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AULA 1
Colombo não avançou terra a dentro. Por conta disso, não travou contato com as
grandes civilizações que acreditava que existiam – Maias, Astecas e Incas – e
também não retornou para a Espanha com a quantidade de ouro que havia
prometido. Foi então destituído do cargo e outros navegadores foram indicados para
dar continuidade a seu trabalho.
Américo Vespúcio se deu conta que não se tratava da ÍNDIA por isso o nome
AMÉRICA.
O continente estava habitado por sociedades indígenas “alta cultura”. Incas, maias e
astecas.
Os relatos sobre a cultura indígena chega a corte por meio de crônicas, viagens,
documentos históricos ou eclesiásticos.
AS CARTAS DE CORTÉS;
Destacam-se por seu entusiasmo diante dos indígenas. Suas crônicas tem destaque
por sua visão política e por sua bravura. Típicas do homem do renascimento.
CRONISTA SOLDADO:
CRONISTA MISSIONÁRIO:
PADRE BARTOLOMÉ DE LAS CASAS escreve sobre os mau tratos aos indígenas.
Muitos foram massacrados até que houve a revisão da lei em 1546 pela corte dando
DIREITO AOS INDÍGENAS.
CRONISTA MESTIÇO:
Embora a essência da obra seja fantasia é tb moralista, e mostra a tensão q ele tinha
entre as duas culturas.
Refletir sobre a importância do venezuelano Andrés Bello para a independência intelectual da América.
O século XVIII é o momento em que se multiplicam os jornais e o saber circula e se difunde pelo mundo –
e, conseqüentemente, pela América.
A estética do Neoclassicismo tem a razão como qualidade fundamental do homem. Sendo assim, a
verdade, o natural, é o ideal de beleza minuciosamente observado. Andrés Bello, aproveitando a força
desta época, chama os povos hispânicos por meio de sua escrita jurídica e poética para a exaltação da
vida rural, do homem e da natureza americana como um todo.
Agricultura de la zona tórrida, que conta com 373 versos, pertence ao período neoclássico,
mas já é um prenúncio do Romantismo em virtude do sentimento de paixão nacional que
apresenta. Neste poema, Andrés Bello projeta seu sentimento sobre a paisagem nacional. O
homem e a natureza são apresentados em sua mais alta categoria. A escrita da poesia é um
convite ao leitor para que valorize e cuide, honre e cante a natureza americana.
Aula 4 – O ROMANTISMO HISPANO-AMERICANO a literatura gauchesca o movimento realista]
Se no neoclassicismo Hispano-americano a idéia era formar uma única consciência cultural americana, no
romantismo nasce o sentimento da preponderância do “eu”.
Por outro lado, este movimento estético acelera a criação de uma literatura autóctone, que buscava
inspiração na própria terra americana.
A “literatura gauchesca” vai ter como “herói” o cidadão natural da terra, trabalhador dos pampas, das
planícies americanas. Homem viril, forte e valente, que foi solicitado durante as lutas pelas independências
das regiões da América, guerreando nas revoluções para a formação das novas repúblicas.
Entretanto, quando estas repúblicas se estabelecem, quando as independências ocorrem e as novas nações
já são realidades, aquele homem tão importante nas frentes das batalhas emancipadoras deixa de ter valor.
Neste momento da literatura Hispano-americana, surgem dois grandes grupos literários na América: o
grupo dos “citadinos” e o grupo dos “campesinos”, que serão representados por alguns dos mais
importantes escritores hispânicos. Ambos os grupos vão defender a questão do homem do campo, o
“gaúcho”, fazendo nascer assim a “literatura gauchesca”.
Dessa forma, teremos pelo menos três nomes de destaque, que conduzirão o povo rumo à emancipação
literária hispânica, almejada anteriormente por Andrés Bello. Esses nomes estarão diretamente ligados ao
que chamam os teóricos de “literatura gauchesca”:
Com estes escritores, a literatura hispano-americana apresenta como características específicas uma
constante relação entre política, história e ficção. É comum que os teóricos dividam a expressão romântica
na América em dois períodos:
O Modernismo hispano-americano revela uma época histórica e literária de otimismo e esperança. Iniciado em princípios de 1880, o
Modernismo é considerado o primeiro movimento estético originado na América. Revela-se como uma tendência intelectual e
cultural, resultado do “desenraizamento” espiritual em face da Europa. Você perceberá que este movimento mostra a forma
literária de um mundo em transformação (o mundo hispânico) e tem como característica máxima a pluralidade de traços estéticos
(o sincretismo). Tudo envolto em uma tonalidade aristocrática.
Por volta de 1880, a América Hispânica só havia se libertado culturalmente pela metade. Em virtude disto
os escritores sentem a necessidade de uma renovação radical e definitiva. Em finais do século XIX, a
libertação político-econômica ainda não é total. Algumas nações estão mais avançadas que outras, nesta
área. Como é o caso do Chile, México e Venezuela. Mas todas se preparam para sofrer a curto ou longo
prazo as investidas norte-americanas (dos Estados Unidos da América), que já se apresentam fortes.
A partir do ano de 1914, o conjunto dos países da América Central encontra-se sob a “proteção” dos
Estados Unidos, que recorrem cada vez mais com intensidade, à força para manter a ordem por eles
imposta na região. Os escritores hispânicos se vêem então (como homens de ação e de letras) ameaçados
pela invasão dos Estados Unidos da América e de sua cultura anglo-saxônica.
É sob esta ótica então, que devemos compreender a estética dos modernistas hispano-americanos: sua
busca pelo novo, sua busca pela palavra musical, pelas correspondências sinestésicas, pela permanente
renovação da linguagem. Sua busca pela liberdade: liberdade como nação hispânica, liberdade de escrita
poética.
Escritores que se recusam a isolar-se dentro da civilização latino-americana e se abrem ao diálogo universal.
Nasce então uma cultura hispânica “cosmopolita”, voltada para as cidades do mundo. Mas, com uma
característica marcante: este voltar-se para o mundo visa receber e dar influências. Há um especial diálogo
com a França, pois os ideais literários franceses de fim de século (“O século das luzes”) coincidem com as
aspirações de uma renovação cultural e artística hispano-americanas. É a vez então, da Espanha e outros
países receberem lições de estilo vindas do “Novo Mundo”, da nossa América Hispânica.
Sendo assim, o Modernismo Hispano-americano tem um parentesco muito próximo com outros
movimentos literários. Relacionamos alguns destes movimentos e as características aproveitadas pelos
modernistas:
c) Simbolismo – exaltação da imaginação, misticismo, teoria das cores, sinestesia (mistura de sensações),
as impressões das coisas, razão Versus intuição;
Toda esta mescla de características revelou uma concepção de arte oposta à objetividade puramente
didática e social.
Cada escritor busca, então, uma expressão particular para o seu fazer artístico. A ideia que prevalece nos
modernistas Hispano-americanos é o desejo de encontrar uma expressão artística cujo sentido fosse
genuinamente americano. Dentro desta liberdade de expressão, que é a marca principal deste movimento,
cada país onde o Modernismo se manifestou, buscou assumir matizes próprios.
JOSE MARTÍ
RUBEN DARIO
José Enrique Rodó (Uruguai- 1871/1917) e Horacio Quiroga (Uruguai-1879/1937), escritores que
pertencem a uma denominada “2ª geração modernista”, quando os excessos do pluralismo estético já
haviam sido suprimidos. Há na prosa produzida por Quiroga a identificação da justiça com o dever e o
protesto ante as humilhações conferidas ao homem.
A região selvática das missões foi marco dos contos de Quiroga. Sua obra apresenta de modo direto o
efeito devastador do meio, do ambiente, sobre o ser humano.
Rodó foi considerado o maior prosador do período modernista. Sua obra Ariel (1900) teve forte
influência em sua época.
Nesta aula, procederemos também o estudo da poesia de Gabriela Mistral, situada já no pós-
modernismo hispano-americano.
AULA 7 – OS MOVIMENTOS DE VANGUARDA: AS POESIAS DE JORGE LUIS BORGES E NICOLAS GUILLEN
É preciso lembrar que o nome de “Vanguarda” é dado aos movimentos literários e artísticos que, de modo geral, se estenderam dos
inícios do século XX até, mais ou menos, o Surrealismo, surgido, aproximadamente, em 1924. O Surrealismo é considerado o último
movimento de vanguarda.
Aula 8: A poesia de Pablo Neruda
O acontecimento deste tipo de fato, dentro do conto ou romance (novela), causa um estranhamento no
leitor, mas nem sempre nos personagens. O leitor fica angustiado com os acontecimentos, não os
personagens. Esta é uma das marcas da literatura fantástica.
Denomina-se literatura fantástica a que utiliza o nível onírico ou sobrenatural para envolver o
leitor em clima de magia e capacitá-lo a perceber a multiplicidade de planos que possui a
existência, pois esta não está resumida à realidade vivenciada pelo leitor.