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Para refletir
“O Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar a terra de que fora
tomado.” (Gn 3.23 - ACF).
E assim a expressão "no dia em que dela comeres, morrerás" recebe sua aplicação
simples. É uma sentença condicional, pronunciada previamente como advertência ao
responsável. No próprio dia da transgressão, ela se torna legalmente válida contra os
seres humanos, e é dado o primeiro passo para sua execução regular no curso normal
das coisas. Este passo é sua exclusão da árvore da vida. Isso é feito enviando o homem
do Paraíso para a vida terrena comum como até hoje vivemos, até retornarmos ao solo
de onde Deus tirou a matéria prima para a criação de Adão.
Depois nasceu Abel, cujo nome significa vaidade: quando ela pensou que tinha a
semente prometida em Caim, cujo nome significa posse, ela se envolveu tanto com ele
que outro filho era como vaidade para ela. Observe que cada filho tinha um chamado. É
a vontade de Deus que todos tenham algo para fazer neste mundo. Os pais devem
educar os filhos para o trabalho. Dê-lhes uma Bíblia e um chamado todos somos servos.
Podemos acreditar que Deus ordenou a Adão, após a queda, que derramasse o sangue de
animais inocentes e, após sua morte, queimasse parte ou a totalidade de seus corpos no
fogo. Assim, o castigo que os pecadores merecem, até a morte do corpo e a ira de Deus,
da qual o fogo é um emblema bem conhecido, e também os sofrimentos de Cristo,
foram prefigurados. Observe que a adoração religiosa a Deus não é uma invenção nova.
Foi desde o início; é o bom e velho caminho (Jr 6.16).
Em todas as épocas houve dois tipos de adoradores, como Caim e Abel; a saber,
desprezadores orgulhosos e endurecidos do método de salvação do Evangelho, que
tentam agradar a Deus de maneiras que eles próprios inventam; e humildes crentes, que
se aproximam dele no caminho que ele revelou.
Caim condescendeu com raiva maligna contra Abel. Ele abrigou um espírito maligno de
descontentamento e rebelião contra Deus. Deus percebe todas as nossas paixões
pecaminosas e descontentamentos. Não há um olhar zangado, invejoso ou irritado que
escape de seu olhar observador. O Senhor argumentou com esse homem rebelde; se ele
veio no caminho certo, ele deve ser aceito. Alguns entendem isso como uma indicação
de misericórdia. Se não fizeres bem, o pecado, isto é, a oferta pelo pecado, jaz à porta, e
tu podes tirar proveito disso.
A malícia no coração de Caim termina em assassinato. Caim matou Abel, seu próprio
irmão, filho de sua própria mãe, a quem ele deveria ter amado; seu irmão mais novo, a
quem ele deveria ter protegido; um bom irmão, que nunca lhe fizera mal. Que efeitos
fatais foram esses do pecado de nossos primeiros pais, e como seus corações devem
estar cheios de angústia!
ainda fala. Ele conta a hedionda culpa do assassinato e nos adverte para reprimir as
primeiras manifestações de ira e nos ensina que a perseguição deve ser esperada pelos
justos. Além disso, existe um estado futuro e uma recompensa eterna a ser desfrutada
por meio da fé em Cristo e em seu sacrifício expiatório. E ele nos fala da excelência da
fé no sacrifício expiatório e no sangue do Cordeiro de Deus. Caim matou seu irmão,
porque suas próprias obras eram más e as de seu irmão justas, (1 Jo 3.12). Em
consequência da inimizade colocada entre a Semente da mulher e a semente da serpente,
a guerra estourou, a qual tem sido travada desde então. Nesta guerra estamos todos
envolvidos, ninguém é neutro; nosso capitão declarou: Quem não está comigo está
contra mim. Vamos decididamente, mas com mansidão, apoiar a causa da verdade e da
justiça contra Satanás.
Em Genesis 4.16-26, temos a história da fundação da família de Caim, uma raça ímpia e
libertina, mas que, no entanto, ultrapassou em muito os descendentes de Sete nas artes
da civilização. À lavoura e à vida pastoril acrescentaram a metalurgia e a música; e o
conhecimento não apenas do cobre e seus usos, mas também do ferro (Gn 4.22), deve
ter dado a eles um domínio sobre os recursos da natureza tão grande que diminuiu
enormemente a maldição do trabalho e facilitou suas vidas, nisto vemos a misericórdia
de Deus que abrange aos justos e injustos, aos bons e aos ímpios.
A Bíblia relata que após o assassinato de Abel por Caim, Adão e Eva tiveram outro
filho e o chamaram de Sete. Mas da mesma forma como ocorre com os outros filhos de
Adão, a Bíblia não traz muitas informações sobre quem foi Sete.
O que significa o nome Sete? Qualquer nome dos primórdios da humanidade é de difícil
compreensão em relação ao seu significado original. Porém, o nome Sete, escrito no
hebraico, shet, significa “designado”. Esse significado faz referência ao que Eva diz
quando deu à luz.
“E tornou Adão a conhecer a sua mulher; e ela deu à luz um filho, e chamou o seu
nome Sete; porque, disse ela, Deus me deu outro filho em lugar de Abel; porquanto
Caim o matou.” (Gn 4.25)
Em outras palavras, Adão e Eva enxergaram em Sete o designo de Deus. Seria através
de sua descendência que a promessa de redenção feita em Gênesis 3.15 seria cumprida.
No Novo Testamento encontramos a confirmação deste fato. O capítulo 3 do Evangelho
de Lucas afirma claramente que foi da descendência de Sete que Jesus Cristo veio ao
mundo.
A Bíblia registra o nascimento de Sete após a morte de Abel. No entanto, não é possível
dizer que Sete foi o terceiro filho de Adão especificamente. É mais provável que tenha
sido o terceiro filho homem, pois a possibilidade é muito grande de que Adão e Eva
tiveram filhas entre os nascimentos de Abel e Sete. O escritor e historiador Flávio
Josefo afirma que antes de Sete Adão e Eva tiveram cinco filhos, dois homens e três
mulheres. Os nomes dos dois filhos homens nós sabemos: Caim e Abel. Já os nomes das
filhas a Bíblia não menciona. Esse fato responde definitivamente qualquer dúvida sobre
quem foi a esposa de Caim.
A Bíblia relata que Adão teve muitos filhos, porém suas histórias não foram contadas.
Na verdade é nítido que os escritores bíblicos priorizaram no registro das genealogias
dos personagens bíblicos apenas os nomes que tiveram alguma importância para a
história que estava sendo registrada. A Bíblia também informa que Sete viveu por 912
anos (Gn 5.8).
Entende que pelo fato de Enos significar fraqueza, fragilidade, a humanidade voltou-se
para Deus em adoração (Sl.149.6), em Enos vemos o início da progressão da fé, que
suponho ter sido passada desde Adão.
Conclusão
Nossos primeiros pais foram consolados em sua aflição pelo nascimento de um filho, a
quem chamaram de Sete, isto é, 'designado', 'estabelecido' ou 'colocado'; em sua
semente a humanidade deveria continuar até o fim dos tempos, e dele o Messias deveria
nascer.
Enquanto Caim, tornou-se um errante, Sete, de quem a verdadeira igreja deveria vir, é
um fixo. Em Cristo e em sua igreja está o único acordo verdadeiro. Sete seguiu os
passos de seu irmão martirizado Abel; ele foi um participante de fé igualmente preciosa
na justiça de nosso Deus e Salvador Jesus Cristo, e assim se tornou uma nova
testemunha da graça e influência de Deus o Espírito Santo.
Deus concedeu a Adão e Eva ver tanto o início da sociedade humana, bem como o
renascimento da religião em sua família. Os adoradores de Deus começaram a fazer
Fontes Consultadas:
Lições CPAD 4º Trim/2015 - O começo de todas as coisas - Estudos sobre o livro de
Gênesis - Comentarista: Claudionor de Andrade