Você está na página 1de 1

GÊNESIS 4 – SAIBAMOS ESCOLHER

No capítulo 3 vimos como o pecado entrou em nosso planeta. No


capítulo 4 vemos os efeitos desastrosos da queda nos filhos de Adão e Eva,
pois um irmão mata outro: Caim mata Abel simplesmente porque Abel era
obediente a Deus.
A interação de Deus com Caim durante e após sua decisão de cometer
assassinato fornece uma indicação de como nossas escolhas são vistas pelo
céu. Sim, Deus tem boas expectativas sobre nós, e faz tudo para conscientizar-
nos a que vivamos segundo Sua vontade. No entanto, a imagem do pecado
continuamente esperando além da porta e influenciando nossas decisões é
uma lição para cada pessoa. A seguir, o capítulo apresenta um breve relato
sobre os filhos de Caim e suas perseguições, e também fala de Sete, cuja
chegada parece iniciar uma linha de pessoas que invocam o Senhor.
É muito interessante observar como o ressentimento no coração de
Caim começou com a inveja, por Deus ter aceito apenas a oferta do irmão, e se
transformou em ódio violento e assassino, a pesar de Caim ter sido avisado por
Deus do risco que ele corria e do que deveria fazer para evitar e resolver o
problema. Amigos, o ódio é um sentimento que prejudica principalmente a
pessoa que o nutre.
Caim e Abel representam duas classes que existirão no mundo até o
final do tempo. Uma dessas classes se prevalece do sacrifício indicado para o
pecado; a outra arrisca-se a confiar em seus próprios méritos. Lembre: É
unicamente pelos méritos de Jesus que nossas transgressões podem ser
perdoadas; não há outra providência tomada pela qual possamos ficar livres da
escravidão do pecado.
Durante quase mil anos Adão viveu entre as pessoas, como testemunha
dos resultados do pecado. Procurou fielmente opor-se à onda do mal. Fora-lhe
ordenado instruir sua posteridade no caminho do Senhor; e cuidadosamente
guardou como um tesouro aquilo que o Senhor lhe revelou, e o repetiu a
sucessivas gerações. Todavia, poucos deram atenção às suas palavras. A vida
de Adão foi de tristeza. Quando deixou o Éden, o pensamento de que ele
deveria morrer fazia-o estremecer de horror. Pela primeira vez teve ciência da
realidade da morte na família humana, quando Caim, seu primogênito, se
tornou o assassino de seu irmão. Cheio do mais profundo remorso pelo seu
pecado, e duplamente afetado pela morte de Abel e a rejeição de Caim, Adão
prostrou-se com angústia. Testemunhou a corrupção que vastamente se
propagava, a qual deveria finalmente determinar a destruição do mundo por um
dilúvio.1
Deus nos perdoa sempre, mas os resultados de nossas escolhas
seguem seu rumo, abençoado ou devastador. Por isso, vivamos corretamente.

1
Ellen G. White. Patriarcas e Profetas, 82.

Você também pode gostar