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AULA 1 – Por que Jesus chamou Laodicéia de Morna?

“Eu sei as tuas obras, que nem és frio nem quente. Tomara que foras frio ou quente! Assim, porque
és morno e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca”. (Ap. 3:15-16)

O interessante desta carta é que Jesus se utilizou de características particulares da Cidade de


Laodicéia para falar da vida espiritual da Igreja de Laodicéia. Preste muita atenção nisso...
Vejamos:

Na época em que o Apóstolo João escreveu o livro de Apocalipse havia 3 cidades


próximas: LAODICÉIA, HIERÁPOLIS (localizada a cerca de 9 quilômetros ao norte de Laodicéia)
e COLOSSOS (localizada a cerca de 20 quilômetros de Laodicéia). A HISTÓRIA DESSAS 3
CIDADES ESTAVAM INTIMAMENTE LIGADAS!

HIERÁPOLIS – Segundo o dicionário bíblico Wycliffe, “... foi formosa por suas fontes de águas
quentes, que a tornaram uma estadia temporária para o tratamento da saúde”. Por mais de dois
mil anos esta região tem sido conhecida por suas fontes termais das águas, dizem que por conter
propriedades curativas. Através dos séculos as pessoas acreditaram que suas águas poderiam
curar qualquer coisa, desde o reumatismo e doenças ósseas à deficiências cerebrais.

COLOSSOS – Era mundialmente conhecida por suas águas frias que desciam das frias
montanhas de Colossos e eram abundantemente potáveis e boas para se beber.

LAODICEIA – Por sua vez, não tinha abastecimento de água próprio. A água precisava ser
canalizada de duas fontes: ou das frias montanhas de Colossos ou das terapêuticas fontes de
águas quentes de Hierápolis. Dessa forma, a cidade de Laodicéia era abastecida pelas águas
dessas duas cidades através de canos feitos com blocos cúbicos de pedra de três pés de largura,
ligados e cimentados entre si.
Quando essas duas fontes de água chegavam à cidade, diferente do havia sido planejado, a ÁGUA
ESTAVA MORNA!

Em outras palavras, a água que chegava a Laodicéia não estava quente, como as águas
medicinais/curativas/quentes de Hierápolis, nem muito menos eram refrescantes como águas
puras/frias/refrigerantes das montanhas de Colossos. Elas eram um MEIO
TERMO e NAUSEANTE!

APLICAÇÃO PRÁTICA:

Fica subentendido que, por um lado, a igreja de Laodicéia não fornecia nenhum “refresco”
para o espiritualmente cansado (água fria), nem, por outro lado, cura para os espiritualmente
enfermos (água quente). Ela estava apenas “morna”, cuidando apenas em conseguir
riquezas (v. 17), achando que tem de tudo.

Tranquilamente, podemos fazer um paralelo entre a Igreja de Laodicéia e a Parábola do Bom


Samaritano. Nesta parábola vemos nitidamente como que os que se diziam filhos de Deus trataram
aquele homem que foi espancado pelos salteadores. Nesta parábola vemos claramente como que
os religiosos da época de Jesus (fariseus e saduceus) tratavam o povo... COM INDIFERENÇA!

A questão em Laodicéia não era exatamente que Deus preferiria o incrédulo ou o crente fervoroso
ou o crente nominal.

Fonte: http://aigrejaesquecida.blogspot.com/2019/02/paralelo-entre-cidade-de-laodiceia.html
AULA 2 – Com quem Caim se casou?

Na verdade, muita gente usa o mistério sobre a esposa de Caim como uma forma de tentar apontar
uma possível contradição no texto bíblico. A dúvida fica por conta da afirmação de que o casal
Adão e Eva tiveram dois filhos: Caim e Abel. Caim matou Abel, e depois seus pais tiveram outro
filho, Sete.

Deduzindo que naquele tempo só havia três pessoas na terra, logo surge a pergunta: Com quem
Caim se casou?

Na verdade, a Bíblia não fala nada sobre com quem Caim se casou. Porém, o texto bíblico nos dá
algumas pistas que respondem perfeitamente esse mistério que para muitos parece intrigante.

Não sabemos quantos anos Caim tinha quando matou seu irmão Abel. No entanto, sabemos que
os dois irmãos já eram homens formados e possuíam profissões. Existe até a possibilidade de que
naquele momento eles já tivessem constituído suas famílias. O texto bíblico que nos dá base para
esta sugestão é o seguinte:

Hoje me expulsas desta terra, e terei que me esconder da tua face; serei um fugitivo errante
pelo mundo, e qualquer que me encontrar me matará. Mas o Senhor lhe respondeu: Não será
assim; se alguém matar Caim, sofrerá sete vezes a vingança. E o Senhor colocou em Caim
um sinal, para que ninguém que viesse a encontrá-lo o matasse.

(Gênesis 4:14,15)

Note no texto acima que Caim se mostra preocupado por possíveis retaliações devido ao crime que
ele havia cometido. Mas por que ele teria tanta preocupação se, além dele, só existissem outras
duas pessoas no mundo, seu pai e sua mãe?

A Bíblia afirma o casamento de Caim


A Bíblia diz que Deus colocou um sinal em Caim para que ele pudesse ser identificado (Gênesis
4:15). Isso significa que muito provavelmente naquele momento já existiam outras pessoas
espalhadas pela terra. Claro, todas essas pessoas eram descendentes de Adão e Eva. Por isto na
sequência do texto bíblico Caim já aparece como sendo um homem casado. Ele teve relações com
sua esposa e ela concebeu um filho que se chamou Enoque. Depois o próprio Caim fundou uma
cidade e colocou nela o nome de seu filho (Gênesis 4:17).

O escritor e historiador judeu Flávio Josefo em sua obra Antiguidades Judaicas, escreve que Adão
e Eva tiveram 2 filhos (Caim e Abel) e 3 filhas antes do nascimento de Sete. A verdade é que a
Bíblia não menciona esses detalhes, porém em nenhum momento a Bíblia diz que entre o
nascimento de Abel e o nascimento de Sete, Adão e Eva não tiveram filhos. O que a Bíblia Sagrada
diz é que Sete substituiu Abel, apenas isto.

Mesmo que no momento em que aconteceu o crime de Caim contra Abel não houvesse outras
pessoas no mundo, muito em breve haveria de ter. A Bíblia confirma que Adão teve muitos outros
filhos (Gênesis 5:4). Nós não sabemos quantos filhos foram, mas podemos especular. Se uma
pessoa que vive em média 70 anos às vezes consegue gerar mais de 10 filhos, quantos filhos
alguém que viveu mais de 900 anos poderia ter gerado?

Outro ponto que precisa ser lembrado é que a narrativa bíblica, principalmente em relação às
genealogias, só cita aquelas pessoas que tiveram alguma importância para a história que estava
sendo contada. Existem muitos filhos de personagens bíblicos importantes que não tiveram suas
histórias contadas. Alguns nem mesmo tiveram seus nomes citados nas genealogias de seus pais.

Fonte: https://estiloadoracao.com/com-quem-caim-se-casou/
AULA 3 – Como Deus pode ser o autor do mal e Santo ao mesmo
tempo? Is. 45:7 e Hc. 1:13

"Eu formo a luz e crio as trevas; faço a paz e crio o mal; eu, o SENHOR, faço todas estas
coisas". (Isaías 45.7)

PROBLEMA: De acordo com este versículo, Deus forma a luz e cria as trevas, faz a paz e cria o
mal (ver também Jr 18.11 e Lm 3.38; Am 3.6). Mas muitos outros textos das Escrituras nos
informam que Deus não é mau (1Jo 1.5), que ele não pode nem mesmo ver o mal (Hc 1.13), nem
pode ser tentado pelo mal (Tg 1.13).

SOLUÇÃO: A Bíblia é clara ao dizer que Deus é moralmente perfeito (ver Dt32.4; Mt 5:48), e que
lhe é impossível pecar (Hb 6.18). Ao mesmo tempo, sua absoluta justiça exige que ele puna o
pecado. Este juízo assume ambas as formas: temporal e eterna (Mt 25:41; Ap 20.11-15).

Na Sua forma temporal, a execução da justiça de Deus às vezes é chamada de "mal", porque
parece ser um mal aos que estão sujeitos a ela (ver Hb12.11). Entretanto, a palavra hebraica
correspondente a mal (rá) empregada no texto nem sempre tem o sentido moral. De fato, contexto
mostra que ela deveria ser traduzida como "calamidade" ou "desgraça", como algumas versões o
fazem (por exemplo a Bíblia de Jerusalém). Assim, se diz que Deus é o autor do "mal" neste sentido,
mas não no sentido moral - pelo menos não da forma direta.

Além disso, há um sentido indireto no qual Deus é o autor do mal em seu sentido moral. Deus criou
seres morais com livre escolha, e a livre escolha é a origem do mal de ordem moral no universo.
Assim, em última instância Deus é responsável por fazer criaturas morais, que são responsáveis
pelo mal da ordem moral. Deus tornou o mal possível ao criar criaturas livres, mas estas em sua
liberdade fizeram com que o mal se tornasse real. É claro que a possibilidade do mal (isto é, a livre
escolha) é em si mesma uma boa coisa.
Portanto, Deus criou apenas boas coisas, uma das quais foi o poder da livre escolha, e as criaturas
morais é que produziram o mal. Entretanto, Deus é o autor de um universo moral, e neste sentido
indireto, ele, em última instância, é o autor da possibilidade do mal. É claro, Deus apenas permitiu
o mal, jamais o promoveu, e por fim irá produzir um bem maior através dele (ver Gn 50.20; Ap 21-
22).

A relação de Deus com o mal pode ser resumida da seguinte maneira:

DEUS NÃO É O AUTOR DO MAL:

- No sentido do pecado

- Mal de ordem moral

- Perversidade

- Diretamente

- Concretização do mal

DEUS É O AUTOR DO MAL:

- No sentido de calamidade

- Mal de ordem não moral

- Pragas

- Indiretamente

- Possibilidade do mal

Fonte: Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia - Norman Geisler & Thomas
Howe
AULA 4 - Quantos filhos tinha Jessé, 7 ou 8?

Estudando sobre a vida de Davi me deparei com dois textos: um deles diz que Jessé, pai de Davi,
teve sete filhos e mais Davi (1 Samuel 16:10). Em outro texto, porém, diz que Jessé teve sete filhos,
incluindo Davi (1 Crônicas 2:13-15). Como explicar essa aparente contradição?

No texto de 1 Samuel 17:12 vemos o resumo de quantos filhos Jessé teve: “Davi era filho daquele
efrateu de Belém de Judá cujo nome era Jessé, que tinha oito filhos; nos dias de Saul, era já velho
e adiantado em anos entre os homens” (1 Samuel 17:12). Aqui vemos a menção de que Jessé teve
oito filhos.

Mas quando estudamos o livro de genealogias de Davi, observamos que na citação dos filhos de
Jessé, aparecem apenas sete nomes, vejamos: “Jessé gerou a Eliabe, seu primogênito, a
Abinadabe, o segundo, a Siméia, o terceiro, a Natanael, o quarto, a Radai, o quinto, a Ozém, o
sexto, e a Davi, o sétimo” (1 Crônicas 2:13-15). A pergunta que fica é: por que um texto diz oito
filhos de Jessé e outro sete filhos?

R- Possivelmente, esse oitavo irmão de Davi não foi citado em 1 Crônicas, porque morreu sem
descendentes. Certamente não faria sentido em uma genealogia (que tem justamente a ideia de
citar descendentes) colocar alguém que morreu sem gerar descendentes.

O texto de 1 Crônicas é o mais fiel fala que Jessé teve sete filhos. 1 Crônicas 2,12-15 cita os nomes
de sete dos filhos e Davi sendo colocado como o sétimo, mesmo sendo o caçula, com o texto já
nos falou. Um outro testemunho que nos ajuda a entender é o que encontramos em 1 Crônicas
27,18 fala de Eliú, irmão de Davi. Não encontramos Eliú na lista dos três primeiros: Eliab,
Abinadabee e Samá; então, ele poderia ter nascido entre o quarto e o sétimo. O que o faz ser
omitido da lista de 1 Crônicas 2,12-15.
Concluindo:

A lista dos oito filhos de Jessé:

Eliab – o primogênito

Abinadab o segundo

Sama – o terceiro

Natanael – o quarto

Radaí – o quinto

Asom – o sexto

Davi – o sétimo

Eliú – conforme 1 Crônicas 27,18 – o oitavo.

A bíblia ainda menciona duas irmãs de Davi: Zeruia e Abgail (I Cr 2.16).


AULA 5 – Por que ao Deus desconhecido? At. 17

Paulo estava em sua segunda viagem missionária. Ele e alguns irmãos haviam deixado
Tessalônica, passando por Bereia e vindo até Atenas, fugindo de uma grande perseguição.

Em Atenas, eles deveriam esperar aqueles que haviam ficado para trás, no caso aqui Silas e
Timóteo, seus companheiros de viagem.

“E os que acompanhavam Paulo o levaram até Atenas, e, recebendo ordem para que Silas e
Timóteo fossem ter com ele o mais depressa possível, partiram”. Atos 17:15

Enquanto Paulo esperava a vinda de seus companheiros em Atenas, teve em seu espírito uma
grande comoção, por ser a cidade tão entregue a idolatria.

“E enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se comovia em si mesmo, vendo


a cidade tão entregue a idolatria”. Atos 17:16

Diante disso começou a discutir com os judeus, alguns religiosos, filósofos epicureus e estoicos
que achavam um tanto estranho a mensagem e o conduziram a um lugar apropriado chamado
Areópago.

“De sorte que disputava na sinagoga com os judeus e religiosos, e todos os dias na praça com os
que se apresentavam. E alguns dos filósofos epicureus e estoicos contendiam com ele; e uns
diziam: Que quer dizer este paroleiro? E outros: Parece que é pregador de deuses estranhos;
porque lhe anunciava a Jesus e a ressureição. E tomando –o levaram ao Areópago, dizendo:
Poderemos nós saber que nova doutrina é essa que falas?”. Atos 17: 17- 19

O nosso estudo tem como base a mensagem de Paulo aos atenienses no Areópago (por isso é
importante saber igual Paulo, as 5 regras altamente eficaz para uma excelente interpretação
bíblica):
“E estando Paulo no meio do Aerópago, disse: Homens atenienses, em tudo vos vejo um tanto
supersticiosos; porque passando eu vendo os vossos santuários, achei também um altar eu que
estava escrito: ao deus desconhecido. Esse, pois, que vós honrais, não o conhecendo é o que eu
vos anuncio”. Atos 17:22-23

Paulo observou seus altares, notou um altar ao Deus desconhecido, com certeza teve a revelação
do Santo Espírito e a partir deste altar apregoou a palavra (pregar a Bíblia é um dever de todos,
por isso desenvolvi um guia completo de como desenvolver uma pregação passo-a-passo).

Vamos falar neste simples estudo os predicados desse Deus, mas antes vamos voltar um
pouquinho e nos aprofundarmos na história para que possamos compreender o tamanho da obra
realizada pelo nosso SENHOR DOS EXÉRCITOS.

Atenas e a história do “Deus desconhecido” – Fundo Histórico

Conta-se que no ano de 600 a.C. uma praga letal caiu sobre Atenas. Corpos insepultos estavam
por todo lado. O povo estava enlutado e atônito. Os sacrifícios expiatórios dedicados a muitos
deuses gregos eram inúteis.

Os principais sábios atenienses que buscavam explicações para a realidade do mundo estavam
confusos. Apenas diziam que algum deus ficou enfurecido com o crime praticado pelo rei Megacles
e decidiu puni-los com a praga.

O rei obtivera a rendição dos seguidores de Cilon (Cilón era um ambicioso nobre ateniense, genro
do tirano de Mégara, Teágenes, que veio a ser nomeado arconte e pensou que poderia aplicar o
mesmo sistema político em sua cidade Atenas.) Com uma promessa de anistia, depois violou sua
própria palavra e os matou.

Esta era então a resposta mais apropriada para justificar a mortandade que acometeu a lendária
cidade dos deuses.

Sem mais opção mandaram um navio a Cnossos, na ilha de Creta, para buscar um homem
chamado Epimênides. Alguns acreditavam que ele conhecia a divindade ofendida, saberia como
apaziguá-la e, portanto, poderia livrar Atenas do caos da morte.

Então comissionaram um grupo para ir à procura do profeta de Creta. O possível salvador não
recusou o apelo dos gregos. E logo partiu, quando aquele homem chegou a cidade, admirou-se
com o vasto número de deuses.
Alguém lhe disse que em Atenas era mais fácil encontrar um deus do que um homem.

Entre tantos destacavam-se Zeus, Poseidon, Deméter, Héstia, e tantos outros. Tantos deuses e
todos totalmente impotentes diante de tamanho problema que devastava a cidade.

Epimênides, após acercar-se dos fatos, no momento e local determinado, exigiu um rebanho de
ovelhas saudáveis, um grupo de pedreiros e matérias necessários para edificar um altar. As ovelhas
precisavam ficar em jejum para que na manhã do sacrifício estivessem totalmente famintas.

Seu Deus escolheria os animais para o sacrifício. Esse seria o sinal de sua escolha e aprovação:
as ovelhas seriam soltas no pasto verdejante e aquelas que, mesmo famintas, se deitassem sobre
a grama em vez de comerem-na, teriam a preferência para o holocausto.

Dito e feito. O Deus do referido profeta fez a escolha deixando os expectadores atônitos, perplexos.

Quando os altares foram edificados, um ancião perguntou qual seria o nome da divindade que
ficaria neles gravado. Afinal, a população de Atenas ficara famosa por sua diversidade de deuses;
era uma colecionadora de deuses.

Mas no passado nomear um deus equivalia de certo modo atrai-lo ou a possui-lo.

Epimênides, profeta monoteísta, explicou que não conhecia o nome do Deus a quem servia, Isto é
curioso: o profeta servia apenas um único Deus e sequer sabia o nome dele.

Mas de uma coisa tinha certeza: aquele Deus não é um ser qualquer nem estava representado por
qualquer ídolo de Atenas.

E ainda acrescentou que o ser divino que decidiu auxilia-los, mesmo não tendo no momento e
naquele lugar um nome pelo qual pudesse ser chamado, entendia a ignorância da população e
que, por não o conhecer, seria incapaz de lhe dar um nome condizente.

Decidiram anotar a palavra agnosto Theo – a um deus desconhecido, em cada altar. O “Deus
desconhecido” que fossem gravadas tais palavras, pois após o holocausto a praga cessou.

Bastaram apenas poucos dias para que ficasse evidente o milagre.

Os doentes sararam, não havia mais contaminações, e Atenas, como nunca dantes encheu-se de
louvor e gratidão ao Deus desconhecido.
Colocaram flores nos altares, declararam sua manifestação de agradecimento, mas o milagre pode
empolgar pessoas durante algum tempo, todavia não produz devoção duradoura. Bartimeu foi
diferente, ele provou do milagre e ainda foi salvo!

Atenas se esqueceu da benção do Deus desconhecido, deixou que vândalos irreverentes


demolissem os altares usados para o sacrifício. Restou apenas uma estátua esculpida de
Epimênides que foi colocada diante de seus vários templos.

O povo ingrato voltou a cultuar seus deuses que, na tragédia, que não fizeram nada para ajuda-
los.

A história do Deus desconhecido não desapareceu por completo porque dois anciãos piedosos
contrataram pedreiros para restaurar e polir um dos altares que continham a antiga inscrição:
Agnosco-Theo.

Na esperança de que um dia o Deus desconhecido se manifestaria novamente, deixaram um


registro autêntico do milagre que possivelmente salvou a “religiosa” Atenas do extermínio.

Fonte: https://enfoquebiblico.com.br/o-deus-desconhecido/
AULA 6 – Por que Deus mandou fazer imagens de esculturas se Ele
mesmo proibiu? Ex. 25:18 e 20:4

PROBLEMA: Deus claramente ordenou em Êxodo 20:4: “Não farás para ti imagem de escultura,
nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas
debaixo da terra”.
Contudo, Moisés é instruído por Deus a fazer “dois querubins de ouro; de ouro batido” (v. 25:18).
Se é errado fazer qualquer tipo de imagem, então por que Deus ordenou que Moisés fizesse
imagens para pôr na arca da aliança?
SOLUÇÃO: A proibição de se fazer imagens de escultura foi especificamente determinada no
contexto da adoração a ídolos. Há, então, várias razões pelas quais fazer um querubim não conflita
com o mandamento de não se curvar diante de imagens esculpidas. Primeiro, não havia como o
povo de Israel dobrar-se diante do querubim, no Santo dos Santos, já que as pessoas
eram proibidas de entrar naquele lugar a qualquer tempo. Até mesmo o sumo sacerdote ia ao Santo
dos Santos somente uma vez por ano, no Dia da Expiação (Lv 16).
Além disso, a proibição não é de se fazer qualquer imagem de escultura para fins decorativos, mas
de fazer imagens para qualquer tipo de adoração religiosa. Em outras palavras, a ordem era para
não adorar nenhum outro Deus nem imagem de qualquer deus. Aqueles querubins não foram
dados a Israel como imagens de Deus, mas de anjos. Nem foram dados para serem adorados. Daí
a conclusão de que não há como a ordem de fabricá-los possa violar o mandamento de Êxodo 20.
Finalmente, a proibição em Êxodo 20 não foi contra a arte religiosa como tal, o que inclui coisas no
céu (anjos) e na terra (homens e animais). Ela foi contra o uso de qualquer imagem como ídolo.
Que se pode depreender que o texto tinha em mente a idolatria é evidente, pelo fato de haver a
instrução: “não te encurvarás a elas, nem as servirás” (Êx 20:5, SBTB). A distinção entre o uso não-
religioso e o uso religioso de imagens é importante:
O USO DE IMAGENS

PROIBIDO PERMITIDO

Objeto de adoração Não um objeto de adoração


Designadas pelo homem Designadas por Deus
Com propósito religioso Com propósito educacional
Para representar a essência de Deus Para afirmar a verdade
Sem qualificações Com qualificações

Até mesmo a linguagem utilizada para referir-se a Deus na Bíblia contém imagens. Ele
tanto é pastor como pai. Mas essas duas imagens qualificam-no de forma apropriada, Deus não é
simplesmente um pai qualquer. Ele é o nosso Pai Celestial. De igual modo, Jesus não é um mero
pastor, mas o Bom Pastor, que deu a sua vida por suas ovelhas (Jo 10:11). Nenhuma imagem
finita, sem qualificação, pode ser aplicada apropriadamente ao Deus infinito. Fazer isso é idolatria.
E ídolos são ídolos, quer sejam mentais ou de metais.

Fonte: http://www.cacp.org.br/deus-ordenou-a-moises-que-fizesse-uma-imagem/
AULA 7 – Quantas foram as tribos de Israel, 12 ou 14? Gn. 46, Nm 26
e Ap. 7

Visto que os dois filhos de José — Efraim e Manasses — foram relacionados entre as doze tribos
de Israel, o verdadeiro número de tribos parece que era treze. Se somarmos com José serão
catorze. Por que, então, a Bíblia continua a mencionar as tribos como doze, em vez de treze ou
catorze? Que tribo foi posta de lado nessa contagem?

Jacó foi pai de doze filhos, não de treze (homens). Mas em Gênesis 48.22 ele concedeu a José
uma porção dobrada de sua herança, em vez de uma quantidade menor, como aos demais filhos.

“E eu te dou um pedaço de terra a mais do que a teus irmãos, o qual tomei com a minha
espada e com o meu arco da mão dos amorreus”. (Gênesis 48:22)

Isso significava que embora não houvesse uma tribo com o nome de seu filho querido, haveria
duas relacionadas a José: a de Efraim e a de Manassés. Em outras palavras, a primeira seria a
tribo A e Manassés a tribo B. Ambas de José. A tribo de Levi seria sacerdotal e cuidaria da parte
espiritual de todas as demais.

Ela não deveria receber território tribal (os levitas seriam distribuídos pelas cidades e vilas
espalhadas por toda a Canaã após a conquista). Isso significa que deveriam existir apenas onze
territórios, em vez de treze, não fosse o fato de as duas tribos de José compensarem a subtração
da de Levi do número agraciado com território, que não recebeu uma porção de terra em herança
porque os levitas exerciam a função de sacerdotes. Espalhados por todas as tribos em 48 cidades
levíticas, eles ensinavam os estatutos do Senhor às tribos (Dt 33:10). No entanto, o plano de Deus
era que Israel se constituísse de doze tribos, em vez de onze apenas.
A duplicada honra atribuída a José quando se concedeu a seus dois filhos uma herança dobrada,
deveu-se aos serviços excepcionalmente valiosos que ele prestou ao preservar toda a sua família
da morte, naquele tempo de fome, ao dar-lhe abrigo e refúgio na terra do Nilo.

Em Gênesis são relatadas as 12 tribos originais, mas na relação do livro de Números, Manassés e
Efraim, filhos de José, substituem a tribo de seu pai, pois receberam a dupla porção de José que
ficou dividida entre Manasses e Efraim, seus dois filhos de forma a preencher a vaga deixada por
Levi.

Veja a diferença:

Gênesis 46 Números 26 Apocalipse 7

1. Rúben Rúben Rúben


2. Simeão Simeão Simeão
3. Levi - Levi
4. Judá Judá Judá
5. Issacar Issacar Issacar
6. Zebulom Zebulom Zebulom
7. José - José
8. - Manasses Manasses
9. - Efraim -
10. Benjamim Benjamim Benjamim
11. Dã Dã -
12. Gade Gade Gade
13. Aser Aser Aser
14. Naftali Naftali Naftali

Mas e Apocalipse? A relação também é diferente. Por quê?

Na passagem do Apocalipse, José e Manassés são contados em separado, possivelmente


indicando que José e Efraim (filho de José) são contados como uma única tribo. Dã é omitido nesta
relação, possivelmente porque os danitas tomaram a sua porção pela força numa área ao norte de
Aser, separando-se de sua herança original que era ao sul num ato de agressão não
provocada, segundo Juízes 18.27.
Além disso, os danitas foram a primeira tribo a ir para a idolatria, trazendo consigo uma estola
sacerdotal idólatra, que haviam roubado com violência de um efraimita (Jz 18.18-26.). Levi aparece
nesta relação como uma tribo separada, possivelmente porque, depois da cruz, os levitas não mais

exercem o seu ofício para todas as tribos e, então, podem receber uma porção de terra por herança
para si.

Efraim deve ser o mesmo que "José", nessa lista; Manassés é mencionado separadamente. Visto
que Efraim permaneceu na margem ocidental, enquanto Manassés se estabeleceu como "meia-
tribo" na margem oriental, era razoável que se desse a Efraim a honra de levar o nome de seu pai.

O importante é que em cada caso o autor bíblico tem o cuidado de preservar o número original de
12 tribos, número este que tem um significado espiritual, indicativo de uma perfeição espiritual (cf.
as portas e fundações da Cidade celestial, em Apocalipse 21)

Fonte:
Archer; Gleason L., Enciclopédia de Temas Bíblicos
Geisler, Norman; Howe, Thomas, Manual popular de dúvidas, enigmas e "contradições" da Bíblia
AULA 8 – Qual trombeta se referiu em I Ts. E I Co. 15:51?

"Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a
trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro" (1 Ts 4.16). A
trombeta de Deus aqui mencionada é a mesma de 1 Coríntios 15.52: "...num momento, num abrir
e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão
incorruptíveis, e nós seremos transformados." Esta trombeta de Deus chamará todos os santos de
todos os tempos para a casa do Pai.

Por que ela é chamada de "última trombeta"? Porque então a dispensação da graça chegará ao
fim. A dispensação da anunciação do Evangelho da graça começou com uma "trombeta" e
terminará com uma trombeta. Por que ela começou com uma "trombeta"? Porque podemos dizer
que a pregação do Evangelho "repercutiu", "ressoou" ou foi "trombeteada". Por exemplo, a
frase: "Porque de vós repercutiu a palavra do Senhor..." (1 Ts 1.8), significa literalmente: "porque
vocês trombetearam a palavra do Senhor". Em Romanos 10.18 está escrito: "Mas pergunto:
Porventura, não ouviram? Sim, por certo: Por toda a terra se fez ouvir a sua voz, e as suas palavras,
até aos confins do mundo."

A trombeta do Evangelho conclamando para a salvação em Jesus Cristo ressoou por quase dois
mil anos. Em breve se ouvirá a última trombeta, o Evangelho deixará de ser pregado, a dispensação
da graça chegará ao fim e a Igreja estará concluída, a sua plenitude terá sido alcançada. A Igreja
será chamada para subir à casa do Pai.

Em que será que pensaram os tessalonicences, que em grande parte eram judeus, quando Paulo
escreveu sobre a trombeta? O Apocalipse ainda não existia, portanto eles ainda não sabiam nada
sobre as sete trombetas de juízo ali descritas. Por isso, certamente eles pensaram na trombeta da
salvação de Números 10.2-10. Nesse trecho do Antigo Testamento são mencionadas duas
trombetas que eram tocadas em certas ocasiões. A ordem de Deus dizia: "Faze duas trombetas de
prata; de obra batida as farás; servir-te-ão para convocares a congregação e para a partida dos
arraiais" (Nm 10.2). Por um lado, portanto, estas trombetas de prata eram tocadas para convocar,
chamar, juntar e reunir, e por outro lado para levantar acampamento e partir. Isso não tem sentido
profético? Convocação (chamamento) = pregação do Evangelho para vir a Jesus ("muitos são
chamados..."), até que a plenitude estiver reunida. Partida = ressurreição/arrebatamento para a
casa do Pai.

É interessante verificar que essas trombetas deviam ser confeccionadas de prata. Que prata era
usada para essa finalidade? O siclo de prata do resgate [salvação] (Êx 30.12-13). Esses siclos
eram dados como pagamento de resgate pela vida dos israelitas, para que não houvesse entre
eles nenhuma praga. Isso também nos faz lembrar das 30 moedas de prata que foram pagas pela
prisão do Senhor Jesus, que obteve a nossa salvação na cruz.

As diferentes maneiras de tocar as trombetas significavam, entre outras coisas, o seguinte:

a) Quando as duas trombetas eram tocadas de maneira normal, isso servia para o chamamento
e ajuntamento de toda a congregação na porta da tenda da congregação (Nm 10.3) = um
chamamento para salvação.

b) Quando as trombetas eram tocadas a rebate, fortemente, como "sinal de alarme", isso
indicava a ordem para partir. O último toque da trombeta era o sinal para juntar os pertences e partir
= uma maravilhosa ilustração do arrebatamento.

Agora ainda ressoa a trombeta do Evangelho para chamamento e ajuntamento. Mas quando for
tocada a última trombeta de Deus como "sinal de alarme" para o arrebatamento, ao mesmo tempo
isto será um sinal para o ajuntamento de Israel, porque então terá chegado o tempo do seu
salvamento. É o que se conclui de Números 10.9: "Quando, na vossa terra, sairdes a pelejar contra
os opressores que vos apertam, também tocareis as trombetas a rebate, e perante o SENHOR,
vosso Deus, haverá lembrança de vós, e sereis salvos de vossos inimigos."

Depois do arrebatamento virá o opressor, o anticristo, mas o Senhor se lembrará de Israel e no


final salvará o Seu povo. Isaías 27.12-13 anuncia isso de maneira muito bonita: "Naquele dia, em
que o SENHOR debulhará o seu cereal desde o Eufrates até ao ribeiro do Egito; e vós, ó filhos de
Israel, sereis colhidos um a um. Naquele dia, se tocará uma grande trombeta, e os que andavam
perdidos pela terra da Assíria e os que forem desterrados para a terra do Egito tornarão a vir e
adorarão ao SENHOR no monte santo de Jerusalém."

Pelos motivos já mencionados e os que vamos acrescentar, a trombeta de Deus para o


arrebatamento, segundo o meu entendimento, não equivale às sete trombetas do Apocalipse
(capítulos 8-11).

• A trombeta de Deus para o arrebatamento anuncia a conclusão da era da graça. Trata-se da


trombeta da salvação. No seu som temos a salvação, o perdão e a vitória do Evangelho. Ela ressoa
principalmente para a Igreja, mas também para Israel, no sentido de que então o remanescente
será reunido.

• As trombetas tocadas pelos anjos em Apocalipse, entretanto, são todas trombetas de juízo sobre
o mundo das nações que rejeitou a Cristo. Além disso, os vinte e quatro anciãos (a Igreja, veja Ap
4.9-11) já se encontram no céu por ocasião da sétima trombeta e anunciam a volta de Jesus e Seu
reino (Ap 11.15-17ss).

• É muito interessante observar que outras traduções de 1 Tesalonisences 4.16, por exemplo a
Edição Corrigida e Revisada, dizem: "...Porque o mesmo Senhor descerá do céu... com a trombeta
de Deus...". Isto quer dizer que o próprio Senhor – como Sumo Sacerdote da Sua Igreja – tocará a
trombeta, porque ela estará na Sua mão. Ele mesmo chamará os Seus para casa. Ele mesmo dará
a ordem e o sinal para a retirada da Sua Igreja. Segundo o meu entendimento, isso também é o
mais provável, pois a trombeta é chamada de "trombeta de Deus", e Jesus Cristo é Deus (Tt 2.13;
1 Jo 5.20). Por que não seria o Salvador que haveria de chamar os Seus salvos? Aliás, no Antigo
Testamento apenas os sacerdotes podiam tocar as trombetas. E Jesus é o Sumo Sacerdote, não
um anjo qualquer. As sete trombetas de juízo (Ap 8.6-9,12; 11.15) são empunhadas e tocadas por
anjos. Por isso, deve haver uma diferença entre a trombeta do arrebatamento e as sete trombetas
de juízo.

Fonte: https://www.chamada.com.br/mensagens/certezas_arrebatamento.html

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