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Introdução
O soco de um karateca do estilo shotokan altamente
treinado atinge uma velocidade de
13 metros por segundo, produzindo uma força
equivalente a 680 quilos¹. Essa alta
velocidade do soco e seu alto
impacto também são evidenciados em outros estudos2,3. Para
o
praticante de karatê desenvolver no soco elevada velocidade com alto impacto,
ele
costuma exercitar no makiwara (fala-se e deve ser lido o makiuara)4.
Através da prática do
makiwara é possível fortalecer as mãos do karateca
através de um trabalho de força
específico5, que serve como
preparação para o quebramento de tijolos, tábuas etc6.
Portanto, realizar o quebramento de qualquer objeto necessita de soco no
makiwara e soco
no implemento que deseja destruir com um golpe. Entretanto, é
conclusivo na literatura que o treino do quebramento
pode ser danoso para as
mãos ou qualquer parte do corpo devido à alta chance de lesão7.
O makiwara foi criado na ilha de Okinawa, Japão, quando o karatê shotokan
começou a ser praticado. Makiwara
significa palha enrolada (maki é enrolada e
wara é palha), foi dado esse nome porque no local onde o karateca
efetuava o
soco era colocada uma palha enrolada para amortecer o impacto do golpe.
Atualmente é colocado uma
borracha de 0,5 mm a 1 cm de espessura para proteger
a mão do lutador8. Muito comum é utilizar uma sandália e em
cada extremidade da sandália é amarrada por uma corda fina para o objeto ficar
fixado no makiwara. Para mulheres
karatecas, que não desejam ficar com a mão
calejada de socar o makiwara, indica-se o uso da joelheira de voleibol
com o
intuito de ser a região de golpe.
A makiwara é uma tábua de ipê (é uma madeira forte e flexível) ou peroba na
vertical que é fixada na terra9. A
makiwara possui um
comprimento total de 2,10, ou seja, 60 cm fica na terra (Obs.: Está num buraco
coberto por terra
sendo acompanhado por pedra para fixar bem o implemento) e
1,50 m fica aparente do lutador (Obs.: Essa altura é
padrão porque o braço
esticado de um adulto ao tocar na makiwara forma um ângulo de 90º, medida
ideal para o
treino de soco). Sua largura é de 10 cm e a espessura é de 6 cm
na base e 2 cm na ponta, onde fica localizada a
sandália para o karateca
efetuar o soco7.
Na base do makiwara (na parte do implemento que fica no buraco) coloca-se uma
madeira na horizontal (fixada
com parafuso) e um pouco acima, na região
superior do baraco, é fixada outra madeira na horizontal no makiwara8.
https://efdeportes.com/efd171/soco-no-makiwara-do-karate-shotokan.htm 1/8
23/09/2022 13:25 Sugestão do treino de soco no makiwara do karatê shotokan
Essas duas madeiras evitam que o makiwara flexione excessivamente para trás por
causa dos socos dos karatecas. A
figura 1 mostra Funakoshi praticando soco no
makiwara.
Figura
1. Funakoshi, criador do karatê shotokan, exercitando soco no makiwara em
1924 (www.algomoshatokankarate.com/).
Desenhado,
são apresentadas as duas madeiras (em marrom) que evitam o flexionamento
excessivo do makiwara para trás por causa dos golpes do
lutador.
Quando o karateca aplica soco no makiwara, a tábua deve inclinar para trás
mais ou menos 5 a 20 cm (Obs.: Essa
inclinação do makiwara diminui o impacto
da madeira para o lutador) e o praticante deve segurar o implemento com o
soco
através de uma contração isométrica, proporcionando o kime10.
Segundo Marques Junior11, o kime acontece
quando o golpe é
efetuado em alta velocidade e com máximo de força, sua ação final é uma
contração isométrica da
mão de soco. Isso gera máxima potência do soco do
lutador, podendo causar sério dano caso o golpe acerte em uma
pessoa. Após o
karateca desferir o soco no makiwara, ele não deve deixar o aparelho
balançando, isso não treina a
força final do golpe – o kime, somente
exercita a força rápida do soco. Outro quesito que merece atenção é a
respiração. Quando o lutador socar o makiwara, deve expirar, mas quando se
preparar para fazer o golpe merece
inspirar12. Essa
expiração protege o abdômen numa luta porque causa uma contração
isométrica caso o praticante
receba um golpe do oponente.
Geralmente os golpes mais treinados no makiwara são compostos pelo kizami zuki
e pelo gyaku zuki. A explicação
para o maior treino desses socos é porque
eles fazem mais ponto no kumitê de cometição13. Entretanto,
a literatura
do karatê shotokan4,14 não informa como deve
ser realizado o treino no makiwara. O atleta aplica 5, 10 ou 60 socos?
É ideal
a pausa ativa ou passiva? Qual a duração da pausa? Logo, um artigo sobre esse
tema torna-se relevante.
Então, o objetivo da revisão foi sugerir o treino de
soco no makiwara.
1.
Treino de soco no makiwara com embasamento científico
O treino de soco no makiwara precisa ser prescrito com embasamento científico.
Então, ao longo desses sub-
capítulos o professor vai ter informações
valiosas para a prescrição desse treino para o karateca.
1.1.
Idade para iniciar no makiwara
O treino de soco no makiwara deve ser praticado por karatecas de nível médio a
avançado, sendo
proibido o uso desse implemento em crianças porque pode
acarretar lesão na mão14. Jovens na faixa de
13 a 17 anos
podem fazer uso do makiwara sob supervisão de um professor, mas os golpes devem
ser
com pequena força para não danificar a mão. Somente na fase adulta o
praticante do karatê de nível
avançado poderá aplicar soco com extrema
força para proporcionar aumento da potência do golpe.
https://efdeportes.com/efd171/soco-no-makiwara-do-karate-shotokan.htm 2/8
23/09/2022 13:25 Sugestão do treino de soco no makiwara do karatê shotokan
Entretanto, para o professor determinar se o jovem de 13 a 17 anos pode realizar
treino de soco no
makiwara, indica-se verificar a idade biológica do karateca.
Caso o lutador seja atrasado biologicamente,
ele é vetado dessa atividade. Para
o professor de karatê shotokan estabelecer a idade biológica dos
rapazes, ele
pode utilizar o teste de Matsudo15, onde é averiguado o pêlo
das axilas. Para moças, é
recomendada a avaliação através do cálculo
matemático de Escalona e Abreu16.
1.2.
Aquecimento
Inicialmente o lutador deve fazer um aquecimento antes de socar no makiwara. O
aquecimento
começa pelos exercícios músculo articulares através dos
movimentos dos ombros com a ação da flexão,
extensão, abdução horizontal,
circundução e outras por 3 a 5 vezes. Durante a movimentação dos
ombros
também acontece flexão e extensão do cotovelo. Após esse aquecimento geral,
é realizado o
aquecimento específico, onde o atleta efetua em baixa a média
velocidade o próprio movimento
esportivo, com o intuito de melhorar a
coordenação dessa ação17. O aquecimento específico
consiste da
pratica de alguns socos no ar (3 a 10 repetições para cada membro
superior) e depois realizar socos no
makiwara com pouca força (3 a 10
repetições para cada braço).
O aquecimento geral e específico permite uma elevação da temperatura central
e periférica, ocasiona
num aumento da velocidade do impulso nervoso para a
contração muscular, diminui as chances de
lesão, libera maior quantidade de
líquido sinovial (Esse líquido facilita a movimentação das articulações)
e
aumenta a elasticidade dos tecidos (músculos, tendões e ligamentos tornam-se
mais elásticos)18,19.
Porém, a prática de exercícios de alongamento antes e depois de soco no
makiwara não é indicada.
Antes do trabalho de força o alongamento causa um
afastamento de actina e miosina e interfere na
geração de força20.
Após o treino, a ação muscular excêntrica proveniente do alongamento
desencadeia
aumento nas dores musculares21. Também, a
prática do alongamento não previne lesões no atleta,
sendo irrelevante essa
atividade22.
1.3.
Volume do treino no makiwara
Para exercitar uma habilidade motora é necessário determinar o número de
repetições para o
exercício ser consolidado na memória de longo prazo23.
Como o treino de soco no makiwara trabalha a
técnica e a força, a plasticidade
neural é específica para esse tipo de sessão. Portanto, as adaptações
corticais decorrentes desse trabalho acontecem a partir de no mínimo 1 mês24,
onde ocorre uma
reorganização dos circuitos neurais para gerar um impulso
nervoso intenso na execução dessa tarefa25.
Baseado no princípio da especificidade ensinado por Barbanti26,
o treino de soco no makiwara
merece exercitar a técnica do golpe, a força
rápida e a força isométrica no final do soco quando o
karateca segura o
makiwara com o 2º e 3º metacarpo para realizar o kime. Todas essas ações
necessitam ser treinadas dessa maneira porque é assim que acontece no kumitê e
no kata do karatê
shotokan27. Logo, pode-se determinar, que a
ênfase da movimentação do karatê shotokan, inclusive do
soco no makiwara,
acontece com predomínio na força rápida e tendo alta participação do
sistema ATP-
CP. Portanto, essa sessão desenvolve mais a força neural e a
hipertrofia sarcoplasmática28.
Segundo Barbanti29, a força rápida é exercitada com 6 a 10
repetições, mas o intervalo deve ser
passivo com duração moderada para
acarretar restauração energética, com o intuito de ocasionar
adequado
trabalho muscular e melhora da técnica do golpe. Os valores indicados para a
ressíntese da
ATP-CP são de 1 minuto (recupera 80%) ou de 2 a 3 minutos
(recupera 90%) ou de 4 a 5 minutos
(restaura 100%)30,31. A
quantidade de séries para um trabalho de força rápida merece ser de 2 a 5 e
tendo uma freqüência semanal de 2 a 5 vezes na semana.
1.4.
Informações importantes para treinar makiwara
Outro quesito que o técnico deve estar atento, e merece evitar, é um trabalho
aeróbio intenso antes
do soco no makiwara. O treino aeróbio acarreta
significativa fadiga central e periférica, prejudicando na
técnica do soco e
diminuindo o amortecimento do impacto do golpe, podendo ocorrer um contusão no
karateca. Isso é conclusivo na literatura32.
https://efdeportes.com/efd171/soco-no-makiwara-do-karate-shotokan.htm 3/8
23/09/2022 13:25 Sugestão do treino de soco no makiwara do karatê shotokan
Quando o karateca efetua soco no makiwara o professor dessa modalidade merece
estar preocupado
com o manguito rotador do aluno ou do atleta. Consultando Rasch33,
quando um esportista faz flexão
do ombro (Obs.: Movimento articular que
acontece no soco) através da articulação glenoumeral por
várias vezes e/ou
muito veloz, o arco coracoacromial pode colidir com o manguito rotador e
desencadear
uma contusão, a síndrome do impacto.
O manguito rotador tem função de fixar a articulação glenoumeral,
contribuindo para estabilização
articular. Quatro músculos pertencem ao
manguito rotador (subescapular, supraespinhal, infraespinhal e
redondo menor)34
e a maneira de proteger essa região contra lesão é através de exercícios de
força e
de flexibilidade. Marques Junior35 indicou os
seguintes exercícios: na musculação o atleta deve fazer
com halter uma ou
mais atividades do ombro (rotação externa do ombro, rotação interna do
ombro,
elevação do ombro, abdução do ombro, extensão do ombro e abdução
horizontal do ombro) e a
atividade de puxada pela frente na barra fixa que
acarreta adução do ombro. O trabalho de flexibilidade
deve acarretar rotação
interna e externa do ombro, o esportista merece praticar uma ação para cima e
para baixo com uma toalha nas mãos que se localiza nas costas do karateca.
1.5.
Socos mais aplicados no makiwara
Os socos mais utilizados na makiwara são o kizami zuki e o gyaku zuki porque
esses golpes mais
pontuam no kumitê de competição.
O kizami zuki o karateca fica na base livre para luta, com os braços na
posição de combate e olhando
para frente com intuito de usar a visão
periférica. O braço da frente pratica flexão do ombro seguido de
extensão do
cotovelo e pronação do mesmo. Ao mesmo tempo que o braço está fazendo o
soco, a
coluna vertebral efetua extensão seguido de breve flexão do joelho e
do quadril da perna da frente
acompanhado de dorsiflexão do tornozelo da perna
da frente. Enquanto que a perna de trás efetua
extensão do joelho e do
quadril. Esse trabalho da coluna vertebral junto com o dos membros superiores
aumenta a potência do golpe, nesse momento acontece à força rápida e a
visão do atleta se direciona
para o alvo.
Quando o 2º e o 3º metacarpo toca a sandália do makiwara que atua para
amortecer o impacto, o
lutador faz uma força isométrica para segurar esse
implemento acontecendo o kime – a força final do
golpe. Esse impacto entre a
mão e o makiwara desencadeia a 3ª Lei de Newton, ou seja, a força
exercida
pelo soco desencadeia uma força de reação do makiwara com igual magnitude e
em direção
oposta ao do kizami zuki36. Portanto, quanto mais
forte o soco, maior é a força isométrica exercida pelo
karateca para segurar
o makiwara com o 2º e o 3º metacarpo, gerando em maior impacto para os
braços.
O 2º e o 3º metacarpo com a longa prática no makiwara ficam calejados, sendo
um protetor do
contato com esse implemento e durante o kumitê o esportista tem
menos chance de machucar essa
região da mão, somente o 4º e 5º metacarpo
costumam se lesionar porque eles não são preparados
para o alto impacto do
soco do karateca que atingem velocidades enormes33.
Quando o 2º e o 3º metacarpo tocam o makiwara eles realizam uma pressão nesse
implemento,
sendo definida como a quantidade de força que age sobre uma área37.
Sendo expresso pela força
dividida pela área, tendo unidade de medida de
Newton por milímetro quadrado (p = F : A = ? N/mm²).
Por exemplo, um soco de
um homem de 1,84 m com o 2º e o 3º metacarpo possui uma força de 556
Newton e
área de 6 milímetro quadrado (p = 556 : 6 = 92,66 N/mm²). Enquanto que o
mesmo soco
com o 3º, 4º e 5º metacarpo tem uma força de 556 Newton e área
de 7 milímetro quadrado (p = 556 :
7 = 79,42 N/mm²). Logo, o karateca pode
perceber que é vantajoso socar com o 2º e o 3º metacarpo,
essa menor área
gera uma maior pressão no soco.
Durante o kizami zuki, duas ações são realizadas pelo atleta. A primeira é a
respiração, no percurso
do soco o esportista deve armazenar o ar no abdômen,
somente quando a mão toca o makiwara que
merece efetuar expiração do ar para
liberar o máximo de energia interna durante o golpe, gerando em
mais força9.
A segunda ação é do segundo braço da guarda, que não faz o golpe, o
karateca direciona
para sua cintura quando o soco é praticado. A figura 2
mostra o kizami zuki no makiwara.
https://efdeportes.com/efd171/soco-no-makiwara-do-karate-shotokan.htm 4/8
23/09/2022 13:25 Sugestão do treino de soco no makiwara do karatê shotokan
Figura
2. (A) Karateca na base livre preparado para
socar e (B) realizou o kizami zuki no makiwara.
A figura 3 expõe o 2º e o 3º metacarpo que tem
contato com o makiwara durante o soco.
Figura
3. Em vermelho é o 2º e o 3º metacarpo calejado de tanto socar o makiwara
O gyaku zuki o karateca fica na sua base livre para luta, com o membro superior
que vai realizar o
soco na cintura, o membro superior de não golpe se posiciona
com o ombro num ângulo de 90º e o
cotovelo semiflexionado e o atleta olha para
frente com intuito de usar a visão periférica. Acontece ao
mesmo tempo, o
braço de não golpe realiza extensão do ombro acompanhado da flexão do
cotovelo e
supinação do mesmo, quanto mais rápido esse membro superior
retornar para cintura, mais veloz sai o
soco, desencadeando na flexão do ombro
seguido de extensão do cotovelo e pronação do mesmo38. No
mesmo momento que o soco está sendo desferido, a coluna vertebral efetua
rotação e os membros
inferiores se encontram em flexão do joelho e do quadril
e com dorsiflexão do tornozelo. Esse trabalho
da coluna vertebral junto com o
dos membros superiores aumenta a potência do golpe, nesse momento
acontece à
força rápida e a visão do atleta se direciona para o alvo. Quando o 2º e o
3º metacarpo toca
https://efdeportes.com/efd171/soco-no-makiwara-do-karate-shotokan.htm 5/8
23/09/2022 13:25 Sugestão do treino de soco no makiwara do karatê shotokan
Figura
4. (A) Karateca na forma preparado para socar e
(B) realizou o gyaku zuki no makiwara.
1.6.
Avaliação do aumento da potência do soco proveniente do makiwara
Através desse artigo, o professor do karatê shotokan pode compreender que o
treino de soco no
makiwara é um trabalho que envolve muito conteúdo para
prescrição dessa sessão possuir bons
resultados ao karateca. Porém, quando
são consultados diversos livros de cineantropometria39-41,
não
foi observado nenhum teste que possa ser utilizado para determinar o
aumento da potência do soco do
lutador de karatê que faz o makiwara.
Consultando a literatura dessa arte marcial, lemos em Santaguêda e Santos42,
que através de um
programa gratuito de biomecânica na internet (denominado de
Skill Spector, www.video4coach.com/), é
possível o professor verificar a
mudança cinética e cinemática do soco do karateca. Portanto, o professor
a
cada 3 meses deve fazer uma filmagem do lutador e depois praticar a análise
biomecânica com o
intuito de averiguar o efeito do makiwara na alteração
cinemática e cinética do soco do aluno ou do
atleta dessa arte marcial.
Entretanto, o makiwara apresenta algumas limitações que podem interferir nessa
avaliação. Não
existe uma maneira de calibrar a velocidade do soco e do
impacto durante o treino. Então, a intensidade
da sessão fica comprometida, o
karateca costuma se guiar na força do seu soco através do barulho do
implemento. Logo, isso pode prejudicar nos testes, a intensidade da sessão é
estabelecida
empiricamente. Num futuro breve, é necessário a criação de um
aparelho que mensure a velocidade do
soco e do impacto durante a execução do
makiwara para o praticante estabelecer a intensidade durante
o treino.
Conclusão
Através dessa revisão foram apresentadas sugestões para o treino de soco no
makiwara ter embasamento
científico. Contudo, para essas informações serem
robustas, indica-se pesquisa para averiguar a melhor metodologia
de treino nesse
implemento.
https://efdeportes.com/efd171/soco-no-makiwara-do-karate-shotokan.htm 6/8
23/09/2022 13:25 Sugestão do treino de soco no makiwara do karatê shotokan
Referências
11. Marques Junior N (2011). Sugestão do mawashi geri do karatê shotokan com
embasamento da biomecânica.
Rev Movimento 4(1):66-72.
13. Marques Junior N (2011). Karatê shotokan: pontos dos golpes durante o
kumitê de competição masculino.
Ulbra Mov 2(1):1-15.
14. Spiezia F, Maffulli N (2010). Karate white belt finger. J Sports Sci Med
9(3):523.
17. Marques Junior N (2002). Uma preparação desportiva para o voleibol. Rev
Min Educ Fís 10(2):49-73.
https://efdeportes.com/efd171/soco-no-makiwara-do-karate-shotokan.htm 7/8
23/09/2022 13:25 Sugestão do treino de soco no makiwara do karatê shotokan
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EFDeportes.com, Revista Digital · Año 17 · N° 171 | Buenos Aires,
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