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Resumo da parte prática de FQ

Física e Química A (Ensino Secundário (Portugal))

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Teste Prático de FQ

Algumas regras de segurança no laboratório:

-Não comer, beber, fumar ou guardar alimentos no laboratório;

-Não manusear os reagentes diretamente com as mãos;

-Usar uma pinça para manipular material quente (ATENÇÃO! Vidro quente tem o mesmo
aspeto de vidro frio);

-Nunca provar ou cheirar diretamente os produtos químicos e usar a hotte sempre que haja
produção de gases ou libertação de vapores;

-Não colocar substâncias inflamáveis perto de qualquer chama;

Símbolos e Identificação de Perigo presente em rótulos:

Sinais Significado Cuidados a ter


Tóxico Usar bata óculos e luvas de
proteção

X1- Irritante Evitar o contacto com a pele,


Xn-Nocivo olhos e órgãos respiratórias

Colocar em lugar fresco e


Explosivo evitar choques. Usar bata,
óculos e luvas de proteção

Inflamável
Não foguear. Manter afastado
Comburente de chamas

Corrosivo Usar bata, luvas, máscara e


óculos de proteção

Radioativo Usar equipamento de


proteção específico

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Sinais de Obrigatoriedade
Uso obrigatório de óculos de Proteção obrigatória das vias Uso obrigatório de luvas de
proteção respiratórias proteção

Sinais de Proibição
Proibido usar chama Proibição de apagar fogo com Proibição de beber água
descoberta. Proibição de água
fumar

Material de uso corrente em Laboratório

Ver pág.5 do Caderno De Atividades Laboratoriais

Processos de Separação de Diversas Misturas

-Misturas Heterogéneas Sólidas:

*Peneiração: Quando na mistura as substâncias se apresentam em grãos de diferentes


tamanhos

*Sublimação: Passagem direta do estado sólido ao estado gasoso de uma das substâncias da
mistura (Ex: iodo ou naftalina)

*Separação magnética: Propriedades magnéticas de uma das substâncias (Ex: ferro ou níquel)

*Extração por solvente ou Dissolução fracionada: diferente solubilidade das diferentes


substâncias que compõem a mistura. NOTA: este processo deve ser sempre seguido de uma
filtração.

-Misturas Heterogéneas Sólido-Líquido:

*Decantação: Maior densidade do sólido (Ou seja vai ao fundo)

*Filtração: -Filtração por gravidade: as partes sólidas são retidas à medida que o líquido se vai
escoando.

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-Filtração por sucção ou filtração a vácuo

*Centrifugação: diferentes comportamentos das partículas de massas diferentes quando lhes é


conferida uma rotação.

-Misturas Heterogéneas Líquidas:

*Decantação Líquido-Líquido ou Extração: imiscibilidade ( Não se misturam) das substâncias ou


das soluções

-Misturas Homogéneas Líquidas:

*Destilação Simples: Usa-se quando os componentes da mistura têm pontos de ebulição muito
diferentes

*Destilação fracionada: Usa-se quando os componentes da mistura têm pontos de ebulição


relativamente próximos, sendo mais complexa

Medições, Incertezas e Erros:

Escala – conjunto ordenado de valores de uma grandeza assinalados, no instrumento, por


traços ou indicados digitalmente.

Amplitude da escala – intervalo entre os valores máximo e mínimo da escala.

Menor divisão da escala ou sensibilidade do instrumento – intervalo mínimo entre dois


valores marcados ou indicados pelo instrumento.

Alcance de um instrumento de medida – valor máximo que ele permite medir.

Medição Direta: -medir um comprimento com uma régua, medir o tempo com um
cronómetro, medir a massa de um corpo com a balança…

Medição Indireta: Através de cálculos matemáticos; -Medir a área de um campo, medir a

densidade ( mdo
v do corpo )
corpo
, medir a concentração mássica ( vmdadosolução
soluto
)
Erros sistemáticos – erros que se verificam sempre no mesmo sentido (só por excesso ou só
por defeito) pois provêm de causas permanentes.
Ex. Uma régua na qual a medida de 1,0 cm corresponde efectivamente a 0,9 cm.
Uma medição determinada a 28 ºC quando o instrumento está calibrado para 20 ºC

Causas: Método usado não adequado, deficiência do instrumento de medida, deficiências do


observador, flutuações nas condições de medida (ex. temperatura ambiente elevada). …

Erros fortuitos ou acidentais – variam em intensidade e em sentido (ora por excesso ora por
defeito), são circunstanciais e imprevisíveis, surgem ocasionalmente e são difíceis de eliminar.
Ex. Uma medição efectuada no momento em que uma corrente de ar que atravessou a sala.

Causas: Defeitos na técnica por posição errado ou por desconhecimento da escala de leitura ou
de variações momentâneas das condições experimentais (ex. oscilações de temperatura).

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Para atenuar os erros sistemáticos deve-se proceder à calibração dos instrumentos e/ou fazer
um número impar de medições, fazendo de seguida a média entra essas valores…

Para atenuar os erros acidentais deve-se fazer várias medições desprezando as que indicam
valores muito afastados dos restantes e determinar o valor mais provável, etc.

Erros de Paralaxe: Erros associados à incorrecta posição do observador

Menisco Côncavo: no caso dos líquidos, como a água, que molham as paredes, toma a forma
côncava (A)

Menisco Convexo: no caso de líquidos, como o mercúrio que não molha as paredes, toma a
forma convexa. (B)

Exatidão: Relaciona-se entre a proximidade do valor encontrado (valor médio) e o valor


verdadeiro

Precisão: Relaciona-se entre a proximidade entre os valores encontrados em medições


repetidas de uma grandeza

Notação Científica:

602200000000000000000000---» 6,022x10 23

0.0000000000000000000000166---» 1,66x10 -24

Ordem de grandeza: Potência de base 10, mais próxima de um número

Ex: 3,0x103---» 103

2,18x10-19---» 10-19 (Nota: eu não percebi isto muito bem, mas vou perguntar a stora segunda)

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6,022x1024---» 1024

1,66x10-26---» 10-26

6,63x10-34---» 10-33

Algarismos Significativos Algarismos exatos: Concordante com a menor divisão da


escala do instrumento usado.

Algarismos Aproximados: é lido por aproximação, sendo portanto incerto

Ex: Menor divisão da escala: 0,1 mL

Leitura: V=1,95 mL

Algarismos exatos: 1 e 9

Algarismo incerto: 5

Regras de contagem de Algarismos significativos:

 Os algarismos significativos contam-se, da esquerda para a direita, a partir do primeiro


algarismo diferente de zero (apenas os zeros à esquerda do 1º algarismo diferente de
zero, não são algarismos significativos).
 Uma constante considera-se como tendo um número infinito de algarismos
significativos.
 Qualquer número diferente de 0 é significativo.
Ex: 0,032060- 5 alg.sign., 32,0- 3 alg.sign, 0.3 alg.sign

 Nos números em notação científica a potência de base 10 não conta como algarismo
signtificativo.
Ex: 3x103- 1 alg.sign., 3,0x103- 2 alg.sign, 3,00x103- 3 alg.sign

 Quando o 1º algarismo for 5, ou superior, conta como 2 algarismos significativos


Ex: 127-3 alg. sign, 527-4 alg.sign

 Quando se faz uma redução de uma unidade de medida para outra o número de
algarismos significativos permanece constante.
Ex: 1,28cm3=0,0128dm3=1,28x10-2dm3---»tem sempre 3 alg. sign

Arredondamentos (Regras):
-Se o 1º algarismo a suprimir foi inferior a 5, o algarismo anterior mantém-se-Arredondamento
por defeito

Ex:35,317---»35,3

-Se o 1º algarismo a suprimir foi superior a 5, o algarismo anterior aumenta uma unidade-
Arredondamento excesso

Ex:35,881---»35,9

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-Se o 1º algarismo a suprimir foi só 5,ou 5 seguido de 0, o algarismo anterior mantém-se caso
seja par, ou aumenta uma unidade caso seja ímpar.

Ex: 35,450---» 3,4


3,975---» 3,98

Operações com algarismos significativos:

-Adição e Subtração: Na adição e na subtração, o número de casas decimais do resultado deve


ser igual ao da parcela com menor número de casas decimais.
-Multiplicação e divisão: O resultado de uma multiplicação e divisão deve apresentar o mesmo
número de algarismos significativos igual ao do fator com menor número.

Erro absoluto (ea) e erro relativo (er)

Se conhecermos o valor verdadeiro ou exacto de uma grandeza poderemos compará-lo com o


valor obtido experimentalmente, determinado o erro absoluto e o erro relativo:

O erro absoluto corresponde ao módulo da diferença entre o valor determinado


experimentalmente e o valor real:
ea =  x̄ - x v 
O erro relativo calcula-se dividindo o erro absoluto pelo valor verdadeiro.
er = ea / x v ou er = ( ea / x v ) .100

Incerteza: margem de erro associada ao aparelho que se utiliza. Alguns aparelhos contêm a
incerteza expressa, noutros teremos de a calcular…
-Aparelhos analógicos: (aquele que indica o valor com um ponteiro, que se desloca ao longo de
uma escala), a incerteza é a metade da menor divisão da escala.
-Aparelhos digitais: (aquele que fornece directamente o valor da medida), a incerteza
corresponde à menor divisão da escala.

Valor mais provável ( x̄ ) e desvio de uma medida (di)

Quando repetimos várias vezes a medição de uma grandeza em iguais condições, podemos
obter vários valores, o que revela que se cometeram erros acidentais.

Assim, refere-se o conceito de incerteza de uma forma semelhante ao de erro, mas, em vez de
se tomar como comparação o valor exacto ou verdadeiro de uma grandeza, toma-se o valor
mais provável: o valor médio.

x 1 + x2 +.. .+x n
x̄=
n

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Pode-se determinar o desvio e o desvio absoluto de cada medida (di) em relação ao valor mais
provável, como a diferença entre a medida (x i) e o seu valor mais provável ( x̄ ) :

di = x i – x̄ di=  x i – x̄ 

Incerteza absoluta de uma medida (a)

O valor da incerteza absoluta (a) é:

 O maior desvio encontrado entre todos os desvios, se este for superior à incerteza do
instrumento de medida: dmáx;
ou
 A incerteza do instrumento de medida se esta for superior ao maior desvio
encontrado entre todos os desvios.

O resultado de uma medição será:

Medida = (valor numérico  incerteza absoluta) unidade

Incerteza relativa ou percentagem de erro (r)

A incerteza relativa é dada por:


δa
δr=

Ou em percentagem:
δa
δr= x 100

Teste da chama por via seca

Os átomos excitados de um determinado elemento, ao desexcitar, emitem radiação que,


quando decomposta, constitui um espetro de riscas caraterístico e único do elemento químico,
independentemente de este se encontrar isolado ou combinado com outros elementos. O
facto de o espetro atómico funcionar como uma impressão digital do elemento químico torna-
o essencial na análise espetral.

A análise espetral é o conjunto de técnicas que permitem a identificação dos elementos


químicos constituintes de uma amostra através da análise dos espetros obtidos.

O ensaio da chama na identificação dos elementos apresenta limitações, pois só é aplicável a


amostras sólidas, só permite a análise qualitativa, ou seja, revela apenas a presença de certos
elementos, é limitado a um pequeno número de elementos metálicos, pode haver interferência
na cor da chama devido à existência de vários elementos na amostra.

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O ensaio da chama na identificação dos elementos apresenta vantagens, pois permite uma
análise ao nível de microescala e porque é realizado com equipamento fácil de manusear e
económico.

As diferentes colorações de fogo de artifício (fenómeno artificial) e das auroras boreais


(fenómeno natural) podem ser explicadas pelo processo de emissão de radiação por átomos ou
iões previamente excitados.

Normas de segurança:
-usar chamas comporta riscos de incêndio
- os sais de cobre e de bário são nocivos

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