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Considera que “pensar é estar doente dos olhos”, não lhe interessa o que se encontra por trás
das coisas, afirmando que “pensar é não compreender”. Para ele o pensamento apenas
falsifica o que os sentidos captam, e gera infelicidade. Tentar compreender as coisas pelo
pensamento é não saber ver, logo não acredita que o pensamento tenha utilidade alguma no
que diz respeito à compreensão da natureza.
Defesa do objetivismo
Alberto Caeiro é o poeta do real objetivo. Para ele o que importa é ver de uma
forma objetiva e natural a realidade com a qual contacta a todo o
momento. É o poeta do olhar, procura ver as coisas como elas são, sem lhes
atribuir significados ou sentimentos humanos, desnudando-as de sentido
filosóficos.
Panteísmo
Acredita na natureza e no universo como divindade (Deus é aquilo que se
manifesta na natureza)
Alberto Caeiro entende que os elementos da Natureza são os reflexos da divindade,
assegurando que sabe ver o mundo sensível onde se revela o divino, na qual não precisa de
pensar. O poeta, ao procurar ver as coisas tal como elas realmente são, sublima o real, numa
atitude panteísta de divinização das coisas da natureza. Considera a existência material como
a única verdade das coisas.