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Exame Final Nacional de 2021 – Época Especial Sugestão de resolução

Física e Química A 11.⁰ ano

VERSÃO 1
1.
1.1. (D)

Nas moléculas de ácido cítrico (figura 1) e de ácido tartárico (figura 2) existem, como assinalado,
respetivamente, três e dois grupos funcionais carboxilo, o que está de acordo com a opção (D).

Figura 1 Figura 2
Nestas moléculas existem, respetivamente, um e dois grupos funcionais hidroxilo, o que elimina as
opções (B) e (C).

1.2. n = 1,89  10−2 mol

Dados:  ( sumo) = 1,03 g cm−3

(% m m) = 4,71%  fração mássica  = 0,0471

Pedido: Quantidade de ácido cítrico, n ( ácido cítrico ) , em 75,0 cm3 do sumo

m ( solução )
Como a massa volúmica da solução é  ( solução ) = , a massa de 75,0 cm3 do sumo (a
V ( solução )
solução considerada) será:

m ( solução ) =  ( solução )  V ( solução )  m ( solução ) = 1,03 g/cm3  75,0 cm3  m ( solução ) = 77,25 g
m ( soluto )
Como a fração mássica do soluto (o ácido cítrico) é  = , a massa de ácido cítrico existente
m ( solução )

em 75,0 cm3 da solução considerada é dada por:

m ( soluto) =   m ( solução)  m (ácido cítrico) = 0,0471 77,25 g  m = 3,638 g

m
Como n = , a quantidade de ácido cítrico que existe em 75,0 cm3 do sumo (a solução considerada)
M
será:

3,638 g
n=  n ( ácido cítrico ) = 0,0189 mol  n ( ácido cítrico ) = 1,89  10−2 mol .
192,14 g / mol

1.3. (B)
Dados: V (NaHCO3 ) = 80 mL
c (NaHCO3 ) = 0,50 mol dm−3
V ( C6H8O7 ) = 30 mL
c ( C6H8O7 ) = 0,50 mol dm−3
n ( CO2 )recolhido = 3,6  10−2 mol

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Pedido: Rendimento da reação, 

n ( soluto )
Como c ( solução ) = , as quantidades dos reagentes nas soluções iniciais serão:
V ( solução )

n (NaHCO3 ) = c ( solução )  V ( solução )  n (NaHCO3 ) = 0,50 mol/dm3  0,080 dm3 = 0,040 mol

n ( C6H8O7 ) = c ( solução )  V ( solução )  n ( C6H8O7 ) = 0,50 mol/dm3  0,030 dm3 = 0,015 mol

Como estes reagentes reagem nas proporções de 1: 3 , o reagente limitante é o hidrogenocarbonato


de sódio, pois

0,040 mol 0,015 mol



3 1

De acordo com a proporção estequiométrica entre o reagente limitante (o hidrogenocarbonato de sódio)


e o produto recolhido considerado (dióxido de carbono), que é 3 : 3 ou 1: 1, obter-se-ia, no máximo,
0,040 mol deste gás, ou seja, se o rendimento da reação fosse 100% :

0,040 mol n ( teórico )


=  n ( CO2 )teórico = 0,040 mol
3 3

n ( obtido )
Como o rendimento da reação,  , é  ( %) =  100% ,
n ( teórico )

0,036 mol
=  100% = 90% , o que está de acordo com a opção (B).
0,040 mol

1.4.
1.4.1. Ka1 (H3PO4 ) = 10  Ka1 ( C6H8O7 ) (T )

Quanto maior for a constante de acidez, maior é a extensão da reação de ionização do ácido em água,
mais forte é o ácido e, portanto, maior é a concentração de H3 O+ ( aq) .

Como a constante de acidez definida para a primeira ionização é maior para o ácido fosfórico do que
para o ácido cítrico e as concentrações das soluções aquosas são iguais, conclui-se que o grau de
ionização do ácido fosfórico nessa solução será maior e, portanto, esta terá maior concentração de iões
H3O+ .

Como a constante de autoprotólise da água é constante a uma dada temperatura, (T ) , e

K w = H3 O+ ( aq)   OH− ( aq) , a uma maior concentração de iões H3O+ corresponderá uma menor
e e

concentração de iões OH− .

Assim, a solução de ácido cítrico terá maior concentração de iões OH− .

1.4.2. HPO24− e H3O+

A segunda ionização do ácido fosfórico em água é traduzida por:

H2PO−4 ( aq) + H2O ( ) HPO24− ( aq) + H3 O+ ( aq)

Formam-se, portanto, os iões com as fórmulas HPO24− e H3O+ .

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2.
2.1. (B)
Da análise do enunciado e do gráfico v = f ( t ) representado na Figura 3, verifica-se que o referencial
Oy , vertical, está orientado no sentido descendente, logo a componente escalar da posição, y ,
aumenta ao longo do tempo, pelo que se eliminam as opções ( A ) e ( C) .
A componente escalar da velocidade aumenta de 0 s até cerca de 15 s , movimento retilíneo acelerado,
e mantém-se constante até 30 s , movimento retilíneo uniforme. Assim, conclui-se que a curva y = f ( t )
apresenta a concavidade para cima (movimento retilíneo acelerado), seguida de um aumento retilíneo
(movimento retilíneo uniforme), pelo que a opção correta que pode representar o esboço deste gráfico
é a (B).

2.2. (A)
Durante todo o movimento, o sentido é o descendente (ver item 2.1), logo a velocidade tem este sentido,
eliminando-se as opções (B) e (C).
A partir do instante 35 s e até ao instante 40 s , o movimento é retilíneo e retardado (a componente
escalar da velocidade diminui – Figura 3 do enunciado), pelo que a resultante das forças, FR , que atua
sobre o sistema tem sentido ascendente.
A opção que pode representar essas grandezas no instante 35 s é a (A).

2.3. Nos intervalos de tempo 20; 30 s e 50; 60 s , os respetivos valores de variação de energia cinética,
Ec , são nulos, pois, em cada um destes intervalos, as respetivas velocidades são constantes (ver
Figura 3 do enunciado).
Do Teorema da Energia Cinética, tem-se:

Ec = WF + WR  0 = WF + WR  WR = −WF  WR = −WF


g ar g ar ar g ar g

Mas, em ambos os intervalos, é −WF = Fgd .


g

Nos intervalos de tempo considerados, as respetivas velocidades são constantes, então:

d = v t , logo

−WF = Fg v t  WR = Fg v t
g ar

Dado que a força gravítica é constante e os intervalos de tempo são iguais ( t = 10 s) , pode escrever-se

WR = Fg v1 t e WR = Fg v 2 t
ar,1 ar,2

Sendo (ver Figura 3 do enunciado)

v1 = 50 m s−1 e v 2 = 10 m s−1

tem-se

WR
ar,1
= 50Fg t (1) WR
ar,2
= 10Fg t ( 2)
Comparando-se as expressões (1) e (2), comprova-se que

WR = 5 WR
ar,1 ar,2

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3.

3.1. a = 9,02  10−1 m s−2

m = 189,2 g = 189,2  10−3 kg ; vi = 0 m s−1

Do Teorema da Energia Cinética

Ec = WF
R

Como vi = 0 m s−1 , então


Ec = FRd
Mas FR = ma , logo
Ec = mad (1)
Recorrendo à calculadora gráfica, estabelece-se a equação da reta de ajuste ao gráfico Ec = f ( d ) , mas
tem de se converter a distância para metros e a energia cinética para joules (ver tabela seguinte).

d /m Ec / J

200  10−3 33,0  10 −3


300  10−3 51,3  10−3
400  10−3 67,7  10 −3
500  10−3 84,0  10 −3
600  10−3 102  10−3

Ec = 1,707  10−1d − 6,800  10−4 ( 2)

(
Comparando as expressões (1) e ( 2 ) , verifica-se que o declive 1,707  10−1 ) da reta de ajuste de

Ec = f ( d ) é igual a ma , logo

1,707  10−1
1,707  10−1 = 189,2  10 −3 a  a =  a = 9,02  10 −1 m s −2
189,2  10−3

O módulo da aceleração do corpo é igual a 9,02  10−1 m s−2 .

3.2. (C)
A resultante das forças que atuam sobre o corpo é igual à componente da força gravítica, Fgx , segundo
o eixo dos xx (ver figura seguinte), pois

FR = N + Fgx + Fgy

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mas,

N = −Fgy

logo

a
FR = Fgx  FR = Fgx  ma = m g sin  sin =
g

Desta relação verifica-se que a opção correta é a (C).

4. (A)
Da Figura 5 do enunciado, verifica-se que a boia no instante ti se encontra na posição de equilíbrio
( y = 0) , pelo que se eliminam as opções (C) e (D). Neste mesmo instante, a partícula que se encontra
Τ
no eixo dos yy tem elongação máxima negativa, pelo que, no instante ti + , passa na posição y = 0 ;
4
assim, a porção da água do lago para este instante é a representada (a tracejado) na figura seguinte:

Nesta figura, verifica-se que a boia se encontra na elongação máxima negativa, concluindo-se, assim,
que o esboço do gráfico que pode representar yB , em função do tempo, é o (A).

5.
5.1. (D)

A = 6,0 m2; Er = 1,25 kW m−2; Eelétrica = 22 kW h

Como o satélite é geoestacionário, o tempo que leva a percorrer uma órbita é igual a 24 h .

( )
A energia da radiação Eradiação incidente é:

Eradiação = Er At  Eradiação = 1,25  6,0  24  Eradiação = 1,80  102 kW h

O rendimento é:

Eelétrica 22
=  100   =  100   = 12%
Eradiação 1,80  102

A opção correta é a (D).

5.2. (C)
Para qualquer um dos dois satélites, a resultante das forças é igual à respetiva força gravitacional.

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v2 GMTerra GMTerra
Fc = Fg  msat. = msat. 2
 v2 =  v 2R = GMTerra
R R R

Então,

1
v A2 RA = vB2RB  v A2  4RB = vB2RB  4v A2 = vB2  2v A = vB  v A = vB
2

A opção correta é a (C).

6.
6.1. (A)
A potência da luz refletida na superfície de separação ar-vidro é inferior à da luz incidente, pois uma
parte desta atravessa (é refratada) o vidro. A velocidade de propagação só depende do meio de
propagação. Como o ar é o meio de propagação do feixe incidente e do refletido, esta mantém-se.

Assim, a opção correta é a (A).

6.2.  = 3,96  10−7 m

Tendo por base a figura seguinte, o ângulo de incidência (i ) do raio na superfície de separação
vidro-ar é igual a 30 e o ângulo de refração (r ) é igual a 53 ( 23 + 30) .

Da Lei de Snell-Descartes para a refração, tem-se:

nar sinr = nvidro sini

Sendo o índice de refração no ar, nar , igual a 1,000 , tem-se:

sin53
sin r = nvidro sin i  sin53 = nvidro sin30  nvidro =  nvidro = 1,597
sin30

Mas,

c 3,00  108 3,00  108


nvidro =  1,597 =  vvidro = = 1,878  108 m s −1
vvidro vvidro 1,597

Mas a velocidade de propagação da luz no vidro é:

1,878  108
v vidro = vidro f  1,878  108 = 4,74  1014    =   = 3,96  10 −7 m
4,74  1014

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7.

7.1. U = 9,0 V
Quando o interruptor está aberto, a diferença de potencial lida num voltímetro ligado aos pontos P e Q
é igual à diferença de potencial entre os terminais da pilha, isto é, igual à sua força eletromotriz, pois
como I = 0 A e como Upilha =  − ri I , vem Upilha =  . Assim, a diferença de potencial referida é igual a
9,0 V .

7.2. Pdissipada = 4,1 W

I3 = 0,25 A;  = 9,0 V; ri = 1,5 

R1 = R2 = R3 = R

Como o amperímetro está ligado a R3 , regista 0,25 A . Dado que R2 e R3 (iguais) estão ligadas em
paralelo, então a corrente elétrica que atravessa R2 também é igual a 0,25 A . Como R1 está ligada
em série com R2 e R3 , a corrente que a atravessa é igual a 0,50 A ( 0,25 A + 0,25 A ) , logo a corrente
debitada pela pilha para o circuito é igual a 0,50 A .

A potência dissipada em R1 , R2 e R3 é igual à potência debitada pela pilha ao circuito, e, como


Ppilha = Upilha I

há que determinar a diferença de potencial nos seus terminais.

Upilha =  − ri I  Upilha = 9,0 − 1,5  0,50  Upilha = 8,25 V

Ppilha = 8,25  0,5  Ppilha = 4,1 W

A potência dissipada nos três componentes, R1 , R2 e R3 , é igual a 4,1 W .

8.
Num átomo, os eletrões de valência mais energéticos são os que ocupam o nível de energia mais
elevado e que, portanto, precisam de receber menos energia para serem removidos do átomo.

Os elementos carbono ( 6 C, 6 protões) e oxigénio ( 8 O, 8 protões) estão localizados, na Tabela


Periódica, no 2.º período e nos grupos 14 e 16, respetivamente. As configurações eletrónicas destes
átomos no estado fundamental são, respetivamente, 1s 2 2s 2 2p2 e 1s 2 2s 2 2p4 . Os eletrões de valência
mais energéticos do átomo de carbono e do átomo de oxigénio são os do subnível 2p .

Embora o número de eletrões no átomo de carbono ( 6 ) seja inferior


ao número de eletrões no átomo de oxigénio (8) , o número de
níveis de energia é o mesmo ( 2 ) , pelo que a blindagem nuclear
(repulsão por eletrões internos) é aproximadamente a mesma. A
carga nuclear do átomo de oxigénio ( +8 ) é, porém, superior à carga
nuclear do átomo de carbono ( +6 ) , o que provoca, para o oxigénio,
uma maior atração entre o núcleo e os eletrões de valência mais
energéticos. Por isso, a energia de ionização do oxigénio é maior
do que a energia de ionização do carbono.

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Assim, prevê-se que, no átomo de carbono, os eletrões de valência mais energéticos sejam, em média,
menos atraídos pelo respetivo núcleo e, consequentemente, tenham maior energia potencial do que
os eletrões de valência mais energéticos do oxigénio, que estão mais fortemente atraídos para o núcleo.

Conclusão: A energia dos eletrões de valência mais energéticos do átomo de carbono, no estado
fundamental, é maior do que a energia dos eletrões de valência mais energéticos do átomo de oxigénio,
no estado fundamental.

9.

9.1. (C)
A energia dos fotões correspondentes à transição de menor energia para o nível n = 2 é igual à
( )
diferença de energia entre os níveis n = 3 e n = 2 3,0  10−19 J , pelo
que a opção (A) não é válida.

A energia dos fotões correspondentes à transição de menor energia para


o nível n = 3 é igual à diferença de energia entre os níveis n = 4 e

( )
n = 3 1,1 10−19 J , pelo que a opção (B) não é válida.

A diferença de energia entre os níveis n = 4 e n = 2 é igual à soma das


diferenças de energia entre os níveis n = 4 e n = 3 e entre os níveis
n = 3 e n = 2 , ou seja 4,1 10−19 J , o que está de acordo com a opção
(C).

Não há dados para concluir sobre a energia de transição entre os níveis n = 3 e n = 1 , mas será bem
maior do que 4,1 10−19 J , pois a diferença de energia entre os níveis n = 2 e n = 1 será maior do que
3,0  10−19 J , como se vê na figura anexa, pelo que a opção (D) não é válida.

9.2. Ediss ( O2 ) = 490 kJ/mol

Dados: m ( CH4 ) = 50,0 g


Elibertada = 2500 kJ

Pedido: Energia de dissociação da molécula de O2 , Ediss ( O = O)

m
Como n=, a quantidade de CH4 existente em 50,0 g do reagente metano será
M
50,0 g
n= = 3,115 mol .
16,05 g/mol

2500 kJ
A energia que se liberta na combustão de 1 mol de CH4 será E = = 802,6 kJ/mol .
3,115 mol

Assim, a variação de entalpia associada à reação de combustão do metano é, Hcombustão = −802,6 kJ/mol .

A energia libertada ou absorvida numa reação química resulta de um balanço entre a energia absorvida
na rutura das ligações entre os átomos dos reagentes e a energia libertada na formação das novas
ligações. Por convenção, a energia absorvida pelo sistema é positiva e a energia libertada é negativa.

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Para determinar a energia de dissociação da molécula de O2 , pode recorrer-se a este balanço


energético:

Energia absorvida na rutura das ligações entre os átomos dos reagentes:

Eabsorvida = 1 4  Elig ( C − H) + 2  Elig ( O = O ) 

 Eabsorvida = 1 4  414 kJ/mol + 2  Elig ( O = O ) 

 Eabsorvida = 1656 kJ/mol+2  Elig ( O = O )

Energia libertada na formação das moléculas dos produtos:

Elibertada = 1 2  Elig ( C = O ) + 2  2  Elig ( O − H) 

 Elibertada = 1 2  799 kJ/mol + 2  2  460 kJ/mol 

 Elibertada = 1598 kJ/mol + 1840 kJ/mol  Elibertada = 3438 kJ/mol

Balanço energético:

Hcombustão = Eabsorvida − Elibertada 

 −802,6 kJ/mol = 1656 kJ/mol + 2  Elig (O = O ) − 3438 kJ/mol 

979,4 kJ
 Elig ( O = O ) = = 490 kJ/mol
2 mol

A energia de dissociação é numericamente igual à energia de ligação, Ediss ( O = O) = 490 kJ/mol , ou


seja, a energia necessária para dissociar 1 mol de O2 é 490 kJ .

10.
10.1. (A)
De acordo com a Lei de Avogadro, se os quatro recipientes têm o mesmo volume (capacidade), nas
mesmas condições de pressão e de temperatura, conterão igual número de moléculas dos gases com
que foram enchidos, N .
No recipiente 4, o número de átomos de hélio (gás monoatómico ) será N .

No recipiente 3, o número de átomos de CO2 (gás triatómico) será 3N , o que exclui a opção (D).

No recipiente 2, o número de átomos de O2 (gás diatómico) será 2N , o que exclui as opções (C) e
(B).
No recipiente 1, o número de átomos de N2 e O2 (gases diatómicos) será 2N , o que valida a opção
(A).

10.2. (B)
Se os quatro recipientes têm o mesmo volume (capacidade), nas mesmas condições de pressão e de
temperatura, conterão quantidades iguais dos gases com que foram enchidos, n .

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m
Como n = , a massa de gás contido em cada um dos recipientes será:
M

Recipiente 4 : (He), m4 = n mol  4,00 g/mol = n  4,00 g

Recipiente 3 : (CO2 ), m3 = n mol  44,01 g/mol = n  44,01 g


Recipiente 2 : (O2 ), m4 = n mol  32,00 g/mol = n  32,00 g

Recipiente 1: (N2 e O2 ), n  28,02 g  m1  n  32,00 g , atendendo à mistura dos dois gases.

Assim, m1  m2  m3 , o que está de acordo com a opção (B).

11.

11.1. (D)
n.o. (Pb) em PbCl2 : x + 2  ( −1) = 0  x = +2

n.o. (Pb) em PbO2 : x + 2  ( −2) = 0  x = +4

Numa reação em que a espécie PbCl2 origina a espécie PbO2 , o número de oxidação do
elemento Pb aumenta.

Variação do número de oxidação: n.o. (Pb) = +4 − ( +2) = +2 , o que está de acordo com a
opção (D).

11.2. (C)

Se, quando se mergulha uma placa de zinco, Zn ( s ) , numa solução contendo iões Pb2− ( aq) , a placa
de zinco sofre corrosão, pode concluir-se que a reação traduzida por

Zn ( s ) + Pb2+ ( aq) → Zn2+ ( aq) + Pb ( s ) (1)


é espontânea no sentido direto; o zinco tem mais tendência para se oxidar do que o chumbo, ou seja,
o poder redutor do Zn ( s ) é superior ao do Pb ( s ) , o que exclui a opção (B).

Assim, o poder oxidante do Pb2+ ( aq ) é superior ao do Zn2 + ( aq ) , o que exclui a opção (D).

Quando se mergulha uma placa de cobre, Cu ( s) , numa solução contendo iões Pb2+ ( aq ) , verifica-se
que não ocorre qualquer reação. A reação espontânea ocorreria em sentido inverso:

Pb ( s ) + Cu2+ ( aq) → Pb2+ ( aq) + Cu ( s ) (2)


Assim, o poder redutor do Cu ( s) é inferior ao do Pb ( s ) , o que exclui a opção (A), e o poder oxidante

do Pb2+ ( aq ) é inferior ao do Cu2+ ( aq) .

Como, de acordo com a reação (1), se viu que o poder oxidante do Pb2+ ( aq ) é superior ao do
Zn2+ ( aq ) , conclui-se que o poder oxidante do Zn2+ ( aq ) é inferior ao do Pb2+ ( aq ) , que, por sua vez,

é inferior ao do Cu2+ ( aq) . Conclui-se, assim, que o poder oxidante do Zn2 + ( aq ) é inferior ao do
Cu2+ ( aq) , o que está de acordo com a opção (C).

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