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Sugestão de resolução

GRUPO I 2. (B).
T1 = 473 K;  T2 = 298 K
1. (D). Da Lei de Stefan-Boltzmann
De acordo com o descrito no texto, como consta no corpo
P = e A s T4
do item, a única opção que satisfaz esta instrução é a (D) –
e dado que a área, A, e a emissividade, e, da barra se man-

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parágrafo 2. Uma corrente elétrica pode originar um
têm constantes, pode escrever-se:
campo magnético – opção (C) –, o que não é contemplado
P2 T 42
no texto. = = 6,3 § P2 = 6,3 P1
P1 T 41
2. (D). A opção que satisfaz a condição acima obtida é a (B).
De acordo com o período 2, do parágrafo 2, “… a agulha
do galvanómetro regressa imediatamente a zero”, ou seja, 3.
E E
P = = 1,1 kW § = 1,1 * 103 W;  m = 0,700 kg
não há corrente elétrica. Dt Dt
Para que exista corrente elétrica, força eletromotriz, e, nos Da tabela tem-se:
terminais da bobina, é necessário que se verifique uma qfusão = 660 °C;   DHfusão = 4,0 * 105 J kg- 1
variação do fluxo magnético, DF, através desta, pois, de Dt = ?
acordo com a Lei de Faraday: Durante a fusão, a temperatura mantém-se constante e a
0 DF 0 energia necessária é:
\e|= E = m DHfusão ± E = 0,700 * 4,0 * 105 = 2,8 * 105 J
Dt
E
Como a barra magnetizada está parada em relação à Substituindo este valor em P = , determina-se Dt.
Dt
bobina, o fluxo magnético é constante, logo, a força eletro-
2,8 * 105 2,8 * 105
motriz é constante e consequentemente a sua variação é 1,1 * 103 = § Dt = = 2,5 * 102 s
Dt 1,1 * 103
nula, pelo que a opção correta é a (D).
A barra demora a fundir 2,5 * 102 s.
3. (C).
O fluxo magnético que atravessa uma bobina é direta- GRUPO III
mente proporcional ao número de espiras, Fn = n Fi, e o
1.
fluxo que atravessa uma espira, Fi, é diretamente propor-
Recorrendo aos valores que constam na tabela, o valor
cional à área, A, de cada uma das espiras, Fi = A B cos a,
mais provável da altura atingida pela bola após o primeiro
pelo que as opções (A), (B) e (D) estão incorretas. Mais, para
ressalto, h , é:
a mesma variação de fluxo magnético, quanto menor o
0,52 + 0,52 + 0,54
intervalo de tempo em que esta ocorre, isto é, quanto mais h= = 0,53 m
3
rápido for o movimento do íman, maior será o módulo da
0 DF 0 Para determinar a incerteza relativa tem de se calcular a
força eletromotriz induzida, \e|= , incerteza absoluta, recorrendo aos desvios das medições
Dt
A opção correta é a (C). realizadas.
d1 = 0,52 - 0,53 = - 0,01 m
4. A unidade SI de força eletromotriz é o volt (é uma dife- d2 = 0,52 - 0,53 = - 0,01 m
rença de potencial elétrico). d3 = 0,54 - 0,53 = + 0,01 m
A incerteza absoluta, Ia, é igual ao módulo do máximo dos
GRUPO II desvios, logo,
Ia = ± 0,01 m
1. (B).
m = 700 g = 0,700 kg; A incerteza relativa, Ir, é:
I 0,01
c = 897 J kg- 1 °C- 1 Ir = a *100 ± Ir = * 100 = 2%
h 0,53
Dq = (27,0 - 25,0) °C = 2,0 °C
O resultado da medição é h = (0,53 m ± 2%).
Para determinar a quantidade de energia a fornecer à barra
2.
para que a sua temperatura aumente de 2,0 °C, recorre-se à
2.1.
expressão:
Considerando a resistência do ar desprezável, a altura atin-
E = m c Dq ± E = 0,700 * 897 * 2,0 § E = 1,4 * 897 J gida pela bola após um ressalto é igual à de queda para o
336 A opção correta é a (B). ressalto seguinte.

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2014 – 1.ª Fase

Assim, a tabela solicitada é: 2.


2.1. (A).
Ressalto hqueda/m hapós/m
4 1
f = 4 rpm = = Hz
1.° 1,20 0,82 60 s 15
2.° 0,82 0,56 A velocidade angular é:
1 2
w=2pf ± w=2p* = p rad s- 1
3.° 0,56 0,38 15 15
4.° 0,38 0,27 2.2.
Ambos os cavalinhos movem-se com a mesma velocidade
Como o coeficiente de restituição é: angular, o mesmo período. Dado que estão animados de
hapós hapós movimento circular uniforme, a aceleração é centrípeta e
e= , então e 2 = .
Å hqueda hqueda diretamente proporcional ao raio, r, da trajetória que cada
um deles descreve, pois ac = w2 r.
Recorrendo à calculadora, a equação da reta que melhor se
De acordo com a figura 3, o raio da trajetória descrita pelo
ajusta aos valores tabelados, hapós = f (hqueda), é:
cavalinho A é maior do que o da trajetória descrita pelo
hapós = 0,675 hqueda + 0,008  (SI) cavalinho B, pelo que a aceleração do cavalinho A é maior
O declive, 0,675, é igual a e 2, pelo que:  e = "0,675 = 0,82. do que a do cavalinho B .
O coeficiente de restituição na colisão da bola com o solo é
igual a 0,82. GRUPO V
2.2. (D) 1.
Quanto menor o coeficiente de restituição numa colisão, 1.1. (C).
maior será a percentagem de energia mecânica dissipada A configuração eletrónica do azoto no estado fundamental
pelo sistema bola + Terra. é 1s2 2s2 2p3. Dado que a energia das orbitais em átomos
Assim, como o valor do coeficiente de restituição da bola X polieletrónicos depende dos números quânticos n e ’, as
é maior do que o da bola Y, conclui-se que a percentagem energias correspondentes às orbitais 1s, 2s e 2p são dife-
de energia mecânica dissipada pelo sistema bola X + Terra é rentes. Assim, há três valores de energias diferenciadas
inferior à percentagem da energia mecânica dissipada pelo para os eletrões deste átomo.
sistema bola Y + Terra, pelo que a opção correta é a (D) .
1.2. (C).
Dado que, neste átomo, existem duas orbitais com ’ = 0,
GRUPO IV
(1s e 2s), ambas completamente preenchidas, o número
1. de eletrões caracterizados pelo número quântico secun-
1.1. (C). dário ’ = 0 é 2 * 2 = 4.
Como a criança parte do repouso em ambas as situações, a
2.
resultante das forças que sobre ela atuam tem sentido des-
2.1. A energia mínima necessária para remover o eletrão de
cendente e a aceleração tem o sentido desta, » FR = m a»,
um átomo de hidrogénio no estado fundamental (n = 1) é a
pelo que as opções (B) e (D) estão incorretas.
energia necessária para promover o eletrão ao estado de
As forças dissipativas atuam em sentido oposto ao do
energia nula (infinitamente afastado do núcleo, n = ?):
movimento, o ascendente. Assim, na situação II, a força
resultante tem menor intensidade do que a da situação I, E? - E1 = 0 - (– 2,18 * 10- 18 J) = 2,18 * 10- 18 J
pelo que o módulo do vetor aceleração a»II é menor que o 2.2. Para poder ocorrer transição do eletrão entre dois
da aceleração a»I . A opção correta é a (C). níveis do átomo de hidrogénio, é necessário que a energia
1.2. do fotão seja igual à diferença de energia entre a do estado
m = 30 kg;  Dt = 2,1 s;  Dx = 4,0 m em que o eletrão se encontra (neste caso E1) e a energia
FR = ? para o qual se dá a transição.
A criança parte do repouso e desce com movimento retilí- Se ocorresse absorção de 1,80 * 10- 18 J, a energia do ele-
neo uniformemente acelerado. trão passaria a ser:
Para determinar a intensidade da resultante das forças que En = E1 + Eradiação =
 (– 2,18 * 10
- 18
J) + (1,80 * 10- 18 J) =
sobre ele atuam, calcula-se o módulo da sua aceleração, = - 3,8 * 10 J
- 19

uma vez que » FR = m a» . Assim: Como este valor de energia não corresponde à energia de
1 2 Dx 2 * 4,0 qualquer nível do átomo de hidrogénio, pode concluir-se
Dx = a t 2 § a = 2 ± a = = 1,8 m s- 2
2 Dt 2,12 que a transição não ocorre.
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Substituindo este valor na expressão FR = m a, tem-se:


2.3. (A).
FR = 30 * 1,8 = 54 N As transições eletrónicas no átomo de hidrogénio que ori-
A intensidade da resultante das forças que atuam sobre a ginam radiações visíveis ocorrem de níveis superiores a 2
criança durante a sua descida no escorrega é de 54 N. para o nível n = 2 (série de Balmer). 337
CPEN-FQ11 – F22

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Exames Finais Nacionais Resolvidos

A energia da correspondente radiação emitida é: Assim, prevê-se que as concentrações de H2(g) e de N2(g)

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Eradiação = En - E2, ou seja, En = Eradiação + E2. Assim: aumentariam e a concentração de NH3(g) diminuiria.
En = 4,84 *10- 19 J + (- 5,45 *10- 19 J) = 6. (D).
= (- 5,45 *10 - 19
+ 4,84 *10 ) J
- 19 Na notação de Lewis, representam-se todos os eletrões de
o que está de acordo com a opção (A). valência: eletrões compartilhados (ligantes) e não compar-
tilhados (não ligantes). Não se evidencia a geometria da
molécula, o que está de acordo com a opção (D).
GRUPO VI
7. (A).
1. De acordo com o gráfico apresentado, verifica-se que:
Na molécula de amoníaco um átomo de azoto está ligado a
D[H2] = [H2]t1 - [H]0 = (0,400 - 0,500) = - 0,100 mol dm- 3
três átomos de hidrogénio, o que está de acordo com as
A concentração diminuiu 0,100 mol dm- 3. opções (A) e (D), mas só (A) mostra a geometria correta
2. (B) (piramidal triangular).
Como a capacidade V do reator é 1,00 L,
n (gás) = c mol/L (gás) * 1,00 L. GRUPO VII
n (NH3) 1.
x (NH3)0 =
n (NH3) + n (N2) + n (H2) 1.1. NH3(aq) + H2O(’) — NH+4 (aq) + HO-(aq)

x (NH3)0 =
0,050 mol
= 6,7 * 10- 2 De acordo com a definição de pH, pH = - log [H3O+],
0,050 mol + 0,200 mol + 0,500 mol se pH = 11,1 virá [H3O+(aq)] = 10- 11,1 mol dm- 3.
o que está de acordo com a opção (B).
Como, a 25 °C, [HO-(aq)] * [H3O+(aq)-] = 10- 14.
3. N2(g) + 3 H2(g) — 2 NH3(g)  DH = – 92 kJ mol- 1 1,00 * 10 -14 1,00 * 10 -14
temos: [HO-(aq)] = = =
Inicialmente: 3H3O + (aq)4 10 -11,1
[N2] = 0,200 mol dm- 3;  n (N2) = 0,200 mol = 1,26 * 10- 3 mol/L, ordem de grandeza 10- 3.
[H2] = 0,500 mol dm- 3;  n (H2) = 0,500 mol Estabelecido o equilíbrio, as concentrações dos reagentes e
0,500 mol de H2 0,200 mol de N2 produtos devem obedecer à seguinte relação:
< 3NH4+ 4 * 3HO - 4
3 1 Kb =
A quantidade de di-hidrogénio é estequiometricamente 3NH34
inferior à necessária, 3 * 0,200 mol = 0,600 mol, ou seja, o Desprezando a quantidade inicial de HO- (proveniente da
di-hidrogénio é o reagente limitante. autoionização da água) em relação à quantidade prove-
De acordo com a estequiometria de reação, se a reação niente da protólise, e de acordo com a estequiometria da
fosse completa, 3 mol de di-hidrogénio deveriam produzir reação de ionização do amoníaco em água, virá
2 mol de amoníaco, ou seja, [HO-] = [NH+4 ].
0,500 mol de H2 nteórico(NH3) Dado que a protólise é pouco extensa e só nos interessa a
= § nteórico (NH3) = 0,333 mol
3 2 ordem de grandeza da constante Kb, podemos considerar
A quantidade de amoníaco produzida por decímetro [NH3]e = [NH3]inicial = 0,10 mol dm- 3.
cúbico foi somente: 0,139 mol - 0,050 mol = 0,089 mol. O Assim:
rendimento da reação, h, é:
3NH4+ 4 * 3HO - 4 (10 -3)2
Quantidade de amoníaco produzido Kb = ) ) 10- 5
h= * 100% 3NH34 10 -1
Quantidade máxima possível de amoníaco
0,089 mol A ordem de grandeza é efetivamente 10- 5.
h= * 100% = 26,7%  (ou 0,267)
0,333 mol 1.2. (A)
Portanto, o rendimento da reação é 0,267 ou 26,7%. A solução de amoníaco transferida foi diluída 5 vezes, isto é,
4. (B). o fator de diluição, f, foi igual a 5 (o volume passou de
Como DH < 0 a reação é exotérmica. V1 = 50 cm3 para V2 = 250 cm3), mas a quantidade de amo-
Na correspondente equação química, o coeficiente este- níaco manteve-se a mesma. Consequentemente, a concen-
quiométrico do amoníaco é 2. tração diminuiu 5 vezes:
Assim, por cada 2 moles de NH3(g) que se formam, liber- ninicial = nfinal
tam-se 92 kJ. O que está de acordo com a opção (B).
Como n = c * V, temos: cinicial * Vinicial = cfinal * Vfinal
5. Se ocorrer um aumento de temperatura, de acordo com V1 50 mL
o Princípio de Le Chatelier, o sistema reage de modo a con- cfinal = * cinicial = * 0,10 mol dm- 3 = 0,020 mol dm- 3
V2 250 mL
trariar esse aumento, ou seja, o equilíbrio desloca-se no
338 sentido endotérmico. Neste caso, no sentido inverso. 2. NH+4 (aq) + H2O(’) — NH3(aq) + H3O+(aq)

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