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Ficha de trabalho

- Alberto Caeiro –

1. Tal como o carpinteiro trabalha as suas peças de madeira (v.3) e


como faz o construtor para construir um muro (v.5) o poeta é
carpinteiro e construtor dos seus versos, seguindo um processo
racional para criar a sua obra.

2. O verso «Penso nisto, não como quem pensa, mas como quem não
pensa» constitui uma contradição, uma vez que o sujeito poético
assume pensar, mas afirma que o faz como quem não pensa,
exprimindo a ideia de que o pensamento é algo natural.

3. O poeta recusa os “sonhos” (v.18) pois sonhar é pensar. Acaba por


ser mais uma afirmação da recusa do pensar, da rejeição de
qualquer atividade mental que se oponha à autenticidade dos
elementos da Natureza que descreveu.

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