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RIO DE JANEIRO
2022
D672e De Lucas Rocha, Julia Fernanda.
63 p.
Título.
2
JULIA FERNANDA DE LUCAS ROCHA
RIO DE JANEIRO
2022
3
Dedico para minha mãe, Alice Lucas
Rocha, aos meus falecidos avós José de
Santos Rocha e Leontina de Paula Lucas
Rocha
pelo auxílio em chegar nesse objetivo de
torna-me Física.
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AGRADECIMENTOS
Agradeço a minha mãe Alice Lucas Rocha por todo seu zelo para comigo para essa
formação acadêmica, ao coordenador da cadeira de Física Lucas Gomes Padilha Filho da
Fundação Técnico Educacional Souza Marques (FTESM) por ter sido um professor e tutor, ao
professor Carlos Roberto Ferreira de Castro (FTESM) pelos seus conselhos como é ser um
Físico, assim como os auxílios pedagógicos necessários, aos professores Geovane Silva
Araújo (FTESM) e Elon Martins de Sá (FTESM) que de professores, também se tornaram
minhas inspirações.
Dedico a todas as mulheres na ciência, como minha orientadora Cátia Martins Leite
Padilha (FTESM/INCA/PUC) e Cintia Guimarães Ferreira (FTESM/PUC) que me fez
acreditar que qualquer mulher não importa idade, gênero ou grupo étnico podem ser cientista.
Ao patrono da minha faculdade José de Souza Marques que é uma das maiores minhas
maiores inspirações, assim como todos da direção, professores e coordenadores da instituição
Souza Marques.
À família agradeço a minha tia-avó Mercedes Rocha da Conceição por toda sua
grandeza pela família Rocha, minhas tias Regina Lucas da Silva e Célia de Lucas Rocha pela
torcida na defesa do TCC.
Dedico para minha amiga Pamela Graziele Rodrigues Pimentel por todas as
orientações como graduanda e mestranda em ciências sociais na cidade de Belém (PA).
Aos falecidos, dedico aos meus avós maternos José dos Santos Rocha e Leontina de
Paula Lucas Rocha. Minha prima Cristina Conceição Oliveira que sempre acreditou que eu
conseguiria apresentar esse projeto de TCC.
5
“A ciência deve ser universal, sem dúvida.
Porém, nós não devemos acreditar
incondicionalmente nisto.” -Lattes, Cesare
Mansueto Giulio (César)
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RESUMO
A educação brasileira tem sido um desafio para aplicação de aulas de Física que cativem o
público-alvo de alunos jovens e adultos que por razões pessoais, buscaram pela evasão
escolar. A apresentação assistemática de aplicações de aulas práticas da disciplina de Física
para o desenvolvimento socioeducativo dos alunos na Educação Jovem e Adulta (EJA),
observando as questões históricas envolvidas no processo educacional Brasil, e como a
metodologia montessoriana auxilia para que metodologias ativas possam ser aplicadas na
disciplina de Física. Com base nos resultados obtidos no questionário do formulário google
pode-se desenvolver uma demonstração de aulas com metodologias ativas de Física, para que
seguindo as diretrizes da legislação brasileira voltada para a educação deixem de fazer com
que os estudantes busquem, novamente, pela evasão escolar.
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ABSTRACT
Brazilian education has been a challenge for the application of Physics classes that captivate
the target audience of young and adult students, for personal reasons of them sought to drop
out of school. The unsystematic presentation of applications of practical classes of the
discipline of Physics for the socio-educational development of students in Youth and Adult
Education (Acronym Portuguese: EJA). Observing the historical issues involved in the
educational process in Brazil, and how the Montessori methodology helps, so that active
methodologies can be applied in the discipline of Physics. Based on the results obtained in the
google form questionnaire, a demonstration of classes with active methodologies of Physics
can be developed, so that following the guidelines of the Brazilian legislation focused on
education, they will stop making students seek, again, for school evasion.
Keywords: Physics Education; Youth and Adult Education (Acromym Portuguese: EJA);
Montessori educational process.
RESUMEN
La educación brasileña ha sido un desafío para la aplicación de clases de Física que cautiven
al público objetivo de estudiantes jóvenes y adultos que, por motivos personales, buscaban
abandonar la escuela. La presentación asistemática de aplicaciones de clases prácticas de la
disciplina de Física para el desarrollo socioeducativo de los estudiantes de Educación de
Jóvenes y Adultos (sigla portugués: EJA), observando las cuestiones históricas involucradas
en el proceso educativo en Brasil, y cómo la metodología Montessori ayuda para que se
pueden aplicar metodologías activas en la disciplina de la Física. Con base en los resultados
obtenidos en el cuestionario del formulario de google, se puede desarrollar una demostración
de clases con metodologías activas de Física, para que siguiendo las directrices de la
legislación brasileña enfocada a la educación, dejen de hacer que los estudiantes busquen,
nuevamente, la evasión escolar.
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SUMÁRIO
3.1 Por que ensinar Física na educação Jovem e adulta no Brasil? .......................... Pág.15
9
LISTA DE ABREVIATURA E SIGLAS
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1. INTRODUÇÃO
A primeira lição que nos é ensinado no sistema educacional é a confusão. O ensino está
fora de contexto (GATTO, 2019). As bases históricas possibilitaram a compreensão de que a
Física é a abordagem dentro de um contexto educacional confuso, onde a influência
internacional está inserida na pesquisa do ensino de Física ao longo dos anos, sendo a
confusão um dos maiores diálogos entre o que é a ciência das naturezas e a disciplina de
Física dentro das escolas (LOPES, 1998).
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A existência da Associação Brasileira de Educação (AEB) possibilitou a promoção de
relevantes debates sobre o contexto da inclusão social do ensino, o que se aplica sobre o
ensino de Física no país. Com o passar dos tempos, o sistema educacional brasileiro (SEB)
tem buscado aplicações para as regências governamentais das leis e diretrizes da educação
nacional (LDBEN) para serem aplicadas com base nacional comum curricular (BNCC) nas
instituições escolares. De acordo com as observações históricas, temos a conclusão de que a
educação brasileira continua a enfrentar desafios socioeconômicos, assim como: a evasão
escolar que aumenta a taxa de analfabetismo no país, e falta de rendimentos e investimentos
nas escolas (BRASIL, 1988).
12
Em relação ao que ainda está por aí para ser descoberta, falta tudo, com isso poucos
professores ousaram fornecer ferramentas pelas quais o aluno possa criticar os dogmas da
escola e dos professores (GATTO, 2019; (LATTES, 2005)). Dessa forma a Física que
participa do desenvolvimento cientifico e tecnológico com contribuições para os avanços
sociais, econômicos e políticos acabam por ser ignorados pela própria população brasileira
(LOPES, 1998).
Das palavras de Lattes entende-se o porquê a Física tem seus dilemas, por isso na
Educação Jovem e Adulto (EJA) é necessária à aprendizagem dessa disciplina numa
abordagem do processo montessoriano que visa à saída da esfera do conteúdo tradicional do
estudante para a holística abrangente de ensinar com competências, sociais, emocionais e
intelectuais (MONTESSORI, 1949), em vista da realidade dos alunos que frequentam a EJA
em busca de sua formação o ensino de Física, para esse grupo de estudantes deve ser de forma
didática, sucinta e abrangente (MONTESSORI, 1909). O objetivo é desenvolver
metodologias ativas para que o jovem e adulto, após seu retorno a escola ele tenha a visão da
disciplina de Física forma associativa a construção da sociedade e desenvolvimento da ciência
no país (ANEXO B).
1.1 Problema
- Por que ensinar a disciplina de Física na educação Jovem e Adulta (EJA) no Brasil?
- Dificuldade da visão do estudante sobre a disciplina de Física.
- A Física na visão de pesquisadores e/ou professores auxilia para o desenvolvimento do ensino
da disciplina no país?
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2. OBJETIVOS
- Propor metodologias ativas, como contribuição para o ensino em Física aos alunos da
Educação Jovem e Adulto (EJA) no Brasil.
- Comparar a percepção dos alunos do Ensino Médio e/ou Educação Jovem e Adulto (EJA)
sobre o ensino em Física.
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3. FUNDAMENTAÇAO TEÓRICA
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Apesar de Pestalozzi observar que as metodologias ativas são necessárias para o
processo cognitivo humano para aprendizagem, ele via apenas esse procedimento sendo
aplicado em sala de aula, com isso o processo de aprendizagem durante os séculos, após a
Grécia Antiga, na qual o ensino-aprendizagem era transmitido de mestre para discípulo
passou a ser aplicado de forma que a educação deveria ter uma visão materna discorrendo
para o desenvolvimento de toda uma sociedade; como de uma mãe para um filho. Então o
mestre passaria a ser como uma figura materna para o seu discípulo. (PESTALOZZI, 1801).
Na abordagem que educação e escolarização não são a mesma coisa. Faz com que o
estudante quando estiver vendo a disciplina de Física, dentro das normas da BNCC, que visa
uma educação maternal, faça com que o acolhimento necessário na EJA possa ser feito por
essa disciplina de forma que o aluno com uma mente absorvente durante seu período de
estudo tenha com o professor a troca de conhecimento fazendo da metodologia ativa a base
para uma educação, sem escolarização (PESTALOZZI, 1801; MONTESSORI, 1909;
GATTO, 2019).
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3.2 Modelo de Ensino no Brasil
QUADRO I: Faixa etária estimativa para o ciclo de ensino de acordo com o MEC.
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A visão de assegurar gratuitamente aos jovens e adultos, que não puderam efetuar os
estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas (BRASIL, 1996), faz com a
disciplina de Física, pela BNCC, seja aplicada a partir do 9º ano do Ensino Fundamental e
Ensino Médio seguindo uma diretriz, onde há uma apresentação parcial da disciplina ao
estudante, onde ele fica habituado a duas matrizes: preparação para o vestibular e conquista
do diploma para sua inserção no mercado de trabalho.
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3.3 Desafios do Ensino da Física
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Nesse ano de 2022, após a Lei nº 13.415/2017 relacionada ao novo ensino médio que
institui as alterações, estabelece maior integração e flexibilidade curricular e a oferta de
itinerários formativos (BRASIL, 2017). Nessa reforma básica da educação brasileira acaba
por ter a Física dentro de um cenário de modelo único educacional. Os estudantes, ao longo
do Ensino Médio, principalmente da EJA terão que ver áreas de conhecimentos que estão
relacionados aos seus interesses, na qual muito dos estudantes não irão ver ao longo dos anos
todas as disciplinas aplicadas. Dessa maneira, o itinerário educacional apresentou-se da
seguinte forma: Matemática, Língua Portuguesa, Inglês (Obrigatória), itinerários formativos,
demais matérias como área de conhecimento que poderão ser vistas pelo aluno no decorrer
dos anos, contudo serão de forma interdisciplinar (QUADRO II).
QUADRO II: Aplicação do novo ensino médio pela nova lei nº 13.415/2017.
ITINERÁRIOS ÁREA DE
OBRIGATÓRIO
FORMATIVOS CONHECIMENTO
LINGUAGEM E SUAS
TECNOLOGIAS
MATEMÁTICAS E
PORTUGUÊS
EMPREENDEDORISMO SUAS TECNOLOGIAS
MATEMÁTICA
PROCESSO CRIATIVO CIENCIAS DA
INGLÊS NATUREZA E SUAS
INVESTIGAÇÃO CIENTIFICA TECNOLOGIAS
CIENCIAS HUMANAS
E SOCIAIS
APLICADAS
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Da forma que a disciplina da Física é parte das ciências da natureza e suas tecnologias
(QUADRO II), torna a matriz curricular uma ampliação na carga horária de estudos, com isso
muitos dos alunos que buscam na Educação Jovem e Adulta (EJA) apenas a sua formação
acadêmica, para conseguir ingressar no mercado de trabalho com melhores condições
financeiras dentro da sociedade terá como uma opção a disciplina de Física, sendo assim algo
que eles poderão escolher estudar se eles forem prestarem o vestibular, por exemplo. Assim, o
desafio de trazer a Física para a observação do estudante dentro e fora de sala de aula torna-se
cada vez mais utópica, devido até as estruturas das instituições escolares, em que a disciplina
muita das vezes não poderá ser aplicada somente de forma experimental, com isso o estudante
continuará a buscar escapatórias para não precisar estudar a Física, contudo cumprir a carga
horária estabelecida pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) de 1.200 horas.
Devido à busca do novo ensino médio em trazer uma reflexão ao estudante, de forma
que ele com a sua autonomia busque seu aprendizado, para o ensino de Física dentro dessa
nova regulamentação de ensino. A apresentação da disciplina necessita do modelo
montessoriano para trazer ao aluno o amadurecimento social, cognitivo, cultural e cientifico
sobre a Física dentro das ciências das naturezas.
Com a busca por uma educação pela liberdade e autonomia do estudante visada pela
nova lei do novo ensino médio (BRASIL, 2017). É preciso entender que ao falar da disciplina
Física para o grupo de estudantes da EJA é necessário fazer com que a ideologia de espaço
escolar e material didático sejam algo só para acréscimo estudantil. Dessa maneira, o método
montessoriano que apresenta autoescolarição e consiste na interferência mínima do professor
como instrumento de mediação, faz com que a disciplina dentro das ciências da natureza seja
algo visível e descritivo para o aluno (MONTESSORI, 1909), onde haverá um ambiente de
nova educação entre professores, e o público- alvo da educação jovem e adulta (EJA).
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A melhor material com base nas operações fundamentais para que seja utilizado o
sistema de atividades para auxiliarem o ensino e a aprendizagem dos estudantes do EJA é o
1
Material Dourado (ANEXO A), onde com esse método dentro da Física poderá evoluir-se
com a aplicação de metodologia ativa dentro dos estudos da Física para ter uma perspectiva
do que são as operações físicas dentro do cotidiano (MONTESSORI, 1960).
Nesse objetivo a ideia de trazer a EJA um processo de autoeducação fará com que o
jovem e adulto veja em seu ambiente seu papel fundamental para a circulação e
movimentação da sociedade em si. Além de poder observar com a Física a relação com seu
cotidiano, de forma que a disciplina que passou a ser uma questão “eletiva” poderá ser algo
relacionado nos itinerários formativos dentro da investigação cientifica. Esse aluno poderá
buscar as suas 1200 horas, de forma que mesmo ele já sendo um estudante da EJA com sua
própria vivência, ele irá acrescentar mais a si e outros ao seu redor devido ao conhecimento
cientifico que absorverá através dessa disciplina.
1
Destinado a atividades que auxiliam de ensino-aprendizagem do sistema de numeração decimal-posicional e
dos métodos para efetuar as operações fundamentais matemáticas.
2
Na educação esse principio está ligado para que as pessoas tenham o que elas precisam para que tenha acesso a
mesmas oportunidades, independente de classe socioeconômica.
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Um dos maiores equívocos existentes na educação brasileira está em desistir de um
aluno, principalmente quando ele resolver sair da escola. A necessidade de buscá-lo através
de um olhar humanísco sobre a causa problemática de sua desistência fará com que o
estudante veja com a instituição escolar e os professores uma forma de que ele está incluso no
processo de seu desenvolvimento para a sociedade. Dessa forma, o professor de Física deve
ver no aluno o que o sistema deseja dele, assim ele terá sua escolarização de forma que ele
aprenda a ter uma concepção de que não existe uma “disciplina ruim”, ou “o professor explica
mal”, ou “eu nunca vou aprender” (GATTO, 2019).
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O objetivo de trazer na EJA a disciplina de Física como forma de educar, sem
escolarizar é um dos pontos que auxiliam para que o número da evasão escolar possa ser parte
de uma solução estratégica do sistema brasileiro, para que possa trazer estudantes para as
escolas e, auxiliar para os que já estão não desistam. Mesmo com questões não previsível,
como o caso da Pandemia da Covid-19 em 2020 (GATTO, 2019; INEP, 2022).
3
Na abordagem da autoestima provisória especificada por John Taylor Gatto está que na realidade os
professores e os alunos sabem que na realidade ao tirar uma nota alta em uma prova não significa que ele é
qualificado para o sistema.
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De gerações, ao saber-se que não há possibilidade de esconder-se diante do dialético de
existir o “dever de casa” a ser feito, a melhor opção para o estudante da EJA em aprender
Física está em transformar “lição” em algo do cotidiano Os alunos da EJA muita das vezes
estão inseridos no mercado de trabalho e/ou há obrigações prioritárias, além da escola. Por
essa razão, trazer ao estudante a disciplina de Física aplicada no seu cotidiano fará que ele não
procure pela evasão (GATTO, 2019).
Durante todo processo letivo da disciplina de Física na EJA, o professor poderá aplicar
o cotidiano de forma avaliativa, seguindo as obrigações legislativas, enquanto o aluno possa
ganhar sua autoestima provisória. Possibilitando com que o número de evasões diminuía.
Isso, obviamente não é uma forma completamente de asseguração da queda da evasão escolar
no Brasil, contudo é um paliativo, pois se sabe que o processo da educação brasileira sempre
foi à escolarização, conforme visto desde a chegada dos Jesuítas no país (BRASIL, 1996;
ORWELL, 1954; GATTO, 2019).
Nessa busca do grande triunfo pela escolarização, e trazer para a população o maior
número e aumento de investimentos nas escolas e universidades, apenas acrescentes para que
o sistema traga a sociedade a sua autoestima uma forma de que ele é “bom” e, apenas precisa
“melhorar um pouquinho mais” Então, com os desafios aplicados a Física para esse processo
de escolarizar, para o aluno poder ingressar no mercado de trabalho e ensino superior, com
uma faixa etária de idade. Chegue a ser uma meta governamental junto à disciplina, por isso a
Física ainda é vista como um engodo para uma sociedade que durante todo seu processo
passou dos Jesuítas, era Vargas, Ditadura Militar como cidadãos maquinários para a busca de
autonomia pensante. 4(BRASIL, 2017; GATTO, 2019).
4
O processo de autonomia pensante foi trazido na Era Vargas pelo movimento de renovação do ensino trazido
pelo Manifesto dos Pioneiros, como um do percursores Anísio Teixeira.
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No Brasil, com a era Vargas e o movimento da escola nova no século XX, apenas trazia
a disciplina de Física uma opção que era ensinar por regulamentações (não que as legislações
para a educação não sejam necessárias), contudo trazia (apenas) uma população para
desenvolver-se em cursos técnico e/ou universitários para trabalhar mais. A forma de dizer
que guerra é paz, liberdade é escravidão e ignorância é força, junto a uma legislação que faz
da área da ciência das naturezas algo discutível para o povo, apenas o faz acreditar que seu
processo de autonomia pensante, seja apenas algo provisório, no entanto nunca questionado.
Então, o dilema fica de como ensinar a Física do cotidiano (BRASIL, 1971; ORWELL,
1954).
4. MATERIAL E MÉTODOS
Com os dados obtidos, diante das respostas do questionário sobre o novo ensino médio
será apresentado um desenvolvimento teórico para discussão sobre como desenvolver para os
estudantes da EJA um processo de ensino-aprendizagem, na qual o foco da educação seja a
preocupação de fazer com que o conhecimento de Física dentro das classes sociais, além de
sala de aula, seja inserido diante da apresentação de problemas que os fazem compelidos em
resolver; experimentando emoções, curiosidade, surpresas e frustrações entre o corpo
estudantil e os educadores durante todo processo letivo semestral.
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4.1 O Questionário
5. RESULTADOS
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FIGURA 1: Resultado gráfico da demonstração da visão dos estudantes, com relação aos
pesquisadores e/ou professores, sobre a Educação Jovem e Adulta (EJA).
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Nessa primeira parte, do estudo pelo questionário no formulário google foi feita um
comparativo da visão dos estudantes e os profissionais envolvidos (ou não) na educação.
Sendo de unanimidade, principalmente entre os estudantes no valor de 93,5%, que não existe
um limite de idade para que um cidadão for incluso no meio educacional. Sendo visto que dos
16 profissionais entrevistados, apenas três acreditam que a situação cognitiva de uma pessoa
acima de 60 anos seja necessária para poder fazer uma iniciação cientifica (IC).
Demonstrando que, muito dos estudantes e profissionais observam pela sua realidade que há
necessidade de uma melhora na sociedade brasileira e ela só poderá ser conseguida através da
educação (Figura 2).
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Nessa fase foi feita uma observação assistemática5 dos entrevistados com relação aos
dados coletados (Figura 1), onde em primeiro momento, pelos dados tanto os estudantes,
como os professores e/ou pesquisadores, fica compreendido que dentro das realidades
existentes entre os entrevistados pode haver um aumento gradual da tendência da inclusão
social das instituições e profissionais da educação com relação aos estudantes, com isso irá
causar uma queda na evasão escolar, invertendo o percentual demonstrativo da Pandemia de
2020 (INEP 2022).
5
O processo da pesquisa com o uso do formulário google foi a utilização de técnica simples, livre e não
estruturada para uma observação qualitativa da relação entre estudantes, profissionais e/ou professores com
relação ao ensino de Física no Brasil.
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FIGURA 2: Dados dos Estudantes com Relação aos Estudos e seu Desenvolvimento
Profissional.
31
Na fase da analise assistemática estudantil (Figura 2), observou-se que a grande
maioria dos entrevistados está em busca de uma melhor inserção no mercado de trabalho,
com isso eles acreditam que retorna aos estudos seja a melhor forma para conseguirem
melhores empregos e/ou desenvolvimento de empreendedorismo. Por essa razão, as
aplicações durante os períodos governamentais existentes, para as de mais instituições
escolares, foram à saída para o atendimento da necessidade do grupo de cidadãos que se
matriculam na EJA, contudo com a chegada da Pandemia da Covid-19 ficou visto que não é
a aplicação de mais instituições escolares, por isso o governo buscou investir cada vez mais
na modalidade de Educação a Distância (EAD) buscando esse crescimento estimativo no
mercado de trabalho brasileiro (BRASIL, 1996).
6
A escolarização apresentada por John Taylor Gatto é o processo da diferença entre educar e escolarizar, onde
na escolarização o aluno aprende uma disciplina sem questionamento.
7
A base nos itinerários informativos dados pela BNCC, no ano de 2022, uma nova grade curricular comum
voltada para autonomia do estudante, contudo voltada para uma formação técnica e profissional.
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FIGURA 3: Observação dos Estudantes com Relação à Disciplina de Física.
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Com base na reflexão do raciocínio psicopedagógico quando se observa a questão da
teoria da construção humana que vem a partir de suas observações psicofísica aplicadas em
seu momento, envolvido pelo status quo aplicado dentro da sociedade (MONTESSORI,
1909), então é por meio do processo desses resultados dos estudantes, em que 47,8%
observam a relevância da disciplina de Física nas escolas (Figura 3). O percentual de
39,1% não a vê como algo diferente entre as atividades obrigatórias curriculares para serem
aplicadas em sala de aula. Demonstra o conhecimento administrado através da LDB/96 e
BNCC (BRASIL, 2017), onde a construção de que uma educação autônoma precisa ser
debatida (Figura 1), antes de ser realmente aplicada, pois o processo de metodologias
ativas não é o conceito visto pelos estudantes, em geral, devido ao costume da educação
tradicionalista fazer parte da sociedade brasileira (BRASIL, 1971).
34
Na questão psicopedagogia analisada aos profissionais, enquanto 6,3% não soube
responder por não está sendo aplicada a Física como eletiva na sua instituição, ou por não ser
parte da área da educação. Entende-se que pelo processo do desenvolvimento da educação no
Brasil, como nos dados obtidos pelos estudantes (Figura 2; Figura 3). Partindo do principio
que o Brasil veio de uma visão tradicionalista jesuíta, logo não há muitas contradições entre a
visão dos estudantes e os profissionais envolvidos nos resultados, pois no caso dos dados
apresentados, enquanto 75% dos profissionais não concordam da disciplina de Física ser
optativa, contudo numa resposta de 25% acreditam que a Física deve ser eletiva para trazer a
autonomia do estudante em sala de aula (Figura 4). Em contraponto, os estudantes, em seus
47,8% creem que a Física faz parte do seu cotidiano.
35
Buscando nos resultados apresentados pelos profissionais, há a visão igualitária
objetivada 8da disciplina de Física ser aplicada como todas as outras (GATTO, 2019). Nessa
maneira, o que se tem é a ideologia necessária para os profissionais dentro e fora da educação
ainda acreditam que sua obrigação principal é trazer ao estudante o conhecimento necessário
para inserção trabalhista e acadêmica, enquanto o estudante vão para a EJA justamente com o
mesmo objetivo. (Figura 3; Figura 4).
8
A visão ideológica objetivada é quando um grupo aplica a mesma ideologia, mesmo que de forma pessoal não
concorde.
36
37
Para os estudantes, no percentual de 37% a maioria buscaria auxilio de aulas extras com
o professor de Física, ou 34,8% tentaria auxilio de um explicador ou alguém que entendesse
do assunto (Figura 5). Nesse ponto, demonstra que o resultado de 47,8% dos alunos
observarem a Física como algo um pouco relacionado ao seu cotidiano (Figura 3), com
relação ao a visão dos 62,5% dos profissionais verem à disciplina como necessária como
todas as outras (Figura 4) faz do comparativo da associação de uma ideologia objetivada
sendo parte, tanto dos professores, assim como dos estudantes. Desse modo, a aplicação de
metodologias ativas na visão da equidade humana em seu processo de ensino-aprendizagem
está na realidade empregado na utopia de observações subjetivas dadas pelos cidadãos,
contudo a grande maioria não aplica e/ou aplicaria metodologias autônomas para os
estudantes, devido à busca pela inserção no mercado de trabalho ser o ponto principal na
busca das leis das diretrizes da educação (LDB) para o país (BRASIL, 1996).
38
FIGURA 6: Comparativo da Visão do Cotidiano de Física pelos Estudantes e pelos
Professores e/ou Profissionais.
39
Os resultados em comparativos dado pelos estudantes e profissionais (Figura 6), deixa
claro que a observação da disciplina de Física está relacionada ao cotidiano e a busca dos
profissionais em atender por variadas aplicações metodológicas para a inclusão dos estudantes
para seu desenvolvimento em classe, apenas deixa a evidência que a sala de aula nunca deixa
de se parte do cotidiano de um cidadão (GATTO, 2019). Por esse motivo, as ideologias dadas
por movimentos estudantis em exigirem melhores instituições escolares e atendimento de
qualidade para sua aprendizagem sócio cognitiva, apenas é um dos fatores observados pelos
profissionais, pois 62,5% acreditam que todas as alternativas metodológicas tem uma solução
para o desenvolvimento do estudante, logo não é apenas a necessidade de agregar mais
escolas em determinadas regiões que fará da Física um problema a não ser debatido dentro
das ciências da natureza (BRASIL, 2017).
A observação de que os profissionais buscam trazer para seus alunos uma inserção no
mercado de trabalho (Figura 4), apenas demonstra a necessidade do corpo estudantil na
escolarização compulsória. Talvez, por essa razão, os números da evasão escolar estejam em
crescimento na população (INEP, 2022). Sendo visto que 18,8% dos profissionais veem a
disciplina de Física como optativa, demonstra como uma possibilidade para os profissionais a
diminuição da evasão escolar no país. Sendo que 75% reconhece que não é somente a
disciplina de Física a causa para a evasão escolar, por isso muito dos profissionais da Física
estão buscando outras metodologias para aplicar uma melhor inclusão da disciplina para a
observação do estudante (Figura 4; Figura 6; Figura 7).
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FIGURA 7: Processo da Evasão Escolar vista pelos Estudantes e Professores e/ou
Profissionais.
41
Pelos resultados obtidos, nessa fase do questionário no formulário google é que se pode
ter uma melhor compreensão do porquê muitos estudantes estão a buscar pela evasão escolar,
enquanto os profissionais encontram dificuldades em agregar os estudantes para a disciplina
de Física.
A educação montessoriana que busca pela integração dos estudantes em seus primórdios
sócio cognitivos para desenvolver sua aprendizagem em sala de aula e fora dela; pelos
resultados mostra uma pequena solução para o processo de evasão escolar, onde nas
observações de 12,5% dos profissionais a Física como outras disciplinas são a causa da
evasão, juntando com os outros fatores apontados aos 41,3% dos alunos em estudar e
trabalhar ser um dos seus maiores desafios para dar continuidade em seus estudos (Figura 7).
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Todo processo de reflexão dada, a partir pelos resultados poderá auxiliar para que a EJA
seja o processo de integração dado para o estudante como buscado pelas normas
governamentais existentes, onde na busca de transfigurações de remendos em leis estudantis
(BRASIL, 1971; BRASIL, 1996) para a melhora na educação brasileira, na realidade seja a
busca pela aprendizagem a melhor forma de trazer o cidadão que buscou pela evasão como
resposta em sua dificuldade de ensino aprendizagem (BRASIL, 1988).
Por essas observações é que pela lei do novo ensino médio em integrar a Física dentro
da área das ciências da natureza fazendo com que um único profissional lecione todas as
disciplinas relacionadas a esse eixo torna-se um desafio durante todo processo cognitivo do
estudante, onde nos resultados de 75% dos profissionais concordarem que a Física não deve
ser algo optativo para o estudante (BRASIL, 2017). Logo, os resultados de 52,2% não
quererem fazer ensino superior em Física torna-se conclusivo diante do quadro estudantil
aplicado no país.
43
5. DISCUSSÃO
Pelos dados obtidos, e a relação metodológica para ser aplicado aos estudantes da EJA,
apenas para recomendações tem-se que as aulas práticas de Física continuam a ser a melhor
forma para evitar a evasão escolar dos estudantes. Em contrapartida, há também a necessidade
de uma melhor observação dos profissionais da educação em agregar seus alunos diante da
realidade existente em sala de aula. Logo, nesse processo de dissertação utópica para os
alunos desenvolverem em si um processo de aprendizagem aflorada para a educação brasileira
de forma que tenham um processo de duplipensamento9 existente, já criticado por vários
pedagogos, pesquisadores e historiadores da área da educação (LOPES, 1998; LATTES,
2005; GATTO 2019).
Nos resultados, observou-se que na visão dos estudantes com relação à disciplina de
Física era o esperado diante do processo histórico do Brasil, onde 52,2% responderam que
“Jamais” fariam ensino superior em Física, contudo 80,4% acreditam que a Física faz parte de
seu cotidiano. Demonstrando que uma aplicação metodologia ativa com base no cotidiano,
talvez, possa reverter o quadro da visão dos estudantes com relação à Física, onde está claro
que a ciência não pode prever o que vai acontecer devido 39,1% acreditar que a Física é uma
disciplina como todas as outras (LATTES, 1924).
Devido à visão dos professores e/ou pesquisadores ainda existirem alguns profissionais
diante da necessidade de uma faixa etária para que um aluno faça ensino superior, onde na
resposta foram 12,5% que acreditam haver condições para que uma pessoa acima de 60 anos
possa ingressar no ensino superior e 18,8% para que o mesmo sujeito possa fazer uma
iniciação cientifica. Demonstrando que a aplicação tradicionalista e a visão dada por
Pestalozzi, utilizada pela BNCC estão enraizadas na questão profissional dos educadores.
9
O processo de duplipensamento citado por John Taylor Gatto critica a realidade do profissional da educação
concorda e discordar simultaneamente do processo educacional aplicado em aula.
44
Dessa forma muitos profissionais da educação ainda estão a acreditar que estão
10
“educando” sem “escolarizar”, no entanto essa não é a realidade vista (GATTO, 2019).
Podendo ser comprovada pelo questionário, quando no percentual de 62,5% dos profissionais
creem que a forma tradicionalista, construtivista e metodologias ativas são ótimas para o
ensino, mostrando que os profissionais da educação ainda precisam desenvolver um
questionamento critico com relação à educação no Brasil.
A apresentação de aulas básicas como o movimento dos planetas (QUADRO III) e aulas
práticas de Física, com utilização de recursos simples, trará a equidade do ensino a ser
aplicada através na disciplina, em que os alunos poderão replicar dentro e fora de sala de aula
(QUADRO IV).
10
Nas observações de John Taylor Gatto: a grande maioria dos profissionais da educação e estudantes não vê
diferença entre educação e escolarização. Demonstrando ser uma problemática para o processo educacional.
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QUADRO IV: Tipos de aulas práticas de Física para a Educação Jovem e Adulta (EJA) no
Brasil.
OS ALUNOS IRÃO
EMPILHERAR OS COPOS
O PROFESSOR COM OS ALUNOS IRÁ
NA MESA E DEPOIS
OS FAZER QUESTIONAREM SOBRE
EMPILHERAR EMPURRAR
A QUESTÃO DE MOVIMENTO
COPOS DE LEVE COM SEUS
PODENDO ABORDAR SOBRE
EM CIMA DE COLEGAS CADA UM
TERREMOTOS E TSUNAMIS A
UMA MESA UTILIZANDO FORÇAS
PARTIR DESSAS OBSERVAÇÕES
DIFERENTES E VERÃO
(AULA: ÓTICAS E ONDAS)
QUE OS COPOS AGEM
DE FORMA DIFERENTE
46
Nos quadros acima, a aplicação da construção de metodologias ativas, dadas por
Montessori poderá ser aplicada na sociedade brasileira, de forma que essas aulas sejam o
“dever de casa” (MONTESSORI, 1909; GATTO, 2019). Com os recursos disponíveis pela
instituição escolar, o professor poderá fazer sua própria avaliação de aula (QUADRO V), e do
desenvolvimento da turma, seguindo as exigências legislativas para que se tenha uma “nota”
para o aluno (BRASIL, 1996). Fazendo a turma, em conjunto participar de forma qualitativa
dessas aulas de Física com demonstração de seu cotidiano, e posteriormente aplicar um
questionário avaliativo, da qual o aluno responderá o quê compreendeu daquela aula
lecionada.
Essa aplicação metodológica poderá fazer com que a disciplina de Física na EJA, seja uma
forma de inclusão social dentro da área da ciência da natureza. Assim, o aluno terá o seu
interesse em reproduzir o seu aprendizado fora de sala de aula (MONTESSORI, 1949),
podendo ele debater com familiares e amigos que (talvez) tenham procurado a evasão escolar
possam retomar pela Física como uma atividade dos seus itinerários informativos da área das
ciências da natureza, seguindo a lei do novo Ensino Médio em cumprir às 1200 horas exigidas
(BRASIL, 2017).
QUADRO V: Demonstração da avaliação estudantil, com base nas aulas práticas da Física
para a Educação Jovem e Adulta (EJA).
AVALIAÇÃO
EXPERIMENTAL QUESTIONÁRIO
47
O processo avaliativo poderá auxiliar de forma qualitativa, para que o professor e seus
alunos durante do processo letivo aprenda Física de forma que ele consiga replicar fora de
sala de aula, podendo o professor durante o seguimento da grade curricular aplicada
bimestralmente, junto com a coordenação e direção da instituição possam verificar o
rendimento dos alunos. Onde, a necessidade de avaliação que traz para o estudante a sua
autoestima provisória traga a busca dada pelo sistema uma alternativa para o processo da
escolarização dentro da vida de existente dos profissionais e estudantes (GATTO, 2019),
como visto nos resultados obtidos pelo questionário.
Esse processo da avaliação poderá ser feito pela média aritmética simples (BRASIL,
2017), como é orientado pela BNCC para as instituições escolares aplicarem com relação aos
seus estudantes, enquanto o professor terá uma observação qualitativa do processo da
aplicação das aulas práticas de Física para a EJA em relação aos seus alunos (QUADRO VI).
𝐸1 + 𝐸2 Q1 + Q2
+
2 2
TOTAL AVALIATIVO
𝐸1 + 𝑄1 + 𝐸2 + 𝑄2
4
48
Para cada semestre a instituição escolar poderá utilizar o sistema de aplicação avaliativa
da média aritmética simples da seguinte forma:
49
5. No 4º Bimestre – Questionário sobre as aulas (Q2) - Os alunos farão um
questionário para o professor de Física, onde nesse processo de avaliação os
alunos desenvolverão perguntas de Física para o profissional da área, de forma
que ele busque por materiais e/ou experimentos para que seja reflexionado a sua
compreensão junto ao professor. Nesse caso o professor será só um
intermediário no processo do ensino aprendizagem do aluno.
Todo esse processo devido à necessidade de uma escolarização dada pelo sistema
educacional, apenas traz aos estudantes e ao profissional da Física um paliativo casual na
educação, devido aos resultados obtidos pelos questionários (ANEXO C; ANEXO D), o
processo ideológico apresentado é apenas uma solução, diante da visão da busca pelas
metodologias ativas a serem aplicada na Educação Jovem e Adulta (EJA) do Brasil,
principalmente devido tanto aos profissionais, assim como estudantes estarem em busca da
necessidade de uma autoridade para a explicação de uma disciplina (GATTO, 2019), logo a
Física poderá ser uma disciplina da ciência das naturezas com itinerários formativos sendo a
busca por uma autoridade escolar uma mudança de forma gradual, onde pelos dados
coletados pela linha estimativa; há um aumento gradual na visão de profissionais e estudantes
que não há uma faixa etária para começar seus estudos e, está inserido no mercado de
trabalho, junto à pesquisa no país (PESTALOZZI, 1801; BRASIL, 1988).
50
regerá o povo, e da população querer desenvolver senso de questionamento social
(ORWELL,1954). A realidade de que sempre existirá uma classe dominante diante do quadro
político governamental existente na população brasileira faz da escolarização algo enraizado
dentro da educação brasileira, logo a observação crítica é que se pode obter pela educação
uma forma de agregamento dentro de outra classe social, contudo a sua liberdade será sempre
questionada (ORWELL, 1954; GATTO 2019).
Nessa discussão, apenas são apresentado possíveis soluções de aulas com a necessidade
avaliativa necessária pelo processo dados pela LDB/96, onde as exigências dadas por leis
sejam seguidas, sendo nada fora do processo exigido constitucionalmente pela legislação
brasileira. Por essa razão, a aplicação metodológica discutida nesse processo semestral ainda
não foi aplicada de forma que demonstrou real processo qualitativo diante da evasão escolar
dos estudantes, como a pandemia de 2020 (BRASIL, 1988; INEP, 2022).
51
7. CONCLUSÃO
As bases, nos estudos dos dados legislativos aplicados pela LDB/96, ao longo da
constituição brasileira de 1988, que busca pela equidade na educação brasileira; faz parte
desse contexto para que os estudantes possam (de forma pessoal) fazer sua avaliação
demonstrando a sua compressão sobre a aula lecionada de Física, sendo essa disciplina
aplicada como algo além de “fórmulas” (LOPES, 1998).
Os dados obtidos nos resultado dos estudantes acreditarem que a disciplina de Física faz
parte do seu cotidiano demonstram que os cidadãos, em geral, podem ter uma aplicação
discutível sobre metodologias ativas na física é uma possibilidade na Física, contudo cabe ao
governo, junto às instituições escolares e profissionais da educação uma observação
abrangente, em integrar essas aulas, com materiais e utilização de conceitos básicos para o
aprendizado do aluno, sendo essa a sua forma de aprimoramento educacional, e não a busca
por uma escolarização.
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Ainda, há de compreender que a educação brasileira há muito que se aprimorar e, a
Física, nesse contexto está numa inserção extremamente atípica nas demonstrações escolares
do que ela é em sua realidade, no caso: a demonstração do cotidiano. Por isso, as
metodologias ativas, no contexto da observação de Montessori de que qualquer disciplina é
aplicável dentro e fora de sala de aula é a possível resolução para a nova lei do Ensino Médio
seja cabível para a realidade do estudante da EJA (BRASIL, 2017).
53
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS / RECOMENDAÇÕES
Por essa razão, as metodologias ativas para alunos e professores; durante todo aspecto
observável está em meio a variadas perguntas e comentários diante da construção mental dos
educadores e estudantes. A questão fundamental é trazer com que a busca de aprender Física,
relacionada ao cotidiano seja deparada com problemas, e compelidas relacionados a emoções
humanas, dentro do processo ensino aprendizagem de o quê é a Física em sua realidade.
54
9. REFERÊNCIAS
2. BARROS, Alice Monteiro. Curso de Direito do Trabalho. 6. Ed. São Paulo: LTR,
2010.
7. DYSON, Freeman J. The Scientist as a Rebel – New York (NY), a New York Review
Colletion, 2006.
8. FONSECA, Maria Veronica Rodrigues, et. Al. Formação Acadêmica Para Modalidade
EJA: Diálogos e Desafios em tempos de pandemia. Curitiba: EDUCERE: XV Congresso
Nacional da Educação, 2021.
11. LEE, Harper, 1926-2016. O sol é para todos/ tradução: Beatriz Horta. – 42ª Ed. Rio de
Janeiro: José Olympio, 2021.
12. LOPES, José Leite. Ciência e Liberdade: escritos sobre a ciência e educação no
Brasil/ José Leite Lopes. Organização de Ildeu de Castro Moreira. Rio de Janeiro: Editora
UFRJ; CBPF/MCTI, 1998.
13. MACIEL, Álvaro dos Santos. Uma análise crítica do parágrafo único do artigo 7º da
constituição federal brasileira: violação ao principio de igualdade. Revista da Academia
Brasileira de Direito Constitucional. Vol.2, Pág. 1-22. Curitiba, 2010.
15. MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Conteúdo jurídico do princípio da igualdade. 3.
Ed. São Paulo: Malheiros, 2002.
55
16. MOREIRA, Marco Antônio. Uma análise crítica do ensino de Física. Vol.32 no. 94.
(Curso de Física – Licenciatura) - Instituto de Física, Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, Porto Alegre - Rio Grande do Sul, 2018.
18. MONTESSORI, Maria. A Formação do Homem. Ed. 21º, Kirion. Campinas – São
Paulo, 2019.
20. NASCIMENTO, Cláudia, Et.Al. O ensino de Física nas Séries Iniciais do Ensino
Fundamental: lendo e escrevendo. Universidade do Rio de Janeiro (UFRJ) – Rio de Janeiro
(RJ), 2001.
21. ORWELL, George, 1903-1950. 1984 / George Orwell; Tradução Alexandre Hubner,
Heloísa Jahn; posfácios: Erich Formm, Bem Primiott, Thomas Phynchon – São Paulo,
Companhia das Letras, 2009.
22. PESTALOZZI, Johann Friedrich. 1801-1972. Leonard and Gertrude. Ed. 30th,
Franklin Classics Trade Press. Inglaterra- Reino Unido, 2018. ISBN-13: 978-0344659188.
23. QUEIROZ, Norma Lucia Neris de. Et. Al (Ong). Brincadeira e Desenvolvimento
Infantil: um Olhar Sociocultural Construtivista. 16ª Ed, pág.169-179. Paidéia: Ribeirão
Preto (SP), 2006.
25. ZABALA, Antoni. A Prática educativa: como ensinar/ Antoni Zabala; tradução
Ernani F. da Rosa – Porto Alegre: Artmed. 1998.
56
10. ANEXOS
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ANEXO B: ESTUDANTES DA EDUCAÇÃO JOVEM E ADULTO (EJA) DO
COLÉGIO SOUZA MARQUES
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ANEXO C: QUESTIONÁRIO I- PARA OS PROFESSORES E/OU
PESQUISADORES.
1) Você acredita que uma pessoa acima de 60 anos tenha plena condições de
completar o ensino superior?
a) Sim.
b) Não.
c) Talvez.
d) Não sei responder.
2) Você acha relevante uma pessoa de 60 anos ou mais fazer Iniciação Cientifica?
a) Sim.
b) Talvez, mas seria mais produtivo um curso profissionalizante.
c) Talvez, depende das condições físicas e cognitivas.
d) Não.
3) Em sua opinião, a Física deveria ser uma disciplina optativa no ensino médio e
EJA?
a) Sim.
b) Não.
c) Talvez, não acho muito relevante.
d) Prefiro não responder
4) Você acredita que a Física no Ensino Médio, Fundamental e EJA deveriam ser
trabalhadas de forma:
a) Tradicional, pois muitos dos estudantes já estão acostumados com esta metodologia.
b) Construtivista, pois muitos dos estudantes desenvolveriam uma forma de entender Física,
além da absorção de conteúdos.
c) Por meio de metodologias ativas / experimentos em física.
d) Todas as alternativas acima.
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5) A evasão escolar é um grande problema. Em sua opinião a disciplina de Física
seria um dos fatores / dificuldade para a evasão:
a) Sim, é uma disciplina que os alunos possuem grande dificuldade.
b) Sim, junto com outras disciplinas, incluindo matemática.
c) Sim, junto com outras disciplinas, incluindo química.
d) Sim, por outros motivos.
e) Não é esse motivo.
6) Para você a Física realmente é uma boa escolha como disciplina eletiva para o
Novo Ensino Médio?
a) Sim, pois o aluno tem mais autonomia para sua carreira acadêmica e trabalhista.
b) Não, pois é uma disciplina necessária como todas as outras para a carreira acadêmica e
trabalhista.
c) Não sei responder, pois não sou da área da educação.
d) Não sei responder, pois não está sendo aplicado na instituição que trabalho.
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ANEXO D: QUESTIONÁRIO II - PARA OS ESTUDANTES DO EJA E/OU
ENSINO MÉDIO
2) Em sua opinião, qual dessas questões seria mais relevante para o retorno aos
estudos?
e) Minha Família
f) Busca de um emprego melhor
g) A própria escola
h) Meu crescimento pessoal
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7) Se você dependesse FUNDAMENTALMENTE DA DISCIPLINA DE FÍSICA
para conseguir seu diploma, o que você faria?
9) Para você a Física realmente é uma boa escolha como disciplina eletiva?
a) Sim, pois tenho mais autonomia.
b) Não, porque me atrasa na formação escolar.
c) Talvez, não pensei nessa possibilidade.
d) Não está sendo aplicado na minha escola.
10) Você depois que terminasse o Ensino médio ou EJA, gostaria de fazer ensino
superior de Física?
a) Sim, acho interessante.
b) Sim, mas é muito difícil.
c) Talvez, mas é muito difícil.
d) Talvez, ainda não pensei nessa possibilidade.
e) Jamais.
f) Não sei responder.
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