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Aula 12, Cálculo Vetorial e Tensorial

P ROF. R OLDÃO DA R OCHA

1 UFABC
P ROF. R OLDÃO DA R OCHA 1 UFABC

ZZ ZZZ
I Teorema de Gauss: F · n̂dS = ∇ · F dV
S=∂E E

I
ZZ I
I Teorema de Stokes: (∇ × F) · n̂dS = F · dr.
S C=∂S
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ZZ ZZZ
I Teorema de Gauss: F · n̂dS = ∇ · F dV
S=∂E E

I
ZZ I
I Teorema de Stokes: (∇ × F) · n̂dS = F · dr.
S C=∂S
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Mecânica de fluidos

I Superfície S:
I Fluido com densidade ρ, massa m, velocidade v.
I Fluxo de v através de S = vazão/área:

J ≡ ρv é o vetor fluxo de massa.

I Unidades:

massa comprimento massa


[J] = [ρv] = =
volume tempo área.tempo

dm ∆ massa
RR
I ⇒ = através de S = J · n̂ dS.
dt ∆ tempo S
I

massa m
z Z Z}| { ZZZ
d dρ
Z ZZ
⇒ ρ dV = dV = J · n̂ dS
dt V V dt S=∂V
ZZZ
Gauss
= ∇ · J dV .
V
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Mecânica de fluidos

I Superfície S:
I Fluido com densidade ρ, massa m, velocidade v.
I Fluxo de v através de S = vazão/área:

J ≡ ρv é o vetor fluxo de massa.

I Unidades:

massa comprimento massa


[J] = [ρv] = =
volume tempo área.tempo

dm ∆ massa
RR
I ⇒ = através de S = J · n̂ dS.
dt ∆ tempo S
I

massa m
z Z Z}| { ZZZ
d dρ
Z ZZ
⇒ ρ dV = dV = J · n̂ dS
dt V V dt S=∂V
ZZZ
Gauss
= ∇ · J dV .
V
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Mecânica de fluidos

I Superfície S:
I Fluido com densidade ρ, massa m, velocidade v.
I Fluxo de v através de S = vazão/área:

J ≡ ρv é o vetor fluxo de massa.

I Unidades:

massa comprimento massa


[J] = [ρv] = =
volume tempo área.tempo

dm ∆ massa
RR
I ⇒ = através de S = J · n̂ dS.
dt ∆ tempo S
I

massa m
z Z Z}| { ZZZ
d dρ
Z ZZ
⇒ ρ dV = dV = J · n̂ dS
dt V V dt S=∂V
ZZZ
Gauss
= ∇ · J dV .
V
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Mecânica de fluidos

I Superfície S:
I Fluido com densidade ρ, massa m, velocidade v.
I Fluxo de v através de S = vazão/área:

J ≡ ρv é o vetor fluxo de massa.

I Unidades:

massa comprimento massa


[J] = [ρv] = =
volume tempo área.tempo

dm ∆ massa
RR
I ⇒ = através de S = J · n̂ dS.
dt ∆ tempo S
I

massa m
z Z Z}| { ZZZ
d dρ
Z ZZ
⇒ ρ dV = dV = J · n̂ dS
dt V V dt S=∂V
ZZZ
Gauss
= ∇ · J dV .
V
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Mecânica de fluidos

I Superfície S:
I Fluido com densidade ρ, massa m, velocidade v.
I Fluxo de v através de S = vazão/área:

J ≡ ρv é o vetor fluxo de massa.

I Unidades:

massa comprimento massa


[J] = [ρv] = =
volume tempo área.tempo

dm ∆ massa
RR
I ⇒ = através de S = J · n̂ dS.
dt ∆ tempo S
I

massa m
z Z Z}| { ZZZ
d dρ
Z ZZ
⇒ ρ dV = dV = J · n̂ dS
dt V V dt S=∂V
ZZZ
Gauss
= ∇ · J dV .
V
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Mecânica de fluidos

I Superfície S:
I Fluido com densidade ρ, massa m, velocidade v.
I Fluxo de v através de S = vazão/área:

J ≡ ρv é o vetor fluxo de massa.

I Unidades:

massa comprimento massa


[J] = [ρv] = =
volume tempo área.tempo

dm ∆ massa
RR
I ⇒ = através de S = J · n̂ dS.
dt ∆ tempo S
I

massa m
z Z Z}| { ZZZ
d dρ
Z ZZ
⇒ ρ dV = dV = J · n̂ dS
dt V V dt S=∂V
ZZZ
Gauss
= ∇ · J dV .
V
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Mecânica de fluidos

I Superfície S: dm
Como dt
< 0 se o fluido escoa para fora
de S (que tem normal para fora), então
I
ZZZ  

− − ∇ · J dV = 0
V dt
dρ dρ
⇒ + ∇ · J = 0. ⇔ + ∇ · (ρv) = 0.
dt dt

I Fluido incompressível: densidade constante ⇒ dρ


dt
= 0.
I ∇ · J = 0 e, como J = ρv, temos que
I ∇ · v = 0.
I ∴ (motivação) quando um campo vetorial F satisfaz ∇ · F = 0, o campo F é dito
ser incompressível.
I Todo campo rotacional é incompressível, pois já mostramos que
∇ · (∇ × F) = 0, para qualquer campo vetorial F ∈ C 2 .
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Mecânica de fluidos

I Superfície S: dm
Como dt
< 0 se o fluido escoa para fora
de S (que tem normal para fora), então
I
ZZZ  

− − ∇ · J dV = 0
V dt
dρ dρ
⇒ + ∇ · J = 0. ⇔ + ∇ · (ρv) = 0.
dt dt

I Fluido incompressível: densidade constante ⇒ dρ


dt
= 0.
I ∇ · J = 0 e, como J = ρv, temos que
I ∇ · v = 0.
I ∴ (motivação) quando um campo vetorial F satisfaz ∇ · F = 0, o campo F é dito
ser incompressível.
I Todo campo rotacional é incompressível, pois já mostramos que
∇ · (∇ × F) = 0, para qualquer campo vetorial F ∈ C 2 .
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Mecânica de fluidos

I Superfície S: dm
Como dt
< 0 se o fluido escoa para fora
de S (que tem normal para fora), então
I
ZZZ  

− − ∇ · J dV = 0
V dt
dρ dρ
⇒ + ∇ · J = 0. ⇔ + ∇ · (ρv) = 0.
dt dt

I Fluido incompressível: densidade constante ⇒ dρ


dt
= 0.
I ∇ · J = 0 e, como J = ρv, temos que
I ∇ · v = 0.
I ∴ (motivação) quando um campo vetorial F satisfaz ∇ · F = 0, o campo F é dito
ser incompressível.
I Todo campo rotacional é incompressível, pois já mostramos que
∇ · (∇ × F) = 0, para qualquer campo vetorial F ∈ C 2 .
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Mecânica de fluidos

I Superfície S: dm
Como dt
< 0 se o fluido escoa para fora
de S (que tem normal para fora), então
I
ZZZ  

− − ∇ · J dV = 0
V dt
dρ dρ
⇒ + ∇ · J = 0. ⇔ + ∇ · (ρv) = 0.
dt dt

I Fluido incompressível: densidade constante ⇒ dρ


dt
= 0.
I ∇ · J = 0 e, como J = ρv, temos que
I ∇ · v = 0.
I ∴ (motivação) quando um campo vetorial F satisfaz ∇ · F = 0, o campo F é dito
ser incompressível.
I Todo campo rotacional é incompressível, pois já mostramos que
∇ · (∇ × F) = 0, para qualquer campo vetorial F ∈ C 2 .
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Mecânica de fluidos

I Superfície S: dm
Como dt
< 0 se o fluido escoa para fora
de S (que tem normal para fora), então
I
ZZZ  

− − ∇ · J dV = 0
V dt
dρ dρ
⇒ + ∇ · J = 0. ⇔ + ∇ · (ρv) = 0.
dt dt

I Fluido incompressível: densidade constante ⇒ dρ


dt
= 0.
I ∇ · J = 0 e, como J = ρv, temos que
I ∇ · v = 0.
I ∴ (motivação) quando um campo vetorial F satisfaz ∇ · F = 0, o campo F é dito
ser incompressível.
I Todo campo rotacional é incompressível, pois já mostramos que
∇ · (∇ × F) = 0, para qualquer campo vetorial F ∈ C 2 .
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Mecânica de fluidos

I Superfície S: dm
Como dt
< 0 se o fluido escoa para fora
de S (que tem normal para fora), então
I
ZZZ  

− − ∇ · J dV = 0
V dt
dρ dρ
⇒ + ∇ · J = 0. ⇔ + ∇ · (ρv) = 0.
dt dt

I Fluido incompressível: densidade constante ⇒ dρ


dt
= 0.
I ∇ · J = 0 e, como J = ρv, temos que
I ∇ · v = 0.
I ∴ (motivação) quando um campo vetorial F satisfaz ∇ · F = 0, o campo F é dito
ser incompressível.
I Todo campo rotacional é incompressível, pois já mostramos que
∇ · (∇ × F) = 0, para qualquer campo vetorial F ∈ C 2 .
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Mecânica de fluidos

I Superfície S: dm
Como dt
< 0 se o fluido escoa para fora
de S (que tem normal para fora), então
I
ZZZ  

− − ∇ · J dV = 0
V dt
dρ dρ
⇒ + ∇ · J = 0. ⇔ + ∇ · (ρv) = 0.
dt dt

I Fluido incompressível: densidade constante ⇒ dρ


dt
= 0.
I ∇ · J = 0 e, como J = ρv, temos que
I ∇ · v = 0.
I ∴ (motivação) quando um campo vetorial F satisfaz ∇ · F = 0, o campo F é dito
ser incompressível.
I Todo campo rotacional é incompressível, pois já mostramos que
∇ · (∇ × F) = 0, para qualquer campo vetorial F ∈ C 2 .
Equações de Maxwell no vácuo
I Quando ρ = j = 0 (vácuo!):

∇·E = 0,
∂B
∇×E = −
∂t
∇·B = 0,
1 ∂E
∇×B =
c 2 ∂t

Provamos em sala que:

1 ∂2B 1 ∂2E
∇2 B − =0 ∇2 E − =0 Eqs. de onda homogêneas para E, B.
c 2 ∂t 2 c 2 ∂t 2

Soluções: B(~r , t) ∼ cos(ωt − ~k · ~r + δb ), E(~r , t) ∼ cos(ωt − ~k · ~r + δe ), onde


k~k k = ω/c.
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Equações de Maxwell
I As equações de Maxwell (forma diferencial)

ρ
Lei de Gauss ∇ · E = ,
0
∂B
Lei de Faraday ∇ × E = −
∂t
Não existe monopolo magnético ∇ · B = 0,
2 j ∂E
Lei de Ampère c ∇ × B = +
0 ∂t

I B = campo magnético,
E = campo elétrico,
ρ = densidade de carga elétrica,
j = densidade de corrente elétrica,
0 = permissividade elétrica do vácuo = ≈ 8.85 × 10−12 A2 · s4 · kg−1 · m−3 ,
c = velocidade da luz ∼ 3 × 108 m/s.
I Como ∇ · B = 0, então existe um potencial magnético A tal que B = ∇ × A.
I De fato, mostramos em aula que ∇ · (∇ × F) = 0, para todo campo vetorial
F ∈ C2.
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Equações de Maxwell
I As equações de Maxwell (forma diferencial)

ρ
Lei de Gauss ∇ · E = ,
0
∂B
Lei de Faraday ∇ × E = −
∂t
Não existe monopolo magnético ∇ · B = 0,
2 j ∂E
Lei de Ampère c ∇ × B = +
0 ∂t

I B = campo magnético,
E = campo elétrico,
ρ = densidade de carga elétrica,
j = densidade de corrente elétrica,
0 = permissividade elétrica do vácuo = ≈ 8.85 × 10−12 A2 · s4 · kg−1 · m−3 ,
c = velocidade da luz ∼ 3 × 108 m/s.
I Como ∇ · B = 0, então existe um potencial magnético A tal que B = ∇ × A.
I De fato, mostramos em aula que ∇ · (∇ × F) = 0, para todo campo vetorial
F ∈ C2.
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Equações de Maxwell
I As equações de Maxwell (forma diferencial)

ρ
Lei de Gauss ∇ · E = ,
0
∂B
Lei de Faraday ∇ × E = −
∂t
Não existe monopolo magnético ∇ · B = 0,
2 j ∂E
Lei de Ampère c ∇ × B = +
0 ∂t

I B = campo magnético,
E = campo elétrico,
ρ = densidade de carga elétrica,
j = densidade de corrente elétrica,
0 = permissividade elétrica do vácuo = ≈ 8.85 × 10−12 A2 · s4 · kg−1 · m−3 ,
c = velocidade da luz ∼ 3 × 108 m/s.
I Como ∇ · B = 0, então existe um potencial magnético A tal que B = ∇ × A.
I De fato, mostramos em aula que ∇ · (∇ × F) = 0, para todo campo vetorial
F ∈ C2.
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Equações de Maxwell
I As equações de Maxwell (forma diferencial)

ρ
Lei de Gauss ∇ · E = ,
0
∂B
Lei de Faraday ∇ × E = −
∂t
Não existe monopolo magnético ∇ · B = 0,
2 j ∂E
Lei de Ampère c ∇ × B = +
0 ∂t

I B = campo magnético,
E = campo elétrico,
ρ = densidade de carga elétrica,
j = densidade de corrente elétrica,
0 = permissividade elétrica do vácuo = ≈ 8.85 × 10−12 A2 · s4 · kg−1 · m−3 ,
c = velocidade da luz ∼ 3 × 108 m/s.
I Como ∇ · B = 0, então existe um potencial magnético A tal que B = ∇ × A.
I De fato, mostramos em aula que ∇ · (∇ × F) = 0, para todo campo vetorial
F ∈ C2.
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Equações de Maxwell
I Suponha um outro campo magnético B0 = ∇ × A0 .
I A escolha A0 = A + ∇f (f é um campo escalar) implica

B0 = ∇ × A0
= ∇ × (A + ∇f )
= ∇ × A + ∇ × ∇f
= ∇×A
= B.

I Classicamente, adotarmos A + ∇f ou A nos traz a mesma física:


I Temos então uma liberdade de calibre (gauge).
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Equações de Maxwell
I Suponha um outro campo magnético B0 = ∇ × A0 .
I A escolha A0 = A + ∇f (f é um campo escalar) implica

B0 = ∇ × A0
= ∇ × (A + ∇f )
= ∇ × A + ∇ × ∇f
= ∇×A
= B.

I Classicamente, adotarmos A + ∇f ou A nos traz a mesma física:


I Temos então uma liberdade de calibre (gauge).
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Equações de Maxwell
I Suponha um outro campo magnético B0 = ∇ × A0 .
I A escolha A0 = A + ∇f (f é um campo escalar) implica

B0 = ∇ × A0
= ∇ × (A + ∇f )
= ∇ × A + ∇ × ∇f
= ∇×A
= B.

I Classicamente, adotarmos A + ∇f ou A nos traz a mesma física:


I Temos então uma liberdade de calibre (gauge).
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Equações de Maxwell
I Suponha um outro campo magnético B0 = ∇ × A0 .
I A escolha A0 = A + ∇f (f é um campo escalar) implica

B0 = ∇ × A0
= ∇ × (A + ∇f )
= ∇ × A + ∇ × ∇f
= ∇×A
= B.

I Classicamente, adotarmos A + ∇f ou A nos traz a mesma física:


I Temos então uma liberdade de calibre (gauge).
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I Equação de Maxwell:

∂B
∇×E = −
∂t

= − ∇×A
∂t
∂A
= −∇ ×
∂t

I o que implica

−∇φ
z
 }| {
∂A ∂A
∇×E+∇× = ∇× E+
∂t ∂t
= 0.
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I Equação de Maxwell:

∂B
∇×E = −
∂t

= − ∇×A
∂t
∂A
= −∇ ×
∂t

I o que implica

−∇φ
z
 }| {
∂A ∂A
∇×E+∇× = ∇× E+
∂t ∂t
= 0.
P ROF. R OLDÃO DA R OCHA 1 UFABC

I Equação de Maxwell:

∂B
∇×E = −
∂t

= − ∇×A
∂t
∂A
= −∇ ×
∂t

I o que implica

−∇φ
z
 }| {
∂A ∂A
∇×E+∇× = ∇× E+
∂t ∂t
= 0.
I

∂A
E=− −∇φ (1)
∂t

onde φ é um campo escalar (potencial elétrico).


I Quando ∂A = 0, temos eletrostática
∂t

E = −∇φ

I Exemplo:

(Fig. retirada do Halliday).

q q
φ(r ) = ⇒ E(~r ) = r̂
4π0 r 4π0 r 2
I

∂A
E=− −∇φ (1)
∂t

onde φ é um campo escalar (potencial elétrico).


I Quando ∂A = 0, temos eletrostática
∂t

E = −∇φ

I Exemplo:

(Fig. retirada do Halliday).

q q
φ(r ) = ⇒ E(~r ) = r̂
4π0 r 4π0 r 2
I

∂A
E=− −∇φ (1)
∂t

onde φ é um campo escalar (potencial elétrico).


I Quando ∂A = 0, temos eletrostática
∂t

E = −∇φ

I Exemplo:

(Fig. retirada do Halliday).

q q
φ(r ) = ⇒ E(~r ) = r̂
4π0 r 4π0 r 2
∂A
E=− − ∇φ (2)
∂t

onde φ é um campo escalar (potencial elétrico).


I O campo elétrico E também fica invariante perante a mudança A0 = A + ∇f .
I

∂A
E = − − ∇φ
∂t
∂(A0 − ∇f )
= − − ∇φ
∂t
∂A 0 ∂f
= − +∇ − ∇φ
∂t ∂t
∂A0
 
∂f
= − −∇ − +φ
∂t ∂t
| {z }
será chamado de φ0

∂A0
≡ − − ∇φ0 = E0
∂t

onde

∂f
φ0 = φ −
∂t
∂A
E=− − ∇φ (2)
∂t

onde φ é um campo escalar (potencial elétrico).


I O campo elétrico E também fica invariante perante a mudança A0 = A + ∇f .
I

∂A
E = − − ∇φ
∂t
∂(A0 − ∇f )
= − − ∇φ
∂t
∂A 0 ∂f
= − +∇ − ∇φ
∂t ∂t
∂A0
 
∂f
= − −∇ − +φ
∂t ∂t
| {z }
será chamado de φ0

∂A0
≡ − − ∇φ0 = E0
∂t

onde

∂f
φ0 = φ −
∂t
∂A
E=− − ∇φ (2)
∂t

onde φ é um campo escalar (potencial elétrico).


I O campo elétrico E também fica invariante perante a mudança A0 = A + ∇f .
I

∂A
E = − − ∇φ
∂t
∂(A0 − ∇f )
= − − ∇φ
∂t
∂A 0 ∂f
= − +∇ − ∇φ
∂t ∂t
∂A0
 
∂f
= − −∇ − +φ
∂t ∂t
| {z }
será chamado de φ0

∂A0
≡ − − ∇φ0 = E0
∂t

onde

∂f
φ0 = φ −
∂t
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I Portanto: E e B são invariantes perante as transformações de gauge (ou de


calibre)

A0 = A + ∇f
∂f
φ0 = φ −
∂t

I Da equação de Maxwell ∇ · E = ρ
0
e da Eq. (2) que já mostramos
∂A
E=− − ∇φ
∂t
I segue-se que

E
z
 }| {
∂A ρ
∇· − − ∇φ = .
∂t 0
∂ ρ
⇒ −∇2 φ − ∇·A= . (3)
∂t 0
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I Portanto: E e B são invariantes perante as transformações de gauge (ou de


calibre)

A0 = A + ∇f
∂f
φ0 = φ −
∂t

I Da equação de Maxwell ∇ · E = ρ
0
e da Eq. (2) que já mostramos
∂A
E=− − ∇φ
∂t
I segue-se que

E
z
 }| {
∂A ρ
∇· − − ∇φ = .
∂t 0
∂ ρ
⇒ −∇2 φ − ∇·A= . (3)
∂t 0
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I Portanto: E e B são invariantes perante as transformações de gauge (ou de


calibre)

A0 = A + ∇f
∂f
φ0 = φ −
∂t

I Da equação de Maxwell ∇ · E = ρ
0
e da Eq. (2) que já mostramos
∂A
E=− − ∇φ
∂t
I segue-se que

E
z
 }| {
∂A ρ
∇· − − ∇φ = .
∂t 0
∂ ρ
⇒ −∇2 φ − ∇·A= . (3)
∂t 0
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I Da equação de Maxwell c 2 ∇ × B = j ∂E
0
+ ∂t
podemos usar que B = ∇ × A:
I

∂E j
c2∇ × B − =
∂t 0
E
z }| {
∂ ∂A j
⇒ c2∇ × ∇ × A − − − ∇φ = (4)
∂t ∂t 0

I Usando ∇ × ∇ × A = ∇(∇ · A) − ∇2 A.

∇×∇×A
∂φ ∂2A j
z }| {
⇒ c (∇(∇ · A) − ∇2 A) +∇
2
+ = .
∂t ∂t 2 0

I Agora usamos nossa liberdade de gauge de escolha de A e escolhemos A tal


que c 2 ∇ · A + ∂φ
∂t
= 0.

1 ∂2A j
⇒ ∇2 A − =− Eq. de onda não homogênea para A.
c 2 ∂t 2 0 c 2
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I Da equação de Maxwell c 2 ∇ × B = j ∂E
0
+ ∂t
podemos usar que B = ∇ × A:
I

∂E j
c2∇ × B − =
∂t 0
E
z }| {
∂ ∂A j
⇒ c2∇ × ∇ × A − − − ∇φ = (4)
∂t ∂t 0

I Usando ∇ × ∇ × A = ∇(∇ · A) − ∇2 A.

∇×∇×A
∂φ ∂2A j
z }| {
⇒ c (∇(∇ · A) − ∇2 A) +∇
2
+ = .
∂t ∂t 2 0

I Agora usamos nossa liberdade de gauge de escolha de A e escolhemos A tal


que c 2 ∇ · A + ∂φ
∂t
= 0.

1 ∂2A j
⇒ ∇2 A − =− Eq. de onda não homogênea para A.
c 2 ∂t 2 0 c 2
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I Da equação de Maxwell c 2 ∇ × B = j ∂E
0
+ ∂t
podemos usar que B = ∇ × A:
I

∂E j
c2∇ × B − =
∂t 0
E
z }| {
∂ ∂A j
⇒ c2∇ × ∇ × A − − − ∇φ = (4)
∂t ∂t 0

I Usando ∇ × ∇ × A = ∇(∇ · A) − ∇2 A.

∇×∇×A
∂φ ∂2A j
z }| {
⇒ c (∇(∇ · A) − ∇2 A) +∇
2
+ = .
∂t ∂t 2 0

I Agora usamos nossa liberdade de gauge de escolha de A e escolhemos A tal


que c 2 ∇ · A + ∂φ
∂t
= 0.

1 ∂2A j
⇒ ∇2 A − =− Eq. de onda não homogênea para A.
c 2 ∂t 2 0 c 2
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I Da equação de Maxwell c 2 ∇ × B = j ∂E
0
+ ∂t
podemos usar que B = ∇ × A:
I

∂E j
c2∇ × B − =
∂t 0
E
z }| {
∂ ∂A j
⇒ c2∇ × ∇ × A − − − ∇φ = (4)
∂t ∂t 0

I Usando ∇ × ∇ × A = ∇(∇ · A) − ∇2 A.

∇×∇×A
∂φ ∂2A j
z }| {
⇒ c (∇(∇ · A) − ∇2 A) +∇
2
+ = .
∂t ∂t 2 0

I Agora usamos nossa liberdade de gauge de escolha de A e escolhemos A tal


que c 2 ∇ · A + ∂φ
∂t
= 0.

1 ∂2A j
⇒ ∇2 A − =− Eq. de onda não homogênea para A.
c 2 ∂t 2 0 c 2
P ROF. R OLDÃO DA R OCHA 1 UFABC

I Usando a Eq. (5), ou seja,

∂ ρ
−∇2 φ − ∇·A= .
∂t 0

I juntamente com nossa escolha


(na verdade, a escolha do Lorenz, que foi quem criou isso!) de gauge,

1 ∂φ
∇·A+ =0 (5)
c 2 ∂t

implica
I
1 ∂2φ ρ
∇2 φ − =− , Eq. de onda não homogênea para φ.
c 2 ∂t 2 0
P ROF. R OLDÃO DA R OCHA 1 UFABC

I Usando a Eq. (5), ou seja,

∂ ρ
−∇2 φ − ∇·A= .
∂t 0

I juntamente com nossa escolha


(na verdade, a escolha do Lorenz, que foi quem criou isso!) de gauge,

1 ∂φ
∇·A+ =0 (5)
c 2 ∂t

implica
I
1 ∂2φ ρ
∇2 φ − =− , Eq. de onda não homogênea para φ.
c 2 ∂t 2 0
P ROF. R OLDÃO DA R OCHA 1 UFABC

I Usando a Eq. (5), ou seja,

∂ ρ
−∇2 φ − ∇·A= .
∂t 0

I juntamente com nossa escolha


(na verdade, a escolha do Lorenz, que foi quem criou isso!) de gauge,

1 ∂φ
∇·A+ =0 (5)
c 2 ∂t

implica
I
1 ∂2φ ρ
∇2 φ − =− , Eq. de onda não homogênea para φ.
c 2 ∂t 2 0
P ROF. R OLDÃO DA R OCHA 1 UFABC

Equações de Maxwell no vácuo


I Quando ρ = j = 0 (vácuo!):

∇·E = 0,
∂B
∇×E = −
∂t
∇·B = 0,
1 ∂E
∇×B =
c 2 ∂t

Provamos em sala que:


P ROF. R OLDÃO DA R OCHA 1 UFABC

Equações de Maxwell no vácuo


I
1 ∂2B
⇒ ∇2 B − =0 Eq. de onda homogênea para B.
c 2 ∂t 2

1 ∂2E
⇒ ∇2 E − =0 Eq. de onda homogênea para E.
c 2 ∂t 2
P ROF. R OLDÃO DA R OCHA 1 UFABC
Equações de Maxwell
ZZ ZZZ
I Teorema de Gauss: F · n̂dS = ∇ · F dV
S=∂E E

I
ZZ I
I Teorema de Stokes: (∇ × F) · n̂dS = F · dr.
S C=∂S
P ROF. R OLDÃO DA R OCHA 1 UFABC
Equações de Maxwell
ZZ ZZZ
I Teorema de Gauss: F · n̂dS = ∇ · F dV
S=∂E E

I
ZZ I
I Teorema de Stokes: (∇ × F) · n̂dS = F · dr.
S C=∂S
P ROF. R OLDÃO DA R OCHA 1 UFABC
Equações de Maxwell
I ∇·B=0
I Teorema de Gauss:
ZZ ZZZ
B · n̂dS = ∇ · B dV
S=∂E E
ZZZ
= 0 dV
B
= 0.
P ROF. R OLDÃO DA R OCHA 1 UFABC
Equações de Maxwell
I ∇·B=0
I Teorema de Gauss:
ZZ ZZZ
B · n̂dS = ∇ · B dV
S=∂E E
ZZZ
= 0 dV
B
= 0.
P ROF. R OLDÃO DA R OCHA 1 UFABC
Equações de Maxwell

I
I Não existe monopolo magnético.
I
P ROF. R OLDÃO DA R OCHA 1 UFABC
Equações de Maxwell

I
I Não existe monopolo magnético.
I
P ROF. R OLDÃO DA R OCHA 1 UFABC
Equações de Maxwell

I
I Não existe monopolo magnético.
I
P ROF. R OLDÃO DA R OCHA 1 UFABC
Equações de Maxwell: lei de Gauss

I (Fig. retirada do Halliday).

I Lei de Gauss : ρ carga elétrica


∇·E= 0
( ρ = densidade de carga elétrica = volume
!)
I Teorema de Gauss: calcular o fluxo de E através de S:
ZZ ZZZ
E · n̂dS = ∇ · E dV
S=∂V V
ZZZ
ρ
= dV
V0
1
ZZZ
= ρ dV
0 V
q
= , onde q = carga elétrica.
0
P ROF. R OLDÃO DA R OCHA 1 UFABC
Equações de Maxwell: lei de Gauss

I (Fig. retirada do Halliday).

I Lei de Gauss : ρ carga elétrica


∇·E= 0
( ρ = densidade de carga elétrica = volume
!)
I Teorema de Gauss: calcular o fluxo de E através de S:
ZZ ZZZ
E · n̂dS = ∇ · E dV
S=∂V V
ZZZ
ρ
= dV
V0
1
ZZZ
= ρ dV
0 V
q
= , onde q = carga elétrica.
0
P ROF. R OLDÃO DA R OCHA 1 UFABC
Equações de Maxwell: lei de Gauss

I (Fig. retirada do Halliday).

I Lei de Gauss : ρ carga elétrica


∇·E= 0
( ρ = densidade de carga elétrica = volume
!)
I Teorema de Gauss: calcular o fluxo de E através de S:
ZZ ZZZ
E · n̂dS = ∇ · E dV
S=∂V V
ZZZ
ρ
= dV
V0
1
ZZZ
= ρ dV
0 V
q
= , onde q = carga elétrica.
0
P ROF. R OLDÃO DA R OCHA 1 UFABC
Equações de Maxwell: lei de Gauss
I E = E0 r̂ , onde E0 = kEk é a intensidade do campo elétrico.
I Vetor normal n̂ = r̂ .

(Fig. retirada do Halliday).

q
ZZ
E · n̂dS =
S 0
ZZ
= E0 r̂ · r̂ dS
S
ZZ
= E0 dS
S
= E0 (4πr 2 ).

q q
I ⇒ E0 = kEk = e E(~r ) = r̂ .
4π0 r 2 4π0 r 2
P ROF. R OLDÃO DA R OCHA 1 UFABC
Equações de Maxwell: lei de Gauss
I E = E0 r̂ , onde E0 = kEk é a intensidade do campo elétrico.
I Vetor normal n̂ = r̂ .

(Fig. retirada do Halliday).

q
ZZ
E · n̂dS =
S 0
ZZ
= E0 r̂ · r̂ dS
S
ZZ
= E0 dS
S
= E0 (4πr 2 ).

q q
I ⇒ E0 = kEk = e E(~r ) = r̂ .
4π0 r 2 4π0 r 2
P ROF. R OLDÃO DA R OCHA 1 UFABC
Equações de Maxwell: lei de Gauss
I E = E0 r̂ , onde E0 = kEk é a intensidade do campo elétrico.
I Vetor normal n̂ = r̂ .

(Fig. retirada do Halliday).

q
ZZ
E · n̂dS =
S 0
ZZ
= E0 r̂ · r̂ dS
S
ZZ
= E0 dS
S
= E0 (4πr 2 ).

q q
I ⇒ E0 = kEk = e E(~r ) = r̂ .
4π0 r 2 4π0 r 2
P ROF. R OLDÃO DA R OCHA 1 UFABC
Equações de Maxwell: lei de Gauss
I Vale para qualquer superfície fechada.
I Seja S = S1 ∪ S2 fechada, envolvendo um volume V

S2

S1

(Fig. retirada do livro do Young).

I Teorema de Gauss:
ZZ ZZZ
E · n̂dS = ∇ · E dV .
S=S1 ∪S2 =∂V V
P ROF. R OLDÃO DA R OCHA 1 UFABC
Equações de Maxwell: lei de Gauss
I Vale para qualquer superfície fechada.
I Seja S = S1 ∪ S2 fechada, envolvendo um volume V

S2

S1

(Fig. retirada do livro do Young).

I Teorema de Gauss:
ZZ ZZZ
E · n̂dS = ∇ · E dV .
S=S1 ∪S2 =∂V V
P ROF. R OLDÃO DA R OCHA 1 UFABC
Equações de Maxwell: lei de Gauss
I Vale para qualquer superfície fechada.
I Seja S = S1 ∪ S2 fechada, envolvendo um volume V

S2

S1

(Fig. retirada do livro do Young).

I Teorema de Gauss:
ZZ ZZZ
E · n̂dS = ∇ · E dV .
S=S1 ∪S2 =∂V V
P ROF. R OLDÃO DA R OCHA 1 UFABC
Equações de Maxwell: lei de Gauss
I S = S1 ∪ S2

S2

S1

(Fig. retirada do livro do Young).

q
I E(~r ) = r̂
4π0 r 2

~r
 

∇· = ∇·
r2 r3
 
x y z
= ∇· , ,
(x 2 + y 2 + z 2 )3/2 (x 2 + y 2 + z 2 )3/2 (x 2 + y 2 + z 2 )3/2
= 0.
P ROF. R OLDÃO DA R OCHA 1 UFABC
Equações de Maxwell: lei de Gauss
I S = S1 ∪ S2

S2

S1

(Fig. retirada do livro do Young).

q
I E(~r ) = r̂
4π0 r 2

~r
 

∇· = ∇·
r2 r3
 
x y z
= ∇· , ,
(x 2 + y 2 + z 2 )3/2 (x 2 + y 2 + z 2 )3/2 (x 2 + y 2 + z 2 )3/2
= 0.
P ROF. R OLDÃO DA R OCHA 1 UFABC
Equações de Maxwell: lei de Gauss

S2

S1

I (Fig. retirada do livro do Young).


I Teorema de Gauss:
ZZ ZZ ZZ
E · n̂dS = E · (−n̂)dS + E · n̂dS
S=S1 ∪S2 =∂V S S2
Z Z Z1
= ∇ · E dV = 0.
V

ZZ ZZ
I ⇒ E · n̂dS = E · n̂dS
S1 S2

I Superfície gaussiana.
P ROF. R OLDÃO DA R OCHA 1 UFABC
Equações de Maxwell: lei de Gauss

S2

S1

I (Fig. retirada do livro do Young).


I Teorema de Gauss:
ZZ ZZ ZZ
E · n̂dS = E · (−n̂)dS + E · n̂dS
S=S1 ∪S2 =∂V S S2
Z Z Z1
= ∇ · E dV = 0.
V

ZZ ZZ
I ⇒ E · n̂dS = E · n̂dS
S1 S2

I Superfície gaussiana.
P ROF. R OLDÃO DA R OCHA 1 UFABC
Equações de Maxwell: lei de Gauss

S2

S1

I (Fig. retirada do livro do Young).


I Teorema de Gauss:
ZZ ZZ ZZ
E · n̂dS = E · (−n̂)dS + E · n̂dS
S=S1 ∪S2 =∂V S S2
Z Z Z1
= ∇ · E dV = 0.
V

ZZ ZZ
I ⇒ E · n̂dS = E · n̂dS
S1 S2

I Superfície gaussiana.
P ROF. R OLDÃO DA R OCHA 1 UFABC
Equações de Maxwell: lei de Gauss

S2

S1

I (Fig. retirada do livro do Young).


I Teorema de Gauss:
ZZ ZZ ZZ
E · n̂dS = E · (−n̂)dS + E · n̂dS
S=S1 ∪S2 =∂V S S2
Z Z Z1
= ∇ · E dV = 0.
V

ZZ ZZ
I ⇒ E · n̂dS = E · n̂dS
S1 S2

I Superfície gaussiana.
P ROF. R OLDÃO DA R OCHA 1 UFABC
Equações de Maxwell: lei de Gauss

S2

S1

I (Fig. retirada do livro do Young).


I Teorema de Gauss:
ZZ ZZ ZZ
E · n̂dS = E · (−n̂)dS + E · n̂dS
S=S1 ∪S2 =∂V S S2
Z Z Z1
= ∇ · E dV = 0.
V

ZZ ZZ
I ⇒ E · n̂dS = E · n̂dS
S1 S2

I Superfície gaussiana.
P ROF. R OLDÃO DA R OCHA 1 UFABC
Lei de Faraday
I Lei de Faraday: ∇ × E = − ∂B ,
∂t
B = campo magnético, E = campo elétrico.
I Teorema de Stokes

voltagem ao longo de C
zI }| { ZZ
E · dr = (∇ × E) · n̂dS
C=∂S S
ZZ
∂B
= − · n̂dS
S ∂t
ZZ

= − B · n̂dS
∂t S
| {z }
ΦB ≡ fluxo magnético através de S
P ROF. R OLDÃO DA R OCHA 1 UFABC
Lei de Faraday
I Lei de Faraday: ∇ × E = − ∂B ,
∂t
B = campo magnético, E = campo elétrico.
I Teorema de Stokes

voltagem ao longo de C
zI }| { ZZ
E · dr = (∇ × E) · n̂dS
C=∂S S
ZZ
∂B
= − · n̂dS
S ∂t
ZZ

= − B · n̂dS
∂t S
| {z }
ΦB ≡ fluxo magnético através de S
P ROF. R OLDÃO DA R OCHA 1 UFABC
Lei de Ampère
I Lei de Ampère: c 2 ∇ × B = j ∂E
0
+ ∂t
.
I Integrar em uma superfície S, com fronteira.

1
ZZ ZZ ZZ
∂E
(c 2 ∇ × B) · n̂dS = j · n̂ dS + · n̂ dS
S 0 S ∂t S
1
I ZZ ZZ

(Stokes) c 2 B · dr = j · n̂ dS + E · n̂ dS.
c=∂S 0 S ∂t S
| {z }
I=corrente elétrica

I Sendo µ0 = 4π × 10−7 N · A−2 a permeabilidade magnética do vácuo, como


0 µ0 = 1/c 2 ,

1 ∂
I ZZ
B · dr = µ0 I + E · n̂ dS
C=∂S c 2 ∂t S
P ROF. R OLDÃO DA R OCHA 1 UFABC
Lei de Ampère
I Lei de Ampère: c 2 ∇ × B = j ∂E
0
+ ∂t
.
I Integrar em uma superfície S, com fronteira.

1
ZZ ZZ ZZ
∂E
(c 2 ∇ × B) · n̂dS = j · n̂ dS + · n̂ dS
S 0 S ∂t S
1
I ZZ ZZ

(Stokes) c 2 B · dr = j · n̂ dS + E · n̂ dS.
c=∂S 0 S ∂t S
| {z }
I=corrente elétrica

I Sendo µ0 = 4π × 10−7 N · A−2 a permeabilidade magnética do vácuo, como


0 µ0 = 1/c 2 ,

1 ∂
I ZZ
B · dr = µ0 I + E · n̂ dS
C=∂S c 2 ∂t S
P ROF. R OLDÃO DA R OCHA 1 UFABC
Lei de Ampère
I Lei de Ampère: c 2 ∇ × B = j ∂E
0
+ ∂t
.
I Integrar em uma superfície S, com fronteira.

1
ZZ ZZ ZZ
∂E
(c 2 ∇ × B) · n̂dS = j · n̂ dS + · n̂ dS
S 0 S ∂t S
1
I ZZ ZZ

(Stokes) c 2 B · dr = j · n̂ dS + E · n̂ dS.
c=∂S 0 S ∂t S
| {z }
I=corrente elétrica

I Sendo µ0 = 4π × 10−7 N · A−2 a permeabilidade magnética do vácuo, como


0 µ0 = 1/c 2 ,

1 ∂
I ZZ
B · dr = µ0 I + E · n̂ dS
C=∂S c 2 ∂t S

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