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DANILO ITALO LIMA BABBONI

KACIA KAMILA DO ROSÁRIO


MATEUS DE SOUSA ALMEIDA
SAMILA ALVES DA COSTA
VICTOR HUGO MONTEIRO DA ROCHA

A CONQUISTA DA AMÉRICA LATINA VISTA PELOS INDIOS: RELATOS ASTECAS,


MAIAS E INCAS.
RELATOS ATECAS DA CONQUISTA: O ENCONTRO DE CORTÉS E MONTECHHZOMA

Castanhal
2017
DANILO ITALO LIMA BABBONI
KACIA KAMILA DO ROSÁRIO
MATEUS DE SOUSA ALMEIDA
SAMILA ALVES DA COSTA
VICTOR HUGO MONTEIRO DA ROCHA

A CONQUISTA DA AMÉRICA LATINA VISTA PELOS INDIOS: RELATOS ASTECAS,


MAIAS E INCAS.
MEMÓRIA ATECA DA CONQUISTA: O ENCONTRO DE CORTÉS E MONTECUHZOMA

Atividade apresentada à disciplina


História da América Pré-Colombiana e
Colonial como requisito avaliativo
complementar para a prova de AV1
Ministrada pela Professora Me. Cláudia
Regina Ferreira Santos

Castanhal
2017
A Conquista da América latina vista pelos Índios
Memória Asteca da conquista: o encontro de Cortés e Montecuhzoma

Sobre o autor:
Miguel Leon-Portilla nasceu na Cidade do México em 22 de fevereiro de 1926 é um
filósofo e historiador mexicano, especialista no campo do pensamento e da literatura Nahuatl.
Desde 1988 ele é emérito pesquisador da Universidade Nacional Autônoma do México, recebeu a
Medalha de Belisario Domínguez em 1995, e desde 23 de março, 1971, é um membro do Colégio
Nacional, instituição cuja renda apresentada história e historiadores do papel na México antigo e foi
recebido com discurso Agustín Yáñez.
Ele escreveu sua tese de doutorado "A filosofia Nahuatl estudado em suas fontes", em
1956 sob a orientação de um notável nahuatlato (orador Nahuatl), o padre Ángel María Garibay. Ele
também alcançou o reconhecimento através da tradução, interpretação e publicação de várias
coleções de obras em Nahuatl. Leon-Portilla tem liderado um movimento de entender e reavaliar
Nahuatl literatura, não só da era pré -colombiana, mas hoje, porque Nahuatl ainda é a língua
materna de 1,5 milhões de pessoas. Ele ajudou a estabelecer a educação bilíngüe no México rural.
Em 1965 ele se casou com o linguista e académico espanhol Ascensão Hernández Triviño, a quem
ele conheceu no ano anterior durante o Congresso Internacional de Americanistas, realizado em
Barcelona e Sevilha. Leon-Portilla também ajudou a descobrir as obras de Frei Bernardino de
Sahagún, fonte primária da civilização asteca, que controverso declarado primeiro antropólogo do
Nahuatl. Sahagún gravado o conhecimento das salvas nauas (tlamatinime) na língua materna.

O encontro de Cortés e Montecuhzoma

Miguel León-Portilla em seu livro sobre “A Conquista da América latina vista pelos
Índios” apresenta alguns relatos dos povos vencidos durante o processo de conquista da América
pelos espanhóis e tenta demonstrar o violento choque cultural que foi a tomada do continente. A
análise aqui apresentada foi feita a partir da compreensão da Memória Asteca da conquista
especificamente o texto sobre o encontro de Cortés e Montecuhzoma.
Retirado dos códices Florentinos, os relatos astecas da conquista retratam uma serie de
fatos que antecederam, aconteceram e sucederam o processo de conquista Espanhol da América e a
forma brutal como esses eventos se sequenciaram durante essa tomada do território Asteca. Em 8
de Novembro de 1519 Cortés chega a cidade de Tenochtitlan capital Mexica onde é recebido por
Montecuhzoma, ocorre nesse momento não apenas um encontro entre dois homens desconhecidos,
mas também o encontro de duas culturas totalmente diferentes não apenas nos costumes, mas
também em todos os aspectos sociais, no texto em que León-Portilla apresenta esse encontro,
podemos perceber o choque cultural que há quando esse dois seres se encontram e embora
Montecuhzoma em um primeiro momento veja Cortés como Quetzalcóatl, um dos deuses criadores
do mundo, pois De acordo com profecias astecas, a cada 52 anos o Deus voltaria a Tenochtitlan,
por coincidência naquele ano a serpente emplumada deveria chegar à região, o encontro de um ser
diferente causa admiração no rei Asteca e de certa forma essa surpresa do novo e percebida em
Cortés também, esse primeiro contato foi um fato decisivo para o que viria a ser o processo de
conquista do território mexicano, foi a partir das relação de confiança estabelecida entre esse dois
líderes que foi possível aos espanhóis tomar a cidade em 13 de agosto de 1521, embora
Montecuhzoma tenha resistido ao máximo a tomada dá cidade, esse foi tomado como prisioneiro, o
primeiro encontro que houve entre Mexicas e Espanhóis esteve ligado a todo o contexto seguinte, o
texto traz não apenas a administração do rei asteca para com o Conquistador, mas revela o olhar de
Cortés em relação ao pensamento místico dos habitantes em relação a sua figura. Os relatos em
grande maioria foram feitos por informantes de Bernardino de Sahagún, religioso franciscano
espanhol, este por sua vez transcreveu os relatos em Nahuatl e espanhol.

Sobre os códices Florentinos:

Escritos em Nahuatl e espanhol, pelo religioso franciscano espanhol Bernardino de


Sahagún os códices Florentinos foram uma tentativa de se conhecer alguns dos aspectos da cultura e
a história dos povos do altiplano central do México. O anterior devia proporcionar aos
evangelizadores algumas ferramentas para conhecer melhor algumas situações às que poderiam
enfrentar-se na sua tentativa por ganhar adeptos para a Igreja Católica entre os naturais da América.
Para realizar o livro, Sahagún recorreu á indagação direta entre os nativos mexicanos,
concentrando-se na região central do México. O códice consta de doze livros nos quais Sahagún
enumera e conta vários aspectos da vida e história dos nativos. Os seis primeiros livros tocam de
alguma maneira os aspectos religiosos dos indígenas do altiplano central. O livro sétimo versa sobre
astronomia. Os livros oitavo, noveno, décimo e décimo primeiro tratam sobre a vida social dos
nativos: em eles descreve-se o sistema de governo, crenças e os sistemas de troca de mercadorias. O
último livro narra a Conquista do México sobre a base dos relatos que lhe transmitiram os seus
informantes.

Referências Bibliográficas
LEÓN-PORTILLA, Miguel. A conquista da América Latina vista pelos índios: relatos astecas, maias e incas.
Petrópolis: Vozes, 1984.
http://leituraobrigahistoria.blogspot.com.br/2009/07/códices- Florentinos
https://es.m.wikipedia.org/wiki/Miguel_Leon-Portilla

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