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Este poema é constituído por 13 estrofes, não têm todas o mesmo número de
versos mas predominam os tercetos.
Este poema não tem rima, é composto por versos soltos e o número de sílabas
métricas não é constante
1.(Lucas)
2.(Barata)
A sua poesia é marcada por um lirismo puro, isto é, a manifestação nítida do estado de
espírito e emoções do poeta. Este lirismo é acompanhado do uso bastante recorrente de
metáforas. Também caracteriza-se pela importância dada à palavra, quer no seu valor
imagético (as suas palavras montam imagens), quer rítmico, sendo a musicalidade um dos
aspectos mais marcantes da poesia
4.(Mafalda)
No verso “eu saí da moldura", que significa cresceu, está presente uma perífrase.
(substituição de uma palavra por uma expressão mais longa e com o mesmo significado)
Nos versos “dei às aves os meus olhos a beber” e “Boa noite. Eu vou com as aves!”
está presente uma metáfora e um eufemismo pois está suavizada a ideia da
despedida e da partida do filho.(disfarçam-se as ideias desagradáveis por meio de
expressões mais suaves).
“ainda oiço a tua voz:” significa novamente que o sujeito poético não se esqueceu
da mãe e guarda memórias da infância.
Em “dei às aves os meus olhos a beber” significa que o sujeito poético tem novas
relações para além da relação que estabelecia com a mãe, tendo-se entregue
(“dado a beber”) a novas paixões (“às aves”).
Em “Boa noite. Eu vou com as aves!” o sujeito poético marca a despedida da sua
mãe e anuncia a decisão de se distanciar da infância.
O discurso utilizado pelo sujeito poético é meigo e justificativo, uma vez que
pretende mostrar à mãe que não a vai abandonar e que não se esqueceu dela. Este
começa por “levantar” a sua tese na primeira estrofe: “No mais fundo de ti, eu sei
que traí, mãe!” e segue justificando-se nas estrofes seguintes: “Tudo porque[...]”
A forma como o poema está escrito, o vocabulário e as inúmeras interjeições:
“mãe!”, faz-nos sentir que o sujeito poético se dirige diretamente à mãe como se de
um diálogo se tratasse, mantendo essa simplicidade apesar do enorme recurso a
metáforas.
Assim, a sua linguagem é de fácil compreensão e mantém a simplicidade de quem
fala como em: “Era uma vez uma princesa no meio de um laranjal” v.29/30.