O poema "Quem a tem..." de Jorge de Sena expressa a revolta do sujeito poético pela falta de liberdade em seu país natal, onde vivia sob opressão. Ele afirma sua ânsia por liberdade e seu desejo de ver sua terra livre, sem o sentimento de exílio. O poema denuncia a polícia política que escondia a verdade do povo para manter o poder através da ignorância.
O poema "Quem a tem..." de Jorge de Sena expressa a revolta do sujeito poético pela falta de liberdade em seu país natal, onde vivia sob opressão. Ele afirma sua ânsia por liberdade e seu desejo de ver sua terra livre, sem o sentimento de exílio. O poema denuncia a polícia política que escondia a verdade do povo para manter o poder através da ignorância.
O poema "Quem a tem..." de Jorge de Sena expressa a revolta do sujeito poético pela falta de liberdade em seu país natal, onde vivia sob opressão. Ele afirma sua ânsia por liberdade e seu desejo de ver sua terra livre, sem o sentimento de exílio. O poema denuncia a polícia política que escondia a verdade do povo para manter o poder através da ignorância.
O poema começa com a revolta do sujeito poético perante a falta de liberdade, sendo este poema uma forma de manifestação, por parte do sujeito poético, do desejo de ver a terra em que nasceu em liberdade, sem o sentimento de exílio, sendo também a denúncia da opressão vivida. (V.1-2) Ânsia de liberdade do sujeito poético. (V.3-8) Refere que não há-de morrer sem saber o sentimento de liberdade, acentuando a indignação e sentimento de exílio presente na sua vida, referindo que mesmo que ele pertença a um mundo livre é difícil saber no seu ponto de situação qual a liberdade que lhe pertence. (V.9-12) Realça o sentimento causado pela falta de liberdade, referindo a falta de liberdade de expressão e a polícia política ou polícia do pensamento, que escondiam tudo o que sabiam do povo, pois a ignorância dos mesmos representava mais poder político. (V.13-14) São uma repetição do (V.1-2) conferindo uma estrutura circular ao poema, acentuando mais uma vez a ânsia de liberdade do sujeito poético, apesar do clima da opressão referida entre (V.3-8) e o grito da liberdade (V.9-12), sendo que Sena expressa-se através da sua poesia.