Memorial Descritivo R1

MEMORIAL DECRITIVO
UTE G3 BIOENERGIA
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MEMORIAL DESCRITIVO
CENTRAL TERMELÉTRICA
UTE G3 BIOENERGIA LTDA.

PPOTENCIA INSTALADA 5,0MW
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Eng. Ailton Siqueira 13/02/2018

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MD–UTE G3 BIOENERGIA Nº 01/01–18 R1 – Técnico
Formulário MD/01
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SUMÁRIO
1 DESCRIÇÃO DA USINA TERMELÉTRICA ...................................................................................... 4

1.1 Tecnologia da Geração com Biomassa................................................................................. 4
1.1.1 Arranjo Geral da UTE .......................................................................................................... 4
1.1.2 Princípio de Operação ......................................................................................................... 4
1.2 Regime de Operação .................................................................................................................. 5
1.2.1 Mão de Obra Empregada................................................................................................... 5
1.3 Sistema Termelétrico ................................................................................................................. 6
1.3.1 Pátio de Biomassa................................................................................................................ 6
1.3.2 Caldeira .................................................................................................................................... 7
1.3.3 Conjunto Turbogerador de Condensação.................................................................... 7
1.3.4 Conjunto Turbogerador de Contrapressão ................................................................11
2 BALANÇO TÉRMICO............................................................................................................................14
2.1 Fluxogramas Exergéticos .........................................................................................................14
2.2 Balanço de Águas........................................................................................................................14
3 ASPECTOS AMBIENTAIS DO PROJETO .......................................................................................15
3.1 Condições Ambientais ...............................................................................................................15
3.2 Emissões Atmosféricas .............................................................................................................15
4 SISTEMA ELÉTRICO ...........................................................................................................................16
4.1 Diagrama Unifilar ........................................................................................................................16
4.2 Relação de Painéis Elétricos ....................................................................................................16
4.2.1 Cubículo de Medição da Sistema de Distribuição ...................................................16
4.2.2 Cubículo de Disjunção da Sistema de Distribuição ................................................16
4.2.3 Cubículo Seccionamento do Transformador de Acoplamento ............................16
4.2.4 Cubículos de Despacho de Cargas ................................................................................17
4.2.5 Centros de Controle de Motores ....................................................................................17
4.2.6 Painel de Serviços Auxiliares CA/CC ............................................................................17
4.2.7 Painel de Proteção do Acoplamento e Transformadores ......................................17
4.2.8 Painel de Proteção e Excitação do Gerador ..............................................................18
4.2.9 Painel do Controlador Lógico Programável (PLC) ...................................................18
4.3 Projeto da Subestação ..............................................................................................................18
4.3.1 Principais Equipamentos: .................................................................................................18
4.4 Sistema de Aterramento ..........................................................................................................19
4.5 Sistema Supervisório.................................................................................................................19
4.5.1 Estação de Supervisão ......................................................................................................20
4.5.2 Controlador Lógico Programável ...................................................................................20
4.5.3 Sistema de Instrumentação e Controle da Caldeira ..............................................20
4.5.4 Sistema Dedicado de Gerenciamento de Energia e Multimedidores ...............20
4.5.5 Sistema de Proteção ..........................................................................................................20
4.5.6 No-Break ................................................................................................................................21

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4.6 Montagem Eletromecânica ......................................................................................................22
5 OBRAS CIVIS ........................................................................................................................................22
5.1 Usina Termelétrica......................................................................................................................22
5.2 Casa de Força ...............................................................................................................................23
5.3 Base dos turbogeradores .........................................................................................................23
5.4 Base das Torres ...........................................................................................................................23
5.5 Base da Caldeira .........................................................................................................................23
6 CUSTO O&M ..........................................................................................................................................23

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1 DESCRIÇÃO DA USINA TERMELÉTRICA
1.1 Tecnologia da Geração com Biomassa
1.1.1 Arranjo Geral da UTE
A Usina Termelétrica G3 Bioenergia é composta basicamente de um pá-

tio de biomassa para estocagem e alimentação de combustível da caldeira, uti-
lizará prioritariamente palha e sabugo de milho, uma caldeira geradora de va-
por, um conjunto de turbogerador de condensação, e um conjunto turbogera-
dor de contrapressão, para aquecimento de água, dois conjuntos de moto
bombas para água de alimentação da caldeira, acionados por motor elétrico,
dois conjuntos de moto bombas para água de condensação e torres de resfri-
amento da água de condensação, com cinco bombas de água para refrigera-
ção, sendo três para o condensador e duas para o sistema hidráulico do turbo-
gerador e armadura do gerador.
1.1.2 Princípio de Operação
Trata-se de um ciclo fechado a vapor (Ciclo Rankine). A biomassa é

queimada na caldeira, gerando vapor superaquecido a 21,5 bar(a) com 330oC.
O vapor gerado na caldeira será admitido nas turbinas sofrendo o processo de
expansão até a pressão 2,5 bar(a), na turbina de contrapressão, e de 0,10
bar(vácuo), na de condensação. A energia contida no vapor se transformará
em energia mecânica para acionamento dos geradores. Neste processo de ex-
pansão, todo o vapor admitido na turbina de contrapressão será direcionado
para o aquecimento de água, por meio de Pre-Heater (aproximadamente 80%
em massa), ciclo regenerativo, e também, no desaerador evaporativo, neste
caso, aquecendo a água de alimentação da caldeira para 100oC, cuja função é
a retirada de gases da água proveniente do condensador e make-up, preser-
vando a vida das tubulações da caldeira e aumentando a eficiência térmica do
ciclo térmico. O vapor expandido na turbina de condensação, até a pressão de
0,10 bar(a) sob vácuo.
O vapor exausto da turbina de condensação na pressão de 0,10 bar(a) e

temperatura de 49,45oC encontra-se na condição saturado, com título aproxi-
madamente igual a 90%, sendo então condensado. O vapor condensado
(água) é bombeado para o desaerador, juntamente com a agua proveniente do
Pre-Heater do regenerativo, sendo misturado ao vapor exausto da turbina de
contrapressão a 2,37bar(a), fechando-se o ciclo. Para efetivar a condensação
do vapor exausto da turbina a vapor, o condensador recebe água fria a apro-
ximadamente 30oC proveniente das torres de resfriamento. Conforme Anexos I
e II.
Temos dois cenários de operação, onde se produz o máximo de geração
de energia, priorizando o ciclo de condensação, geração de energia, e no se-
gundo, a produção de calor é maximizada, priorizando o ciclo de cogeração.
Estes dois cenários serão detalhados em todos os anexos.

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Estas tecnologias são completamente conhecidas, pois estes mesmos prin-

cípios são utilizado pelas Usinas de Açúcar e Álcool na autoprodução de energia
elétrica com biomassa, neste caso utiliza-se o bagaço de canas. Além disso,
todos os equipamentos utilizados são de fabricação nacional, não havendo ris-
cos de desvalorização cambial sobre o investimento total e também desequilí-
brio na balança comercial.
1.2 Regime de Operação
A geração de energia elétrica poderá funcionar em regime de operação con-

tínua, ou seja, 24 horas por dia e 8.760 horas/ano, com fator de carga de até
90%, devido a necessidade de paradas para manutenções periódicas dos equi-
pamentos em geral.
1.2.1 Mão de Obra Empregada
1.2.1.1 Mão-de-Obra para a Implantação da UTE
A equipe que implantará a Usina Termelétrica terá a constituição básica

abaixo indicada, o que representa a criação de 45 empregos temporários dire-
tos:
Qualificação Profissional Quantidade

1. Nível Superior Engenheiro Eletricista 01
Engenheiro Mecânico 01
Engenheiro Civil 01
2. Nível Médio Projetista 01
Desenhista 02
Eletrotécnico 01
Civil 01
Mecânico 02
Eletrônico/Automação 01
3. Mão de Obra Qualificada Eletricista 03
Caldeireiro 06
Soldador 06
Pedreiro 03
Pintor 01
Encanador 01
Isolador 01
Armador 02
Almoxarife 01
4. Mão-de-Obra Não Qualificada Servente 10
Total 45

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1.2.1.2 Mão-de-Obra para Operação e Manutenção
A equipe que irá realizar a operação e a manutenção da central, em regime

de 24 horas diárias com turnos de 8 horas, terá a seguinte composição:
Número de Salário Base

Funções
Funcionários Individual
Supervisor 1 R$ 7.632,00
Operador de Supervisório 3 R$ 3.816,00
Técnico de Segurança 1 R$ 3.339,00
Operador de Campo 3 R$ 2.385,00
Operador de Máquinas 3 R$ 2.385,00
Ajudante Geral 6 R$ 1.431,00
Eletricista 3 R$ 3.577,50
Mecânico 3 R$ 3.577,50
Portaria e Balança 3 R$ 1.908,00
Administrativo 1 R$ 2.385,00
Serão criados, portanto, 27 postos de empregos diretos de caráter perma-

nente.
1.3 Sistema Termelétrico
A Usina Termelétrica será composta basicamente de um pátio de biomassa

para estocagem e alimentação de combustível da caldeira, uma caldeira gera-
dora de vapor e dois conjuntos turbogeradores para geração de energia elétri-
ca, que encontram-se especificados sumariamente a seguir:
1.3.1 Pátio de Biomassa
Abrange uma área aproximada de 5.000m2 sendo constituído basicamente

de:
a. Transporte da Biomassa: Cobre uma área linear aproximada de 200m,

atingindo uma altura máxima de 10m. Os transportes ficam apoiados
sobre colunas metálicas, onde as bases são espaçadas aproximadamen-
te de 8,0m.
b. Galpão principal estocagem: Possui capacidade para 16.200 m3 de palha

de milho, atingindo altura máxima de 9,0m. A base do silo ocupa uma
área aproximada de 2.700m2, sendo dimensionada para suportar uma
carga aproximada de 2.500 ton.

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c. Galpão secundário estocagem: Possui capacidade para 8.520 m3 de sa-

bugo de milho, atingindo altura máxima de 9,0m. A base do silo ocupa
uma área aproximada de 1.420m2, sendo dimensionada para suportar
uma carga aproximada de 2.600 ton.
O pátio de biomassa tem como função a estocagem e alimentação de com-

bustível da caldeira, sendo composto basicamente, transportadores de correia,
peneira classificatória, detector de metais, transportadores de rosca, silos com
extratores para automação da caldeira, etc.
1.3.2 Caldeira
A caldeira possui uma capacidade nominal para geração de 30 ton/h de va-

por superaquecido, com picos de até 33ton/h, e apresenta as seguintes carac-
terísticas:
 Tipo de fornalha: grelha rotativa

 Tiragem: balanceada
 Pressão nominal de trabalho: 21,5 bar(a)
 Pressão de teste hidrostático: 32,5 bar(a)
 Temperatura do vapor: 330°C
 Temperatura da água de alimentação: 100°C
 Combustível: Palha e Sabugo de Milho, Eucalipto, Resíduo Florestal e
Madeira.
 Consumo de Combustível: 6.500 kg/h
 Consumo especifico de combustível 4,613 kg de vapor gerador/kg de
combustível;
 Eficiência relativa ao PCI: mínimo 80,0% para 100% de Carga
1.3.3 Conjunto Turbogerador de Condensação
Conjunto turbogerador de condensação, com potência nominal de 3.000kW,

nos bornes do gerador, composto por turbina, redutor, gerador, condensador e
periféricos (bombas de óleo, bombas de vácuo, bombas de condensado, troca-
dor de calor de baixa pressão, etc.), de acordo com as seguintes característi-
cas:
1.3.3.1 Turbina à Vapor
Turbina tipo múltiplos estágios de condensação, própria para vapor, proje-

tada para trabalhar com pressão manométrica de vapor na válvula de admis-
são de 21,5 bar(a), temperatura de 330°C e com um vácuo de 100mbar;
 Tipo: múltiplos estágios de condensação

 Pressão absoluta de vapor na válvula de admissão de 21,5bar(a)

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 Temperatura do vapor na válvula de admissão 330°C

 Pressão absoluta na saída da turbina: 0,10 bar
 Potencia nominal: 3.000kW nos bornes do gerador
 Consumo especifico com extração aberta na condição de carga plena:
6,00 kg/kWh
 Rotação: 3.600RPM
1.3.3.2 Redutor de Velocidade
Responsável pelo acoplamento mecânico entre a turbina e o gerador, ade-

quando a rotação da turbina com a do gerador.
 Disposição dos eixos: paralelos, dispostos horizontalmente;

 Engrenagens: bi helicoidais, com dentes cementados e retificados;
 Potência no acoplamento do redutor: 3.000 kW;
 Fator de serviço: mínimo AGMA 6011 de 1,3;
 Relação de transmissão: 1:2
 Rotação do eixo de alta: 3.600 RPM;
 Rotação do eixo de baixa: 1.800 RPM
 Eficiência a carga plena: 98,5%
1.3.3.3 Gerador Síncrono
Gerador síncrono, totalmente fechado e resfriado a água, potência nominal

de 3.000kW,
 Tipo eixo horizontal e campo girante, totalmente fechado e resfriado

 Potência nominal nos bornes de cada gerador: 3.000 kW
 Fator de potência: 0,8
 Três fases, 60 Hz, tensão nominal de 13,8 kV
 Rotação: 1.800 RPM
1.3.3.4 Acoplamentos
Responsáveis pela interligação mecânica entre a Turbina o Redutor e o ge-

rador, transmitindo potência mecânica entre eles, e absorvendo os esforços
mecânicos, mantendo os equipamentos estáveis e dentro dos níveis de ali-
nhamento e vibrações.

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1.3.3.4.1 Acoplamento de Alta Rotação
 Tipo: Lâminas
 Rotação: 3.600 RPM
 Lubrificação: Isento
 Fator de Serviço: Mínimo 1,75
1.3.3.4.2 Acoplamento de Baixa Rotação
 Tipo: Flangeado
 Rotação: 1.800 rpm
1.3.3.5 Condensador
Condensador de superfície tipo horizontal de fluxo radial com dois passes e

caixas de água divididas e carga máxima de 3.000kW.
 Tipo: casco e tubo, horizontal

 Fluido casco / tubo: vapor / água
 Vazão de circulação de água pelo condensador = 1.500 m³/h
 Vazão de vapor máximo ao condensador = 25.000 kg/h
 Temperatura vapor saturado = 40,68°C
 Temperatura do condensado = 41,68°C
 Pressão absoluta de projeto: 0,08 bar
 Temperatura da água na entrada no lado do tubo: 30°C
 Temperatura da água na saída no lado do tubo: 40°C
 Área de superfície de troca do condensador: a ser definido pelo for-
necedor
 Perda de carga: 14,3mca
Equipamentos Periféricos:
 Bombas de vácuo para partida, operando duas, e na condição de

trabalho, operando com apenas uma;
 Manômetros, Manovacuômetros, Termômetros e Transmissores de
Pressão e Temperatura para os seguintes pontos: entrada e saída
de água de circulação, saída de condensado;
 Condensado é bombeado através de dois conjuntos moto bomba
com vazão unitária de 30 m³/h e altura manométrica de 50mca.

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1.3.3.6 Torres de Resfriamento
As torres de resfriamento de água para o sistema de condensação da turbi-

na são compostas de 04 (quatro) células, de acordo com as seguintes caracte-
rísticas:
 Carga térmica total (p/04 células): 20.000Mcal/kg;

 Vazão de água total (p /04 células): 2.000 m³/h;
 Temperatura de água quente: 40ºC;
 Temperatura de água fria: 30ºC;
 Temperatura de bulbo úmido: 28ºC;
 Tiragem do ar: tipo induzida;
 Potencia nominal do motor (unitária aprox.): 60CV;
 Motores: TFVE, IPW-55, classe F, 04 pólos, 60Hz;
 Perda d’água por evaporação e blowdown: 1,50 e 0,10% (18,92 m3/h
e 0,063 m3/h);
 Bacia das torres: em Concreto;
1.3.3.7 Conjuntos Moto-Bombas
Os conjuntos moto-bombas para água de alimentação da caldeira e para

água de condensação possuem as seguintes características:
1.3.3.7.1 Alimentação da Caldeira
Conjuntos de moto-bombas de alta pressão para bombeamento de água

desaerada para alimentação da caldeira com as seguintes características:
 Vazão total do conjunto: 37,5 m3/h

 Altura manométrica: 325mca
 Rotação 3.560 RPM
 Potência total instalada: 50 CV
1.3.3.7.2 Água Condensada
Conjuntos de moto bombas de baixa pressão para bombeamento de água

proveniente do condensador, instaladas abaixo do hotwell do condensador,
com as seguintes características:
 Vazão total do conjunto: 30 m3/h

 Potência total instalada: 30CV

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1.3.3.7.3 Torres de Resfriamento
04 (quatro) conjuntos de moto–bombas para água de circulação das torres,

com 03 (três) conjuntos operando, completas com bases, luvas de acoplamen-
to e motores, sendo corpo, tampa e rotor das bombas em ferro fundido, eixo
em aço SAE 1045, para bombeamento de água limpa (máx. 45ºC), com as se-
guintes características unitárias:
 Vazão total dos conjuntos: 1.500 + 500 m3/h

 Quantidade: 04 conjuntos
 Vazão de cada conjunto: 500 m3/h
 Potência total instalada: 150CV
1.3.3.8 Sistema de Tubulação
Sistema completo de tubulações, válvulas e acessórios necessários a

instalação e interligação de todos os equipamentos mecânicos, que fazem par-
te do escopo da termelétrica. Inclusos neste item, materiais de isolamento
térmico, materiais de consumo (eletrodos, gases, lixas, etc.), materiais de pin-
tura e materiais necessários a confecção de suportes.
1.3.4 Conjunto Turbogerador de Contrapressão
Conjunto turbogerador de contrapressão, com potência nominal de

2.000kW, nos bornes do gerador, composto por turbina, redutor, gerador e
periféricos (bombas de óleo, trocador de calor de baixa pressão, etc.), de
acordo com as seguintes características:
1.3.4.1 Turbina a Vapor
Turbina tipo múltiplos estágios de contrapressão, própria para vapor, proje-

tada para trabalhar com pressão manométrica de vapor na válvula de admis-
são de 21,5 bar(a), temperatura de 330°C e vapor de escape com na condição
de 2,37 bar(a) temperatura de 160°C.
 Tipo: múltiplos estágios de condensação

 Pressão absoluta de vapor na válvula de admissão de 21,5bar(a)
 Temperatura do vapor na válvula de admissão 330°C
 Pressão absoluta na saída da turbina: 2,37bar(s)
 Temperatura do vapor na saída 160°C
 Potencia nominal: 2.000kW nos bornes do gerador
 Consumo especifico com extração aberta na condição de carga plena:
12,50kg/kWh

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1.3.4.2 Redutor de Velocidade
Responsável pelo acoplamento mecânico entre a turbina e o gerador, ade-

quando a rotação da turbina com a do gerador.
 Disposição dos eixos: paralelos, dispostos horizontalmente;

 Engrenagens: bi helicoidais, com dentes cementados e retificados;
 Potência no acoplamento do redutor: 2.000kW;
 Fator de serviço: mínimo AGMA 6011 de 1,3;
 Relação de transmissão: 1:2.737
 Rotação do eixo de alta: 4.920 RPM;
 Rotação do eixo de baixa: 1.800 RPM
1.3.4.3 Gerador Síncrono
Gerador síncrono, totalmente fechado e resfriado a água, potência nominal

de 2.000kW,
 Tipo eixo horizontal e campo girante, totalmente fechado e resfriado

 Potência nominal nos bornes de cada gerador: 2.000 kW
 Fator de potência: 0,8
 Três fases, 60 Hz, tensão nominal de 13,8 kV
1.3.4.4 Acoplamentos
Responsáveis pela interligação mecânica entre a Turbina o Redutor e o ge-

rador, transmitindo potência mecânica entre eles, e absorvendo os esforços
mecânicos, mantendo os equipamentos estáveis e dentro dos níveis de ali-
nhamento e vibrações.
1.3.4.4.1 Acoplamento de Alta Rotação
 Tipo: Engrenagem

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1.3.4.4.2 Acoplamento de Baixa Rotação
 Tipo: Flangeado
1.3.4.5 Pré-aquecedor de Água
O projeto da UTE G3 Bioenergia, contempla o fornecimento de utilidade

térmica para aquecimento de água, para tal, será instalados conjuntos de Pré
Aquecedores de Água (Pre-Heater), utilizando como fonte de calor, o vapor de
escape da turbina de contrapressão. O vade escape da turbina, condensado no
Pre-Heater, será enviado para o Desaerador da Caldeira, por meio de bomba
ou purgador.
O pré-aquecedor é um tipo de trocador de calor utilizado nos ciclos de

vapor regenerativo, alimentado pelo escape da turbina de contrapressão. O
retorno de condensado e a água aquecida, são aquecidos usando pré-
aquecedores que evitam o choque térmico na caldeira e reduzem o consumo
de combustível desta.
 Trocador de calor tipo: Casco/Tubos;

 Pressão de Operação: 7,5 kgf/cm²
 Pressão de Projeto: 10 kgf/cm²
 Pressão de Teste: 15 kgf/cm²
 Temperatura de Projeto: 300°C
1.3.4.6 Sistema de Tubulação
Sistema completo de tubulações, válvulas e acessórios necessários a

instalação e interligação de todos os equipamentos mecânicos, que fazem par-
te do escopo da termelétrica. Inclusos neste item, materiais de isolamento
térmico, materiais de consumo (eletrodos, gases, lixas, etc.), materiais de pin-
tura e materiais necessários a confecção de suportes.

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2 BALANÇO TÉRMICO
2.1 Fluxogramas Exergéticos
Foram simulados os balanços de massa e energia para as condições de Má-

xima produção de Energias Elétrica e Térmica, conforme Tabela 1:
Equipamento Máxima Máxima

Geração Geração
Elétrica Térmica
Vazão de combustível Caldeira 7,14 6,82
(ton/h) PCI = 3.020
kcal/kg
Reposição de água Clarifi- Tratamento de Água 17,23 2,90
cada (m³)
Reposição de água Clarifi- Caldeira 1,40 1,40
cada (m³)
Reposição de água (m³) Torre de Resfriamento 14,33 0
Potencia fornecida ao ciclo Caldeira 25.083 25.083
(kW)
Potencia Elétrica Bruta Ge- Gerador 3.733 2.155
rada (kW)
Potencia Térmica Bruta Pre Heater e Desae- 5.433 17.576
Gerada (kW) rador
Cargas da UTE 373 215
Potência Consumida (kW) Parasitas da Conden- 199 0
sação
Total Geral 573 215
Potencia Elétrica Exceden- UTE G3 Bionergia 3.160 1.938
te (kW)
Tabela 1 – Resumo do Balanço de Massa e Energia da UTE G3
Os Anexos I e II e apresentam os fluxos exergéticos do sistema detalhados

para máxima produção de energia elétrica, ciclo de condensação, e máxima
energia térmica (calor), ciclo de contra pressão.
2.2 Balanço de Águas
Os Anexos III e IV apresentam os fluxogramas com os balanços de Água

para os cenários de máxima produção de energia elétrica, ciclo de condensa-
ção, e máxima energia térmica (calor), ciclo de contra pressão.

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3 ASPECTOS AMBIENTAIS DO PROJETO
3.1 Condições Ambientais
A UTE G3 Bioenergia, objeto deste memorial descritivo, será instalada e su-

jeita as seguintes condições ambientais indicadas na Tabela 2.
Altitude acima do nível do mar 916 m

Clima Aw - Clima tropical, com in-
verno seco
Temperatura máxima de projeto (bulbo seco) 27°C
Temperatura mínima anual de projeto (bulbo 20°C
seco)
Temperatura média diária 22,1°C
Unidade relativa de projeto 75% a 80%
Tabela 2 – Condições ambientais da UTE G3 Bioenergia
3.2 Emissões Atmosféricas
Para a estimativa das Emissões Atmosféricas foram utilizados os fatores de

emissão do Compilation of Air Pollutant Emission Factors – AP42 – EPA. As es-
timativas foram calculadas utilizando um poder calorífico Inferior – PCI de
15.600 kJ/kg. Devido o baixíssimo teor de material particulado emitido pela
caldeida, em função do tipo de biomassa utilizado, teremos sistema de retirada
de por via seca, com transportadores tipo rosca sem fim, com válvulas auto-
máticas para retirada. A Tabela 3 apresenta os Fatores de Emissão considera-
dos e a Tabela 4 uma estimativa das emissões diárias, para a máxima produ-
ção de vapor da caldeira.
Poluente Lb/MMBTU kg/kJ

Material Particulado 0,33 1,41867E-07
NOx 0,22 9,4578E-08
SO2 0,025 1,07475E-08
CO 0,6 2,5794E-07
Tabela 3 – Fatores de Emissão
Carga Combustível Combustível Material NOx SO2 CO

(%) (kg/dia) (MJ/dia) Particulado (kg/dia) (kg/dia) (kg/dia)
100 171.396 2.167.156.588 207,45 204,97 23,29 559,00
Tabela 4 – Estimativas das Emissões
Como as emissões de fumaça da Caldeira são mínimas, haverá uma signifi-

cativa melhoria na qualidade do ar, da água e do solo, beneficiando todo o
ecossistema regional e global.

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4 SISTEMA ELÉTRICO
O projeto e as especificações técnicas dos equipamentos estão de acordo
com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e com as
legislações federal, estadual e municipal no que for aplicável.
4.1 Diagrama Unifilar
A conexão na rede de distribuição da Concessionária local será especificado

para atendimento aos padrões de desempenho e requisitos técnicos exigidos
pela mesma. O ponto de conexão da subestação da UTE G3 Bioenergia será
conforme parecer de acesso a ser fornecido pela concessionaria local.
Será instalada uma subestação isoladora 13,8/34,5kV. Essa subestação se-

rá do tipo ao tempo, com painéis elétricos e estará interligada ao sistema elé-
trico de distribuição através de um ramal de conexão a ser construído.
Para a proteção da entrada de energia e proteção do transformador, serão

instalados cubículos de proteção e controle de acordo com as exigências da
Sistema de Distribuição. Os painéis responsáveis pela medição, proteção, co-
mando e controle estarão localizados na Sala de Controle da UTE.
O diagrama Elétrico Unifilar está detalhado no Anexo V.
4.2 Relação de Painéis Elétricos
4.2.1 Cubículo de Medição da Sistema de Distribuição
Responsável pela medição bidirecional de energia entre a Usina Termelé-

trica e o Sistema de distribuição.
4.2.2 Cubículo de Disjunção da Sistema de Distribuição
Responsável pelo seccionamento elétrico entre a Usina Termelétrica e o

Sistema de distribuição (via transformador de acoplamento).
4.2.3 Cubículo Seccionamento do Transformador de Acoplamen-

to
Responsável pelo acoplamento entre a Usina Termelétrica e o Sistema

de distribuição e pelo seccionamento desse transformador.

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4.2.4 Cubículos de Despacho de Cargas
Cubículos de Disjunção dos Transformadores Rebaixadores dos CCM’s da

Caldeira, Torres de Resfriamento, Serviços Auxiliares da Usina e do Pátio de
Biomassa.
Responsáveis pela disjunção dos transformador para acionamento em BT

das cargas da Central Termelétrica, assim como do seccionamento desses
transformadores.
4.2.5 Centros de Controle de Motores
Responsáveis pelo acionamento em BT das cargas da Usina Termelétrica e

Pátio de Biomassa.
Os Centros de Controle de Motores (CCM) do Sistema de Biomassa, Caldei-

ra e das Torres de Refrigeração, deverão ser operados e supervisionados pela
sala de controle da subestação.
4.2.6 Painel de Serviços Auxiliares CA/CC
Responsáveis pela distribuição em corrente alternada e contínua às diversas

cargas da Usina Termelétrica.
Os serviços auxiliares da subestação serão compostos por Painel de Distri-

buição de 220 Vca, Painel de Distribuição (125 Vcc), Baterias (125 Vcc), Carre-
gador de Bateria, Painéis de Proteção e Controle (PCP), Unidade de Medição e
Faturamento e Unidade Terminal Remota (UTR). A Tabela 5 apresenta as ca-
racterísticas técnicas dos serviços auxiliares.
Tensão Frequência No Fases AV Aplicação

220 Vca 60 Hz F+N +10% Iluminação, tomadas, re-
frigeração e aquecimento
125 Vcc +10 / -20% Proteção, controle e super-
visão
Tabela 5 – Características técnicas dos serviços auxiliares.
4.2.7 Painel de Proteção do Acoplamento e Transformadores
Responsável pela proteção do acoplamento entre a Usina Termelétrica e

o Sistema de distribuição, pela proteção dos transformadores (acoplamento e
auxiliar) e pelo controle de exportação/importação de energia.

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4.2.8 Painel de Proteção e Excitação do Gerador
Responsável pelo proteção e excitação do gerador.
4.2.9 Painel do Controlador Lógico Programável (PLC)
Responsável pela supervisão, operação e monitoramento dos sistemas de

automação da Usina Termelétrica.
4.3 Projeto da Subestação
O escopo do projeto da subestação elevadora da UTE Sequoia consiste em:
 Projeto Civil: Terraplanagem, drenagem, fundações, bases, edifica-

ções, acabamento;
 Projeto Eletromecânico: Planta geral, cortes, detalhes, estruturas su-

portes de barramento, suportes de equipamentos, sistema de prote-
ção contra descargas atmosféricas (SPDA), malha de terra, projeto
de instalação, projeto de iluminação externa;
 Projeto Elétrico: Diagramas unifilares, diagramas trifilares, diagramas

funcionais, diagramas de interligação, serviços auxiliares, painéis de
proteção e comando.
4.3.1 Principais Equipamentos:
 01 Disjuntor tripolar Vácuo, uso interno, tensão nominal 36kV, cor-

rente nominal 1.250A, 60Hz, corrente de interrupção simétrica
31,5kA, NI 170kV, tensão do motor 125Vcc, tensão de controle
125Vcc, aquecimento 220Vca.
 06 Chaves Faca monopolares, uso externo, tensão nominal 34,5kV,

corrente nominal 400A, 60Hz, corrente de curta duração 12,5kA, va-
lor de crista 40kA. Tensão suportável nominal: Impulso atmosférico á
terra 150kV e entre fases 165kV, e Frequencia Industrial entre pólos
70kV e entre contatos abertos 77kV.
 03 Transformador de corrente monofásico, uso externo, tensão no-

minal 36kV, 60Hz, NI 70/170kV, relação 50/75/100-5-5-5A, exatidão
0,3C50-10B10, FT 1.3, IT 31.5kA, isolação em epoxi.
 03 Pára-raios monopolar, uso externo, com contador de operações,

tensão nominal 30kV, resistor não-linear, 10kA.

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 03 Transformador de potencial indutivo monofásico, uso externo,

tensão nominal 36kV, 60Hz, relação 34500/R3-115/115/R3, RN
175:1, NI 70/170kV, exatidão 0,6P200, carga simultânea 500VA, iso-
lação em epoxi.
 01 Transformador, trifásico, 34,5/13,8 kV, 60Hz, potência nominal

5,0 MVA, ligação Dyn1, NI 70/170kV enrolamento primário, NI
34/110kV enrolamento secundário e terminal neutro, uso externo,
imerso em óleo, com conservador com refrigeração natural/ circula-
ção forçada de ar (classe ONAN), saída lateral em armário metálico
para cabos isolados no enrolamento secundário MT.
 01 Painel Dual de Proteção e Controle, PSCP-1A Tensão de controle

125VCC, tensão auxiliar de iluminação e aquecimento 220VCA, en-
trada inferior para cabos, painel de 2300x800x800, auto-portante,
instalação abrigada, grau de proteção IP42, cor cinza munsel 6.5,
com 2 relés microprocessados e demais equipamentos internos.
4.4 Sistema de Aterramento
O sistema de aterramento será concebido e dimensionado para assegu-

rar a proteção pessoal dos operadores e dos equipamentos. O dimensionamen-
to deverá ser efetuado de acordo com as recomendações da norma IEEE-80
(Guide for Safety in Substation Grounding) no sentido de limitar a tensão de
toque e a tensão de passo.
A malha de aterramento será conectada ás estruturas e carcaças de

equipamentos, neutro de transformadores e pára-raios.
Para a formação da malha de aterramento serão utilizados cabos de cobre

nu, meio duro, de 19 fios e com todas as conexões à compressão, inclusive na
parte enterrada. A conexão dos rabichos com os equipamentos e estruturas
será aparafusada.
4.5 Sistema Supervisório
O sistema proposto visa executar as funções de gerenciamento da planta,

possibilitando a monitoração e acionamento dos dispositivos de distribuição em
baixa tensão, comando dos motores dos CCM’s da UTE, do pátio de biomassa,
da caldeira e controle de carga sobre o gerador e subestação, com o objetivo
de fornecer o completo controle do sistema de geração de energia elétrica.
Para tanto contém os seguintes equipamentos:

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4.5.1 Estação de Supervisão
Serão montadas duas estações de supervisão em ambiente Windows NT,

com a configuração de hardware padrão para a execução do software de su-
pervisão, bem como os drivers necessários para comunicação com o PLC e o
gerenciador de energia e as licenças do software de supervisão, para funcio-
namento em modo runtime, e todas as outras necessárias ao perfeito funcio-
namento do sistema.
4.5.2 Controlador Lógico Programável
A rede de controladores lógicos programáveis será formada por dois

controladores lógicos programáveis, localizados na sala de comando, e com
remotas instaladas na Subestação, CCM’s da Caldeira, Torres de Resfriamento,
Serviço Auxiliar da UTE e CCM pátio de biomassa, que realizam
a aquisição de dados de campo e efetuam o comando automático, centralizado
via supervisório, dos diversos dispositivos da planta.
4.5.3 Sistema de Instrumentação e Controle da Caldeira
A instrumentação e controle da Caldeira serão centralizados em um CLP

dedicado a este fim, para onde convergem as informações de campo e onde
será feito o controle das malhas de controle da caldeira. Serão executadas as
seguintes malhas:
 Malha de controle de nível,

 Malha de controle de combustão,
 Controle de pressão na fornalha.
4.5.4 Sistema Dedicado de Gerenciamento de Energia e Multime-

didores
O sistema de gerenciamento de energia, composto pelo gerenciador e

multimedidores, formam o conjunto responsável pela aquisição de dados das
grandezas elétricas do sistema, que serão disponibilizados aos usuários via sis-
tema de supervisão através de gráficos históricos, perfil de demanda e medi-
ções em tempo real das variáveis do sistema elétrico.
4.5.5 Sistema de Proteção
O sistema de proteção contará com um conjunto de painéis contendo re-

lés de proteção (IED’s) da Subestação, Linha de Transmissão (69 kV) e CCMs
do Sistema de Biomassa, Caldeira e das Torres de Refrigeração, bem como os
dispositivos auxiliares necessários ao perfeito funcionamento dos mesmos, tais

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como: relés auxiliares racks, circuitos de alimentação de C.A. e C.C., filtros,
estabilizadores, chaves de testes e acessórios.
A supervisão e controle serão realizados por uma Unidade Terminal Re-

mota (UTR), que será instalada em um painel exclusivo, localizado na sala de
controle da subestação, com vedação completa contra poeira, respingos de
água, óleo e produtos corrosivos, com proteção contra choques mecânicos,
vibrações mecânicas e altas temperaturas (acima de 55°C). A Unidade Termi-
nal Remota será composta por um sistema modular, com configuração flexível,
composto de múltiplos processadores, varias opções de módulos de entrada e
saída e protocolos de comunicação. As principais características do sistema de
supervisão:
 Multiprocessadores com sistema operacional multitarefa.

 Protocolo DNP escravo
 Comunicação com centros de operação
 Base de dados com configuração individual para cada centro de opera-
ção.
 Protocolos mestre para comunicação
 Configuração amigável de todos os parâmetros via software para siste-
mas operacionais Windows.
 Possibilidade de execução de intertravamentos e lógicas de controle.
 Porta Ethernet TCP-IP com nível de aplicação ALNET II através de módu-
lo de interface opcional
 Aquisição e tratamento de entradas digitais e analógicas com varias op-
ções de interfaces elétricas para os sinais de campo
 Registro de eventos de variações em entradas digitais com data e horá-
rio associado com resolução de 1 ms
 Comandos digitais com ou sem seleção – SBO (Select Before Operate)
 Comandos digitais com ou sem e verificação de hardware – CBO (Check
Before Operate0
 Comando analógicos
 Entradas analógicas de 16bits com calibração e parametrização digital
4.5.6 No-Break
Os equipamentos fornecidos serão alimentados por um no-break senoi-

dal com capacidade para manter o sistema por intervalos curtos, em caso de
falta total de energia.
Carregador e Banco de Baterias
Responsáveis pela alimentação VCC de todo o sistema de geração de

energia, despachos de cargas e subestação.
 Retificador, carregador bateria, saída 35A,125VCC, alimentação

380V,60Hz, trifásico.

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 Banco de baterias 125V composto de estrutura suporte e 10 baterias,

estacionárias,156Ah/10h, 12V, chumbo-cálcio, úmido-carregada,
1,75V p/elemento, 6 elementos, c/indicador visual densidade,
s/manutenção, pinos terminais DN 3/8 ", rosca BSW, passo 1,59mm,
aço inoxidavel, peso c/líquido 46kg. ref DF3000 FREEDOM 3000,
DELPHI OU 12MF175, MOURA. ABNT 14204, 14205, 14206, NBR
6179, NBR 14197, resoluções CONAMA 257 E263/99.
4.6 Montagem Eletromecânica
Os materiais, serviços e a execução da montagem eletromecânica segui-

rão as normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e
em casos em que onde não houver orientação pela ABNT serão utilizadas as
normas internacionais como International Engineering Consortium (IEC) e
Americam Society for Testing and Materials (ASTM).
Fazem parte do escopo da montagem eletromecânica relacionada com

esta subestação o desenvolvimento das atividades como montagem de disjun-
tores, das seccionadoras, dos transformadores de corrente, dos transformado-
res de potencial, dos pára-raios, das estruturas suportes, dos barramentos,
instalação da malha de terra, da proteção atmosférica, instalação da ilumina-
ção externa, da cablagem, e dos painéis.
5 OBRAS CIVIS
Os projetos e as obras civis atenderão ás prescrições da legislação brasi-
leira com relação ás leis trabalhistas, corpo de bombeiros, higiene e segurança,
legislação ambiental e demais leis aplicáveis a este empreendimento.
Os materiais, serviços e execução das obras civis seguirão as normas

técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e em casos em
que onde não houver orientação pela ABNT serão utilizadas as normas interna-
cionais como International Engineering Consortium (IEC) e American Society
for Testing and Materials (ASTM).
Fazem parte do escopo das obras civis relacionadas com esta subestação
o desenvolvimento das atividades como terraplanagem, drenagem, fundações,
bases, canaletas, edificações, urbanização e cerca.
Compreenderá todo o conjunto de bases para equipamentos, casa de força

e silo de estocagem. Estará dividida conforme abaixo:
5.1 Usina Termelétrica

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Compreende a área onde estão implantados o galpão industrial, torres e

caldeira numa área total aproximada de 15.000m2.
5.2 Casa de Força
Compreende uma área construída de aproximadamente 450m2, estando

dividido em 2 pavimentos: pavimento térreo, 1° pavimento. Atingindo uma
altura máxima de 6,0m.
5.3 Base dos turbogeradores
Esta base é construída sobre colunas tendo um pé direito aproximado de

5m, ficando no 1° pavimento. A mesma possui uma área de 60m2, sendo di-
mensionada para suportar uma carga aproximada de 60.000kg bem como os
esforços dinâmicos gerados pelos turbogeradores em seu funcionamento.
5.4 Base das Torres
A base é constituída pela própria bacia de contenção de água de resfri-

amento. Comporta 3 células (torres) numa área aproximada de 180m², é di-
mensionada para suportar a carga gerada pelas torres em funcionamento, bem
como a ação dos ventos. A altura máxima do conjunto das torres é aproxima-
damente 10,0m.
5.5 Base da Caldeira
Abrange uma área aproximada de 775m2 e é dimensionada para supor-

tar uma carga total. A altura máxima do conjunto da caldeira é aproximada-
mente 15m.
6 CUSTO O&M
Com o quadro de funcionários acima previstos, e aqui repetidos, desta feita
com todos os encargos trabalhistas e sociais, temos:
Número de Salário Base Custo com

Funções
Funcionários Individual Encargos
Supervisor 1 R$ 7.632,00 R$ 15.015,96
Operador de Supervisório 3 R$ 3.816,00 R$ 29.281,12
Técnico de Segurança 1 R$ 3.339,00 R$ 7.132,58
Operador de Campo 3 R$ 2.385,00 R$ 15.766,76
Operador de Máquinas 3 R$ 2.385,00 R$ 15.766,76
Ajudante Geral 6 R$ 1.431,00 R$ 20.271,55
Eletricista 3 R$ 3.577,50 R$ 27.451,05

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Mecânico 3 R$ 3.577,50 R$ 22.805,49
Portaria e Balança 3 R$ 1.908,00 R$ 12.951,27
ADM - Secretária 1 R$ 2.385,00 R$ 4.692,49
Custo Mensal de Operação R$ 171.135,02

Custo Estimado para a Biomassa R$ 125,00/t
Custo Médio de Manutenção Anual nos primeiros 5 R$ 2.700.000,00
anos
Com as informações do Fluxograma de geração plena, temos:
Regime de Operação Energia Exportada Custo de O&M

MWh ano R$/MWh
Geração Elétrica Máxima 26.778 92,83
Geração Térmica Máxima 16.451 174,07
Ribeirão Preto - SP, 04 de janeiro de 2017.
Responsável Técnico
Ailton da Silva Siqueira
Engenheiro Eletricista
CREA SP – 5061756159

Data do Relatório
Formulário MD/01
21,51 27,50 21,01 8,33 21,01 18,40 21,01 0,78
32,26 27,91 330,0 737,84 320,0 732,68 320,0 732,68 320,0 732,68
73,90 74,52
Contrapressão Condensação
TG1 - 2,0MW TG2 - 3,0MW Selagem e Perdas
A B
ANEXO I
Biomassa 0,60 0,50

7,14 tb/h 85,9 732,68
3.020,0 kcal/kg
0,666 MW 3,067 MW
2,38 8,33 12,50 kgv/kW 0,100 18,40 6,00 kgv/kW
160,00 665,66 45,71 565,68
r Caldeira 01
Dados Nominais Purgas
Vz. Nominal 30,0 tv/h 23,51 0,41
Sobra Biomassa Vz. Nominal 91,67% 220,69 226,14
24,85 tb/dia Pressão 21,00 bar(a)
8.324,05 tb Temperatura 330,0 °C
Eficiencia ao PCI 85,85 %
25.083 MW Consumo Esp. 3,851 kgv/kg 2,08 8,33 2,08 0,000 Condensador
150,0 661,24 150,0 661,24
0,10 18,90 3,85 951,9 2,50 951,9

63,89 63,89 29,90 30,01 40,0 40,07
5,81 85,00 4,83 85,00 Pre-Heater

30,0 30,16 85,0 85,11
5,43 MW 0,912 14,33

2,08 8,33 B. Condensado 40,00 40,07
Fornecimento de Utilidades 100,0 100,14
2,87 18,90
33,3 27,91 64,89 64,93
73,9 74,54
3,262 27,91
B. Caldeira 73,4 °C 73,46 Desaerador B. Torres 2,87 14,33
307,57 2,87 1,40 30,0 30,09
30,0 30,09
Consumo Anual 51.676 tb Pot. Fornecida ao Ciclo 25,083 MW Potencia Contra Pressão 0,666 MW Geracao Total Ano 27.011 MWh
Consumo Diario 171,40 tb Eficiencia Elétrica 14,88 % Potencia Condensação 3,067 MW Excedente Disponivel Ano 22.867 MWh
Consumo Horario 7,14 tb Eficiencia Termelétrica 36,54 % Potencia Elet. Total Gerada 3,733 MW Consumo Proprio Mensal 377 MWh
Estocagem 8.324 tb Pressão do Vapor 21,00 bar Parasitas da Condensação 0,199 MW Excedente Mensal Máximo 2.079 MWh 2,87 15,73
Efc. da Geracao 90,00 % Temperatura do Vapor 330 °C Demanda da UTE 0,373 MW Excedente Mensal p/ SIN 1.702 MWh 30,00 30,09 Calor Rejeitado
PCI da Biomassa 12,64 MJ/kg Temp. Ag. Make-up 30,0 °C Potencia Total da UTE 0,573 MW 11,13 MW
Massa Especifica 300 kg/m³ Temp. Agua da Caldeira 110,0 °C Potencia Excedente 3,160 MW Excedente para Contrato 18.294 MWh ETA
Umidade 21,83 % Descargas de Fundo 1,50 % Potencia Term. Total Gerada 1,298 MW Legenda Titulo: Responsável Técnico Aprovado por: Revisão
Consumo Especifico 24 MJ/MW Perdas de Vapor 1,0 % P(bar) m (t/h) Fluxograma Exergético 21,5bar 330°C Ailton Siqueira 1
Eficiencia do Ciclo 14,88 % Altitude 1.000 m
Potencia Elet. Gerada 3,733 MW t (°C) h (kcal/kg) Empreendimento: UTE G3 - Operação Maxima Condensação Data: 13/02/2018 Folha: 1/1
21,51 27,21 21,01 26,93 21,01 0,00 21,01 0,27
32,26 27,61 330,0 737,84 320,0 732,68 320,0 732,68 320,0 732,68
97,04 97,71
Contrapressão Condensação
TG1 - 2,0MW TG2 - 3,0MW Selagem e Perdas
A B
ANEXO II
Biomassa 0,60 0,00

6,82 tb/h 85,9 732,68
3.020,0 kcal/kg
2,155 MW 0,000 MW
2,38 26,93 12,50 kgv/kW 0,100 0,00 6,00 kgv/kW
160,00 665,66 45,71 565,68
r Caldeira 01
Dados Nominais Purgas
Vz. Nominal 30,0 tv/h 23,51 0,41
Sobra Biomassa Vz. Nominal 91,67% 220,69 226,14
31,83 tb/dia Pressão 21,00 bar(a)
10.664,61 tb Temperatura 330,0 °C
Eficiencia ao PCI 85,85 %
23.947 MW Consumo Esp. 3,990 kgv/kg 2,08 26,93 2,08 0,000 Condensador
150,0 661,24 150,0 661,24
0,10 0,00 3,85 0,0 2,50 0,0

0,00 0,00 29,90 30,01 40,0 40,07
5,81 275,00 4,83 275,00 Pre-Heater

30,0 30,16 85,0 85,11
17,576 MW 0,912 0,00

2,08 26,93 B. Condensado 40,00 40,07
Fornecimento de Utilidades 100,0 100,14
2,87 0,00
33,3 27,61 1,00 1,07
97,0 97,73
3,262 27,61
B. Caldeira 96,5 °C 96,68 Desaerador B. Torres 2,87 0,00
404,78 2,87 1,40 30,0 30,09
30,0 30,09
Consumo Anual 49.335 tb Pot. Fornecida ao Ciclo 23,947 MW Potencia Contra Pressão 2,155 MW Geracao Total Ano 15.592 MWh
Consumo Diario 163,63 tb Eficiencia Elétrica 9,00 % Potencia Condensação 0,000 MW Excedente Disponivel Ano 14.033 MWh
Consumo Horario 6,82 tb Eficiencia Termelétrica 82,39 % Potencia Elet. Total Gerada 2,155 MW Consumo Proprio Mensal 142 MWh
Estocagem 10.665 tb Pressão do Vapor 21,00 bar Parasitas da Condensação 0,000 MW Excedente Mensal Máximo 1.276 MWh 2,87 1,40
Efc. da Geracao 90,00 % Temperatura do Vapor 330 °C Demanda da UTE 0,215 MW Excedente Mensal p/ SIN 1.134 MWh 30,00 30,09 Calor Rejeitado
PCI da Biomassa 12,64 MJ/kg Temp. Ag. Make-up 30,0 °C Potencia Total da UTE 0,215 MW 0,00 MW
Massa Especifica 300 kg/m³ Temp. Agua da Caldeira 110,0 °C Potencia Excedente 1,939 MW Excedente para Contrato 11.226 MWh ETA
Umidade 21,83 % Descargas de Fundo 1,50 % Potencia Term. Total Gerada 4,198 MW Legenda Titulo: Responsável Técnico Aprovado por: Revisão
Consumo Especifico 40 MJ/MW Perdas de Vapor 1,0 % P(bar) m (t/h) Fluxograma Exergético 21,5bar 330°C Ailton Siqueira 1
Eficiencia do Ciclo 9,00 % Altitude 1.000 m
Potencia Elet. Gerada 2,155 MW t (°C) h (kcal/kg) Empreendimento: UTE G3 - Operação Maxima Cogeração Data: 13/02/2018 Folha: 1/1
Reserva Estrategica de Reserva Estrategica de
Captação Captação
Anexo III
1,0 m³/h 0,098030288
14,83 m³/h 17,23 m³/h 17,23 m³/h 17,40196971 17,5 m³/h

Filtro de Carvão Floculador / Decantador
Tanque de Água Captação de Água
Tanque de Água Bruta
Clarificada
0,17 m³/h
Efluentes da E.T.A.
1,40 m³/h
Caldeira
27,91 m³/h 27,5 m³/h 0,78 tv/h
0,00 tv/h 8,60 m³/h Descargas, Purgas e

Desaerador Turbinas à Vapor
Perdas
8,3 m³/h 18,90 m³/h 18,90 m³/h
Condensador
0,50 m³/h Condensado do
Serviços Gerais, Limpeza
Pre_Heater
952 m³/h 952 m³/h
14,33 m³/h
Torres de Resfriamento
Make-up
14,28 m³/h 0,048 m³/h

Titulo: Responsável Técnico Aprovado por:
Balanço de Águas Operação em Cogeração Ailton Siqueira Guilherme Sorgatto
Evaporação Blowdown
Empreendimento: UTE G3 Data: 31/01/18 RV - 1 Folha: 1/1
Reserva Estrategica de Reserva Estrategica de
Captação Captação
Anexo IV
1,0 m³/h 0,072631811
0,50 m³/h 2,90 m³/h 2,90 m³/h 2,927368189 3,0 m³/h

Filtro de Carvão Floculador / Decantador
Tanque de Água Captação de Água
Tanque de Água Bruta
Clarificada
0,03 m³/h
Efluentes da E.T.A.
1,40 m³/h
Caldeira
27,61 m³/h 27,2 m³/h 0,27 tv/h
0,00 tv/h 27,21 m³/h Descargas, Purgas e

Desaerador Turbinas à Vapor
Perdas
26,9 m³/h 0,00 m³/h 0,00 m³/h
Condensador
0,50 m³/h Condensado do
Serviços Gerais, Limpeza
Pre_Heater
000 m³/h 000 m³/h
0,00 m³/h
Torres de Resfriamento
Make-up
0,00 m³/h 0,000 m³/h

Titulo: Responsável Técnico Aprovado por:
Balanço de Águas Operação em Cogeração Ailton Siqueira Guilherme Sorgatto
Evaporação Blowdown
Empreendimento: UTE G3 Data: 31/01/18 RV - 0 Folha: 1/1

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MEMORIAL DECRITIVO

UTE G3 BIOENERGIA LTDA.

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Eng. Ailton Siqueira 13/02/2018

1 DESCRIÇÃO DA USINA TERMELÉTRICA ...................................................................................... 4

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Eng. Ailton Siqueira 13/02/2018

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Eng. Ailton Siqueira 13/02/2018

1 DESCRIÇÃO DA USINA TERMELÉTRICA

1.1 Tecnologia da Geração com Biomassa

1.1.1 Arranjo Geral da UTE

A Usina Termelétrica G3 Bioenergia é composta basicamente de um pá-

1.1.2 Princípio de Operação

Trata-se de um ciclo fechado a vapor (Ciclo Rankine). A biomassa é

O vapor exausto da turbina de condensação na pressão de 0,10 bar(a) e

Eng. Ailton Siqueira 13/02/2018

Estas tecnologias são completamente conhecidas, pois estes mesmos prin-

1.2 Regime de Operação

A geração de energia elétrica poderá funcionar em regime de operação con-

1.2.1 Mão de Obra Empregada

1.2.1.1 Mão-de-Obra para a Implantação da UTE

A equipe que implantará a Usina Termelétrica terá a constituição básica

Qualificação Profissional Quantidade

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Eng. Ailton Siqueira 13/02/2018

1.2.1.2 Mão-de-Obra para Operação e Manutenção

A equipe que irá realizar a operação e a manutenção da central, em regime

Número de Salário Base

Serão criados, portanto, 27 postos de empregos diretos de caráter perma-

1.3 Sistema Termelétrico

A Usina Termelétrica será composta basicamente de um pátio de biomassa

1.3.1 Pátio de Biomassa

Abrange uma área aproximada de 5.000m2 sendo constituído basicamente

a. Transporte da Biomassa: Cobre uma área linear aproximada de 200m,

b. Galpão principal estocagem: Possui capacidade para 16.200 m3 de palha

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Eng. Ailton Siqueira 13/02/2018

c. Galpão secundário estocagem: Possui capacidade para 8.520 m3 de sa-

O pátio de biomassa tem como função a estocagem e alimentação de com-

A caldeira possui uma capacidade nominal para geração de 30 ton/h de va-

 Tipo de fornalha: grelha rotativa

1.3.3 Conjunto Turbogerador de Condensação

Conjunto turbogerador de condensação, com potência nominal de 3.000kW,

1.3.3.1 Turbina à Vapor

Turbina tipo múltiplos estágios de condensação, própria para vapor, proje-

 Tipo: múltiplos estágios de condensação

Eng. Ailton Siqueira 13/02/2018

 Temperatura do vapor na válvula de admissão 330°C

1.3.3.2 Redutor de Velocidade

Responsável pelo acoplamento mecânico entre a turbina e o gerador, ade-

 Disposição dos eixos: paralelos, dispostos horizontalmente;

1.3.3.3 Gerador Síncrono

Gerador síncrono, totalmente fechado e resfriado a água, potência nominal

 Tipo eixo horizontal e campo girante, totalmente fechado e resfriado

Responsáveis pela interligação mecânica entre a Turbina o Redutor e o ge-

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Eng. Ailton Siqueira 13/02/2018

1.3.3.4.1 Acoplamento de Alta Rotação

1.3.3.4.2 Acoplamento de Baixa Rotação

Condensador de superfície tipo horizontal de fluxo radial com dois passes e

 Tipo: casco e tubo, horizontal

 Bombas de vácuo para partida, operando duas, e na condição de