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MOÇAMEDES

“PROCESSOS TECNOLÓGICOS DE CONFORMAÇÃO DE METAIS”


/ MAIO

INDICE

1. INTRODUÇÃO..............................................................................................................................6
Antiguidade...................................................................................................................................6
Europa Antiga.................................................................................................................................6
Idade Média...................................................................................................................................6
1.1. PROBLEMA:.........................................................................................................................7
1.2. OBJECTIVO GERAL...........................................................................................................7
1.3. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS.............................................................................................7
1.4. IPOTESE...............................................................................................................................7
2. PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO DE METAIS.................................................................8
2.1. CONCEITOS PRÉ-ELIMINARES.......................................................................................9
3. CONFORMAÇÃO MECÂNICA...................................................................................................9
3.1. PRINCIPAIS PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO..........................................................10
3.2. PROCESSO DE CONFORMAÇÃO...................................................................................11
3.2.1. Laminação...................................................................................................................11
Figura 1. Laminagem.........................................................................................................................11
3.2.2. Estampagem.................................................................................................................11
Figura 2. Estampagem.......................................................................................................................11
3.2.3. Forjamento..................................................................................................................12
Figura 3. Forjamento.........................................................................................................................12
3.2.4. Calandragem...............................................................................................................12
Figura 4. Calandrafem.......................................................................................................................12
3.2.5. Extrusão......................................................................................................................12
Figura 5. Extrusão..............................................................................................................................13
3.2.6. Trefilação.....................................................................................................................13
Figura 6. Trifilação...............................................................................................................................13
Figura 7. Ilustração dos processos de conformação mecânica........................................................15
4. PROCESSOS DE FABRICAÇÃO MECÂNICA........................................................................15

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4.1. CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO........................................16


5. FORJAMENTO...........................................................................................................................17
5.1. CLASSIFICAÇÃO...............................................................................................................17
5.2. ETAPAS DO PROCESSO...................................................................................................17
5.3. MÁQUINAS PARA FORJAMENTO..................................................................................17
6. EXTRUSÃO.................................................................................................................................20
6.1. CONCEITOS BÁSICOS......................................................................................................20
Figura 8. Maquina de Extrusão.........................................................................................................22
6.2. FATORES DE INFLUÊNCIA NO PROCESSO DE EXTRUSÃO....................................22
7. TREFILAÇÃO.............................................................................................................................23
7.1. CONCEITOS BÁSICOS......................................................................................................23
Figura 9. Maquína de Trefilação Figura 10.Orgola de trefilação...................................................24
7.2. PRICIPAIS TIPOS DE TREFILAÇÃO..............................................................................25
8. ESTAMPAGEM..........................................................................................................................25
8.1. CLASSIFICAÇÃO...............................................................................................................26
9. LAMINAÇÃO..............................................................................................................................27
10. PROCESSOS DE USINAGEM...............................................................................................29
11. PROCESSOS DE JUNÇÃO....................................................................................................30
12. PROCESSOS DE MOLDAGEM.............................................................................................31
13. MANUTENÇÃO INDUSTRIAL.............................................................................................34
13.1. IMPORTÂNCIA E TIPOS..............................................................................................34
COCLUÇÃO........................................................................................................................................35
BIBLIOGRAFIA................................................................................................................................36

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INDICE DAS FIGURAS


Figura 1. Laminagem.........................................................................................................................11
Figura 2. Estampagem.......................................................................................................................11
Figura 3. Forjamento.........................................................................................................................12
Figura 4. Calandrafem.......................................................................................................................12
Figura 5. Extrusão..............................................................................................................................13
Figura 6. Trifilação...............................................................................................................................13
Figura 7. Ilustração dos processos de conformação mecânica........................................................15
Figura 8. Maquina de Extrusão.........................................................................................................22
Figura 9. Maquína de Trefilação Figura 10.Orgola de trefilação...................................................24
Figura 11. Exemplificação de Estampagem ma industria auto.......................................................26
Figura 12. Laminação........................................................................................................................27
Figura 13. Etapas de fundição por Cera partida.............................................................................31
Figura 14. Etapas de fundição em casca...............................................................................................32

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INDICE DAS TABELAS

Tabela 1 Processos de conformação mecânica.................................................................................14


Tabela 2 Processos de fabricação mecânica.....................................................................................15
Tabela 3 comparação dos martelos das prensas...............................................................................19
Tabela 4 Relação da Máquina da velocidade de deformação..........................................................19
Tabela 5 Riscos e Soluções ao trabalhar na laminação de peças.....................................................29
Tabela 6 Riscos e Soluções ao trabalhar na soldagem de peças............................................................30
Tabela 7 Riscos e Soluções em fundição............................................................................................33

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1. INTRODUÇÃO
HISTORIA DO ALTO-FORNO

Alto-forno é como se chama o reator químico, na siderurgia, de tamanho variável,


externamente revestido por metal e internamente com material refratário, onde é reduzido o
minério de ferro, a fim de transformá-lo em ferro-gusa.

Antiguidade

Os alto-fornos mais antigos conhecidos foram construídos no China da dinastia Han,


no Século I a.C., embora os artefatos férreos encontrados neste país datem do Século V a.C. -
o que torna possível acreditar-se que a história dos altos-fornos na China seja mais antigo do
que atualmente se supõe. Estes fornos primitivos possuíam paredes de barro com grande
quantidade de mineraisfosfóricos.

Enquanto se acreditava por muito tempo que os chineses haviam desenvolvido o


método de fundição do ferro, Donald Wagner (mesmo autor da referência anterior), publicou
novo trabalhosubstituindo algumas das afirmações de seu trabalho anterior. Nesta pesquisa
mais recente, o autor coloca a data dos primeiros artefatos de fundição entre os séculos IV e V
a.C., mas também cogita de evidências de que o uso dos fornos de fundição tenha se
difundido para o ocidente. Ele sugere, também, que os alto-fornos primitivos teriam se
evoluído a partir dos fornos para derretimento do bronze.

Europa Antiga

O ferro foi fundido pelos gregos, celtas, romanos e cartagineses da Antiguidade.


Foram encontrados vestígios variados na França (antiga Gália). Materiais encontrados na
atual Tunísia sugerem seu uso por ali, como também na Antioquia durante o período
helenístico. Embora seja pouco conhecido o seu uso durante a Idade Média, o processo
provavelmente continuou em uso. A fundição aperfeiçoada recebeu o nome de forja catalã, e
foi inventada na Catalunha, na atual Espanha, durante o século VIII. Em vez de usar a
estrutura de ventilação natural, adicionou o sistema de foles para bombear o ar no interior.
Isso permitiu a um tempo produzir um ferro de melhor qualidade, como aumentou-lhe a
capacidade. É reconhecido que os mongescistercianos, que eram bons engenheiros e
qualificados metalúrgicos, tinham conseguido produzir um verdadeiro aço, sendo
considerados os inventores do alto-forno na Europa.

Idade Média

Os alto-fornos mais antigos conhecidos foram construídos na Suécia ocidental, em


Lapphyttan, e o complexo esteve ativo entre os anos de 1150 a 1350. Em Noraskog, no
município sueco de Järnboås foram encontrados restos de alto-fornos datados de antes desse
período, provavelmente por volta de 1100. Isso constitui um fato obscuro, e será
possivelmente impossível determinar se o alto-forno foi desenvolvido indepentemente na
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Suécia medieval, ou se este conhecimento foi-lhes transmitido de alguma forma, da Ásia.


Estes primitivos fornos, a exemplo dos chineses, eram extremamente ineficientes, se
comparados com os atuais. Era utilizado o ferro das minas de Lapphyttan para a produção de
bolas de ferro forjado, conhecidas como osmonds, e que eram internacionalmente
comercializadas - uma possível referência disso encontra-se em um tratado com Novgorod, de
1203, além de várias referências certas nas contas alfandegárias inglesas entre os anos de
1250 a 1320. Foram também identificados fornos dos séculos XIII a XV na Vestfália.

1.1. PROBLEMA:

Desconhecimento dos estudantes do curso de Engenharia Mecânica do 1º ano e não


só, também dos estudantes da Escola Superior Politécnica do Namibe dos processos
tecnológicos de conformação de metais.

1.2. OBJECTIVO GERAL

Elaborar um documento, que visa ajudar os estudantes do curso de Engenharia


Mecânica do 1º ano e dos estudantes da Escola Superior Politecnico do Namibe, conhecer
os princípais processos deconformação de metais e suas aplicatiblidades nas árias em
questão, quer seja industriais ou laboratórias.

1.3. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

 Conhecer os principais processos de conformação mecânica.


 Identificar os principais produtos obtidos com cada um dos processos.
 Identificar os principais processos de usinagem.
 Reconhecer os serviços executados por tipo de processo de usinagem
 Identificar os diferentes processos de junção.
 Reconhecer os processos que permitem desmontagem e remontagem.
 Identificar os diferentes processos de soldagem, suas aplicações e diferenças.
 Conhecer os diversos processos de moldagem.
 Identificar o produto final de cada processo.

1.4. IPOTESE

Sé nós eleborarmos um documento cujo o problema é o desconhecimento dos


estudantes do curso de Engenharia Mecânica do 1º ano e não só, também dos estudantes da
ESPN, dos processos tecnológicos de conformação de metais, e o objectivo é de elaborar
um documento, que visa ajudar os estudantes do curso de engenharia mecanica do 1º ano e
dos estudantes do Escola Superior Politécnica do Namibe, conhecer os princípais processos
deconformação de metais e suas aplicatiblidades nas árias em questão quer seja industriais
ou laboratórias, então, resolvemos o problema.

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2. PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO DE METAIS


Existem muitas técnicas, processos e maneiras para se produzir os diversos elementos
(peças) necessários para obtenção de uma máquina. A escolha do processo vai depender de
vários fatores, entre os quais destacamos:

 O tipo de material a ser trabalhado.


 A quantidade de peças a ser produzida.
 A finalidade da peça a ser produzida.
 As dimensões da peça.
 A precisão requerida.
 A qualidade desejada.
 O custo de produção.

Com relação aos diversos processos de fabricação de componentes de máquinas,


podemos dividi-los nos seguintes grupos:

 Conformação
 Usinagem.
 Junção.
 Moldagem.

Na realidade, o que ocorre, na maioria das vezes, é um somatório de processos para se


obter a peça desejada.

O ferro é o metal mais utilizado pelo homem, pois é abundante, tem baixo custo de
produção e apresenta propriedades físico-químicas que lhe dão uma extensa variedade de
aplicações.

No entanto, ele não é encontrado puro na natureza. Geralmente, encontra-se


combinado com outros elementos na formação de rochas, denominando-se, assim, como
“minério de ferro”. Depois de ser retirado da natureza, o minério de ferro é lavado, moído e
transformado em pequenas esferas para, só então, ser levado para a usina siderúrgica, onde é
processado no alto-forno.

O ferro que sai do alto-forno, chamado “ferro-gusa”, contém elevados teores de


carbono e de impurezas. Por esse motivo não pode ser usado diretamente na produção de
componentes industriais e necessita, em uma etapa anterior, passar por um conversor que fará
a redução do carbono através da injeção de oxigênio. A partir daí, será, finalmente,
transformado em ferro fundido ou em aço. Tanto o ferro fundido quanto o aço são ligas de Fe
– C (ferro e carbono); o que os diferencia é o percentual de carbono, Quanto maior for o

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percentual de carbono maior será a durezae a fragilidadeda liga; isso quer dizer que o ferro
fundido tem uma dureza maior do que o aço, porém é mais quebradiço.

Para dar inicio a explanação do tema que nos foi emcumbido de o fazer, antes porem
surge a necessidade de dar a conhecer algumuns conceitos ligados ao nosso tema, doravante
temos:

2.1. CONCEITOS PRÉ-ELIMINARES.

Conformar – dar forma a algo ou seja configura-lo.

Tecnologia- conjunto de ideias, conhecimentos e métodos para construir algo de


forma racional.

Metal- escopo, qjuimica toda substância simples, dotada de brilho próprio (brilho
metálico), bom condutor de calor e de electricidade, que forma óxidos básicos em contacto
como o oxigénio, e que na eletrólise se dirige ao pólo negativo.

Entende-se o processo de conformação dos corpos metálicos como o processo de


modificação da forma desse corpo metálico para outra forma definida.

Os processos de conformação podem ser divididos em dois grupos: processos


mecânicos, nos quais as modificações de forma são provocadas pela aplicação de tensões
externas, e às vezes em altas temperaturas, mas sem a liquefação do metal; e processos
metalúrgicos, nos quais as modificações de forma podem estar relacionadas também às
tensões externas, e às vezes em altas temperaturas, mas com liquefação do metal (como no
processo de fundição) ou com a difusão de partículas metálicas (como no processo de
sinterização).

3. CONFORMAÇÃO MECÂNICA
Definição: Modificação da forma de um corpo para outra, prédefinida, com
geometria e dimensões controladas, pela aplicação de esforço mecânico.

Na fabricação mecânica, aproximadamente 80% de todos os produtos são submetidos


à conformação em um ou mais estágios do processo de fabricação.

Como vimos anteriormente a quando na definição de conformação, onde vimos que:

Conformaçãoé o processo mecânico onde se obtém peças através


da compressão de metais sólidos em moldes, utilizando a deformação plástica da matéria-
prima para o preenchimento das cavidades dos moldes.

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O processo pode ou não ser executado com o aquecimento da matéria-prima, para


facilitar o processo ou para modificar das características mecânicas da peça final.
Com a conformação a quente pode-se conformar peças com menos gasto
de energia ( mais produtividade ) e não tornando necessário um tratamento termico, pois a
conformação a quente a feita com temperaturas acima do ponto critico do diagrama ferro-
carbono, logo a essa temperatura a estrutura se recristaliza simultaneamente com deformação
sofrida.
Na conformação a frio temos a vantagem de ter um melhor acabamento final na peça, e o
material da peça fica encruado, isso ajuda a aumentar a resistência mecânica, mas diminui
a ductilidade.
3.1. PRINCIPAIS PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO

O número dos diferentes processos unitários de conformação mecânica, desenvolvidos para


aplicações específicas, atinge atualmente algumas centenas. Não obstante, é possível
classificá-los num pequeno número de categorias, com base em critérios tais como: o tipo de
esforço que provoca a deformação do material, a variação relativa da espessura da peça, o
regime da operação de conformação, o propósito da deformação. Basicamente, os processos
de conformação mecânica podem ser classificados em:

Forjamento: conformação por esforços compressivos tendendo a fazer o material


assumir o contorno da ferramenta conformadora, chamada matriz ou estampo.

Laminação: conjunto de processos em que se faz o material passar através da abertura


entre cilindros que giram, modificando-lhe (em geral reduzindo) a seção transversal; os
produtos podem ser placas, chapas, barras de diferentes seções, trilhos, perfis diversos, anéis e
tubos.

Trefilação: redução da seção transversal de uma barra, fio ou tubo, “puxando-se” a


peça através de uma ferramenta (fieira ou trefila) com forma de canal convergente.

Extrusão: processo em que a peça é “empurrada” contra a matriz conformadora, com


redução da sua seção transversal. A parte ainda não extrudada fica contida num recipiente ou
cilindro (container); o produto pode ser uma barra, perfil ou tubo.

Conformação de chapas- Compreende as operações de:

 Embutimento;
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 Estiramento;
 Corte;
 Dobramento.

3.2. PROCESSO DE CONFORMAÇÃO

É o processo de produção mecânica que se caracteriza pela não produção de cavacos,


isto é, produz detalhes em materiais metálicos sem a retirada de material.

3.2.1. Laminação

É um processo onde um lingote de metal é forçado a passar por entre dois cilindros
que giram em sentidos opostos, com a mesma velocidade. Assim, é possível se obter a
redução da espessura do metal a cada passe de laminação, que é como se chama cada
passagem do metal pelos cilindros de laminação.

Conforme o processo (normalmente realizado a quente) ocorre, o material sofre um


aumento da largura e do comprimento. Os produtos resultantes de uma laminação constituem
a maior parte dos perfis de construção mecânica vistos anteriormente, tais como: cantoneiras,
vergalhões quadrados, redondos, sextavados, vigas “U”, “I”, “T” e as chapas.

Figura 1. Laminagem
Fonte: CTISM

3.2.2. Estampagem

É um processo realizado normalmente a frio, onde são utilizados estampos (punção +


matriz), e compreende uma série de operações onde uma chapa plana é transformada em nova
forma geométrica plana ou oca, utilizando, para isso prensas hidráulicas ou mecânicas.

Exemplo: portas de automóveis.

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Figura 2. Estampagem

Fonte: CTISM

3.2.3. Forjamento

Este processo é empregado na fabricação de produtos semi ou acabados, de alta


resistência mecânica, através da deformação por martelamento ou prensagem. O forjamento
por martelamento é feito a partir da aplicação de golpes rápidos e sucessivos no metal.
Exemplo: eixos de carros.

Figura 3. Forjamento

Fonte: CTISM

3.2.4. Calandragem

É utilizado para curvar chapas e perfis. Neste processo, o raio de curvamento pode ser
ajustado pela distância entre os cilindros (rolos) que compõem a máquina, chamados de
“calandras”. Um exemplo bem comum é o cano (tubo) para chaminé.

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Figura 4. Calandrafem

Fonte: CTISM

3.2.5. Extrusão

É o processo em que um bloco de metal é forçado a passar através do orifício de uma


matriz sob alta pressão. Geralmente, produz barras cilíndricas ou tubos, porém, formas com
seção transversal muito irregular podem ser facilmente conseguidas em metais mais
facilmente extrudáveis, como é o caso do alumínio. Normalmente, a extrusão é realizada a
quente, devido ao grande esforço necessário para a deformação. Os dois tipos, extrusão e
trefilação, estão representados nas Figuras. Como exemplo, podemos citar a obtenção de
perfis complexos de alumínio, aqueles utilizados em boxe para banheiro.

Figura 5. Extrusão

Fonte: CTISM

3.2.6. Trefilação

Processo que possibilita a obtenção de produtos com grandes comprimentos, seções


pequenas, boa qualidade de superfície e excelente controle dimensional. O princípio do
processo de trefilação é semelhante ao da extrusão, ou seja, é necessário que o material
metálico passe por uma matriz para ter seu diâmetro diminuído e seu comprimento
aumentado. Essa matriz recebe o nome de “fieira” e o material é puxado, ao invés de ser
empurrado.

Exemplo: obtenção de fios e arames.

Figura 6. Trifilação

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Fonte: CTISM

De todos os processos estudados anteriormente, assim como possuêm vantagens,


também possuêm riscos, e para tal também podemos resolve-los, desta feita apresentamos as
devidas soluções pra cada ristos ligados aos diversos processos.

Observe a seguinte tabela:

Processos de conformação mecânica

Riscos ao trabalhador Soluções

Laminação

Temperatura Roupas especiais

Radiação Óculos/protetor facial

Fumos (queima de lubrificantes Ventilação

Estampagem

Ruído Protetor auricular

Vibração Intervalos

Forjamento

Fumos (queima de lubrificantes) Ventilação exaustora e diluidora

Calor Roupas especiais/óculos

Ruído Protetor auricular

Radiação Óculos coloridos

Fagulhas Máscara protetor facial de tela de arame

Extrusão e trefilação

Temperatura/calor Luvas/óculos

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Tabela 1 Processos de conformação mecânica


Fonte: CTISM

Os processos de conformação mecânica se caracterizam pela ausência de cavaco


(limalha) e são processos utilizados para a produção de uma grande quantidade de peças, o
que chamamos, nas indústrias, de grandes lotes. É importante também observar que muitos
materiais e produtos fabricados por esses processos estão presentes diariamente em nossa
casa, na escola e em nosso trabalho.

Podemos observar também, as difentes formas de conformação dos metais apartir da


seguinte figura abaixo

Figura 7. Ilustração dos processos de conformação mecânica

Fonte: CTISM

4. PROCESSOS DE FABRICAÇÃO MECÂNICA


Os processos de fabricação mecânica de peças e componentes podem ser divididos em
quatro grandes grupos:

 Conformação,
 Usinagem,
 Junção
 Moldagem.

A tabela aseguir, mostra um resumo dos processos que compõem cada grupo.

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Conformação Usinagem Junção Moldagem

Laminação Serramento Parafusagem Fundição

Estampagem Furação Rebitagem Injeção

Forjamento Aplainamento Soldagem Sopro

Calandragem Torneamento

Extrusão Fresagem

Trefilação Retificação

Tabela 2 Processos de fabricação mecânica


Fonte: CTISM

4.1. CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO

Quanto Ao Tipo De Esforço Predominante:

 Compressão direta (forjamento e laminação)


 Compressão indireta (trefilação, extrusão, embutimento)
 Tração (estiramento de chapas)
 Flexão ou dobramento (dobramento e calandragem)
 Cisalhamento (corte de chapas)

Quanto À Temperatura De Trabalho:

 Trabalho mecânico a frio (cold working)


 Trabalho mecânico aquecido (warm working)
 Trabalho mecânico a quente (hot working)
 Trabalho isotérmico (Isothermal forming)

Outros critérios de classificação

Quanto À Forma Do Produto Final

 Chapas, perfis: Laminação, Estampagem


 Tubos e fios: Trefilação, extrusão

Quanto Ao Tamanho Da Região Deformada

 Deformação localizada: Laminação, Trefilação e Extrusão


 Deformação generalizada: estampagem profunda e forjamento

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Quanto Ao Tipo De Fluxo De Deformação

 Fluxo contínuo ou quasi-estacionário (movimento constante): Laminação, Trefilação e


Extrusão a quente
 Fluxo intermitente: Estampagem e Forjamento

Apois dar uma breve explanação dos conceitos preliminares, dos processos e suas
classificações, assim como as classificações dos processos de conformação, agora, iremos
fazer um estudo mais profundo no que concerne aos principais tipos de conformação de
metais, aos que anteriormente já tivéramos anuciano.

5. FORJAMENTO
Processo de conformação direta no qual se obtém a forma desejada por impacto ou
aplicação gradual de pressão.

5.1. CLASSIFICAÇÃO

 Forjamento livre
 Forjamento em matriz

Forjamento Livre

 Ferramentas planas ou de formato simples


 Escoamento perpendicular à aplicação da força
 Peças de grandes dimensões ou pré-conformação
 Produção em pequena escala

Forjamento Em Matriz (Forjamento Em Matriz Fechada)

 Utiliza moldes (matrizes) usinados para conferir forma desejada à peça


 Matriz bi-partida
 Geometrias mais complexas
 Boa tolerância dimensional

Custo Elevado Da Matriz (Altas Taxas De Produção)

 Forjamento em etapas: matrizes usinadas em um mesmo bloco

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 Calhas para rebarba

5.2. ETAPAS DO PROCESSO

 Corte
 Aquecimento
 Forjamento livre
 Forjamento em matriz
 Rebarbação
 Tratamento térmico

5.3. MÁQUINAS PARA FORJAMENTO

Classificadas de acordo com o princípio de operação:

 Martelos
 Prensas

Martelos De Forjamento

 Carga fornecida pelo impacto de massa cadente


 Gravidade ou gravidade + aceleração adicional
 Conversão de energia cinética em mecânica

Tipos De Martelos De Forjamento:

 Martelo de queda livre


 Martelo de dupla ação (martelo mecânico)
 Martelo de contragolpe
 HERF (high-energy-rate forging machine)

Pensas Para Forjamento

 Mecânicas ou hidráulicas
 Menos utilizadas (custo maior)
 Aplicação de carga lenta e progressiva
 Vida útil das matrizes mais longa
 Maior tempo de contato entre peça e matriz: maiores perdas de calor
 Taxas de produção similares aos martelos: força maior, velocidade menor

Tipos De Pensas De Forjamento

 Prensas mecânicas

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 Prensas hidráulicas

“Segundo (FARIA, 1994), fez uma comparação dos martelos das prensas como é
apresentada na tabela asegueir”

MARTELOS PRENSAS

Impacto Compressão a baixas

velocidades

Tempo de aplicação de carga: Tempo de aplicação de carga:

curto longo

Golpes sucessivos Contato constante entre

peça e matriz

Carga máxima: contato inicial Carga máxima: final da

entre peça e ferramenta conformação

Limitação: carga Limitação: curso (mecânicas)

carga (hidráulicas)

Tabela 3 comparação dos martelos das prensas


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Fonte:Faria.J.1994

Máquina Velocidade de deformação

(m/s)

Martelo de queda livre 3,6 – 4,8

Martelo de dupla ação 3,0 – 9,0

HERF 6,0 – 24,0

Prensa mecânica 0,06 – 1,5

Prensa hidráulica 0,06 – 0,30

Tabela 4 Relação da Máquina da velocidade de deformação

Fonte: Faria.J.1994

Matrizes De Forjamento

 Blocos de metal usinados


 Tolerâncias precisas
 Alto custo: produção em escala elevada
 Altas tensões de compressão: até 2.000 Mpa
 Altos gradientes de temperatura
 Choque mecânico
 Alta dureza
 Alta tenacidade
 Resistência à fadiga e ao desgaste
 Resistência mecânica a quente
 Aços Cr-Ni e Cr-Ni-Mo: não ferrosos (alta tenacidade)
 Aços ligados ao tungstênio: aços (resistência mecânica a quente
 Metal duro

Defeitos Em Forjados

Técnica mais utilizada: metalografia (macro e micro)

 Trincas
 Superficiais
 Na rebarba
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 Internas
 Falta de redução
 Incrustração de óxidos
 Descarbonetação e queima
 Gotas frias
6. EXTRUSÃO
Processo de conformação plástica no qual o material sofre redução em sua área de
seção transversal pela aplicação de pressões elevadas e escoamento através do orifício de uma
matriz

6.1. CONCEITOS BÁSICOS

 Primeiros experimentos: final do século XIX


 Conformação indireta (reação da matriz à pressão do pistão)
 Em geral, a quente
 Redução dos esforços
 Evitar encruamento
 Aplicado a materiais de difícil conformação (inoxidáveis e ligas de níquel)
 Metais e não-metais (ex.: polímeros)
 Esforços de compressão minimizam trincamentos
 Extrusão a frio
 Menos utilizado
 Maiores esforços
 Alto nível de encruamento
 Maior precisão dimensional e geométrica

Metais submetidos à extrusão:

 Alumínio
 Cobre
 Metais não ferrosos

Metais ferrosos: aplicação restrita:

 Temperaturas mais elevadas


 Maiores esforços

Matéria prima: lingotes (fundidos) ou tarugos (laminados)

Propriedades:

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 Boa homogeneidade estrutural e dimensional


 Baixo índice de oxidação superficial
 Custo inicial elevado
 Limitação de comprimento do produto
 Baixas velocidades de trabalho

Tipos De Extrusão

 Extrusão direta
 Extrusão indireta
 Extrusão hidrostática
 Extrusão de tubos
 Extrusão de tubos soldados

Máquinas De Extrusão

 Quase sem exceção: prensas


 Cilindro/pistão
 Bomba hidráulica ou sistema acumulador

Prensas utilizadas na esxtrusão

 Prensas horizontais (mais comuns)


 Material tem maior contato com a região inferior do container: maior resfriamento
 Deformação assimétrica

 Prensas verticais
 Grandes espaços verticais livres
 Resfriamento uniforme
 Tubos de paredes finas

Propriedades metálicas

 Pistão sujeito a grandes esforços e elevadas temperaturas


 Aço-liga resistente ao calor

 Container (recipiente)
 Sujeito a altas temperaturas e atrito
 Aço-liga resistente ao calor

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Figura 8. Maquina de Extrusão

Fonte: Apostila de conformação de metais

6.2. FATORES DE INFLUÊNCIA NO PROCESSO DEEXTRUSÃO

 Homogeneidade de composição e estrutura da matéria prima


 Temperatura de operação
 Baixa: minimização de consumo de energia, desgaste de máquina, ferramentas e
container e de oxidação e/ou corrosão do material
 Alta (maioria dos casos): superior a temperatura de recristalização (limite inferior) e
50 ºC abaixo de Tf (limite superior). Na prática, o limite superior é fixado a
temperaturas mais baixas, para evitar fragilidade a quente (fusão de microconstituintes
de menor ponto de fusão)
 Pressão de trabalho
 Consumo de energia, robustez e custo do equipamento, desgaste.
 Fator de maior influência: intensidade de redução. Reduções acima de 90% acentuam
aumento de pressão.
 Velocidade de trabalho.
 Produtividade
 Minimização das perdas de calor

É fácil de notar que estas condições são, não raro, contraditórias entre si. Em
condições reais, deve-se buscar um ponto de equilíbrio entre estes fatores, de modo a se obter
a melhor condição possível de operação. Via de regra, esta é uma das atribuições do
engenheiro ou tecnólogo.

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7. TREFILAÇÃO
Processo de conformação indireta para a fabricação de produtos pela passagem do
material através de uma ferramenta que provoca a diminuição do seu diâmetro.

7.1. CONCEITOS BÁSICOS

 Pequenas reduções de seção por passada


 Matéria-prima:
 Arames
 Barras
 Tubos

Lubrificação

 Evitar engripamento
 Resistência a altas temperaturas
 Limpeza de resíduos provenientes do recozimento
 Emulsões de óleo em água
 Óleos lubrificantes
 Pastas ou graxas
 Sabões

A frio

 Atrito gera calor (10 m/s – aço, 20 m/s – cobre)


 Encruamento
 Boa precisão geométrica e dimensional
 Tratamentos térmicos intermediários (grandes taxas de redução)

Produtos

 Barras: produto maciço com diâmetros superiores a 5,0 mm


 Arames ou fios: produto maciço com diâmetros inferiores a 5,0 mm
 Tubos: produtos ocos

Máquinas De Trefilação

Três critérios de classificação

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 Modo de esforço
 Sistema de lubrificação
 Diâmetro dos produtos

Classificação quanto ao modo de exercer o esforço

 Sem deslizamento
 Com deslizamento

Figura 9. Maquína de Trefilação Figura 10.Orgola de trefilação

Fonte: Apostila de conformação de metais Fonte: Apostila de conformação de metais

7.2. PRICIPAIS TIPOS DE TREFILAÇÃO

 Trefilação De Produtos Maciços


 Fios
 Arames
 Vergalhões (não podem ser bobinados)

 Trefilação De Tubos

Equipamentos Auxiliares

 Afiadoras de ponta
 Soldagem a topo
 Linhas de decapagem
 Fornos de recozimento (contínuo ou estático)
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 Linhas de revestimento superficial


8. ESTAMPAGEM
Processo de conformação plástica de chapas finas para a produção de perfis variados
pela aplicação de esforço mecânico.

Diversas operações:

 Dobramento
 Estiramento
 Corte
 Estampagem profunda (embutimento)

Aplicatiblidades

 Indústrias:
 Automobilística
 Aeroespacial
 Naval
 Informática, etc.

Figura 11. Exemplificação de Estampagem ma industria auto.

Fonte: Ap. Maquinas e industrialização

8.1. CLASSIFICAÇÃO

Pela forma do produto:

 Peças simplesmente curvas


 Peças flangeadas
 Seções curvas

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 Peças com embutimento profundo


 Peças com embutimento raso

Pelo processo de obtenção da peça

 Por estiramento
 Por dobramento
 Por estampagem profunda, etc.

Critérios da Estampagem

Dois grandes grupos:

 Estampagem profunda, ou embutimento


 Conformação em geral Na maioria das vezes, a frio.

Propriedades

 Encruamento
 Boa tolerância geométrica
 Boa tolerância dimensional
 Resistência mecânica
 À quente:
 Peças de maior espessura
 Materiais frágeis

Matéria-prima: laminados delgados de aço, ligas de alumínio, cobre, etc., à partir do


estado recozido.

9. LAMINAÇÃO
Processo de fabricação por conformação plástica direta que consiste na passagem de
um corpo sólido entre dois cilindros, de modo que sua espessura sofre diminuição, enquanto
que a largura e o comprimento do corpo sofrem aumento proporcional

Aplicabilidade

Aplicado geralmente a metais

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Figura 12. Laminação

Fonte: Maquinas e industrialização

Laminação A Quente

 Lingotes fundidos
 Placas e tarugos

Probriedades

 Temperatura superior à temperatura de recristalização do material


 Operações iniciais (Desbaste)
 Grandes deformações
 Grandes dimensões
 Geometrias complexas
 Recuperação da estrutura
 Ausência de encruamento
 Baixa precisão dimensional
 Baixo acabamento superficial

Laminação A Frio

 Matéria-prima: chapas e barras laminadas a quente


 Aplicado a peças semi-acabadas
 Pequenas deformações
 Operações de acabamento

Propriedades

 Temperatura abaixo da temperatura de recristalização do material


 Melhor acabamento superficial
 Superfícies regulares
 Melhor precisão dimensional e geométrica

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 Encruamento
 Maior resistência mecânica
 Tratamentos térmicos intermediários

Laminadores

 Alta potência
 Arranjados em linha: trem de laminação

Classificados Em Função Do Número E Arranjo Dos Cilindro

Laminador Duo

 Mais simples e comum


 Movimento em um único sentido

Laminador Duo Reversivel

 Mesma configuração básica


 Movimento em dois sentidos

Laminador Trio

 Cilindros superior e inferior movidos por motores


 Cilindro central movido por atrito

Laminador Quádruo

 Diminuição do diâmetro dos cilindros condutores representa diminuição substancial da


potência requerida
 Necessários cilindros de encosto

Laminador Agrupado

 Cada um dos rolos de trabalho é apoiado por dois cilindros de encosto

Sabendo da existência de outros tipos de processos tecnológicos de metais, surgem então a


necessidade dar a conhecer alguns aspectos mais importantes dos mesmos.

10. PROCESSOS DE USINAGEM


Caracterização
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É todo o processo pelo qual a forma de uma peça é modificada através da remoção
progressiva de cavacos ou aparas de material. Peças metálicas fabricadas por fundição ou
forjamento necessitam de alguma operação posterior de usinagem, tais como: criar saliências,
reentrâncias, furos com rosca e outras características que só podem ser obtidas por usinagem,
sendo utilizado fluidos de usinagem para resfriamento tanto da peça como da ferramenta.

Principais Processos De Usinagem

 Serramento
 Furação
 Aplainamento
 Torneamento
 Fresagem
 Retificação

Riscos ao trabalhador Soluções

Laminação

Fluidos de usinagem Cremes protetores ou luvas


(causam dermatite)

Cavacos (limalhas) Óculos

Temperatura Luvas

Tabela 5 Riscos e Soluções ao trabalhar na laminação de peças.


Fonte: CTISM

11. PROCESSOS DE JUNÇÃO


União de peças

São meios possíveis de serem utilizados na união de peças, nas construções mecânicas.
Os principais processos de junção são: parafusamento, rebitagem e soldagem.

Parafusamento

É a união de duas peças ou componentes de máquinas com o auxilio de parafusos,


porcas e arruelas. Dentre os meios possíveis de união, é o único que permite desmontagem e
remontagem, aproveitando os mesmos componentes, por muitas vezes.

Rebitagem

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É união de duas peças com o auxílio de rebites (Figura 6.1), compostos por um corpo
cilíndrico e uma cabeça que pode ter vários formatos. São fabricados em aço, alumínio, cobre
ou latão e unem, de forma manual ou automática, peças ou chapas, principalmente, em
estruturas metálicas, máquinas, navios, aviões

Soldagem

Consiste em unir duas peças, onde suas superfícies estão liquefeitas ou plásticas por
ação de calor e/ou pressão, ainda com ou sem o acréscimo de material de adição, por meio da
fusão de um eletrodo com as mesmas.

Tipos de soldagem

 Solda oxiacetilênica
 Solda a arco elétrico
 Soldagem a arco elétrico com proteção gasosa (MIG/MAG)
 Soldagem a arco elétrico com proteção gasosa (TIG – Tungstênio-Inerte-Gás)

Riscos ao trabalhador Soluções

Soldagem

Fumos metálicos e gases Ventilação local exaustora

Temperatura e radiação Roupas especiais e máscara

Tabela 6 Riscos e Soluções ao trabalhar na soldagem de peças.


Fonte: CTISM

12. PROCESSOS DE MOLDAGEM


Consiste na produção de uma peça sólida a partir de um material no estado líquido, de
pó granulado ou de pasta, onde os processos de injeção, de sopro e de fundição são os mais
conhecidos

Tipos principais

 Injeção
 Sopro
 Fundição
 Moldagem em molde de areia
 Moldagem em molde metálico (permanente)
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 Moldagem pelo processo CO2

Fundição Por Cera Perdida


Etapas Deste Processo

Figura 13. Etapas de fundição por Cera partida

Fonte: CTISM

a) A cera é injetada no interior da matriz para a confecção dos modelos.


b) Os modelos de cera endurecida são ligados ao canal central.
c) Um recipiente metálico é colocado ao redor do grupo de modelos.
d) O recipiente é preenchido com uma pasta refratária (chamada “investimento”) para a
confecção do molde.
e) Assim que o material do molde endurece, os modelos são derretidos através de
aquecimento e deixam o molde.
f) O molde aquecido é preenchido com o metal líquido.
g) O material do molde é quebrado e as peças fundidas são retiradas, separadas do canal
central, dos canais de enchimento e esmerilhadas.

Fundição Em Casca

Etapas Deste Processo

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Figura 14. Etapas de fundição em casca

Fonte: CTISM

a) A placa, com metade do modelo metálico, é aquecida entre 150 e 200°C.


b) A placa é virada e presa a um recipiente contendo a mistura que vai formar a casca.
c) A placa é levada à posição normal, de modo a provocar a deposição da mistura sobre a
superfície do modelo; o tempo para formação da casca varia de 5 a 7 segundos.
d) Depois de aquecido em forno à temperatura em torno de 450°C, entre 40 e 50
segundos, a casca está endurecida.
e) Têm-se metade da casca totalmente endurecida, depois da extração do modelo.
f) A outra metade da casca é confeccionada nas mesmas condições da primeira metade.
g) As duas cascas são coladas pela utilização de cola e prensas especiais. Em seguida,
procede-se o vazamento do metal líquido.

Riscos ao trabalhador
Soluções

Fundição

Pós das areias de fundição + sílica

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Fumos metálicos Ventilação exaustora e


diluidora

Resíduos da combustão
Máscara

Produtos químicos
Luvas

Temperatura/calor Roupas especiais e


protetor facial

Ruído/vibração Protetores
auriculares

Tabela 7 Riscos e Soluções em fundição


Fonte: CTISM

No decorrer dos tempos a industria vem desenvolvendo suas ablidades lidagos na


construção, criação, desenvolvimento de materias, maquinas, peças, motores, em fim, onde
desde os tempos antigos até nos dias de hoje e de louvar o grande salto que a mesma tem
registado, tanto na industria auto, como também criação de peças.

Desta feita sabemos que depois da crição da mesma, passando algum trmpo em úso,
surje a necessidade da se fazer um manutenção, asseguir é enuciado um documento restrito
que dará então um breve explanação acerca da manutenção industrial.

13. MANUTENÇÃO INDUSTRIAL

13.1. IMPORTÂNCIA E TIPOS

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Podemos, com certeza, afirmar que qualquer máquina ou equipamento está sujeito a
um processo de deterioração (desgaste) em função do tempo de trabalho. Para evitar o
desgaste é necessário a execução de alguns procedimentos ou trabalhos para diminuir e/ou
retardá-lo, os quais estão ligados diretamente à manutenção industrial.A manutenção iniciou
baseada na simples reparação do dano através da ação manual do homem, onde ele só
intervinha para remediar a avaria, isto é, só havia ação após a quebra e não existia
preocupação com as causas desse dano. Esse tipo de manutenção chama-se “manutenção
corretiva” e podemos dizer que tal procedimento é incorreto e causa grandes prejuízos
econômicos às empresas. Apesar disso, devido à falta de pessoal técnico qualificado, a
manutenção corretiva ainda é muito empregada.Em função do crescimento das indústrias, do
surgimento de novos processos de fabricação, de novas máquinas, novas tecnologias, novos
instrumentos e também do aumento da concorrência, a manutenção também teve que evoluir.

Passou não só a remediar os danos, mas a planejar e se antecipar. Com o auxílio do


histórico de cada equipamento, de estudos estatísticos e de confiabilidade, os dados e danos
foram avaliados e, assim, foi possível prever as periodicidades adequadas para a substituição
de peças e componentes de máquinas. Essa prevenção (troca antes da quebra) foi chamada de
“manutenção preventiva”.

As máquinas estão cada vez mais sofisticadas (com mais automatismo, mais
tecnologia, etc.) e, portanto, mais caras, o que aumenta, cada vez mais, a exigência de retorno
do investimento realizado pelas empresas. Assim, devem apresentar índices de confiabilidade
e disponibilidade elevados, acompanhados de custos de produção aceitáveis, pois os custos de
falha de produção são cada vez mais elevados, devido à enorme concorrência comercial.

Após o exposto, podemos conceituar “manutenção mecânica” como as ações efetuadas


no sentido de corrigir falhas, manter as máquinas em perfeito estado e prevenir a quebra das
mesmas, trocando peças e componentes antes mesmo de quebrarem ou falharem.

COCLUÇÃO

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Criou-se um documento que ajudara os estudantes do cursos de Engenharia Mecânica


do 1º ano da escola superior politécnica do namibe, a conhecerem, endender, e aumentar seus
níveis de conhecimento na ária de mecâmica, e também poderem transmitir aos demais alunos
e nâo só, conhecimentos totados de maior rigor e relevância os processos tecnológicos de
conformação de metais. Sem deixar de resaltar que durante a apresentasão do nosso trabalho,
onde abordamos asuntos de extrema relevância no que concerne aos processos tecnológicos
de conformação de metais, realçamos que a industria tranformadora e produtora, é uma das
mais socialistas na économia seja de produção ou de venda. Dela sai diversos produtos, peças,
materias, acabados ou pré fabricados, onde posteriormente ser-lhes-a acabado por meio de
diversos processos útilizados na obteção de peças conforme as necessidades do fabricante ou
operador.

Mesmo ainda, em nosso trabalhos podemos constantar que 90% dos metódos de
conformação de metais os mesmo são aplicados para na conformação plástica principalmente
a laminagem.

Hoje, podemos aprender por meio desta pesquisa ligado ao tema principal que é
processos de conformação de metais, muito sobre o mesmo, agradeçemos a está honrosa
oportunidade de poder fazer está pesquisa ao nosso tutor na pessoar do nosso amado Professor
de POL.

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BIBLIOGRAFIA

2000, T. ( 2000). Curso Profissionalizante 2000. São Paulo.

BURGESS, W. A. (1997). Identificação de possíveis riscos à saúde do trabalhador . Belo


horizonte: Ergo .

CHIAVERINI, V. (1986.). Tecnologia Mecânica. São Paulo,.

FARIA, J. G. (1994). Administração da manutenção. São Paulo.

NEPOMUCENO, L. X. ( 1999. ). Técnicas de manutenção preditiva. Ltda.

SANTOS, V. A. (1999). Manual prático da manutenção industrial. São Paulo.

William, B. (s.d.).

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