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Derivadas direcionais

Aula 50
Cálculo e Geometria Analítica I
Osvaldo Inarejos
Derivada direcional
A derivada de f em P0 (x0 ,y0 ) na direção do versor
u  (u1 ,u2 ) é o número
f (x0  su1 , y0  su2 )  f (x0 , y0 )
Du f P0  lim
s0 s
desde que o limite exista. Essa é a taxa de variação
de f na direção de u em (x0 , y0 ).
Exemplo
Encontre a derivada de f (x , y)  x  xy em P(1,2) na
2


direção do vetor unitário u  1 2 ,1 2 . 
Solução: f (x0  su1 , y0  su2 )  f (x0 , y0 )
Du f P  lim
s0 s
f (1  s 2 ,2  s 2)  f (1,2)
 lim
s0 s
5
 
2
Derivada direcional
Pode-se mostrar que
 f   f 
Du f P0    u1    u2.
 x P0  y P0
Assim, se f (x, y) for diferenciável em uma região
aberta contendo P0 (x0 , y0 ), então
Du f P  f P  u
0 0
Vetor gradiente

O vetor gradiente de f (x , y) no ponto P0 (x0 , y0 ) é o


vetor
 f f 
f   , .
 x y 
Derivada direcional
Pode-se mostrar que
 f   f 
Du f P0    u1    u2.
 x P0  y P0
Assim, se f (x, y) for diferenciável em uma região
aberta contendo P0 (x0 , y0 ), então
Du f P  f P  u
0 0
Exemplo
Encontre a derivada de f (x , y)  x  xy em P(1,2) na
2


direção do vetor unitário u  1 2 ,1 2 . 
Solução:
 f f 
f   ,   2x  y, x  (derivadas contínuas)
 x y 
f P  4,1
4 1 5
Du f P  f P  u   
2 2 2
Exemplo 2
Calcule f (2,0) , onde f (x , y)  xe  cos  xy .
y

Solução:

 f f 
 x y 

f   ,   e  y sin(xy), xe  x sin(xy)
y y

f (2,0)  1,2
Exemplo 2
Propriedades
Primeiramente, note que

Du f  f u cos    f cos  .

Assim, o vetor gradiente é a direção na qual a função


mais cresce (  0).

Além disso, o vetor gradiente é normal à curva de


nível da função que passa pelo ponto P0 .
Propriedades
Exemplo
f (1,1)  (1,1)
direção de maior crescimento:
1 ,1 
 
 2 2
direção de maior decrescimento:
  1 , 1 
 
 2 2 
direção da curva de nível:
 1 , 1 
 
 2 2
Exemplo: reta tangente
Encontre uma equação para a tangente à elipse
2
x
 y  2 no ponto (2,1).
2
4
Solução:
A elipse é uma curva de nível da função
2
x
f (x, y)   y 2
4
Exemplo: reta tangente
f 2,1   1,2
A curva de nível está na direção de2,1.
Logo o coeficiente angular da reta é 1/2.
1
y  1   x  (2)
2
1
y  x 2
2
Exemplo: reta tangente
Exercícios

1) Calcule a derivada da função em P0 na direção de u:


a) f (x, y)  2xy  3y2 , P0 (5,5), u  (4,3); -4
b) f (x, y, z)  xy  yz  zx, P0 (1, 1,2), u  (3,6, 2). 3
Exercícios
2) Calcule o gradiente da função no ponto dado.
Depois, esboce o gradiente com a curva de nível
que passa pelo ponto:
a) f (x , y)  y  x , (1,0);
2

2 2
x y
b) f (x, y)   , ( 2,1).
2 2
Exercícios
3) Encontre as direções nas quais a função
f (x, y)  x  xy  y cresce e decresce mais
2 2

rapidamente em P0 (1,1). Depois, calcule as derivadas


de f nessas direções. u=(-1/sqrt(2),1/sqrt(2)); Duf=sqrt(2);
4) Seja f (x , y)  xy. Esboce a curva xy  4 juntamente
com f e a reta tangente no ponto (2, 2). Depois,
escreva uma equação para a reta tangente. y=x-4

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