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Senhora foi publicado em 1897, sendo o ultimo conto publicado pelo escritor

José de Alencar. Ele explora o casamento como forma de ascensão social,


dando inicio a uma discussão sobre certos valores e comportamentos da
sociedade carioca da segunda metade do Século XIX. Mesmo ainda envolto no
modelo da narrativa romântica, onde o amor é visto como meio de redimir
todos os males, “senhora”, apresenta elementos inovadores, que prenunciam
a grande renovação realista, uma das características mais visíveis no livro da
escola literária do realismo é a critica à futilidade comportamental e a
fragilidade dos valores burgueses e certo grau de introspecção psicológica.No
contexto histórico, o Brasil começou o processo de imigração. Alemães,
italianos, espanhóis e japoneses, vieram trabalhar nas lavouras de café. Houve
também um conflito entre a igreja católica e a monarquia brasileira por controle.

O sufrágio: foi o movimento social, politico e econômico de reforma, com o


objetivo de estender o voto às mulheres. Participaram desse movimento
homens e mulheres que ficaram conhecidos como os “sufragistas”. Essa
mobilização teve inicio na França durante o Século XVIII. As mulheres
brasileiras conquistaram o direito de votar em 24 de fevereiro de 1932, por
meio do Decreto 21.076, do então presidente Getúlio Vargas, que instituiu o
Código Eleitoral. Vargas chefiava o governo provisório desde o final de 1930,
quando havia liderado um movimento civil-militar que depôs o presidente
Washington Luís. Uma das bandeiras desse movimento (Revolução de 30) era
a reforma eleitoral. O decreto também criou a Justiça Eleitoral e instituiu o voto
secreto. Em 1933, houve eleição para a Assembleia Nacional Constituinte, e as
mulheres puderam votar e ser votadas pela primeira vez. A Constituinte
elaborou uma nova Constituição, que entrou em vigor em 1934, consolidando o
voto feminino – uma conquista do movimento feminista da época. Esse
movimento foi um marco em toda a história do mundo sendo retratado em
vários filmes, desenhos, novelas e livros, como por exemplo, o filme infantil
Marry Popins.
A equidade: : A equidade de gênero é a promoção de um tratamento justo
entre homens e mulheres, de acordo com as suas necessidades. A questão da
equidade começa já no ambiente familiar, em como os papéis são divididos no
lar, e transborda para outras áreas da sociedade. No Brasil, Este princípio tem
previsão legal na Constituição Federal, art. 5º, "caput", inc. I, VIII, XXXVII e
XLII, e 7º, inc. XXX, XXXI e XXXIV; bem como na Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT), artigos: 3º, 5º e 8º. No direito moderno: O direito moderno,
influenciado pela corrente do Direito Positivo, tentou minimizar a importância da
equidade. Ou seja, o Direito Positivo prega que a generalidade e abstração das
normas jurídicas irá garantir a abrangência de todos os fatos; porém, é notório
que não se consegue tal efeito porque a generalidade e abstratividade da
norma jurídica não absorve todos os novos fatos ainda não legislados.
Portanto, a equidade é usada como um mecanismo para suprir lacunas da lei,
pois as novas relações e novos fatos jurídicos possíveis são infinitos.
A fim de tornar a realização da justiça mais ampla e equitativa, foi autorizada, a
aplicação da equidade pelos juízes, ou seja, eles podem quando autorizados
pela lei, criar e aplicar uma lei específica para um caso concreto específico.
Todavia, de acordo com a divisão dos três poderes foi impedida a correção da
lei pelo juiz, cabendo ao legislativo realizar tal atividade.
É a flexibilização da norma aplicável para não resultar em injustiça, ou criação
e aplicação pelo juiz de nova norma especifica para caso concreto específico.
Direitos Maternos: A partir do momento em que se descobre a gestação a
mulher passa a obter os direitos gestacionais dados pelo governo. Alguns dos
direitos garantidos é a impossibilidade da demissão desde a confirmação da
gravidez ate o final da licença maternidade, o segundo direito garantido. A
licença dura de 120 à 180 dias dependendo da empresa. No Brasil, entre
direitos previstos para a mãe que trabalha, podemos citar, como principais: 1.
Garantia de emprego a contar da confirmação da gravidez até cinco meses
após o parto (art. 10, inciso II, alínea b do ADCT); 2. Licença maternidade de
120 dias, sem prejuízo do salário (art. 392 da CLT); dispensa do horário de
trabalho pelo tempo necessário para a realização de, no mínimo, seis
consultas médicas e outros exames complementares (§ 4º, inciso II do
art. 392 da CLT); intervalos para a amamentação, até que a criança complete
6 meses de idade (art. 396 da CLT); licença para levar o filho ao médico
(art. 473, XI da CLT).

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