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PROJETO DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA

Sistema de irrigação por gotejamento na cultura do abacaxi

Grupo 1- Carlos Alberto Fúrio


Jéssica Cristina Meira Bezerra
Loiane Fernanda Romão de Souza
Pâmela Medeiros Dos Santos
Renan Furquim da Silva
Salvador Gonzales Donato
Vinicius Mantelato Bomfim Corrêa

Docente: Dr. Ronaldo Cintra Lima

DRACENA/SP
2021

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1-INTRODUÇÃO
O sistema de irrigação localizada aplica a água ao solo diretamente sobre a
região radicular em pequenas quantidades (entre 1 e 20 litros por hora) e com alta
frequência (turnos de rega diários ou de até quatro dias), visando a manutenção da
umidade do solo na zona radicular próxima da capacidade de campo (máxima
capacidade de retenção de água pelo solo). Para tais sistemas, a água é aplicada via
tubos perfurados com orifícios de pequenos diâmetros, por meio de gotejadores (peças
conectadas às linhas laterais que possuem a capacidade de dissipar a pressão disponível
na linha lateral através da aplicação de água de modo constante e em pequenas vazões)
(BERNARDO, SOARES e MANTOVANI, 2006).
A capacidade de campo deve ser utilizada unicamente como indicação do
armazenamento de água no solo; não se deve relacioná-la com a água disponível às
plantas. Por outro lado, visando aplicar esses conceitos em projetos de irrigação, pode-
se afirmar que a capacidade de campo não expressa adequadamente o limite superior de
disponibilidade de água às plantas, resultando em erros na frequência e lâminas de
irrigação a serem aplicadas no solo. Os resultados demonstram que a drenagem ou
redistribuição de água no perfil do solo é praticamente negligenciável após 24 horas do
início da drenagem (PETRY et al., 2000),
A disponibilidade de água não está ligada de forma direta à capacidade de
armazenamento de água do solo. Este depende de aspectos como o espaço poroso e a
profundidade do solo, enquanto a disponibilidade depende de fatores intrínsecos do solo
e da capacidade das plantas em extrair água nos diferentes teores de umidade e níveis de
energia de retenção (KNIES, 2010). O conhecimento desses aspectos é importante para
o manejo da água na agricultura irrigada e não irrigada, principalmente para um
planejamento correto da atividade agrícola.
Na agricultura não irrigada, o aspecto mais importante é a associação da época
de semeadura com o período de maior disponibilidade hídrica às culturas, além da
utilização de variedades tolerantes e/ou resistentes a curtos períodos de deficiência
hídrica no solo (PETRY et al, 2007). A utilização da capacidade de armazenamento de
água disponível (CAD) tem sido difundida e sua determinação é realizada pela diferença
de conteúdo volumétrico de água entre os limites superior e inferior de disponibilidade
de água às plantas, considerando cada camada do perfil de solo explorado pelo sistema
radicular das plantas (CARLESSO, 1997).

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Nos últimos anos, a área de cultivo de abacaxi em condições de irrigação tem
aumentado consideravelmente no Brasil. Isso se deve ao acirramento da competição nos
mercados, que têm dado relevância cada vez maior ao emprego de técnicas modernas de
cultivo que resultem na elevação da produtividade e da qualidade da produção, somado
ao fato de a irrigação permitir o deslocamento das colheitas para períodos de
entressafra, com preços mais favoráveis do produto. Dessa forma, o uso da irrigação
pode tornar a oferta de abacaxi mais uniforme ao longo do ano, o que é fundamental
para a conquista e a manutenção de novos mercados. Além disso, a fruticultura tropical,
incluindo o cultivo do abacaxi como uma das principais opções, tem-se tornado uma
alternativa muito procurada para projetos agroindustriais, sobretudo no Semiárido e no
Cerrado, onde a pluviosidade insuficiente, em volume e em distribuição, inviabiliza a
exploração econômica do abacaxi sem irrigação.

1.2- CARACTERÍSTICAS GERAIS DA CULTURA (ABACAXI)


O abacaxi (Ananas comosus (L.) Merrill) pertence a bromeliaceae, família de
plantas com grande diversidade, mas com predomínio de espécies que vivem sobre
outras plantas, sendo chamadas de epífitas. Embora não sejam parasitas, isto é, estas
plantas não extraem da planta hospedeira nenhum nutriente, mas a usam apenas como
suporte e espaço de fixação, as epífitas vivem num ambiente aéreo, rico em oxigênio,
mas pobre em nutrientes e água. Os solos com textura intermediária, portanto com
equilíbrio entre partículas mais finas e mais grossas, garantindo um bom arejamento,
são os mais indicados para o cultivo de abacaxi, inserem-se neste contexto solos com
15% a 35% de argila e mais de 15% de areia.
O abacaxizeiro é uma planta de clima tropical, porém temperaturas acima de
32° C reduzem o crescimento da planta e temperaturas baixo de 20° também afetam o
desenvolvimento das plantas. Os frutos de boa qualidade e bons rendimentos são
obtidos quando a cultura é suprida com água, chuvas de 1200 mm a 1500 mm anuais
bem distribuídos, são adequados para a cultura, umidade relativa menor que 50% podem
causar rachaduras e fendilhamento nos frutos durante sua fase de maturação. (PEREIRA
et al MELO).
O abacaxizeiro possui sistema radicular frágil e concentrado nos primeiros 20
cm do solo, a profundidade do sistema radicular (Z) é de 20 cm – 40 cm, sendo muito
sensível a solos encharcados, portanto boas condições de aeração e drenagem são

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requisitos básicos para a implantação da cultura. (EMBRAPA, CIRCULAR TÉCNICA
21).
O abacaxizeiro apresenta estádios de desenvolvimentos bem distintos os
coeficientes de cultivo (Kc) em função desses estádios podem ser obtidos na literatura
brasileira (Almeida 1995) citado por Carvalho (1998) e internacional (FAO, 1999).
As fases de maior demanda hídrica, segundo CARVALHO (1998), são as
seguintes:
a - do plantio ao segundo mês: é necessário umidade elevada e constante, a fim
de permitir o desenvolvimento das raízes e uma boa pega das mudas. Nessa fase a
planta não tolera variação de umidade, uma vez que as raízes estão muito próximas da
superfície do solo e morrem rapidamente com a seca;
b - do terceiro ao quinto mês: as necessidades hídricas da planta são crescentes,
por causa da emissão e desenvolvimento das raízes e das folhas. No entanto, pelo fato
de o solo não estar todo coberto, ocorre alta evaporação, necessitando de irrigações
crescentes com lâminas mais elevadas;
c - do sexto mês ao término da diferenciação floral (aproximadamente 50 dias
após a indução): quando o desenvolvimento foliar é máximo e as necessidades hídricas
das plantas são altas. Não é recomendado nesse período nem o racionamento, nem o
excesso de água, uma vez que o crescimento ativo nesse estádio torna a planta com
maior probabilidade de altos rendimentos e frutos de melhor qualidade;
d - da floração a colheita: nessa fase os frutos crescem e ganham forma em
função do potencial inicial e do clima. A planta é tão sensível à falta quanto ao excesso
de umidade, ocorrendo o pique de sensibilidade um mês antes da colheita;
e - durante a fase propagativa (produção de mudas) ou da segunda safra: seguir
as indicações da letra "b", logo após a colheita dos frutos até 60 dias após a indução
floral,e letra " d", do início da floração até a colheita dos frutos.

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Quadro1- Coeficientes de cultivo (Kc) em função dos estádios de desenvolvimento do
abacaxizeiro.

Estádio de Caracterização do Estádio Coeficiente de


Desenvolvimento cultura (Kc)
Inicial Da pega até cobrir 10% do solo 0,4 a 0,6 média (0,5)

Desenvolvimento vegetativo Do final do 1° estádio até cobrir 70 a 80% de Varia linearmente entre os
seu desenvolvimento valores do 1° ao 3°
estádios
Intermediário ou de produção Do final do 2° estádio até o início da 1,0 a 1,2
maturação

Final ou de maturação Do início da maturação até a colheita ou fim Varia linearmente entre o
da maturação 3° estádio e 0,4 a 0,6
Fonte: Almeida (1995) citado por Carvalho (1998).

2- DADOS GERAIS DO PROJETO

O projeto foi idealizado para a cidade de Frutal MG, com a evapotranspiração máxima
de 5,2 mm.dia-1 para um turno de trabalho máximo de 20 horas por dia. A fonte de água
é de um poço profundo com vazão de 60 m3/h, com água de excelente qualidade.
A densidade aparente do solo é de 1,3 g/cm3, classificado como solo de textura média e
apresentando uma velocidade de infiltração básica de 8 mm/h.
Os critérios adotados para a escolha do emissor foram a facilidade de instalação e
manutenção, durabilidade do sistema, confiabilidade da marca e resistência. Além dos
critérios qualitativos do emissor, o mesmo deverá atender as exigências técnicas
necessárias para o correto funcionamento do sistema, fornecendo a quantidade de água
(Vazão) necessária para as plantas dentro das horas de trabalho disponíveis por dia, que
no caso foi de 18 horas, estar dentro da velocidade permitida para água nas linhas
laterais e não gerar perda de carga superior à permitida nas linhas laterais de acordo
com a pressão de serviço (PS). A eficiência considerada para o sistema foi de 90%.
Assim foi escolhido o Gotejador (tubo gotejador Mexdrip 26 MIL) com vazão de 1,6
L/h na pressão de serviço de 10 m.c.a. (AMANCO 2017) e tubo PELBD (polietileno de
baixa densidade) com espessura de 16 mm (Irritec 2017).
Para o dimensionamento das Linhas de derivação vão ser utilizados um tubo PN40 75
mm com a espessura de parede interna de 1,5 mm e tubo PN 40 35 mm e= 1,5 mm .

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No dimensionamento da Linha Principal e Linhas secundárias o tubo a ser utilizados são
de PN 40 de 100 mm com a espessura da parede de 2,00 mm e para o dimensionamento
da linha de sucção o tubo a ser utilizado é de PN 40 de 125 mm com a espessura da
parede interna de 2,5 mm. (Catálogo Tigre 2020). A bomba selecionada é a Bomba
submersa Leão 4r5pa-17 360 3 cv Monofásica 220 v.

3-DIMENSIONAMENTO DA ÁREA

Cálculo da evapotranspiração

ETPR × kc × kr × EEp × EElp


VP= = L/planta/dia
Ef

Área total= 0,3× 0,9 =0,27 m2


Sombreado =0,3× 0,3=0,09
0,09
Kr grau de cobertura= = 0,3333
0,27
0,3333
Kr=
0,85
Kr= 0,392
5,2×1,2 × 0,392× 0,3× 0,9
VP=
0,9
VP= 0,7338 L/planta/ dia

Área útil para o plantio


A= 520×385= 200,200 m2
A= 20,02 há-1

Número total de plantas na área


0,3× 0,9=0,27 m2
NP= Área total/ Área por planta
NP= 200,200/0,27 m2
NP= 741.481,48 plantas

Qp= NP× VP dia-1/1000


Qp= 741.481,48× 0,7338/1000

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Qp= 544,0991 m-1 20h
4- LAY OUT DA ÁREA

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Tempo de Irrigação
Ti= V/Q
Ti= 0,7338/1,6
Ti=0,4586 x 40 setores
Ti= 18,35 horas

Dimensionamento da Linha Lateral


Comprimento da linha lateral= (largura da área/ º de setores)
Comprimento LL= 520/ 2 setores lado a lado= 260 metros
Comprimento LL= 260/4 =65 metros.

Número de plantas
Comprimento da linha lateral/ espaçamento entre plantas
Número de plantas= 65 /0,3= 217 plantas.

Critérios de hf na Linha Lateral e na Linha de Derivação


PS= 10 m.c.a
LL= 11% = 10× 0,11= 1,1 m.c.a
LD=9%= 10× 0,09= 0,9 m.c.a
Nesse caso sendo distribuído 55% na linha lateral e 45% na linha de derivação.

Critérios de hf na Linha Lateral e na Linha de Derivação


PS= 10 m.c.a
LL= 11% = 10× 0,11= 1,1 m.c.a
LD=9%= 10× 0,09= 0,9 m.c.a
Nesse caso sendo distribuído 55% na linha lateral e 45% na linha de derivação.

Critérios de hf na Linha Lateral e na Linha de Derivação


PS= 10 m.c.a
LL= 11% = 10× 0,11= 1,1 m.c.a
LD=9%= 10× 0,09= 0,9 m.c.a
Nesse caso sendo distribuído 55% na linha lateral e 45% na linha de derivação.

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f blasius
f=0,316× NR -0,25
f= 0,316× 7617,87-0,25
f=0,0338

Perda de carga universal


hf=fx(L/D)x(V²/2xg)
hf= 0,0338× (65/0,016²)×(0,4794/2×9,8)
hf= 1,6100 m.c.a

Com múltiplas saídas


hmfs= hfLL×F 217
hmfs= 1,6100× 0,333
hmfs= 0,53613 m. c. a

Perda de carga total


HfeLL= PS + ( ¾ × hfms)
HfeLL= 10+(3/4×0,53613)
HfeLL=10,4020 m.c.a

DIMENSIONAMENTO DA LINHA DE DERIVAÇÃO


Divisão de trechos:
Nº de linhas = (LB/20 setores)
Nº de linhas= (385/20) =19,25/0,9
Nº de linhas= 22 linhas
Trecho 1-2=14 x 0,9= 12,6 m
Trecho 2-3= 8 x 0,9= 7,2 m

DIMENSIONAMENTO DA LINHA DE DERIVAÇÃO


Divisão de trechos:
Nº de linhas = (LB/20 setores)
Nº de linhas= (385/20) =19,25/0,9
Nº de linhas= 22 linhas

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Trecho 1-2=14 x 0,9= 12,6 m
Trecho 2-3= 8 x 0,9= 7,2 m

f=0,316× NR -0,25
f= 0,316× 74458,15-0,25
f=0,01912 m.c.a
hf= f ×( L/D)×( V²/2×g)
hf= 0,01912× (12,6/0,072)×(1,04138²) /2×9,8)
hf= 0,18513 m.c.a
F14= 0,37
hfms1-2=hfLL×F
hfms1-2=0,18513×0,37
hfms1-2= 0,0684 m.c.a (perda)
Declividade de 2,5%= a cada 100 metros de 2,5 m de DN ou 0,025 mm
DNL1-2= 0,025×12,6=0,315 m.c.a (ganho)

f=0,316× NR -0,25
f= 0,316× 74458,15-0,25
f=0,01912 m.c.a
hf= f ×( L/D)×( V²/2×g)
hf= 0,01912× (12,6/0,072)×(1,04138²) /2×9,8)
hf= 0,18513 m.c.a
F14= 0,37
hfms1-2=hfLL×F
hfms1-2=0,18513×0,37
hfms1-2= 0,0684 m.c.a (perda)
Declividade de 2,5%= a cada 100 metros de 2,5 m de DN ou 0,025 mm
DNL1-2= 0,025×12,6=0,315 m.c.a (ganho)

f=0,316× NR -0,25
f= 0,316× 74458,15-0,25
f=0,01912 m.c.a
hf= f ×( L/D)×( V²/2×g)
hf= 0,01912× (12,6/0,072)×(1,04138²) /2×9,8)

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hf= 0,18513 m.c.a
F14= 0,37
hfms1-2=hfLL×F
hfms1-2=0,18513×0,37
hfms1-2= 0,0684 m.c.a (perda)
Declividade de 2,5%= a cada 100 metros de 2,5 m de DN ou 0,025 mm
DNL1-2= 0,025×12,6=0,315 m.c.a (ganho)

f=0,316× NR -0,25
f= 0,316× 60848,61-0,25
f=0,02011 m.c.a
hf= f ×( L/D)×( V²/2×g)
hf= 0,02011× (7,2/0,032)×(1,91483² /2×9,8)
hf=0,84644 m.c.a

F8=0,398
hfms2-3=hfLL×F
hfms2-3=0,84644×0,398
Hfms 2-3= 0,33688 m.c.a (perda)
Declividade de 2,5%= a cada 100 metros de 2,5 m de DN ou 0,025 mm
DNL1-2= 0,025×7,2=0,18 m.c.a (ganho)
hffinal= DN- hfms1-2=
hfinal=0,18-0,33688= -0,15688 gastou
Nos trechos pode se gastar 0,9 m.c.a
hf disponível para o trecho 2-3= 1,1466-0,15688= 0,98972 m.c.a

PRESSÃO DE ENTRADA NA LINHA DE DERIVAÇÃO


PELD= PeLL+hfms 1-2+DNL1-2+hfms2-3+DNL2-3+ hfms3-4+DNL3-4=
PELD= 10,4020+0,0684+(-0,315)+0,33688+(-0,18)
PELD= 10,3122 m.c.a

DIMENSIONAMENTO DA LINHA SECUNDÁRIA


QLs= QLD1-2=0,00424 m³/s

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Qtubo LD1-2= 100mm
Hfls= (hfLD1-2/ Ctrecho1-2)×CLs
Hfls= (0,1851/12,6)×65
Hfls= 0,95488 m.c.a

DIMENSIONAMENTO DA LINHA PRINCIPAL


QLP=QLS=0,00424 m³/s
ØtuboLP=ØtuboLS=100mm
LP(CLP)=385m+65m=450m
DNLP=0,025×450m= 11,25 m
hfLP=((hfLS/CLS) x CLP)+DNLP
hfLP= (0,95488/65)×450+11,25
hfLP=17,8607 m.c.a

DIMENSIONAMENTO DA LINHA PRINCIPAL


QLP=QLS=0,00424 m³/s
ØtuboLP=ØtuboLS=100mm
LP(CLP)=385m+65m=450m
DNLP=0,025×450m= 11,25 m
hfLP=((hfLS/CLS) x CLP)+DNLP
hfLP= (0,95488/65)×450+11,25
hfLP=17,8607 m.c.a

Dimensionamento da Linha de Sucção


Ø tubo Lsucção = 125 mm
Ø tubo Lsucção = 0,125 -(0,0025 x 2) = 0,120 m
V= Q x 4 / π x D 2
V= (0,00424 x 4) / (π x 0,120²)
V= 0,37489m/s
J = 10,65 x (Q 1,852 /C ^1,852 x D 4,87)
J= 10,65 x (0,00424^1,852) / (150^1,852×0,120^4,87)
J=0,00122 m/m
hfL.sucção= J x C sucção
hfL.sucção= 0,00122 x 1,6

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hfL.sucção= 0,00195 m.c.a.
Cálculo da perda de carga em peças especiais
hfLocalizada=(hfLS+hfLP+hfLsucção) x 5%
hfLocalizada= (0,95488+17,8607+0,00195 ) x 5%
hfLocalizada=0,9410 m.c.a

Seleção do moto bomba


Ph = Q(m³) /s) x H(m)x γ (kgf/ m³)/75
Ph = 0,00424 x 30,0707 x1000/75
Ph = 1,7 cv
Pb = Ph / Nb
Pb = 1,7 /0,7 = 2,43 cv
Pm= (1+rp) x Pb
Pm= (1+0,15) x 2,43 =2,8 cv

Pressão do regulador de pressão nos setores


PTotal setor 2-3 = HTotal - (hf LP/450)x 19,25) - (DNLP/450) x 19,25)
PTotal setor C 2-3 = 30,0707- (17,86/450)x 19,25) - (11,25/450)x 19,25)
PTotal setor 2-3=28,8254 m.c.a.
PTotal setor 3-4= 30,0707 - (17,86/450x38,5) - (11,25/450x38,5)= 27,5801 m.c.a
PTotal setor 5-6= 30,0707 - (17,86/450x 57,75) - (11,25/450x57,75)= 26,3349 m.c.a
PTotal setor 7-8= 30,0707 - (17,86/450x77) - (11,25/450x77)= 25,0896 m.c.a
PTotal setor 9-10= 30,0707 - (17,86/450x96,25) - (11,25/450x96,25)= 23,8443 m.c.a
PTotal setor 11-12= 30,0707 - (17,86/450x 115,5) - (11,25/450x 115,5)= 22,5991 m.c.a
PTotal setor 13-14= 30,0707 - (17,86/450x 134,75) - (11,25/450x 134,75)= 21,3538
m.c.a
PTotal setor 15-16= 30,0707 - (17,86/450x154) - (11,25/450x154)= 20,1086 m.c.a
PTotal setor 17-18= 30,0707 - (17,86/450x173,25) - (11,25/450x173,25)= 18,8633
m.c.a
PTotal setor 19-20= 30,0707 - (17,86/450x192,5) - (11,25/450x192,5)= 17,61808 m.c.a
PTotal setor 21-22= 30,0707 - (17,86/450x211,75) - (11,25/450x211,75)= 16,3782
m.c.a
PTotal setor 23-24= 30,0707 - (17,86/450x231) - (11,25/450x231)= 15,1275 m.c.a

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PTotal setor 25-26= 30,0707 - (17,86/450x250,25) - (11,25/450x250,25)= 13,8823
m.c.a
PTotal setor 26-27= 30,0707 - (17,86/450x269,5) - (11,25/450x269,5)= 12,6370 m.c.a
PTotal setor 28-29= 30,0707 - (17,86/450x288,75) - (11,25/450x288,75)= 11,3917
m.c.a
PTotal setor 31-32= 30,0707 - (17,86/450x 327,25) - (11,25/450x 327,25)= 8,9012
m.c.a
PTotal setor 33-34= 30,0707 - (17,86/450x346,5) - (11,25/450x346,5)= 7,656 m.c.a
PTotal setor 35-36= 30,0707 - (17,86/450x365,75) - (11,25/450x365,75)= 6,4107 m.c.a
PTotal setor 37-38= 30,0707 - (17,86/450x385) - (11,25/450x385)= 5,1654 m.c.a
PTotal setor 39-40= 30,0707 - (17,86/450x404,25) - (11,25/450x404,25)= 3,9202 m.c.a

5- CONCLUSÃO

O projeto foi dimensionado em 40 setores possuindo duas linhas de derivação em cada


setor que irão distribuir 21 linhas laterais, com 65 metros cada uma. Os setores irão ser
divididos em dois trechos, o trecho 1 irá possuir 14 linhas laterais, o trecho 2 com 8
linhas laterais os setores funcionarão todos da mesma maneira.

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6- LISTA DE MATERIAIS

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7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BERNARDO, S.; SOARES, A. A.; MANTOVANI, E. C. Manual de Irrigação. 8 ed.


Viçosa, MG: UFV, 2006. 625 p.

CARLESSO, R. Enrolamento e orientação de folhas de milho causada por déficits


hídricos. Revista Brasileira de Agrometeorologia, Santa Maria, v. 5, n. 2, p.171- 176,
1997.

CATÁLOGO AMANCO. Irrigação. 2017. Disponível em:


http://assets.production.amanco.com.br.s3.amazonaws.com/uploads/gallery_asset/file/
114/Catalogo_Irrigacao_2017_WEB_FINAL.pdf

CARVALHO, A.M. Irrigação no abacaxizeiro. Informe Agropecuário. Belo


Horizonte, v.19,n.195,p.58-61,1998.
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