O documento apresenta conceitos básicos sobre circuitos lógicos digitais. Introduz as definições de fórmulas lógicas e argumentos lógicos, além de exemplos. Também define sistemas analógicos e digitais, destacando vantagens dos sistemas digitais como reprodutibilidade, facilidade de projeto e robustez. Por fim, descreve componentes digitais básicos como portas lógicas e flip-flops.
O documento apresenta conceitos básicos sobre circuitos lógicos digitais. Introduz as definições de fórmulas lógicas e argumentos lógicos, além de exemplos. Também define sistemas analógicos e digitais, destacando vantagens dos sistemas digitais como reprodutibilidade, facilidade de projeto e robustez. Por fim, descreve componentes digitais básicos como portas lógicas e flip-flops.
O documento apresenta conceitos básicos sobre circuitos lógicos digitais. Introduz as definições de fórmulas lógicas e argumentos lógicos, além de exemplos. Também define sistemas analógicos e digitais, destacando vantagens dos sistemas digitais como reprodutibilidade, facilidade de projeto e robustez. Por fim, descreve componentes digitais básicos como portas lógicas e flip-flops.
w: 2001 pertence a N m: maquina esta operando de forma apropriada Cap tulo 1 t: tecnico esta presente na sala de maquinas a: operador a esta presente na sala de maquinas Introdu c~ ao b: operador b esta presente na sala de maquinas Exemplo 1.2 Formulas logicas: p ^ q (3 + 4 = 9 e 20 = 1). Podemos dizer que circuitos logicos s~ao aqueles que implementam formulas logicas, cujas proposico~es so assumem um dos dois valores logicos. r _ s (3 e numero primo OU 6 e numero mpar). 0 1 Sim N~ao u ^ v ! w (Se todos os numeros naturais pertencem a N e 2001 e um numero natural, ent~ao 2001 pertence a N). Falso (F) Verdadeiro (V) Desliga Liga t ^ (a _ b) ! m (Se o tecnico e um dos operadores estiverem presentes, (Nvel) Baixo (Nvel) Alto ent~ao a maquina opera de forma apropriada). Chave Aberta Chave Fechada 1.2 Argumento 1.1 Formulas Logicas Denic~ao 1.2 Chama-se argumento (logico) a relac~ao entre uma sequ^encia Denic~ao 1.1 Formulas logicas s~ao express~oes resultantes da combinac~ao nita de formulas logicas, denominadas premissas, e uma formula logica das proposic~oes com uso de conectivos (_, ^, !, $) atraves de um con- consequente, conhecida como conclus~ao. junto de regras de formac~ao. Exemplo 1.3 Dadas as proposic~oes: Exemplo 1.1 Proposic~oes e as variaveis logicas correspondentes: p: x > y p: 3 + 4 = 9 q: x =6 y q: 20 = 1 r: x = y r: 3 e um numero primo s: x < y s: 6 e um numero mpar A partir das premissas: u: todos os numeros naturais pertencem a N p 1 EA772 | notas de aula | FEEC | 2o SEM/2001 (Ting) 3 EA772 | notas de aula | FEEC | 2o SEM/2001 (Ting) 4 p!q programabilidade: o aspecto logico facilita a modelagem e a estrutu- rac~ao dos circuitos logicos a partir dos circuitos basicos. pode-se concluir que q e Verdadeiro. Analogamente, a partir das premissas ocupac~ao fsica/economia: os componentes basicos dos circuitos analogicos, como capacitores, resistores, indutores e transformadores) apresentam s dimens~oes bem maiores que as dos componentes digitais. s!q pode-se concluir que q e Verdadeiro. 1.4 Componentes Digitais Supondo que q seja verdadeiro, temos as seguintes premissas: Portas: (gates) s~ao os mais elementares. Esta denominaca~o originou-se da q sua func~ao de permitir ou retardar (gating) a passagem de uma infor- mac~ao digital. Todos os circuitos digitais podem ser implementados q!p_s com uso de 3 tipos de portas: que nos leva a concluir que p ou s e verdadeiro. No captulo 2 ser~ao apresentadas algumas tautologias e regras de in- porta AND porta OR porta NOT fer^encia que facilitam a deduc~ao de uma conclus~ao a partir das premissas. Flip-
ops: s~ao unidades de armazenamento elementares. Veremos que eles podem ser implementados com uso de portas. 1.3 Sistemas Analogicos e Sistemas Digitais No nvel eletr^onico, estes componentes s~ao fabricados com uso de com- Os sistemas analogicos s~ao aqueles constitudos por dispositivos que ma- ponentes tipicamente analogicos, acionaveis por tens~oes e/ou correntes que nipulam par^ametros que variam continuamente (variaveis analogicas). s~ao variaveis analogicas. Entretanto, o seu comportamento nos permite abs- Enquanto os sistemas digitais operam com par^ametros que variam de for- tra-lo em um dispositivo digital, que responde a dois nveis logicos: baixo ma discreta (variaveis discretas). (0) e alto (1). Uma faixa de valores de tens~ao e mapeada em nvel logio 0 e No caso dos circuitos logicos, as variaveis processadas so podem assu- a outra, em nvel logico 1. mir dois valores logicos 0 e 1. Portanto, eles s~ao comumente designados de Nível de Tensão de Saída (O) Nível de Tensão de Entrada (I) circuitos digitais. Algumas vantagens dos sistemas digitais sobre os analogicos:
"1" reprodutibilidade dos resultados: \abstraca~o digital" dos sinais analogicos "1" VOH em, por exemplo, dois nveis logicos, facilita a reproduc~ao/interpretac~ao VNH dos sinais em dispositivos distintos. VIH Região de facilidade de projeto: durante a fase de projeto funcional, o projetista Indecisão pode se deter so no aspecto logico do problema. VNL VIL VOL "0" robustez: a abstrac~ao dos sinais em dois nveis torna o sistema menos "0" susceptvel a rudos. EA772 | notas de aula | FEEC | 2o SEM/2001 (Ting) 5 EA772 | notas de aula | FEEC | 2o SEM/2001 (Ting) 6 E importante ressaltar que existe uma faixa central de indecis~ao onde tpLH : tempo de propagac~ao (de entrada para sada com a sada variando) o nvel logico n~ao esta perfeitamente denido, podendo produzir respostas de 0 para 1. imprevisveis. "1" Denic~ao 1.3 Imunidade de rudo de um circuito logico refere a habili- 90% dade do circuito tolerar o rudo sem causar mudancas espurias na tens~ao de sada. A medida quantitativa desta imunidade e a margem de rudo. Denic~ao 1.4 Margem de rudo para nvel alto: e o maior (em modulo) valor de tens~ao (negativa) que pode aparecer como rudo na entrada sem levar 10% o dispositivo a regi~ao de indecis~ao. "0" VNH = VOH (do estagio anterior) VIH tLH tHL Denic~ao 1.5 Margem de rudo para nvel baixo: e o maior (em modulo) valor de tens~ao (positiva) que pode aparecer como rudo na entrada sem levar o dispositivo a regi~ao de indecis~ao. VNL = VIL VOL(do estagio anterior) 1.5 Diagrama de Tempo tpLH tpHL Devido as caractersticas analogicas dos componentes digitais utilizados na implementac~ao dos circuitos logicos, muitas vezes e necessario considerar os fen^omenos analogicos que possam comprometer a \abstrac~ao digital" para assegurar o correto funcionamento de um sistema. Uma forma para visualizar tal comportamento analogico e representar gracamente as variaveis de entrada e de sada em funca~o do tempo. Tal representaca~o e conhecida como diagrama de tempo. Atraves de um dia- grama de tempo, pode-se analisar a causa-e-efeito nos atrasos que ocorrem entre os sinais crticos. A estes atrasos associam-se os seguintes conceitos: tTLH : tempo de transic~ao do nvel baixo para o nvel alto. tTHL: tempo de transic~ao do nvel alto para o nvel baixo. tpHL: tempo de propagac~ao (de entrada para sada com a sada variando) de 1 para 0.