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Trabalho de literatura
(Romantismo)
Índice
Romantismo em Portugal – contexto
histórico………………………. 1
Principais autores
……………………….2
Poema(análise interpretativa)
…………………………….2
Romantismo no Brasil – contexto
histórico……………………..3
Características………………………3
Nacionalismo e
indianismo…………………….4,5,6,7
Poema(análise interpretativa)
………………………….7
As três gerações
românticas………………………..7,8
Romance romântico……………….9,10
Romantismo em Portugal Contexto
histórico
Em 4 de julho de 1776, os Estados Unidos assinavam a sua Declaração
de independência.Na Europa, pouco mais de uma década depois, acontecia
a Revolução francesa, em 1789. Esses dois fatos históricos foram consequência
de ideias iluminista, que se fortaleceram durante o século XVIII. Os iluministas
valorizavam a razão em detrimento da fé, o que levou a um enfraquecimento
dos laços entre a Igreja e as monarquias europeias. Como consequência, houve
a decadência do absolutismo em toda a Europa, incluindo Portugal. O “direito
divino dos reis” era substituído pelo direito dos cidadãos. Nesse contexto, a
burguesia tomou o poder e passou a ter, desde então, forte protagonismo
político e econômico em todo o mundo ocidental. O lema da revolução —
“Liberdade, igualdade, fraternidade” — passou a inspirar vários artistas e
intelectuais burgueses, que viam na queda do absolutismo o nascimento de um
novo mundo. Assim, esse ideal de liberdade foi o principal elemento
responsável pelo surgimento do romantismo. A era napoleônica (1799-1815)
teve influência no surgimento do nacionalismo romântico em Portugal. O
imperador francês Napoleão Bonaparte (1769-1821) ameaçou invadir esse país
caso ele não fechasse os portos aos ingleses. No entanto, a Inglaterra era uma
aliada antiga e poderosa. Sem querer desagradar a nenhum dos lados, em 1807,
d. João VI (1767-1826) e sua corte fugiram de Portugal em direção ao Brasil.D.
João VI, após a expulsão dos franceses e com a ameaça de perder o seu poder
em Portugal, voltou ao seu país, em 1821, com o objetivo de restabelecer a
ordem. Pressionado, assinou a Constituição de 1822, na tentativa de
estabelecer uma monarquia constitucional. Entretanto, em 1823, houve
a Revolta de Vilafrancada, seguida pela Revolta de Abrilada, em 1824, eventos
que antecederam a Guerra Civil Portuguesa (1828-1834).Nesse contexto
conturbado, de disputa entre constitucionalistas e absolutistas, os artistas
portugueses sentiram a necessidade de recorrer ao nacionalismo para unir e
fortalecer a nação
Principais autores
O romantismo em Portugal surgiu em um contexto de instabilidade política
no país, marcado pela invasão francesa, dominação inglesa e ausência do rei.
O país foi tomado por revoltas que levaram à Guerra Civil Portuguesa. Nessa
conjuntura, autores românticos da primeira geração (1825-1840),
como Almeida Garret e Alexandre Herculano, tiveram a responsabilidade
de, por meio de seus textos, despertar o sentimento de nacionalidade no
povo lusitano.Entretanto a segunda geração romântica portuguesa (1840-
1860) abandonou a ideologia política de seus antecessores para produzir uma
literatura de entretenimento, marcada pelo exagero sentimental, como se
pode verificar nas obras de Camilo Castelo Branco e Soares de Passos. Já
a terceira geração (1860-1870), pré-realista e caracterizada pela temática
social, é formada por autores como Júlio Dinise Antero de Quental.
Morrer de amor
ao pé da tua boca
Desfalecer
à pele
do sorriso
Sufocar
de prazer
com o teu corpo
Trocar tudo por ti
se for preciso
O Nacionalismo e o Indianismo
Romantismo foi um movimento de reação à tradição clássica, uma vez que
contestou os modelos literários europeus que não retratavam nossas raízes
históricas, linguísticas e culturais. Dessa maneira, o nacionalismo é uma
característica fundamental da primeira geração do Romantismo brasileiro,
sobretudo na poesia, que tradicionalmente é dividida em três diferentes
fases. Seu marco inicial foi a publicação de Suspiros Poéticos e
Saudades(1836), do escritor Gonçalves de Magalhães (1811-1882).
As principais características da primeira geração do Romantismo brasileiro
são:
Canção do exílio
(Gonçalves Dias)
Minha terra!
(Gonçalves Dias)
“(...)
Canção do Tamoio
(Gonçalves Dias)
I
Não chores, meu filho:
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos,
Só pode exaltar.
II
Um dia vivemos!
O homem que é forte
Não teme da morte;
Só teme fugir;
No arco que entesa
Tem certa uma presa,
Quer seja tapuia,
Condor ou tapir.
(...)
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III
Domina, se vive;
Se morre, descansa
Dos seus na lembrança,
Na voz do porvir.
Não cures da vida!
Sê bravo, sê forte!
Não fujas da morte,
Que a morte há de vir! (Fragmentos)
Poema ( Análise interpretativa)
Eu deixo a vida com deixa o tédio
Do deserto o poeta caminheiro
– Como as horas de um longo pesadelo
Que se desfaz ao dobre de um mineiro. (Álvares de Azevedo )
Primeira geração
Os primeiros românticos são conhecidos como nativistas, pois seus
romances retratam índios vivendo livremente na natureza, numa
representação idealizada. O índio é transformado no símbolo do homem
livre e incorruptível.
Nosso Romantismo apresenta como traço essencial o nacionalismo,
destacando o indianismo, o regionalismo, a pesquisa histórica, folclórica e
linguística, e a crítica aos problemas nacionais.
Segunda geração
O tema que fascinou os escritores da segunda geração romântica brasileira
foi a morte. Nas obras dos escritores desse período está presente uma
visão negativa do mundo e da sociedade, onde expressam seu pessimismo
e sentimento de inadequação à realidade, pois viviam uma vida
desregrada, dividida entre os estudos acadêmicos, o ócio, os casos
amorosos e a leitura de obras literárias, como as de Musset e Byron.
A segunda geração, também conhecida como ultrarromantismo, encontra
no Brasil discípulos fervorosos, que diante do amor apresentam uma visão
dualista, envolvendo atração e medo, desejo e culpa. Em seus poemas, a
imagem de perfeição feminina apresenta os traços de morte, condenando
implicitamente qualquer forma de manifestação física do amor.
Terceira geração
A terceira geração é também conhecida como “O condoreirismo”, os
poetas dessa geração apresentam estilo grandioso ao tratarem de temas
sociais, eram comprometidos com a causa abolicionista e republicana
desenvolvendo, assim, a poesia social.
Castro Alves é o poeta que mais se destaca. Inspirado nos princípios de
Victor Hugo, ele começa a escrever poemas sobre a escravidão. Há,
retratado em seus poemas, o lado feio e esquecido pelos primeiros
românticos: a escravidão dos negros, a opressão e a ignorância do povo
brasileiro.
Castro Alves ficou conhecido como “o poeta dos escravos”.
Folhetim
Romance Urbano
O romance urbano retrata a pequena burguesia, a ascensão da classe média,
as relações sociais e morais. São narrativas lentas, minuciosamente
descritivas da ambientação das personagens.
Autores
José de Alencar está entre os principais autores dessa fase da prosa romântica
brasileira, com a obra, O Sertanejo. Também destacaram-se: Bernardo
Guimarães, com A Escrava Isaura, e Visconde de Taunay, com Inocência.
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