut é a taxa de desemprego para todos os trabalhadores, wt é o ganho médio bruto por
horas em dólares correntes para todo o setor privado não agrícola e
.

Ano wt ut %wt

1974 4,24 5,5 -


1975 4,53 8,3 6,8396
1976 4,86 7,6 7,2848
1977 5,25 6,9 8,0247
1978 5,69 6,0 8,3810
1979 6,16 5,8 8,2601
1980 6,66 7,0 8,1169
1981 7,25 7,5 8,8589
1982 7,67 9,5 5,7931
1983 8,01 9,5 4,4329

(c) A equação estimada para a curva de Phillips, utilizando dados para os anos
compreendidos entre 1975 e 1983 é

= R2 = 0,635
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onde os erros padrão estão nos parênteses. A estimativa b1 = 0,8311 sugere que o
crescimento dos salários anuais nunca cai abaixo de 0,83%, mesmo quando a taxa de
desemprego se torna muito alta. Esse resultado pode não ser muito real; nós podemos
esperar trabalhadores aceitando uma queda nos salários reais para taxas de desemprego
altas. Se assim for, b1 deveria ser negativo. O grande erro padrão de b1 (e sua conseqüente
insignificância) não descarta a possibilidade de 1 ser negativo. A estimativa b2 = 47,851
com ep(b2) = 13,712 é economicamente possível e significante. Contudo, o intervalo de
confiança resultante é ainda largo demais. Ele carrega pouca informação, embora o
grande valor de b2 sugere que variações salariais são muito sensíveis à taxa de
desemprego.

6.8 (a) O resultado = pode ser verificado utilizando um software. Seja


= variância amostral de = 2039,3
= variância amostral de = 646,70
= covariância amostral de e = 646,70.

Então, o quadrado da correlação amostral entre yt e é dado por

(b) De forma semelhante, = 39294 e = 5041, produzindo

(c) Nós queremos demonstrar que

Agora,

Se submetermos essa expressão dentro daquela que é para , temos o resultado


esperado.

6.9 No modelo da curva de aprendizado, , 1 é o logaritmo do custo


unitário de produção para a primeira unidade produzida e 2 é a elasticidade do custo unitário
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em relação à produção acumulada. Uma variação de 1% na produção acumulada leva a uma


variação de x % no custo unitário igual a 2.
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6.10 Veja a Figura 6.3

ln(x)
3

0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

-1 x

-2

Figura 6.3 Gráfico de ln(x)

6.11 Os resultados estão sumarizados na seguinte tabela. Os erros padrão estão nos parênteses. A
mudança das unidades de y alteram b1 e b2, tornando-os 100 vezes menores. Mudanças nas
unidades de x somente influenciam b2, tornando-o 100 vezes maior. Quando tanto x como y
são reescalonados, b1 muda mas não b2.

Regressão b1 b2

(i) y sobre x 40,768 0,1283


(22,14) (0,0305)
(ii) y sobre x* 40,768 12,83
(22,14) (3,05)
(iii) y* sobre x 0,40768 0,001283
(0,2214) (0,000305)
(iv) y* sobre x* 0,40768 0,1283
(0,2214) (0,0305)

6.12 As equações estimadas, seus gráficos e os gráficos dos resíduos estão abaixo.
A primeira equação é

Os gráficos correspondentes são


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Capítulo 6 Soluções dos Exercícios

2.5
2,5

2.0
2,0

1.5
1,5
1.0
1,0
1.0
1,0
0.5
0,5
0.5
0,5

0.0
0,0 0.0
0,0

-0.5
-0,5

-1.0
-1,0
50 55 60 65 70 75 80 85 90 95

Resíduo Real Ajust.

A segunda equação é

Os gráficos são

2.5
2,5

2.0
2,0

1.5
1,5

1.0
1,0 1.0
1,0

0.5
0,5
0.5
0,5
0.0
0,0
0.0
0,0

-0.5
-0,5

-1.0
-1,0
50 55 60 65 70 75 80 85 90 95

Resíduo
Resíduo Real Ajust.

A terceira equação é

Os gráficos são
2.5
2,5

2.0
2,0

1.5
1,5
0.6
0,6 1.0
1,0
0.4
0,4
0.5
0,5
0.2
0,2
0.0
0,0
0.0
0,0

-0.2
-0,2

-0.4
-0,4

-0.6
-0,6
50 55 60 65 70 75 80 85 90 95

Resíduo Real Ajust.

Para escolher a equação preferida, nós temos que considerar


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1. Os sinais de respostas dos parâmetros . Nós esperamos que eles sejam


positivos porque acreditamos que eles aumentam à medida que a tecnologia melhora.
Os sinais das estimativas de são os esperados.
2. . O valor de para a terceira equação é o mais alto, de 0,5685.
3. Os gráficos das equações ajustadas e dos seus resíduos. A parte superior das figuras
mostra as equações ajustadas enquanto na parte inferior aparecem os resíduos.
Considere os gráficos das equações ajustadas, aquele obtido para a terceira equação
parece que ajusta melhor as observações. Em termos de resíduos, as primeiras duas
equações têm concentrações de resíduos positivos no fim da amostra. A terceira
equação fornece um balanceamento maior dos resíduos positivos e negativos através
da amostra.
A terceira equação é preferível.

6.13 Para testar erros normalmente distribuídos para a equação preferida, equação 3, nós
precisamos dos valores da assimetria e da curtose. Eles são S = -0,08465 e k = 3,25607. A
estatística de teste é

A hipótese é rejeitada se para um dado nível de significância. Como


, ao nível de significância de 0,05, nós não rejeitamos . Portanto, não existe
suficiente evidência para concluir que a hipótese de distribuição normal não é razoável.
Diferentes software podem usar diferentes estimadores para assimetria e curtose; e alguns
reportam excesso de curtose como ‘kurtosis’. Por exemplo, o SAS calcula
e , levando a um valor de teste de

6.14 (a) Equação 1:

Equação 2:

Equação 3:

(b) Equação 1:

Equação 2:

Equação 3:
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Capítulo 6 Soluções dos Exercícios

(c) Equação 1, para e

Equação 2, para e

Equação 3, para , assim,

As inclinações e as elasticidades dão a variação marginal na produção e

a variação percentual na produção, respectivamente, que pode ser esperada da


mudança tecnológica no próximo ano. Os resultados mostram que o efeito previsto da
mudança tecnológica é totalmente sensível à escolha da forma funcional.

6.15 (a) Para domicílios com 1 criança,

Para domicílios com 2 crianças,

Em termos de , nós esperaríamos um valor negativo porque à medida que as


despesas totais aumentam, a participação de comida deveria diminuir. Em ambas
estimações obtemos os sinais esperados. Os erros padrão para de ambas
estimações são relativamente pequenos, fazendo com que obtenhamos altos valores da
estatística t e estimativas significantes.
(b) Para domicílios com 1 criança, a despesa total média é 94,848 e

Para domicílios com 2 crianças, a despesa total média é 101,17 e


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Capítulo 6 Soluções dos Exercícios

Ambas elasticidades são menores do que um; portanto, a alimentação é um fator de


necessidade.

0.8 0.4

0.6 0.2
WFOOD1

RESID
0.4 0.0

0.2 -0.2

0.0 -0.4
3 4 5 6 3 4 5 6

X1 X1

Figura 6.4a Figura 6.4b


(c) As Figuras 6.4a e 6.4b são a curva ajustada e gráfico dos resíduos para domicílios
com 1 criança. A função linear em wfood e ln(totexp) parece ser apropriada. Contudo,
as observações variam consideravelmente em torno da reta ajustada, o que é
consistente com o baixo valor de . De forma semelhante, a magnitude absoluta dos
resíduos declinam à medida que ln(totexp) aumenta. No Capítulo 11, nós vamos
descobrir que tal comportamento sugere a existência de heterocedasticidade.
As Figuras 6.5a e 6.5b são os gráficos para a equação ajustada e para os resíduos de
domicílios com 2 crianças. Eles são similares aos gráficos de domicílios com 1
criança, indicando que a forma funcional é razoável.
Os valores de JB para testar erros são normalmente distribuídos, são 10,7941 e
6,3794 para domicílios com 1 e 2 crianças, respectivamente. Como ambos valores são
maiores do que o valor crítico , nós rejeitamos . Os valores-p obtidos
são 0,005 e 0,041, respectivamente, confirmando que é rejeitada. Nós concluímos
que, para ambos os casos, os erros não são normalmente distribuídos. (Utilizando as
estimativas do SAS para assimetria e excesso de curtose, os valores de JB são 11,06 e
6,65, respectivamente.)
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Capítulo 6 Soluções dos Exercícios

0,8 0,4

0,6 0,2

O
O
D
F

SI
R

D
E
0,4 0,0

0,2 -0,2

0,0 -0,4
3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0

X2 X2

Figura 6.5a Figura 6.5b

6.16 Em virtude de , a equação (ignorando os termos de erro) passa a ser

(1)

Ou

E (2)

A elasticidade das despesas com alimentação é definida como

De (1) e (2) nós obtemos

6.17 (a) Para domicílios com 1 criança

Para domicílios com 2 crianças:


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Capítulo 6 Soluções dos Exercícios

Nós esperamos que o combustível seja um bem de necessidade e à medida que as


despesas totais aumentam, a participação do combustível deveria diminuir. Assim,
nós esperamos que o sinal de seja negativo. Ambas equações dão os sinais
esperados. Os erros padrão para de ambas equações são relativamente
pequenos, fazendo com que tenhamos altos valores para a estatística t.
(b) Para domicílios com 1 criança, a despesa total média é 94,848 e

Para domicílios com 2 crianças, a despesa total média é 101,17 e

Ambas as elasticidades são menores do que um; portanto, combustível é um fator de


necessidade.
0,4 0,3

0,3 0,2
L1
W

U
E
F

SI
R

D
E

0,2 0,1

0,1 0,0

0,0 -0,1
3 4 5 6 3 4 5 6

X1 X1

Figura 6.6a Figura 6.6b


(c) As Figuras 6.6a e 6.6b são a curva ajustada e o gráfico dos resíduos para domicílios
com 1 criança. O gráfico das observações reais e da equação ajustada está na Figura
6.6a. A forma funcional é razoável no sentido de que é difícil sugerir uma função
alternativa que seja melhor para ajustar os pontos. De outro lado, a função fornece
uma pobre explicação da variação da participação dos combustíveis no orçamento.
Isso é consistente com o baixo valor de ; as observações variam amplamente em
torno da reta ajustada. Adicionalmente, a variação das observações em torno da reta
ajustada diminui à medida que as despesas totais aumentam. Os resíduos positivos
variam de uma magnitude zero à 0,3; contrariamente, o intervalo de variação dos
resíduos negativos vai de zero a –0,1, sugerindo uma alta assimetria na distribuição
dos erros.
As Figuras 6.7a e 6.7b são a curva ajustada e o gráfico dos resíduos para domicílios
com 2 crianças. Eles são similares aos gráficos dos domicílios com 1 criança. Mesmo
que seja difícil sugerir uma forma funcional diferente da linear-log para ajustar
melhor os dados, a função não é boa para explicar a variação da participação dos
14

Capítulo 6 Soluções dos Exercícios

combustíveis no orçamento. Talvez um modelo de regressão múltipla com variáveis


explanatórias adicionais traria uma melhora.
0,5 0,6

0,4
0,4

0,3

SI
R

D
E
L2
W

0,2
U
E
F

0,2

0,0
0,1

0,0 -0,2
3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0

X2 X2

Figura 6.7a Figura 6.7b

Os valores de JB para testar erros normalmente distribuídos são 874,4 e 8738,2


para domicílios com 1 e 2 crianças, respectivamente. Como ambos valores são
maiores do que o valor crítico , nós rejeitamos . Os valores-p são
0,0000 para ambos os casos, confirmando que é rejeitada. Nós concluímos que,
para ambos os casos, os erros não são normalmente distribuídos.

6.18 (a) Para domicílios com 1 criança:

Para domicílios com 2 crianças:

Nós esperamos que a bebida não seja um bem de necessidade e, assim, à medida que
as despesas totais aumentam, a participação da bebida no orçamento deveria crescer.
Dessa forma, nós esperamos que o sinal de seja positivo. Ambas estimações dão o
sinal esperado. Os erros padrão para de ambas estimações são relativamente
pequenos, fazendo com que os valores das estatísticas t sejam altos e as estimativas
significantes.
(b) Para domicílios com 1 criança, a despesa total média é 94,848 e
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Capítulo 6 Soluções dos Exercícios

Para domicílios com 2 crianças, a despesa total média é 101,17 e

Ambas as elasticidades são maiores do que um; portanto, a bebida não é um fator de
necessidade.
(c) As Figuras 6.8a e 6.8b são a curva ajustada e o gráfico dos resíduos para domicílios
com 1 criança. A forma funcional é razoável no sentido de que é difícil sugerir uma
função alternativa que forneça um melhor ajuste para os dados. De outro lado, a
função dá uma pobre explicação sobre a variação da participação da bebida no
orçamento. Isso é consistente com um baixo valor de , as observações variam
amplamente em torno da reta ajustada. Os resíduos positivos variam de uma
magnitude de zero à 0,3; contrariamente, o intervalo de variação dos resíduos
negativos vai de zero a –0,1, sugerindo uma forte assimetria na distribuição do erro.

0,4 0,4

0,3
0,3

0,2
W

SI
C
A
L

D
E

0,2
0,1

0,1
0,0

0,0 -0,1
3 4 5 6 3 4 5 6

X1 X1

Figura 6.8a Figura 6.8b

As Figuras 6.9a e 6.9b são a curva ajustada e o gráfico dos resíduos para domicílios
com 2 crianças. Eles são similares aos gráficos dos domicílios com 1 criança. Mesmo
que seja difícil sugerir uma forma funcional diferente da linear-log para ajustar
melhor os dados, a função não é boa para explicar a variação da participação das
bebidas no orçamento. Talvez, novamente, um modelo de regressão múltipla com
variáveis explanatórias adicionais traria uma melhora.

Os valores de JB para testar erros são normalmente distribuídos são 346,1 e


1133,6 para domicílios com 1 e 2 crianças, respectivamente. Como ambos os valores
são maiores do que o valor crítico de , nós rejeitamos . Essa
conclusão pode ser obtida utilizando os valore-p. Eles são 0,0000 para ambos os
casos. Nós podemos concluir que, para ambos os casos, os erros não são normalmente
distribuídos.
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Capítulo 6 Soluções dos Exercícios

0,5 0,4

0,4 0,3

C
0,3 0,2
A
L

SI
R

D
E
0,2 0,1

0,1 0,0

0,0 -0,1
3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0

X2 X2

Figura 6.9a Figura 6.9b

0
LNY

-1

-2

-3
-10 -8 -6 -4 -2 0

LNX

2,5

2,0

1,5
Y

1,0

0,5

0,0
0,00 0,05 0,10 0,15

Figura 6.10a Figura 6.10b


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Capítulo 6 Soluções dos Exercícios

2,5 1

2,0
0

1,5

N
Y
-1

L
Y

1,0

-2
0,5

0,0 -3
-10 -8 -6 -4 -2 0 0,00 0,05 0,10 0,15

LNX X

Figura 6.10c Figura 6.10d

6.19 (a) As Figuras 6.10a, 6.10b, 6.10c e 6.10d são os gráficos das observações de y contra x,
ln(y) contra ln(x), y contra ln(x) e ln(y) contra x, respectivamente. As formas
funcionais para serem escolhidas são especificadas na parte (b). Elas todas são
funções lineares de y e x ou dos logaritmos deles. A forma preferida é uma onde o
gráfico das observações é melhor representado por uma reta linear. Assim, isso ocorre
com o gráfico de y e x na Figura 6.10a. Em todas as outras figuras, uma reta com
alguma curvatura traria um melhor ajustamento. Assim, a forma funcional escolhida é
a equação .

(b) (i)

(ii)

(iii)

(iv)

Para verificar se o nível de arsênico na água influencia o nível de arsênico nas unhas
dos pés, nós testamos para cada equação se são iguais a zero. Nós
rejeitamos uma se a estatística t for maior do que o valor crítico absoluto. Ao
nível de significância de 0,05 e 13 graus de liberdade, . Os t calculados
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Capítulo 6 Soluções dos Exercícios

para as hipóteses de cada equação são todos maiores do que o valor crítico. Nós,
dessa forma, rejeitamos e concluímos que existe evidência de que o nível de
arsênico na água influencia o nível de arsênico nas unhas dos pés.
(c) Os gráficos dos resíduos das equações de (i) - (iv) são apresentados nas Figuras 6.11-
6.14. Os resíduos nas Figuras 6.12b e 6.13b mostram um formato acentuado em U,
enquanto aqueles nas Figura 6.14b exibem um formato acentuado em U invertido.
Assim, nesses casos, os resíduos para pequenos e grandes valores de x ou de ln(x) têm
sinais diferentes dos resíduos para valores médios de x ou de ln(x). Esse
comportamento sugere formas funcionais inapropriadas. Como os resíduos para a
função linear não demonstram esse comportamento, os gráficos dão suporte para a
nossa escolha funcional na parte (a).

2,5 0,3

SI
R

D
E
2,0 0,2

1,5 0,1
Y

1,0 0,0

0,5 -0,1

0,0 -0,2
0,00 0,05 0,10 0,15 0,00 0,05 0,10 0,15

X X

Figura 6.11a Figura 6.11b


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Capítulo 6 Soluções dos Exercícios

LNY

-1

-2

-3
-10 -8 -6 -4 -2 0

LNX

1,0

0,5

SI
R

D
E 0,0

-0,5

-1,0
-10 -8 -6 -4 -2 0

LNX

Figura 6.12a Figura 6.12b

2.5 1.5

2.0 1.0

1.5 0.5
RESID
Y

1.0 0.0

0.5 -0.5

0.0 -1.0
-10 -8 -6 -4 -2 0 -10 -8 -6 -4 -2 0

LNX LNX

Figura 6.13a Figura 6.13b


20

Capítulo 6 Soluções dos Exercícios

1 1,0

0 0,5

SI
R

D
E
0,0
N
Y -1
L

-2 -0,5

-3 -1,0
0,00 0,05 0,10 0,15 0,00 0,05 0,10 0,15

X X

Figura 6.14a Figura 6.14b

6.20 As equações estimadas são as seguintes:.

Os números nos parênteses são os erros padrão. Baseado nesse conjunto de dados, é sugerido
que à medida que as pessoas ficam mais velhas, elas consomem comida com mais fibra,
menos calorias, menos colesterol e menos gordura. O para cada equação é muito pequeno,
o que indica que a idade não é um bom previsor para a dieta.

6.21 (a) As equações estimadas para carregamentos de lava-louças como uma função das
despesas com bens duráveis e do investimento residencial privado são as seguintes:

A equação que dá o melhor previsor é a equação que tem o maior . Nesse caso, ela
é a equação com DUR como variável explanatória. Conseqüentemente, DUR é o
melhor previsor.
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Capítulo 6 Soluções dos Exercícios

(b)

Como , para essa futura observação, RES é um melhor previsor do


que DUR.
(c) Os gráficos dos resíduos para as duas equações, utilizando DUR e RES como
variáveis explanatórias, estão nas Figuras 6.15a e 6.15b, respectivamente. Os resíduos
parecem ser correlacionados. Existe uma tendência para resíduos positivos seguirem
resíduos positivos e resíduos negativos seguirem resíduos negativos.

1500 100
0

1000
500

500
0
0

-
- 500
500

-1000 -1000
60 62 64 66 6 70 72 74 76 7 80 82 8 60 62 64 66 68 70 72 7 76 78 80 8 84
8 8 4 4 2
Resíduos Resíduos
DISH DISH

Figura 6.15a usando DUR Figura 6.15b usando RES

6.22 (a) As equações estimadas para carregamentos de máquinas de lavar roupas como uma
função de despesas com bens duráveis e do investimento residencial privado são as
seguintes:

A equação com o melhor previsor é a equação que tem o maior , especificamente,


aquela com RES como variável explanatória. Conseqüentemente, RES é o melhor
previsor.

(b)

Como , RES é também o melhor previsor para observações futuras.


22

Capítulo 6 Soluções dos Exercícios

(c) Os gráficos dos resíduos para as duas equações, utilizando DUR e RES como
variáveis explanatórias, estão nas Figuras 6.16a e 6.16b, respectivamente. Os resíduos
parecem ser correlacionados. Existe uma tendência para resíduos positivos seguirem
resíduos positivos e resíduos negativos seguirem resíduos negativos.

1000 600

400
500
200

0 0

-200
-500
-400

-1000
-600
60 62 64 66 68 70 72 74 76 78 80 82 84
60 62 64 66 68 70 72 74 76 78 80 82 84
Resíduos WASH
Resíduos WASH

Figura 6.16a usando DUR Figura 6.16b usando RES

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