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Origem do embrião

Uma única célula (zigoto) gera todo o corpo da planta

Desenvolvimento - processo que envolve crescimento e diferenciação

Crescimento mudança de tamanho, massa e/ou número de células

Diferenciação e morfogênese especialização celular; aquisição de


forma e função

divisão Formação de gradientes de diferenciação


desigual Expressão diferencial de genes

Embriogênese
Parte do desenvolvimento da planta que ocorre no saco embrionário
do óvulo/semente imatura;

Durante a embriogênese, alguns aspectos básicos do corpo primário da


planta são estabelecidos em uma forma rudimentar Fases do
(se formam o eixo embrionário e um ou dois co+lédones).
desenvolvimento
O eixo embrionário contém os meristemas que irão originar o corpo do embrião
da planta após a germinação.
O embrião maduro das
plantas floríferas consiste
em um eixo semelhante
ao caule portando um
ou dois co+lédones

Nas extremidades opostas


do eixo encontram-se os
meristemas do sistema caulinar
e da raiz

Meristema apical
do caule

Sistema
caulinar Fitômero
(unidade de
crescimento
modular)

Sistema
radicular Meristema apical
da raiz

Apesar de a maioria das plantas apresentarem uma estrutura


básica comum, são muito diversas quanto aos hábitos e formas
de vida

Hábitos e Forma de vida das plantas Hábito, em botânica, refere-se à forma geral de uma planta
quando adulta.

A forma de vida de uma planta diz respeito à posição de suas


gemas vegeta+vas
Hábitos mais comuns
Epífita Árvores

Plantas lenhosas,
tronco único
levando até
o dossel
Arbusto
Liana Serve como
Ervas suporte para
diversas formas
Árvore de vida

Arbusto Ervas

Plantas lenhosas, pequenas, com caule principal ramificado desde a base Plantas de caule não lenhoso, geralmente pequenas

Podem apresentar vários caules Suas folhas geralmente crescem próximo ao solo

Podem ser aquá+cas ou terrestres.

Obs: subarbusto – lenhoso apenas na base

Lianas
Ervas
Plantas que germinam no solo e crescem escalando um suporte, mas
Palmeiras nunca deixam de manter o contato com o solo. Escandentes e lenhosas.
Suculentas
Rosetas
Epífitas Hemiepífitas

Plantas que germinam e se enraízam sobre outras plantas (vivas ou mortas) Plantas que germinam sobre outras plantas e a seguir estabelecem
as raízes no solo como as figueiras mata-pau.
Também crescem sobre outro suportes
As famílias Bromeliaceae, Orchidaceae, Araceae e Polypodiaceae Ou que germinam no solo, escalam um suporte e perdem contato
concentram a maior parte das espécies, aproximadamente 80%. com o solo posteriormente

Plantas heterotróficas

Parasitas

Mico-heterotróficas (micotróficas
ou saprófitas)

Sistema de Raunkiaer
Fanerófita

Formas de vida das plantas


Hemicriptófita
Geófita
Sistema criado pelo botânico dinamarquês Christen Chris+ansen Helófita
Caméfita
Raunkiaer, é baseado na posição e grau de proteção das gemas
Terófita
vegeta vas na estação desfavorável ao crescimento da planta. Hidrófita
O sistema de formas de vida de Raunkiaer foi proposto para ser

aplicado às plantas vasculares.


Fanerófitos Caméfitos

Gemas vegeta+vas acima de 25 cm e sistema aéreo bem exposto Apresentam gemas no sistema aéreo acima do solo , não ultrapassando
à atmosfera. 30 cm

Trepadeiras, parasitas, epífitas, árvores perenes e árvores decíduas


de diversas alturas

Hemicriptófitos Geófitos ou criptófitos

Gemas vegeta+vas ao nível do solo, geralmente protegidas por escamas, Apresentam gemas vegeta+vas no sistema subterrâneo .
folhas ou bainhas. Mantêm sua gema de crescimento acima ou abaixo do Possuem caules afundados na terra e gemas de crescimento abaixo
solo, porém pra+camente ao nível deste. da superIcie do solo

Durante a estação desfavorável, todo o sistema aéreo dos geófitos seca

Terófitos

Completam seu ciclo de vida, da germinação à maturação dos frutos


em uma só estação favorável.

Passam a estação desfavorável na forma de semente.


Fitofisionomias

COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E ESPECTRO BIOLÓGICO NA ESTAÇÃO ECOLÓGICA DE SANTA BÁRBARA, ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL1
João Augusto Alves Meira Neto2, Fernando Roberto Mar+ns3 e Gilmar Edilberto Valente4 R. Árvore, Viçosa-MG, v.31, n.5, p.907-922, 2007

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