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PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA

Portal Educação

CURSO DE
JORNALISMO ESPORTIVO

Aluno:

EaD - Educação a Distância Portal Educação

AN02FREV001/REV 4.0

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CURSO DE
JORNALISMO ESPORTIVO

MÓDULO IV

Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
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do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.

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MÓDULO IV

12 O ESPORTE NAS MÍDIAS

12.1 ESTILO E LINGUAGEM DO TEXTO

A linguagem jornalística deve ser simples. Esta é a regra principal do


jornalismo: levar informações às pessoas de maneira que estas compreendam o que
leem. No jornalismo diário e no jornalismo especializado, a regra é a mesma. O
público do jornalismo é a sociedade como um todo, por isso o texto deve ser
compreensível a todos.
O papel do jornalista é “traduzir” informações especializadas para uma
linguagem popular. É assim em todas as especializações. No jornalismo esportivo
não é diferente. Alguns termos técnicos devem ser, no mínimo, explicados pelo texto
jornalístico.
Por tratar-se de um tema abordado por muitos como “entretenimento”, o
jornalismo esportivo tem uma linguagem própria e coloquial. Pode-se observar nos
programas televisivos diários e semanais que tratam de esporte que a linguagem é
muito simples e até “divertida”. O momento dedicado ao esporte, principalmente na
televisão, é apresentado de forma que o “leitor” relaxe. É uma quebra de notícias
pesadas e negativas. É como trazer o “leitor” de volta da nostalgia das más notícias
ou das informações “sérias” para um momento agradável.

A linguagem esportiva de um modo geral, no entanto, e em particular a


linguagem utilizada no futebol, por exemplo, vai um pouco mais além do que
as outras linguagens especiais de que se tem notícia. Na verdade, ela se
apresenta como uma nova e interessante forma de interação social
(NEGREIRO, 2003, p. 24).

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12.2 MÍDIAS: CARACTERÍSTICAS

12.2.1 Jornalismo impresso: jornal e revista

FIGURA 18 - JORNALISMO IMPRESSO

FONTE: Disponível em: <http://comofas.com/como-fazer-um-jornal/>. Acesso em: 10 fev. 2013.

Na década de 1950, os jornais impressos traziam crônicas e prosas


esportivas que faziam o maior sucesso. Alguns textos podiam ser comparados a
romances nas páginas dos jornais diários. Porém, a partir do final dos anos de 1980
e início dos 1990, a linguagem passou a ser mais descritiva (BARBEIRO; RANGEL,
2006).

A linguagem jornalística esportiva escrita é muito mais comedida que a


linguagem jornalística esportiva radiofônica. O jornal limita o texto que, por
sua vez, também, tem limites de espaço. Normalmente o jornal narra um
fato consumado. Há uma grande distância entre o fato consumado de
ontem e a publicação jornalística que o público tem acesso somente no dia
seguinte nas bancas de jornais. Por essa razão, a linguagem jornalística
esportiva escrita é, de certa forma, uma linguagem elaborada, planejada,
que mais se aproxima de uma linguagem culta literária e bem diferente,
portanto da locução simultânea que representa a fala na sua mais simples e
pura expressão (NEGREIRO, 2003, p. 25).

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Entretanto, esta linguagem elaborada não é uma forma superior a da
linguagem oral, apenas tem suas especificidades. A forma apresentada na televisão
e no rádio tem suas características e, certamente, é bem elaborada, respeitando a
padrões. Porém, a linguagem escrita não apresenta o imediatismo da fala que narra
o que acontece “naquele momento” ou que “acabou de acontecer”.
A linguagem escrita, tanto no jornal quanto na revista, traz informações mais
completas e ricas em detalhes. O jornal não conta o evento esportivo que acontece
agora, como é o caso da narração radiofônica, mas o evento que aconteceu antes.
Entretanto, em função do estilo esportivo, ainda traz fortes marcas de oralidade que
procuram reavivar na memória do leitor os momentos emocionantes do evento
esportivo (NEGREIRO, 2003).
De acordo com Barbeiro e Rangel (2006, p. 55-56), “os jornais e revistas
adotam a descrição em detalhes dos bastidores, a comprovação e explicação dos
fatos esportivos acontecidos no dia anterior”.

12.2.2 Rádio

FIGURA 19 - RÁDIO

FONTE: Disponível em: <http://acertodecontas.blog.br/economia/radio-universitaria-e-salva-por-


cotinha-de-funcionarios/>. Acesso em: 10 fev. 2013.

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As transmissões esportivas no rádio tiveram início em 1932. Nesta época, a
linguagem era muito mais emotiva do que jornalística. “Os locutores chegavam a
gritar para demonstrar a explosão do gol” (BARBEIRO; RANGEL, 2006, p. 54). Este
estilo brasileiro era muito diferente das narrações da Europa, que eram mais
informativas e menos empolgantes.
O rádio no jornalismo esportivo é marcado pelas transmissões ao vivo.
Tradicionalmente ouve-se a narração do futebol pelas ondas do rádio. Mas será que
é somente este o papel do rádio no jornalismo esportivo? Qual o papel do rádio no
jornalismo esportivo hoje?

12.2.3 Televisão

FIGURA 20 - TELEVISÃO

FONTE: Disponível em: <http://cristavida.com/?nav=noticias&id=103>. Acesso em: 10 fev. 2013.

A televisão é o meio de comunicação de massa mais difundido no mundo.


Poucas são as residências que não possuem, pelo menos, um aparelho de TV. A TV
aberta é aparentemente gratuita, pois o telespectador não paga uma mensalidade
para usufruir de sua programação, por isso é muito popular (tanto no sentido de ser
comum, como no sentido de ter uma programação e linguagem mais simples).

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Hoje, muitos optam pela TV paga e, com isso, têm acesso a uma
programação mais específica, mais elaborada e exclusiva. A programação esportiva
é muito mais completa e traz, inclusive, esportes que nem sempre têm destaque na
TV aberta. Em razão disso, muitos se tornam assinantes pagos para assistirem a
jogos exclusivos, com comentaristas exclusivos.

Na televisão há um exagero das matérias esportivas “engraçadinhas” o que


passa um aspecto de falta de seriedade do repórter e também da emissora.
Não abuse na produção de matérias e entrevistas bem-humoradas e cheias
de trocadilhos entre texto e imagem. Há um limite entre o bom gosto e o
jocoso, pratique-o (HERÓDOTO; RANGEL, 2006, p. 37).

Este estilo de reportagem é comum na televisão. Porém, é necessário ter


bom senso. O engraçado pode se tornar ridículo e perder a credibilidade. A matéria
esportiva deve ser leve e pode ser bem humorada, mas sem exageros. Afinal, tudo o
que é demais acaba estragando. Pondere o humor e a informação sempre.
Atualmente, algumas emissoras de TV adotam o estilo do jornalismo-
personagem. “É preciso ‘viver’ aquela emoção para o telespectador. O repórter faz
rapel, escala montanhas, mergulha, desce corredeiras, luta, chora, sofre e vive até a
última gota a emoção do esporte. Ele é tão protagonista quanto o atleta”
(BARBEIRO; RANGEL, 2006, p. 55).

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12.2.4 Internet

FIGURA 21 - INTERNET

FONTE: Disponível em: <http://mashable.com/2012/06/05/the-internet-changes-tomorrow/>.


Acesso em: 10 fev. 2013.

A interação é a palavra-chave com relação à internet no jornalismo


esportivo. Na rede é possível ter acesso a todas as informações que já foram
passadas pela televisão e pelo rádio, mas com muito mais opções que oferecem
informação e entretenimento.
A internet oferece hiperlinks nos quais o torcedor pode interagir com a
notícia. As imagens podem ser atualizadas rapidamente, assim como os vídeos e os
sons. É possível ainda que o “leitor” acesse detalhes como galerias de fotos, títulos
conquistados, história, entrevistas com as celebridades do esporte, entre outras
opções de interação.
Entretanto, há um ponto negativo com relação à internet: a rapidez que gera
má qualidade da informação. É assim no jornalismo on-line em geral. A crítica é
sempre direcionada para a qualidade do texto da internet. Realmente, há muitos
sites que não confirmam informações e que valorizam apenas a rapidez da
divulgação.

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[...] a internet quer bater recordes dos ‘100 segundos rasos’, da qual muitas
vezes o que vale é quanto mais rápido a notícia subir para o site melhor.
Um pecado para as pautas elaboradas e uma proliferação de profissionais
mal preparados em que o intuito é cumprir uma meta: mais uma notícia no
ar! (BARBEIRO; RANGEL, 2006, p. 56).

Porém, existem também vários sites que oferecem informações sérias e de


qualidade. Se o empresa jornalística utilizar com responsabilidade os recursos da
internet, poderá oferecer muitas informações e ter muita aceitação do público. A
interação da internet chama a atenção do “leitor”, além de poder ser muito divertida.

13 INFORMAÇÃO E TRANSMISSÃO

FIGURA 22 - TRANSMISSÃO AO VIVO

FONTE: Disponível em: ,


http://jc3.uol.com.br/blogs/blogdosbastidores/canais/noticia/2012/04/18/os_bastidores_da_transmissa
o_de_uma_partida_de_futebol_129461.php>. Acesso em: 10 fev. 2013.

De acordo com Barbeiro e Rangel (2006), a transmissão esportiva não é


diferente dos demais programas esportivos feitos em estúdio. Os autores ressaltam
que “os jornalistas são os mesmos e a intenção é a mesma, ou seja, fazer jornalismo
esportivo” (BARBEIRO; RANGEL, 2006, p. 65).
O papel desempenhado pelo jornalista neste caso é o de narrador. No
passado, o narrador tinha a mesma importância que os atletas nas transmissões, ele

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era parte do show. Muitos se tornaram celebridades conhecidas internacionalmente
e conviviam com as elites (BARBEIRO; RANGEL, 2006).

A transmissão esportiva que se consagrou no Brasil foi a irradiação do


futebol. Um locutor postado na cabine, no centro do estádio, um repórter
atrás de cada gol, um comentarista ao seu lado, um plantão esportivo com
informações de outros jogos e repórteres em outros estádios. O tom do
trabalho era “bola rolando”: o locutor perseguia a ação de forma incansável
e muitas vezes se esquecia totalmente de fatos relevantes no estádio ou no
campo. O ouvinte percebia que alguma coisa estava ocorrendo, mas ele só
ouvia a descrição da bola (BARBEIRO; RANGEL, 2006, p. 65).

O formato de narração da bola imperou por muitos anos no Brasil. É aquela


narração inconfundível, comum no rádio, em que o narrador fala muito rápido e
sempre descrevendo o percurso da bola. Tente lembrar-se do inconfundível final da
fala com um “gooooollllll”.
Este formato de transmissão raramente permitia que o jornalismo esportivo
entrasse em campo. Quando o narrador parava era geralmente para ouvir o
comentarista e somente consultava os repórteres do campo para tirar alguma
dúvida.
Hoje, a narração é diferente. Ainda encontramos o formato da narração da
bola em rádio, mas na televisão é muito raro. Geralmente, a transmissão da
televisão traz muitas informações adicionais sobre as modalidades esportivas e
também sobre os atletas. Além disso, muita informação e discussão sobre o esporte
transmitido compõem a programação.
Algumas características são inerentes ao narrador. O narrador deve expor,
relatar, descrever o fato. Assim como o jornalista convencional deve distanciar-se do
fato a fim de ressaltar a imparcialidade com relação à notícia. Dessa forma, na
narração esportiva, o jornalista não deve deixar transparecer suas preferências por
times ou pessoas.
O narrador deve ser sincero. Não é aconselhável evidenciar apenas os
aspectos positivos da modalidade esportiva transmitida. Barbeiro e Rangel (2006)
afirmam que “um jogo não pode parecer maravilhoso se na verdade está ruim”.
A informação no jornalismo esportivo possui uma série de particularidades.
O jornalista deve estar atento a tais elementos e buscar sempre conhecer mais
sobre o assunto que irá “cobrir”. Barbeiro e Rangel (2006, p. 56-57) dão algumas
dicas:

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Procure colocar os últimos enfrentamentos entre as equipes em pauta,
dados históricos, comparativos e estatísticos.
Faça um levantamento dos personagens que já participaram dos últimos
confrontos das equipes pautadas. Isso pode render ótimas histórias.
Não se esqueça: a pauta é determinante na linguagem, no estilo e
principalmente na finalização da matéria. A pauta não pode ser considerada
agenda a ser cumprida.
É possível fazer jornalismo esportivo inteligente. Procure sempre estar
informado e antenado com o mundo. Uma pauta de esporte não se faz
somente sobre esporte.
Escute os especialistas. Nem que seja somente para se atualizar e saber
mais sobre assuntos pouco abordados no dia a dia do esporte, como a
política esportiva e o direito desportivo.
Cite os personagens indiretos, como cartolas, personalidades, políticos
que estão somente na arquibancada. Descubra se eles têm algumas ligação
com a partida, se torcem para algum time.
Fique atento às demonstrações de emoção, de angústia dos torcedores,
familiares dos atletas, personagens ligados diretamente ao evento
esportivo.
Quem fez a diferença no jogo? O técnico, a comissão técnica, o médico
ou o próprio atleta? Avalie principalmente a atuação de cada jogador na
partida em pauta.
Levante há quantos jogos tal time está sem perder ou há quantos aquele
está sem ganhar, gols sofridos, recordes individuais, recuperação das
contusões. Tudo é notícia e faz parte da linguagem do esporte.
Em esporte há mais liberdade na linguagem falada e escrita, o que não
aposenta, no entanto, a gramática.
Cuidado com o uso de gírias. Há algumas que cabem em determinada
situação e em outras não. O bom senso tem de funcionar mais para que
não se ultrapasse a linha do bom para o mau gosto.
Em algumas situações não há como evitar palavras estrangeiras em uma
matéria, principalmente o inglês. Esse fenômeno acontece também em
outros setores da sociedade. Contudo, nem sempre o público sabe o que
significa e por vezes é preciso traduzir.
É preciso decodificar sempre. É verdade que uma parte do público não
acompanha o esporte, mas quando há um grande acontecimento, passa a
fazê-lo. Piadinhas à parte, ele tem o direito de entender o que se passa e
para isso é necessário explicar técnicas, regras e termos usados na
competição. Quantos sabem as regras do futebol americano, ou do golfe, ou
do beisebol? É preciso conquistar audiência sempre, uma das formas é com
uma linguagem acessível aos “leigos”.

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14 COPA DO MUNDO DA FIFA 2014

FIGURA 23 - COPA DO MUNDO DA FIFA 2014

FONTE: Disponível em: <http://www2.planalto.gov.br/imprensa/noticias-de-governo/copa-do-mundo-


de-2014-imagem-ministerio-do-esporte-fifa/view>. Acesso em: 10 fev. 2013.

Fundada em 1904 e sediada em Zurique (Suíça), a Fédération Internationale


de Football Association (FIFA) é uma associação administrada pela legislação de
seu país sede. São 209 federações que compõem esta instituição. O seu principal
objetivo é contribuir para que o futebol melhore sempre. Possui aproximadamente
310 colaboradores de 35 países e é formada por:

 Congresso (órgão legislativo);


 Comitê Executivo (órgão executivo);
 Secretaria Geral (órgão administrativo);
 Comitês (que auxiliam o Comitê Executivo).

Em 1930, o então presidente da FIFA (Fédération Internationale de Football


Association), Jules Rimet, escolheu o Uruguai para sediar a primeira Copa do
Mundo da FIFA.

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Acompanhe o quadro com as edições anteriores da Copa do Mundo:

TABELA – COPAS DO MUNDO DA FIFA E CAMPEÕES

Local/ano Campeão

Uruguai/1930 Uruguai
Itália/1934 Itália
França/1938 Itália
Brasil/1950 Uruguai
Suíça/1954 Alemanha Ocidental
Suécia/1958 Brasil
Chile/1962 Brasil
Inglaterra/1966 Inglaterra
México/1970 Brasil
Alemanha/1974 Alemanha Ocidental
Argentina/1978 Argentina
Espanha/1982 Itália
México/1986 Argentina
Itália/1990 Alemanha Ocidental
EUA/1994 Brasil
França/1998 França
Coreia do Sul/Japão/2002 Brasil
Alemanha/2006 Itália
África do Sul/2010 Espanha
FONTE: Elaborado pela autora com informações do site oficial da FIFA. Disponível em:
<http://pt.fifa.com/worldcup/archive/index.html>. Acesso em: 10 fev. 2013.

O atual presidente da FIFA é Joseph Blatter eleito posteriormente ao


brasileiro João Havelange, que ficou no comando da instituição de 1974 a 1998.
Blatter é o oitavo presidente da entidade.
A Copa do Mundo da FIFA é o maior e mais importante campeonato do
futebol mundial. Todos os olhos se voltam para o evento, que é, além de uma ação

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esportiva para o país sede, um grande movimento social e econômico. Todos os
setores direcionam suas atividades para as particularidades da Copa.
Para os fanáticos por futebol é um prato cheio. Muita diversão e emoção
envolvem o evento que movimenta milhões ao redor do mundo. O Brasil será o país
sede do evento em 2014 e está em um período de muito trabalho para conclusão
das obras para receber o evento.
O “país do futebol” será novamente sede deste grande evento. Por isso,
todos os preparativos da seleção brasileira de futebol visam à conquista, à vitória.
Em razão dessa paixão pelo esporte, o jornalismo esportivo é carregado de
expectativas para o evento. A melhor transmissão e cobertura são responsabilidades
da comunicação oficial do evento.
Trabalhar no jornalismo esportivo em um momento como este é desafiador,
pois a responsabilidade é grande. A principal dica é preparar-se sempre. Estudar a
respeito das Copas anteriores e futuras, sobre os times, os principais atletas, enfim,
conhecer profundamente o assunto para desempenhar a função satisfatoriamente.

Acesse o site da FIFA:

www.fifa.com

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15 JOGOS OLÍMPICOS E PARALÍMPICOS 2016

FIGURA 24 - JOGOS OLÍMPICOS E PARALÍMPICOS 2016

FONTE: Disponível em: <http://www.rio2016.org.br/>. Acesso em: 10 fev. 2013.

Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos constituem o maior evento esportivo do


mundo. E, em 2016, o Brasil receberá o evento na cidade do Rio de Janeiro. É a
primeira vez que os jogos acontecem na América do Sul.
De acordo com a organização do evento, por meio de seu site oficial1, “serão
mais de 100 mil pessoas envolvidas diretamente na organização, incluindo 70 mil
voluntários”. Participarão aproximadamente 10.500 atletas de aproximadamente 205
nações do mundo.
O turismo é impactado com o número de visitantes de vários lugares do
planeta. Por isso, a infraestrutura para recebê-los é fundamental para o bom
atendimento. A economia local é outro fator importante, pois há uma movimentação
econômica gigantesca para o país sede.
Todos estes aspectos e outros que envolvem a realização do evento são
pautas possíveis para o jornalismo oficial. Assim, não somente o jornalismo
esportivo está voltado para o momento, mas toda a imprensa em virtude dos
diversos fatores que estão ligados aos Jogos Olímpicos.

1
Jogos Olímpicos. Disponível em: <http://www.rio2016.org.br/os-jogos/olimpicos/evento>. Acesso
em: 10 fev. 2013.

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A cobertura jornalística inclui milhares de profissionais de imprensa. O
profissional que irá trabalhar no evento deve estar atento a todas as informações
que envolvem os jogos. Por isso, vamos conhecer um pouco sobre os jogos.
Os Jogos Olímpicos têm sua história datada de 776 a.C. Olímpia, na Grécia,
era o local que sediava os primeiros jogos. O principal objetivo era prestar
homenagem a Zeus, personagem da mitologia que tinha maior destaque entre os
deuses. Inicialmente, os jogos aconteciam de quatro em quatro anos2.

FIGURA 25 - OS JOGOS NO PASSADO

FONTE: Disponível em: <http://esporte.hsw.uol.com.br/jogos-olimpicos1.htm>.


Acesso em: 10 fev. 2013.

2
Jogos Olímpicos. Disponível em: <http://esporte.hsw.uol.com.br/jogos-olimpicos1.htm>. Acesso em:
10 fev. 2013.

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Atualmente, são considerados jogos olímpicos 28 esportes. São eles:

1. Atletismo;
2. Badminton;
3. Basquetebol;
4. Boxe;
5. Canoagem;
6. Ciclismo;
7. Desportos aquáticos;
8. Esgrima;
9. Futebol;
10. Ginástica;
11. Golfe;
12. Handebol;
13. Hipismo;
14. Hóquei sobre grama;
15. Judô;
16. Levantamento de peso;
17. Luta olímpica;
18. Pentatlo moderno;
19. Remo;
20. Rugby;
21. Taekwondo;
22. Tênis de mesa;
23. Tênis;
24. Tiro com arco;
25. Tiro esportivo;
26. Triatlo;
27. Vela;
28. Voleibol.

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FIGURA 26 - CERIMÔNIA DE ABERTURA

FONTE: Disponível em: <http://www.rio2016.org.br/os-jogos/olimpicos/evento>.


Acesso em: 10 fev. 2013.

A cobertura de um evento como os Jogos Olímpicos é um acontecimento


especial, assim como a transmissão. Geralmente as emissoras de TV dedicam todo
o tempo para o acompanhamento das atividades durante toda a programação. Os
demais veículos de comunicação de massa também dedicam os principais
destaques para os jogos.
A pauta principal durante a realização dos jogos é justamente a cobertura e
acompanhamento dos resultados. As pautas cotidianas passam a ter menor
destaque, a não ser em casos muito graves. O leitor espera por este momento e
quer acompanhar a conquista das medalhas, por isso as pautas direcionadas para o
evento têm boa aceitação e procura e as instituições de comunicação não podem
perdem esta grande oportunidade.
Informe-se sobre as características de cada esporte olímpico, pois alguns
são pouco conhecidos no Brasil. Acesse informações das edições passadas e
acompanhe os preparativos para 2016.

FIM DO MÓDULO IV

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