Você está na página 1de 4

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ – UESPI

CAMPUS PROFESSOR ANTÔNIO GEOVANE ALVES DE SOUSA


CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO

DISCIPLINA: Ciência Política e Teoria Geral do Estado


ALUNO: Mariana Joicy Soares Sampaio
MATRÍCULA: 1084625

Resumo Crítico: Palestra do Professor e Jurista Dalmo de Abreu Dallari

Feudalismo
Após as invasões barbaras, foi um período difícil, de muita violência, medo, isso
favoreceu a criação do feudalismo, pois as pessoas buscaram uma proteção, essa proteção foi o
senhor feudal, que assim se tornou um governante poderoso, assim se criou uma sociedade
totalmente dependente do senhor feudal, sem conhecimento dos seus direitos, sofreram vários
tipos de violência.

Revolução Urbana
Em meados do século X as pessoas começaram as deixar os feudos, pois essas
invasões haviam sido cessadas, daí em diante começou o fenômeno chamado revolução urbana,
que se tratava da criação de novas cidades.

Origem da Burguesia
Durante as saídas dos feudos, no núcleo urbano nasceu o burguês, no século XVII
eles já tinham crescido bastante.

Revoluções Burguesas
Por não terem participação na política foram vítimas de violências, por isso se
reuniram, com o comando dos burgueses e alguns nobres organizaram a primeira revolução
burguesa, que como qualquer outra revolução teve importância, os historiadores denominaram-
na revolução gloriosa, pois não derrubou sangue.

Igreja e o Papismo
Uma das nobrezas eram os bispos, eram os maiores proprietários de terra e
participaram das explorações feitas pelo clero, na revolução burguesa houve uma tomada de
posição clara contra os papistas, isso causou a destituição do rei inglês.

Revoluções das Colônias Americanas


Foi o fim das colônias inglesas, se tornando estados. Grupos sociais de várias
origens se instalaram na América do Norte, inclusive refugiados por motivos religiosos que
procuravam fugir da intolerância dos grupos religiosos, e alguns tinham objetivo de roubar
terras. Alguns dos que se refugiaram pra Holanda, inclusive judeus brasileiros, participaram da
fundação de Nova York

Confederação
Federação, quer dizer aliança de estados, que mantiveram uma certa independência.
As colônias aproveitaram o enfraquecimento inglês para proclamar independência, com isso
deixaram de ser colônias e se denominaram Estados, o acordo foi denominado de Artigos de
Confederação que estabeleciam os deveres das unidades.

Federalismo
Estabeleceram as obrigações das unidades, tentando um bom relacionamento entre
as colônias, mas não ocorreu como esperado, pois eram muito diferentes, decidiram convocar
uma reunião para tratar dessas desavenças, e a maioria disse que o que faltava era um governo
comum, transformando as 13 colônias em 13 estados, era conveniente criar um governo comum,
mas não tão forte, daí surgiu as divisões de poder para que não haja concentração de poder em
somente um grupo, instituindo limites legais, naquela época surgiu a primeira constituição
escrita que se denominava constituição dos Estados Unidos da América, assim foi constituído
os estados unidos da américa, depois surgiu também a criação do presidente da república, esse
governo teve base no legislativo, que seriam subordinados a lei, houve a necessidade da
democracia então foi estabelecido que cada estado teriam representantes, quanto maior o estado
mais representantes tinha.

Escravidão
Havia uma diferença entre a composição do povo dos estados do Sul e do Norte, os
do norte eram contra a escravidão, já o sul era totalmente baseado na escravidão, que era útil
para a produção de riqueza, e os escravos uma espécie de patrimônio, nos estados no norte o
número de eleitores era muito maior que nos estados do sul, pois os escravos não votavam, com
isso no legislativo havia ampla superioridade dos nortistas abolicionistas, então surgiu uma
negociação, onde os sulistas exigiram ter duas câmaras uma que era o legislativo em si e outra
que combatia os excessos democratizantes, uma câmara conservadora e nessa todos os estados
teriam o mesmo número de representantes, assim foi criado o senado, para impedir a abolição
da escravatura, que ainda foi mantida por 80 anos nos EUA, e sempre que a primeira câmara
tentava a abolição a segunda barrava.

Revolução Francesa
A França realizou a segunda grande revolução burguesa, e teve como exemplo a
revolução americana, durante esse período, na França já havia um desenvolvimento industrial,
uma classe operaria (foi lá que surgiu a greve, lugar que os trabalhadores se reuniam pra fazer
reivindicações), a França valorizava mais que os EUA o governo da lei, a revolução teve vários
momentos, inclusive um momento que eles queriam criar uma federação. Paris foi o centro da
revolução, a frança aprova um documento chamdo declarsção do direito, com influencia de
filósofos do direito natural, que fazia

Direitos fundamentais
Durante a revolução a França aprovou um documento chamado declaração do
direito, com influência de filósofos do direito natural, que fazia uma afirmação da liberdade
como um dos direitos naturais, também foi publicada a declaração dos direitos do homem e do
cidadão. Houve uma discussão na França sobre a constituição, foi quando decidiram também
criar uma constituição, uma lei escrita, em 1961. Foram organizados o parlamento, como a
assembleia do povo, uma das perspectivas de direitos fundamentais, era o individualismo, o
direito do indivíduo sem considerar a relação social, e a outra era a valorização do
patrimonialismo, como se pode observar na declaração dos direitos do homem e do cidadão,
onde só há um direito que é declarado como direito sagrado, que é o direito à propriedade.
Houveram muitos movimentos e graças a eles foi possível a convocação da Constituição e
colocar nela os direitos fundamentais da pessoa humana tantos direitos civis e políticos quanto
direitos econômicos sociais e culturais.

Direito das mulheres


No momento da revolução já haviam movimentos de mulheres, que ainda não
tinham direitos políticos, mas estavam lutando pra isso, uma autora chamada olympe de gouges
fica indignada com a criação da declaração dos direitos do homem e do cidadão, que escreveu
um documento chamada declaração dos direitos da mulher e da cidadã. O que gerou revolta
entre os poderosos e a escritora foi denunciada no Tribunal Revolucionário por traição ao povo
e foi condenada à morte na guilhotina.

Vanguarda do Brasil
A Constituição brasileira é considerada democrática tanto pelo modo como foi feita
quanto pelo seu conteúdo. Ela foi a primeira a dar aos princípios a força de normas jurídicas,
além disso, o artigo 10 de seu texto afirma que todo poder emana do povo e pode ser exercido
tanto por representantes eleitos quanto diretamente, caracterizando a democracia participativa.
Essa Constituição coloca o Brasil na vanguarda do pensamento jurídico e demonstra um
comprometimento com a justiça. Em alguns aspectos, o país também está na vanguarda do
mundo.

Instrumentos de Controle
A Constituição prevê diversos instrumentos de controle, tais como o controle
realizado pelo Legislativo, Judiciário e pelo povo. Para fortalecer a participação popular, foi
criada a iniciativa popular de projetos de lei, que permite que o povo seja um legislador. Além
disso, o Ministério Público detém uma série de instrumentos de controle, incluindo a função de
exigir que as autoridades cumpram suas obrigações constitucionais e legais e garantir a
efetivação dos direitos fundamentais da pessoa humana. Em suma, a Constituição brasileira
prevê diversos mecanismos de controle para garantir a transparência, a justiça e a participação
popular no país.

Democracia Participativa
A participação política é um valor fundamental da democracia e que exercer a
democracia vai além do simples ato de votar. Os cidadãos devem estar envolvidos no
desenvolvimento da esfera pública, informados sobre os acontecimentos políticos e capazes de
escolher entre diferentes opções políticas. Além disso, deve estar disposto a participar de formas
diretas ou indiretas na política.

Você também pode gostar