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FORÇA MÁXIMA
Força Máxima é a força que é desenvolvida por uma máxima contração muscular.
O aumento dessa capacidade gera melhorias na execução dos movimentos específicos do
futebol, tais como: aceleração, giros, saltos, sprints e corridas em velocidade com
mudança de direção (Bangsbo., 1991). O treinamento de força máxima tem como objetivo
adaptar o sistema neuromuscular à cargas pesadas e ao recrutamento das fibras
musculares de contração rápida. (Bompa., 2004).
O exercício mais utilizado e recomendado a fim de promover força máxima é o
agachamento. O mesmo exercício tem duas variações, agachamento com 90º e 45º. Com
relação à execução, o que difere os dois é a apenas o ângulo da flexão e extensão do
joelho. Já em nível de cargas, o agachamento 90º devido sua complexidade e exigência
de mais esforços musculares, terá cargas reduzidas em comparação ao de 45º, que
consequentemente por ser um movimento mais curto, trará mais segurança, podendo ser
executado com cargas mais elevadas (Sargentim, 2010).
FORÇA RÁPIDA
A força rápida se manifesta na capacidade de superar uma resistência com alta
velocidade de contração muscular (Forteza., 2006). Os movimentos rápidos estão
indicados para gestos explosivos, intensos e de grande potencialização de força. Força
rápida é a capacidade de desenvolver, em um tempo muito breve, uma grande força contra
um obstáculo de peso modesto. O objetivo principal dentro dessa força é proporcionar
aos atletas um aumento na velocidade e agilidade (Sargentim., 2010).
Badillo e Ayestarán (2001) afirmaram que a todos os treinamentos de força rápida
devem ser considerados componentes de força máxima, e devem ser aplicados após a
aplicação do período de força máxima. Na aplicação de força rápida muito tem se falado
em pliometria, porém não é uma via de regra, também podem ser utilizados outros
métodos de treinamento como: corridas tracionadas, trenós, treinos em caixas de areia,
etc. Porém, com a aplicação de salto e com barra nas costas, é possível conseguir
dimensionar a carga e, por consequência, uma possível evolução do atleta dentro dessa
manifestação. (Sargentim, 2010). Quando o atleta salta com a barra nas costas, é gerada
uma ação intensa na musculatura no momento da aterrissagem, devido ao próprio peso
corporal somada ao peso da sobrecarga e da gravidade. Tal ação aperfeiçoa a contração
excêntrica da musculatura específica. (Sargentim, 2010).
De acordo com Monteiro & Lopes (2015) a PPA é uma estratégia também adotada
a fim de promover respostas crônicas ao treinamento de força rápida, sendo tal
metodologia denominada “treinamento complexo”. A atividade contrátil (ativação
muscular) prévia pode produzir o incremento da força rápida.
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ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO ANUAL DE TREINAMENTO
*Não é preciso, até dentro do Período de Preparação Geral, desgastar o futebolista com
corridas longas contínuas ou intervaladas, pois o treino específico de campo já cumpre
plenamente o papel de aumento da resistência específica.
Ciclo 1 – Iniciação (sub-11 ao sub-13): O principal objetivo nesta fase é iniciar e fixar o
repertório motor, estimulando e ensinando ao atleta noções corporais como lateralidade,
espaço-tempo e coordenação intermembros e entre membros.
Ciclo 2 – Formação (sub-14 ao sub-16): O treinamento nesta fase já alcança graus altos
de dificuldade. Os atletas são submetidos a exercícios específicos (apenas com o peso
corporal) que estimulam a fadiga e por consequência a adaptação de suas respectivas
musculaturas.
Ciclo 3 – Especialização (sub-17 ao sub-20): Neste período, aplica-se exercícios com algo
grau de dificuldade priorizando a utilização de sobrecarga, sempre com o interesse e a
atenção de manter os atletas com a postura correta, aproveitando ao máximo o ganho e a
adaptação que essa técnica fornece aos futebolistas de alto rendimento.
REFERÊNCIAS
Sargentim, S. Treinamento de Força no Futebol. 1 ed, Phorte, São Paulo - SP 2010.
Sá Júnior DB. Treinamento de Força no Futebol: Mais do que uma realidade, uma
necessidade. Universidade do Futebol. p.1-9, 2012.