O conto "Senhora" critica a futilidade dos valores burgueses da sociedade carioca do século 19 e apresenta elementos do realismo que questionam a visão romântica do amor. O Brasil nessa época recebia imigrantes europeus e asiáticos para trabalhar nas lavouras de café e a Igreja Católica e a monarquia disputavam poder.
O conto "Senhora" critica a futilidade dos valores burgueses da sociedade carioca do século 19 e apresenta elementos do realismo que questionam a visão romântica do amor. O Brasil nessa época recebia imigrantes europeus e asiáticos para trabalhar nas lavouras de café e a Igreja Católica e a monarquia disputavam poder.
O conto "Senhora" critica a futilidade dos valores burgueses da sociedade carioca do século 19 e apresenta elementos do realismo que questionam a visão romântica do amor. O Brasil nessa época recebia imigrantes europeus e asiáticos para trabalhar nas lavouras de café e a Igreja Católica e a monarquia disputavam poder.
Senhora foi publicado em 1897, sendo o ultimo conto publicado pelo escritor
José de Alencar. Ele explora o casamento como forma de ascensão social,
dando inicio a uma discussão sobre certos valores e comportamentos da sociedade carioca da segunda metade do Século XIX. Mesmo ainda envolto no modelo da narrativa romântica, onde o amor é visto como meio de redimir todos os males, “senhora”, apresenta elementos inovadores, que prenunciam a grande renovação realista, uma das características mais visíveis no livro da escola literária do realismo é a critica à futilidade comportamental e a fragilidade dos valores burgueses e certo grau de introspecção psicológica.No contexto histórico, o Brasil começou o processo de imigração. Alemães, italianos, espanhóis e japoneses, vieram trabalhar nas lavouras de café. Houve também um conflito entre a igreja católica e a monarquia brasileira por controle.
O sufrágio: foi o movimento social, politico e econômico de reforma, com o
objetivo de estender o voto às mulheres. Participaram desse movimento homens e mulheres que ficaram conhecidos como os “sufragistas”. Essa mobilização teve inicio na França durante o Século XVIII. As mulheres brasileiras conquistaram o direito de votar em 24 de fevereiro de 1932, por meio do Decreto 21.076, do então presidente Getúlio Vargas, que instituiu o Código Eleitoral. Vargas chefiava o governo provisório desde o final de 1930, quando havia liderado um movimento civil-militar que depôs o presidente Washington Luís. Uma das bandeiras desse movimento (Revolução de 30) era a reforma eleitoral. O decreto também criou a Justiça Eleitoral e instituiu o voto secreto. Em 1933, houve eleição para a Assembleia Nacional Constituinte, e as mulheres puderam votar e ser votadas pela primeira vez. A Constituinte elaborou uma nova Constituição, que entrou em vigor em 1934, consolidando o voto feminino – uma conquista do movimento feminista da época. Esse movimento foi um marco em toda a história do mundo sendo retratado em vários filmes, desenhos, novelas e livros, como por exemplo, o filme infantil Marry Popins. A equidade: : A equidade de gênero é a promoção de um tratamento justo entre homens e mulheres, de acordo com as suas necessidades. A questão da equidade começa já no ambiente familiar, em como os papéis são divididos no lar, e transborda para outras áreas da sociedade. No Brasil, Este princípio tem previsão legal na Constituição Federal, art. 5º, "caput", inc. I, VIII, XXXVII e XLII, e 7º, inc. XXX, XXXI e XXXIV; bem como na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), artigos: 3º, 5º e 8º. No direito moderno: O direito moderno, influenciado pela corrente do Direito Positivo, tentou minimizar a importância da equidade. Ou seja, o Direito Positivo prega que a generalidade e abstração das normas jurídicas irá garantir a abrangência de todos os fatos; porém, é notório que não se consegue tal efeito porque a generalidade e abstratividade da norma jurídica não absorve todos os novos fatos ainda não legislados. Portanto, a equidade é usada como um mecanismo para suprir lacunas da lei, pois as novas relações e novos fatos jurídicos possíveis são infinitos. A fim de tornar a realização da justiça mais ampla e equitativa, foi autorizada, a aplicação da equidade pelos juízes, ou seja, eles podem quando autorizados pela lei, criar e aplicar uma lei específica para um caso concreto específico. Todavia, de acordo com a divisão dos três poderes foi impedida a correção da lei pelo juiz, cabendo ao legislativo realizar tal atividade. É a flexibilização da norma aplicável para não resultar em injustiça, ou criação e aplicação pelo juiz de nova norma especifica para caso concreto específico. Direitos Maternos: A partir do momento em que se descobre a gestação a mulher passa a obter os direitos gestacionais dados pelo governo. Alguns dos direitos garantidos é a impossibilidade da demissão desde a confirmação da gravidez ate o final da licença maternidade, o segundo direito garantido. A licença dura de 120 à 180 dias dependendo da empresa. No Brasil, entre direitos previstos para a mãe que trabalha, podemos citar, como principais: 1. Garantia de emprego a contar da confirmação da gravidez até cinco meses após o parto (art. 10, inciso II, alínea b do ADCT); 2. Licença maternidade de 120 dias, sem prejuízo do salário (art. 392 da CLT); dispensa do horário de trabalho pelo tempo necessário para a realização de, no mínimo, seis consultas médicas e outros exames complementares (§ 4º, inciso II do art. 392 da CLT); intervalos para a amamentação, até que a criança complete 6 meses de idade (art. 396 da CLT); licença para levar o filho ao médico (art. 473, XI da CLT).