O documento resume os principais pontos do poema "Ricardo Reis" de Fernando Pessoa. 1) Cada pessoa cumpre um destino que lhe pertence, sem poder escolher. 2) Somos como pedras colocadas pelo Destino, sem poder mudar de posição. 3) Devemos aceitar tranquilamente o nosso destino, sem tentar mudá-lo.
Descrição original:
respostas de uma ficha de trabalho sobre ricardo reis
Título original
Cada um cumpre o destino que lhe cumpre - Ricardo Reis
O documento resume os principais pontos do poema "Ricardo Reis" de Fernando Pessoa. 1) Cada pessoa cumpre um destino que lhe pertence, sem poder escolher. 2) Somos como pedras colocadas pelo Destino, sem poder mudar de posição. 3) Devemos aceitar tranquilamente o nosso destino, sem tentar mudá-lo.
O documento resume os principais pontos do poema "Ricardo Reis" de Fernando Pessoa. 1) Cada pessoa cumpre um destino que lhe pertence, sem poder escolher. 2) Somos como pedras colocadas pelo Destino, sem poder mudar de posição. 3) Devemos aceitar tranquilamente o nosso destino, sem tentar mudá-lo.
1. Segundo os versos 1-4, cada ser humano cumpre um destino
(“cumpre o destino”) que lhe pertence (“que lhe cumpre”). O ser humano não cumpre o que lhe deseja, não alcança o que deseja, nem deseja o que cumpre, visto que, é o Destino que decide por ele. A palavra “cumprir” é de carácter polissémico pois tem mais que um significado. A primeira forma verbal tem o significado de “executar”, “completar” e “desempenhar”. Já a segunda significa “caber” ou “pertencer”.
2. A comparação presente nos versos 5-6 entre o ser humano e “as
pedras na orla dos canteiros” acentua a impossibilidade de contrariar o Destino. Esta comparação é explicada nos versos seguintes, o Destino coloca onde quer ou onde cada um de nós deve estar, sem que haja a possibilidade de mudar de posição, assim como as pedras.
3. Nos últimos quatro versos é apresentada a filosofia de vida do
poeta que assenta na aceitação do Destino de uma forma tranquila, sem tentativas de o mudar, pois “Nada mais nos é dado” (verso 12). Assim, cada ser humano deve desistir de ter “melhor conhecimento” do que lhe calhou e limitar-se a consentir ou que lhe coube. (versos 9-10)