Este poema denuncia a corrupção política e a opressão no país, representada pela privação dos valores fundamentais como a Pátria e a liberdade de expressão. O poeta usa repetições e antíteses para expressar a vitimização e revolta que sentia por ter seus direitos e espaço como escritor ignorados.
Descrição original:
Português 12º ano
Título original
Jorge de Sena ''Epigrafe para a arte de furtar''
Este poema denuncia a corrupção política e a opressão no país, representada pela privação dos valores fundamentais como a Pátria e a liberdade de expressão. O poeta usa repetições e antíteses para expressar a vitimização e revolta que sentia por ter seus direitos e espaço como escritor ignorados.
Este poema denuncia a corrupção política e a opressão no país, representada pela privação dos valores fundamentais como a Pátria e a liberdade de expressão. O poeta usa repetições e antíteses para expressar a vitimização e revolta que sentia por ter seus direitos e espaço como escritor ignorados.
Este poema denúncia a defraudação dos valores e da Pátria, ou seja, a opressão política. O Sujeito Poético é vítima do roubo dos valores (“Deus”, “Diabo”), da Pátria, da “Humanidade” e da liberdade de expressão, provocando dor existencial. A Anáfora ‘’roubaram-me’’ (V.1, 4, 13) representam a denúncia da corrupção e o realce da vitimização do sujeito poético, liga-se à íntima revolta que Sena sentia por nunca lhe ter sido reconhecido o devido espaço e importância que realmente merecia ocupar enquanto escritor entre os seus contemporâneos. Já a Antítese ‘’Deus’’ e ‘’Diabo’’ (V.1-2) sugere a inversão dos valores e a falta de liberdade de expressão, presente em diversos poemas de Sena, o mesmo está presente na última estrofe em “calo”, ”falo”, “voz” e ”silêncio’’ (V.13-16). Surgem também interrogações retóricas (V.3, 7, 12) com o objetivo de acentuar a indignação e o sentimento de exílio do Sujeito Poético.