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CE2L4

Circuitos Elétricos II
Prof. José Guilherme

2/2023
Apresentação do
Plano de Aulas
Instrumentos e
Critérios de Avaliação
da Aprendizagem
Instrumentos e Critérios de Avaliação da Aprendizagem

Avaliações Listas de Exercícios Experimentos Práticas


Avaliação 1 Média dos
(A1) Experimentos/
Avaliação 2 Média das Listas de Relatórios Avaliação
(A2) Exercícios (ML) Desenvolvidos Prática (AP)
Avaliação 3 no Laboratório
(A3) (ME)

NF= 0,25*A1+0,25*A2+0,20*A3+0,10*AP+0,10*ME+0,10*ML

Sendo que:

NF: Nota Final


Circuitos Elétricos II (CE2L4)
Tensão e Corrente Senoidal

T ⇒ Período (medido em segundos)

f ⇒ frequência (medida em Hz)


Valor Eficaz e Valor Médio de uma Onda Senoidal

Considerando uma onda senoidal dada pela função: , o valor médio é:

O valor eficaz de uma função periódica é definido como a raiz quadrada do valor médio da função ao
quadrado.

Resolvendo estas integrais, concluímos que:


Exemplo 9.1
Exemplo 9.1
Exemplo 9.2
Exemplo 9.2
Exemplo 9.3
Exemplo 9.3

Outra forma de visualizar:


seno cosseno
1 0

0 0 -1 1

-1 0
Exemplo 9.4
Exemplo 9.4
Exemplo 9.4
Problema 9.1

g) Mesmo procedimento/ideia de f), basta derivar e atentar para a função seno.


Problema 9.3
Problema 9.3
Problema 9.3

i) Lembrando que:

Então:

Portanto:
Problema 9.7
Problema 9.7
Resposta Senoidal
Considera-se que a corrente inicial no circuito seja zero. Além disto,
este problema já foi estudado em circuitos I, ou seja, é a resposta
em degrau para um circuito RL, para t≥0, porém agora a tensão do
circuito é cossenoidal conforme mostrado a seguir.

Aplicando LKT:

Resolvendo a EDO para i(t):


Resposta Senoidal

Componente de regime permanente, sempre


Componente transitória, pois se torna infinitesimal a existirá quando a chave permanecer fechada.
media que o tempo passa.

Neste curso, estudaremos uma técnica para


cálculo direto da componente de regime
permanente, ou seja, não vamos resolver a EDO
toda vez que tivermos uma fonte senoidal.
Números Complexos
Há dois modos de se representar um número complexo: forma cartesiana ou
retangular e a forma polar ou trigonométrica.


Números Complexos
Temos também a fórmula de Euler:

O conjugado de um número complexo é formado


invertendo-se o sinal do seu componente imaginário
(quando representado na forma retangular), ou seja:

Considerando-se a forma polar:


Exemplo 1
Converter de retangular para polar:

a) 3 + j4:
b) 5 – j3:
c) -7 + j9:
d) -8 – j10:
Exemplo 1
Exemplo 1

−10
∅ = 𝑡𝑎𝑛−1 = 51,34º
−8
Exemplo 2
Converter de polar para retangular:
Exemplo 2
O conceito de Fasor
Fasor é um número complexo que contém as informações de amplitude e ângulo
de fase de uma função senoidal. O conceito de fasor está fundamentado na
identidade de Euler, que relaciona a função exponencial com a função
trigonométrica:
O conceito de Fasor
Observe que, é um número complexo, ou seja, contém informações sobre a
amplitude (módulo) e o ângulo de fase da função senoidal. Assim:

É importante relembrar que:


O conceito de Fasor
Note que, na representação fasorial, a frequência angular não é representada, e
sim, apenas o valor máximo (valor de pico) e o ângulo de fase. Porém, ao
representar um fasor graficamente, podemos expressar a frequência angular.
Transformada Fasorial Inversa
● Até aqui enfatizamos a passagem da função cossenoidal para sua
transformada fasorial. Contudo, também podemos inverter o processo. Isto
é, podemos escrever, para um fasor, a expressão para a função
cossenoidal.
● Assim, para V = 100∠ -26 , a expressão para v é 100 cos(wt - 26°), porque
decidimos usar a função cosseno para todas as senóides. Observe que não
podemos deduzir o valor de w a partir de um fasor porque ele contém
apenas as informações de amplitude e fase. O ato de passar da
transformada fasorial para a expressão no domínio do tempo é denominado
obter a transformada inversa fasorial e é formalizado pela equação
Transformada Fasorial Inversa
● A transformada fasorial também é útil em análise de circuitos porque ela se
aplica diretamente à soma de funções senoidais. Como a análise de
circuitos, quase sempre, envolve a soma de correntes e tensões, a
importância dessa observação é óbvia. Podemos formalizar essa
propriedade da seguinte maneira: se

● em que todas as tensões do lado direito são tensões senoidais de mesma


frequência, então:

● Assim, a representação do fasor é a soma dos fasores dos termos


individuais.
Exemplo 9.5
Exemplo 9.5
Exemplo 9.5
Então:
Exemplo
Exemplo
Exemplo
Exemplo
Exercício 1
Converter de retangular para polar:

a) 12 + j16:
b) 15 – j13:
c) -20 + j30:
d) -40 – j20:

16
∅ = 𝑡𝑎𝑛−1 = 53,13º
12
Exercício 1

−13
∅ = 𝑡𝑎𝑛−1 = −40,91º
15

30
∅ = 𝑡𝑎𝑛−1 = −56,30º
−20
Exercício 1

−20
∅ = 𝑡𝑎𝑛−1 = 26,56º
−40
Exercício 2
Converter de polar para retangular:
Exercício 2
Exercício 3
Determine a transformada fasorial de cada função trigonométrica:
Exercício 3
Exercício 3
Exercício 4
Determine a expressão no domínio do tempo correspondente a cada fasor:
Exercício 4
Exercício 5
Exercício 5

Da função em questão, sabe-se que:

Portanto:
Exercício 5

Da função em questão, sabe-se que:

Portanto:
Exercício 5

Da função em questão, sabe-se que:

Portanto:
Exercício 5

Portanto:
Elementos passivos no domínio da frequência

● A relação V-I para um resistor


○ Pela lei de Ohm, se a corrente em um resistor é então a tensão em
seus terminais é:
Elementos passivos no domínio da frequência

Conclusões:

1. Nos terminais de um resistor não há nenhum deslocamento de fase entre a


corrente a tensão.
2. PS: na figura, o ângulo de fase é 60º
Elementos passivos no domínio da frequência

● A relação V-I para um indutor


○ Tensão nos terminais de um indutor é : . A corrente , então a
tensão é:
Elementos passivos no domínio da frequência

Conclusões:

1. Tensão e corrente estão defasadas em 90º.


2. Quem está adiantada ou atrasada?
a. A corrente está atrasada em relação à tensão.
Elementos passivos no domínio da frequência
A relação V-I para um capacitor
Dedução:

Isolando a tensão, temos:


Elementos passivos no domínio da frequência
A relação V-I para um capacitor

Conclusões:

1. Tensão e corrente estão defasadas em 90º.


2. Quem está adiantada ou atrasada?
a. A corrente está adiantada em relação à tensão.
Impedância e Reatância
Calculadora HP Prime
❑ Settings;
❑ Representação de números retangulares;
❑ Representação de números polares;
❑ Conversão retangular -> polar e polar -> retangular;
❑ Cálculos com números retangulares;
❑ Cálculos com números polares;

❑ Cálculos com números retangulares e polares;


Exercícios

d) Sabe-se que:
• Amplitude de v: 2 V
• Ângulo de fase: 120º
• Velocidade angular: 10000 rad/s
Exercícios

d) Sabe-se que:
• Amplitude de i: 600 mA
• Ângulo de fase: 115º
• Velocidade angular: 40000 rad/s
Exercícios
Exercícios
Exercícios
Exercícios
As leis de Kirchhoff no domínio da frequência
As leis de Kirchhoff no domínio da frequência
Exercício
Exercício
Exercício
Exercício
Associações em série e em paralelo
As regras para associar impedâncias em série ou em paralelo são as mesmas que para
resistores. A única diferença é que associações de impedâncias envolvem a manipulação
algébrica de números complexos.
Circuito em Série
Exemplo Circuito Série
Exemplo Circuito Série
Exemplo Circuito Série
Exercício
Exercício
Circuitos em Paralelo
Admitância, condutância e susceptância

Obs: Para o circuito paralelo anterior:


Exemplo
Exemplo
Exemplo
Exemplo
Exemplo
Exemplo
Exercício
Exercício
Exercício
Exercício
Exercício
Exercício
Simulações e Análises no PSIM

Simule o mesmo por um período de 2 ciclos e faça as devidas análises da:


a) Defasagem entre a tensão na resistência e a corrente na resistência.
b) Defasagem entre a tensão no indutor e a corrente no indutor.
c) Defasagem entre a tensão da fonte e a corrente do circuito.
Simulações e Análises no PSIM

Simule o mesmo por um período de 2 ciclos e faça as devidas análises da:


a) Defasagem entre a tensão na resistência e a corrente na resistência.
b) Defasagem entre a tensão no capacitor e a corrente no capacitor.
c) Defasagem entre a tensão da fonte e a corrente do circuito.
Simulações e Análises no PSIM

Simule o mesmo por um período de 2 ciclos e faça as devidas análises da:


a) Defasagem entre a tensão na resistência e a corrente na resistência.
b) Defasagem entre a tensão no indutor e a corrente no indutor.
c) Defasagem entre a tensão no capacitor e a corrente no capacitor.
d) Defasagem entre a tensão da fonte e a corrente do circuito.
Simulações e Análises no PSIM

Simule o mesmo por um período de 2 ciclos e faça as devidas análises da:


a) Defasagem entre a tensão na resistência e a corrente na resistência.
b) Defasagem entre a tensão no indutor e a corrente no indutor.
c) Defasagem entre a tensão no capacitor e a corrente no capacitor.
d) Defasagem entre a tensão da fonte e a corrente do circuito.
Simulações e Análises no PSIM

Simule o mesmo por um período de 2 ciclos e faça as devidas análises da:


a) Defasagem entre a tensão na resistência e a corrente na resistência.
b) Defasagem entre a tensão no indutor e a corrente no indutor.
c) Defasagem entre a tensão no capacitor e a corrente no capacitor.
d) Defasagem entre a tensão da fonte e a corrente do circuito.
Simulações e Análises no PSIM

Simule o mesmo por um período de 2 ciclos e faça as devidas análises da:


a) Defasagem entre a tensão na resistência e a corrente na resistência.
b) Defasagem entre a tensão no indutor e a corrente no indutor.
c) Defasagem entre a tensão no capacitor e a corrente no capacitor.
d) Defasagem entre a tensão da fonte e a corrente do circuito.
Transformação Estrela-Triângulo
Transformação Estrela-Triângulo
EXEMPLO
Transformação Estrela-Triângulo
Aplicando a transformação no Delta inferior, tem-se:
20+𝑗60 ∗10
𝑍1 = = 12 + 𝑗4 Ω:
20+𝑗60+10−𝑗20
−𝑗20∗10
𝑍2 = = −3,2 − 𝑗2,4 Ω:
20+𝑗60+10−𝑗20
20+𝑗60 ∗−𝑗20
𝑍3 = = 8 − 𝑗24 Ω:
20+𝑗60+10−𝑗20
Transformação Estrela-Triângulo
Determinando a impedância equivalente:
𝑍𝑒𝑞 = −𝑗4 + 12 + 𝑗4 // 63,2 + 𝑗2,4 − 𝑗2,4 − 3,2 + 8 − 𝑗24

𝑍𝑒𝑞 = 10 + 8 − 𝑗24 = 18 − 𝑗24 Ω 𝑉𝑏𝑐 = − −𝑗4 ∗ 3,33∠53,13º + 63,2 + 𝑗2,4 ∗ 0,67∠53,13º

𝑉 120∠0º 𝑉𝑏𝑐 = 44,90∠72,55º = 13,46 + 𝑗42,83 𝑉


𝐼0 = = = 4∠53,13º = 2,4 + 𝑗3,2 𝐴
𝑍 18 − 𝑗24
44,90∠72,55º
𝐼3 = = 4,49∠72,55º = 1,34 + 𝑗4,28 𝐴
Aplicando o conceito de divisor de corrente: 10
63,2 + 𝑗2,4 − 𝑗2,4 − 3,2 𝐼4 = 𝐼1 − 𝐼3 = 3,33∠53,13º − 4,49∠72,55º
𝐼1 = ∗ 4∠53,13º
63,2 + 𝑗2,4 − 𝑗2,4 − 3,2 + −𝑗4 + 12 + 𝑗4
𝐼4 = 𝐼1 − 𝐼3 = 1,74∠ − 68,08º = 0,65 − 𝑗1,6 𝐴
𝐼1 = 3,33∠53,13º = 2 + 𝐽2,666 𝐴
𝐼5 = 𝐼2 + 𝐼3 = 5,12∠70,06º = 1,74 + 𝑗4,82 𝐴
𝐼2 = 𝐼0 − 𝐼1 = 4∠53,13º − 3,33∠53,13º 𝑉4 = 20 + 𝑗60 ∗ 0,65 − 𝑗1,6 = 109∠3,67º 𝑉

𝐼2 = 0,67∠53,13º = 0,40 + 𝑗0,53 𝐴 𝑉5 = −𝑗20 ∗ 5,12∠70,06º = 102∠ − 20º 𝑉


Transformação Estrela-Triângulo
Transformação Estrela-Triângulo

Transformando a ligação delta formada pelos Calculando o paralelo:


resistores de 50 Ω, 40 Ω e 10 Ω para ligação
estrela.

Por fim, determina-se a corrente do circuito:


Transformação de Fontes
Exemplo - Transformação de Fontes
● Use o conceito de transformação de fonte para determinar o fasor tensão V0
no circuito mostrado na Figura 9.27.
Método das correntes de malha e Método das
tensões de nó

Também podemos usar o método das


correntes de malha e o método da tensões
de nó para analisar os circuitos no domínio da
frequência. Os procedimentos utilizados, para
aplicações no domínio da frequência, são os
mesmos usados na análise de circuitos
resistivos.
Método das Correntes de Malha - Circuitos CA

Malha 1

Malha 2

1 2
Método das Correntes de Malha - Circuitos CA
Empregando os mesmos procedimentos abordados em Circuitos I:

150∠0º 1 + 𝑗2 + 12 − 𝑗16 −(12 − 𝑗16ሻ 𝐼1


=
−39𝐼𝑥 −(12 − 𝑗16ሻ 12 − 𝑗16 + 1 + 𝑗3 𝐼2

150∠0º 13 − 𝑗14 −12 + 𝑗16 𝐼1


=
−39𝐼𝑥 −12 + 𝑗16 13 − 𝑗13 𝐼2
Sabe-se que:
𝐼𝑥 = 𝐼1 − 𝐼2

I1 I2 150∠0º 13 − 𝑗14 −12 + 𝑗16 𝐼1


=
−39 𝐼1 − 𝐼2 −12 + 𝑗16 13 − 𝑗13 𝐼2

150∠0º 13 − 𝑗14 −12 + 𝑗16 𝐼1


=
0 −12 + 𝑗16 + 39 13 − 𝑗13 − 39 𝐼2
Método das Correntes de Malha - Circuitos CA
150∠0º 13 − 𝑗14 −12 + 𝑗16 𝐼1
=
0 27 + 𝑗16 −26 − 𝑗13 𝐼2

𝐼1 −26 − 𝑗52 58,14∠ − 116,56º


= = 𝐴
𝐼2 −24 − 𝑗58 62,77∠ − 112∠48º

Determinando os valores das tensões:

𝑉1 = 1 + 𝑗2 ∗ 𝐼1 = 1 + 𝑗2 ∗ 58,14∠ − 116,56º = 130∠ − 53,12º 𝑉


𝑉2 = 12 − 𝑗16 ∗ 𝐼𝑥 = 12 − 𝑗16 ∗ 58,14∠ − 116,56º − 62,77∠ − 112∠48º = 126,39∠55,28º 𝑉
𝑉3 = 1 + 𝑗3 ∗ 𝐼2 = 1 + 𝑗3 ∗ 62,77∠ − 112∠48º = 198,5∠ − 40,91º 𝑉
Método das Correntes de Malha - Circuitos CA
Análise de Malhas – Caso Especial I Empregando os mesmos procedimentos abordados em
Circuitos I:

I1 I3
I2

33,8∠0º 4 − 𝑗3 −3 + 𝑗5 0 𝐼1
0 = −3 + 𝑗5 5 − 𝑗5 −2 𝐼2
−0,75𝑉𝑥 0 0 1 𝐼3
Sabe-se que:
𝑉𝑥 = −𝑗5 ∗ 𝐼1 − 𝐼2
Método das Correntes de Malha - Circuitos CA
33,8∠0º 4 − 𝑗3 −3 + 𝑗5 0 𝐼1
0 = −3 + 𝑗5 5 − 𝑗5 −2 𝐼2
−0,75 ∗ −𝑗5 ∗ 𝐼1 − 𝐼2 0 0 1 𝐼3

33,8∠0º 4 − 𝑗3 −3 + 𝑗5 0 𝐼1
0 = −3 + 𝑗5 5 − 𝑗5 −2 𝐼2
𝑗3,75𝐼1 − 𝑗3,75𝐼2 0 0 1 𝐼3

33,8∠0º 4 − 𝑗3 −3 + 𝑗5 0 𝐼1
0 = −3 + 𝑗5 5 − 𝑗5 −2 𝐼2
0 −𝑗3,75 𝑗3,75 1 𝐼3

𝐼1 29 + 𝑗2 29,07∠3,95º
𝐼2 = 19,4 + 𝑗6 = 20,31∠17,19º 𝐴
𝐼3 15 + 𝑗36 39∠67,38º
Método das Correntes de Malha - Circuitos CA
Análise de Malhas – Caso Especial II
𝑉2
5∠0º − 200 0 0 𝐼1
Considerando 𝑉𝑠 = 5∠0º 𝑉, determine o valor de 𝐼𝜙 : 5
𝑉2 = 0 −𝑗50 0 𝐼2
+𝑣 0 0 10 𝐼3
5
−𝑣

Sabe-se que:
𝑉2 = 10 ∗ 𝐼3

10 ∗ 𝐼3
Empregando os mesmos procedimentos abordados em 5∠0º − 200 0 0 𝐼1
5
Circuitos I: 10 ∗ 𝐼3 = 0 −𝑗50 0 𝐼2
+𝑣 0 0 10 𝐼3
5
−𝑣
- 5∠0º − 2𝐼3 200 0 0 𝐼1
v 2𝐼3 + 𝑣 = 0 −𝑗50 0 𝐼2
+ −𝑣 0 0 10 𝐼3
I1 I2 I3
Método das Correntes de Malha - Circuitos CA
5∠0º 200 0 2 𝐼1 5∠0º 200 0 2 0 𝐼1
+𝑣 = 0 −𝑗50 −2 𝐼2 0 0 −𝑗50 −2 −1 𝐼2
=
0 0 0 10 1 𝐼3
−𝑣 0 0 10 𝐼3
0 −88 1 −1 0 𝑣
Determinando mais uma equação, visto a
presença da variável v: 𝐼1 0,091 − 𝑗0,088
𝐼2 1,408 + 𝑗1,056
Sabe-se que: =
𝐼3 −6,6 + 𝑗8,8
𝐼2 − 𝐼3 = 88 ∗ 𝐼𝜙 𝑣 66 − 𝑗88
𝐼𝜙 = 𝐼1
Portanto:
𝐼2 − 𝐼3 = 88 ∗ 𝐼1
𝐼𝜙 = 𝐼1
−88𝐼1 + 𝐼2 − 𝐼3 = 0
𝐼𝜙 = 0,091 − 𝑗0,088 = 0,1266∠ − 44,04º 𝐴
Passando v para o outro lado com sinal contrário e
consequentemente expandindo a matriz, e também
incluindo a equação anterior:
Método das Tensões de Nó - Circuitos CA
1 1 1
+ −
2∠0º 5 𝑗4 𝑗4 𝑉1
=
3∠45º 1 1 1 𝑉2
− +
𝑗4 −𝑗3 𝑗4

𝑉1 5,28 − 𝑗5,42 7,57∠ − 45,75º


= = 𝑉
𝑉2 9,62 − 𝑗9,20 13,30∠ − 43,72º

Sabe-se que:
𝑉𝑥 = 𝑉1 − 𝑉2
Empregando os mesmos procedimentos abordados em
Circuitos I: 𝑉𝑥 = 5,28 − 𝑗5,42 − 9,62 − 𝑗9,20

𝑉1 𝑉2 𝑉𝑥 = −4,34 + 𝑗3,78 = 5,75∠138,95º 𝑉


Método das Tensões de Nó - Circuitos CA
Análise Nodal – Caso Especial I
1 1 1
+ − 0
10,6∠0º 10 1 + 𝑗2 1 + 𝑗2 𝑉1
0 = 1 1 1 1 1 𝑉2
20𝐼𝑥 − + + −
1 + 𝑗2 1 + 𝑗2 −𝑗5 5 5 𝑉3
0 0 1
Sabe-se que:
𝑉1 − 𝑉2
𝐼𝑥 =
1 + 𝑗2
1 1 1
10,6∠0º + − 0
Empregando os mesmos procedimentos abordados
0 10 1 + 𝑗2 1 + 𝑗2 𝑉1
em Circuitos I, ou seja, incluindo o nó de apoio 𝑉3 : = 1 1 1 1 1 𝑉2
𝑉1 − 𝑉2 − + + −
𝑉1 𝑉2 𝑉3 20 1 + 𝑗2 1 + 𝑗2 −𝑗5 5 5 𝑉3
1 + 𝑗2
0 0 1
Método das Tensões de Nó - Circuitos CA
𝑉2 − 𝑉3 68 − 𝑗26 − 75,2 + 𝑗33,6
1 1 1 𝐼𝑏 = =
+ − 0 5 5
10 1 + 𝑗2 1 + 𝑗2
10,6∠0º 1 1 1 1 1 𝑉1 𝐼𝑏 = −1,44 − 𝑗11,92 = 12∠ − 96,89 𝐴
0 = − + + − 𝑉2
1 + 𝑗2 1 + 𝑗2 −𝑗5 5 5 𝑉
0 3
20 20 𝑉2 68 − 𝑗26
− 1 𝐼𝑐 = =
1 + 𝑗2 1 + 𝑗2 −𝑗5 −𝑗5

𝑉1 68,4 − 𝑗16,8 70,43∠ − 13,80º 𝐼𝑐 = 5,2 + 𝑗13,6 = 14,56∠69,07º 𝐴


𝑉2 = 68 − 𝑗26 = 72,80∠ − 20,92º 𝑉
𝑉3 75,2 + 𝑗33,6 82,36∠24,07º

Portanto:
𝑉1 68,4 − 𝑗16,8
𝐼𝑎 = = = 6,84 − 𝑗1,68 = 7,04∠ − 13,80 𝐴
10 10
Método das Tensões de Nó - Circuitos CA
Análise Nodal – Caso Especial II
1 0 0
Determine 𝑉1 e 𝑉2 empregando análise nodal. 75∠0º 1 1 1 𝑉0
− + 0
𝑖𝑓 = 4 4 𝑗4 𝑉1
−𝑖𝑓 1 1 𝑉2
0 0 +
−𝑗1 2
Sabe-se que:
𝑉1 − 𝑉2 = 100∠60º

Passando if para o outro lado com sinal contrário e


Incluindo a tensão do “nó de apoio”, assim como a corrente na fonte consequentemente expandindo a matriz, e também
de tensão:
incluindo a equação anterior:
𝑉0
1 0 0 0 𝑉
75∠0º 1 1 1 0 −1 𝑉
0
if 0 − + 1
= 4 4 𝑗4 1 1
0 + 1 𝑉2
100∠60º 0 0 −𝑗1 2
0 𝑖𝑓
0 1 −1
Método das Tensões de Nó - Circuitos CA
𝑉0 75∠0º
𝑉1 96,8∠69,67º
𝑉2 = 16,89∠165,72º
𝑖𝑓 18,88∟49,15º

Portanto:

𝑉1 = 96,8∠69,67º 𝑉

𝑉2 = 16,89∠165,72º 𝑉
Teorema da superposição
● Como os circuitos CA são lineares, o teorema da superposição se aplica aos
circuitos CA da mesma forma que nos circuitos CC e se torna importante se
o circuito tiver fontes operando em frequências diferentes.
● Já que as impedâncias dependem da frequência, temos um circuito no
domínio da frequência diferente para cada frequência.
● A resposta total deve ser obtida somando as respostas individuais no
domínio do tempo.
● É incorreto tentar somar as respostas no domínio da frequência ou fasores.
Por quê?

○ Quando um circuito tiver fontes operando em frequências diferentes, devemos somar as


respostas às frequências individuais no domínio do tempo.
Teorema da superposição
Teorema da superposição

0 8 + 𝑗10 − 𝑗2 𝑗2 −𝑗10 𝐼1
0 = 𝑗2 4 − 𝑗2 − 𝑗2 𝑗2 𝐼2
5 0 0 1 𝐼3
𝐼1 2,65 + 𝑗2,94 3,96∠48,01º
𝐼2 = 2,65 − 𝑗1,18 = 2,90∠ − 23,96º 𝐴
𝐼3 5 5
𝐼0′′ = −𝐼2 = −2,65 + 𝑗1,18 = 2,90∠156º 𝐴
𝐼0′ = −2,353 + 𝑗2,353 = 3,33∠135º 𝐴
𝐼0 = 𝐼0′ + 𝐼0′′ = 3,33∠135º + 2,90∠156º = 6,12∠144,77º 𝐴
Teorema da superposição Analisando a fonte de tensão 10𝑐𝑜𝑠2𝑡 𝑉:

Determinando 𝑗𝑋𝐿 e −𝑗𝑋𝐶 :

𝑗𝑋𝐿 = 𝑗𝑤𝐿 = 𝑗2 ∗ 2 = 𝑗4 Ω
1 1
−𝑗𝑋𝐶 = −𝑗 = −𝑗 = −𝑗5 Ω
𝑤𝑐 2 ∗ 0,1

Analisando a fonte cc de 5 V:
Lembrar que o indutor torna-se um curto-circuito
e o capacitor um circuito aberto:

Paralelo de –j5 Ω e 4 Ω:
−𝑗5 ∗ 4
= = 2,44 − 𝑗1,95 Ω
−𝑗5 + 4
1 10∠0º
𝑣1 = − ∗ 5 = −1 𝑉 𝐼= = 2,50∠ − 30,79º 𝐴
1+4 𝑗4 + 1+2,44 − 𝑗1,95
Teorema da superposição
Paralelo de –j2 Ω e 4 Ω:
𝑣2 = 1 ∗ 𝐼 = 2,50∠ − 30,79º 𝑉
−𝑗2 ∗ 4
= = 0,8 − 𝑗1,6 Ω
𝑣2 = 2,50cos(2𝑡 − 30,79ºሻ 𝑉 −𝑗2 + 4
𝑗10
𝐼= ∗ 2∠ − 90º = 2,33∠ − 78º 𝐴
Analisando a fonte de corrente 2𝑠𝑖𝑛5𝑡 𝐴: 𝑗10 + 1 + 0,8 − 𝑗1,6

Determinando 𝑗𝑋𝐿 e −𝑗𝑋𝐶 :


𝑣3 = 1 ∗ 𝐼 = 2,33∠ − 78º 𝑉
𝑗𝑋𝐿 = 𝑗𝑤𝐿 = 𝑗5 ∗ 2 = 𝑗10 Ω
𝑣3 = 2,33cos(5𝑡 − 78ºሻ 𝑉
1 1
−𝑗𝑋𝐶 = −𝑗 = −𝑗 = −𝑗2 Ω 𝑣3 = 2,33𝑠𝑖 𝑛 5𝑡 − 78º + 90º = 2,33sin(5𝑡 + 12ºሻ 𝑉
𝑤𝑐 5 ∗ 0,1
Portanto:

𝑣0 𝑡 = −1 + 2,50 cos 2𝑡 − 30,79º + 2,33 sin 5𝑡 + 12º 𝑉


Teorema da superposição
Utilizando o teorema da superposeção, obtenha a corrente i
Exemplo Thévenin
● Determine o circuito equivalente de Thévenin, em relação aos terminais a,b,
para o circuito mostrado na Figura 9.30

b
Exemplo Thévenin Sabe-se que:
𝑉𝑥 = 60 ∗ 𝐼1 − 𝐼2

120∠0º 72 −60 𝐼1
=
−10 ∗ 60 ∗ 𝐼1 − 𝐼2 −60 180 − 𝑗40 𝐼2
I2
120∠0º 72 −60 𝐼1
=
0 −60 + 600 180 − 𝑗40 − 600 𝐼2
a
120∠0º 72 −60 𝐼1 𝐼1
=
0 540 −420 − 𝑗40 𝐼2 𝐼2
I1
𝐼1 14,06∠ − 121,43º
b = A
𝐼2 18∠ − 126,87º

𝑉𝑇ℎ = 𝑉𝑎𝑏 = 10 ∗ 𝑉𝑥 + 120 ∗ 𝐼2


Determinando 𝑉𝑇ℎ :
120∠0º 12 + 60 −60 𝐼1 𝑉𝑇ℎ = 10 ∗ 60 ∗ 𝐼1 − 𝐼2 + 120 ∗ 𝐼2
=
−10𝑉𝑥 −60 60 − 𝑗40 + 120 𝐼2
𝑉𝑇ℎ = 835∠ − 20º 𝑉
Exemplo Thévenin Sabe-se que:
𝑉𝑥 = 60 ∗ 𝐼1 − 𝐼2
Determinando 𝑍𝑇ℎ :
120∠0º 72 −60 0 𝐼1
−10 ∗ 60 ∗ 𝐼1 − 𝐼2 = −60 180 − 𝑗40 −120 𝐼2
10 ∗ 60 ∗ 𝐼1 − 𝐼2 0 −120 120 𝐼3

I2 120∠0º 72 −60 0 𝐼1
0 = −60 + 600 180 − 𝑗40 − 600 −120 𝐼2
0 0 − 600 −120 + 600 120 𝐼3
a
120∠0º 72 −60 0 𝐼1
0 = 540 −420 − 𝑗40 −120 𝐼2
IN 0 −600 480 120 𝐼3
I1 I3 𝐼1 2,91∠42,27º
b 𝐼2 = 2,42∠75,96º 𝐴
𝐼3 8,44∠2,66º
120∠0º 72 −60 0 𝐼1 𝐼𝑁 = 𝐼3 = 8,44∠2,66º 𝐴
−10𝑉𝑥 = −60 180 − 𝑗40 −120 𝐼2 𝑉𝑇ℎ 835∠ − 20º
10𝑉𝑥 0 −120 120 𝐼3 𝑍𝑇ℎ = = = 91 − 𝑗38 Ω
𝐼𝑁 8,44∠2,66º
Exemplo Thévenin
● Determine o circuito equivalente de Thévenin em relação aos terminais a,b
para o circuito mostrado.
Exemplo Thévenin 2∠45º
−10 𝐼1 − 𝐼2
1 0
= −20 20 + 𝑗10
0
0
𝐼1
𝐼2
10 𝐼1 − 𝐼2 0 0 10 − 𝑗10 𝐼3

2∠45º 1 0 0 𝐼1
0 = −20 + 10 20 + 𝑗10 − 10 0 𝐼2
0 −10 10 10 − 𝑗10 𝐼3
2∠45º 1 0 0 𝐼1
0 = −10 10 + 𝑗10 0 𝐼2
I1 I2 I3 0 −10 10 10 − 𝑗10 𝐼3

𝐼1 2∠45º
𝐼2 = 1,41∠0º 𝐴
Determinando 𝑉𝑇ℎ : 𝐼3 1∠135º

2∠45º 1 0 0 𝐼1 𝑉𝑇ℎ = 𝑉𝑎𝑏 = −𝑗10 ∗ 𝐼3


−10𝐼𝑥 = −20 20 + 𝑗10 0 𝐼2
10𝐼𝑥 0 0 10 − 𝑗10 𝐼3 𝑉𝑇ℎ = −𝑗10 ∗ 1∠135º
Sabe-se que:
𝑉𝑇ℎ = 10∠45º 𝑉
𝐼𝑥 = 𝐼1 − 𝐼2
Exemplo Thévenin
Determinando 𝑍𝑇ℎ :
10𝐼1 20 + 𝑗10 0 0 𝐼1
−10𝐼1 = 0 10 − 𝑗10 𝑗10 𝐼2
−1∠0º 0 𝑗10 −𝑗10 𝐼3

0 20 + 𝑗10 − 10 0 0 𝐼1
0 = 10 10 − 𝑗10 𝑗10 𝐼2
I1 I2 I3 −1∠0º 0 𝑗10 −𝑗10 𝐼3
𝐼1 0
Considerando a fonte auxiliar 𝑉𝑇 = 1∠0º 𝑉: 𝐼2 = 0,1∠180º 𝐴
𝐼3 0,14∠ − 135º
−10𝐼𝑥 20 + 𝑗10 0 0 𝐼1
Sabe-se que:
10𝐼𝑥 = 0 10 − 𝑗10 𝑗10 𝐼2
−1∠0º 0 𝑗10 −𝑗10 𝐼3 𝐼𝑇 = −𝐼3 = −0,14∠ − 135º A
𝑉𝑇 1∠0º
Sabe-se que: 𝑍𝑇ℎ = = = 5 − 𝑗5 Ω
𝐼𝑇 −(0,14∠ − 135ºሻ
𝐼𝑥 = −𝐼1
Exemplo Norton I2

I1

Determinando 𝑉𝑇ℎ :

0,4 + j0,2 1 0 𝐼1
=
0 −20 40 + 20 − 𝑗20 𝐼2

𝐼1 0,4472∠26,56º
= 𝐴
𝐼2 0,1414∠45º

𝑉𝑇ℎ = 𝑉𝑎𝑏 = 𝑗16 ∗ 𝐼1 + 40 ∗ 𝐼2

𝑉𝑇ℎ = 𝑗16 ∗ 0,4472∠26,56º + 40 ∗ 0,1414∠45º

𝑉𝑇ℎ = 10,43∠85,6º 𝑉
Determinando 𝑍𝑁 :
Exemplo Norton 𝑉𝑇ℎ 10,43∠85,6º
𝑍𝑁 = = = 16 + 𝑗8 Ω
Determinando 𝐼𝑁 : 𝐼𝑁 0,5831∠59,04º

I2

I3 IN
I1

0,4 + 𝑗0,2 1 0 0 𝐼1
0 = −20 60 − 𝑗20 −40 𝐼2
0 −𝑗16 −40 40 + 𝑗16 𝐼3

𝐼1 0,4472∠26,56º
𝐼2 = 0,4940∠68,63º 𝐴
𝐼3 0,5831∠59,04º
𝐼𝑁 = 𝐼3 = 0,5831∠59,04º = 0,3 + 𝑗0,5 𝐴
Exemplo Norton Sabe-se que:
𝑉𝑥 = 10 ∗ 𝐼 = 10 ∗ −4 = −40 𝑉

𝑉𝑇ℎ = −𝑗10 ∗ (−4ሻ + 5 ∗ (−40ሻ

𝑉𝑇ℎ = −200 + 𝑗40 = 203,96∠168,69º 𝑉

Determinando 𝐼𝑁 :

IN
Determinando 𝑉𝑇ℎ : I1 I2
Observe que:
−40 + j40 10 − 𝑗10 𝑗10 𝐼1
−40 + 𝑗40 =
𝐼= = −4 𝐴 5𝑉𝑥 𝑗10 −𝑗10 𝐼2
10 − 𝑗10
Sabe-se que:
𝑉𝑇ℎ = 𝑉𝑎𝑏 = −𝑗10 ∗ 𝐼 + 5 ∗ 𝑉𝑥
𝑉𝑥 = 10 ∗ 𝐼1
Exemplo Norton
−40 + j40 10 − 𝑗10 𝑗10 𝐼1
=
5 ∗ 10 ∗ 𝐼1 𝑗10 −𝑗10 𝐼2

−40 + j40 10 − 𝑗10 𝑗10 𝐼1


=
0 𝑗10 − 50 −𝑗10 𝐼2

𝐼1 1−𝑗 1,41∠ − 45º


= = 𝐴
𝐼2 6 + 𝑗4 7,21∠33,69º

𝐼𝑁 = 𝐼2 = 6 + 𝑗4 = 7,21∠33,69º 𝐴

Determinando 𝑍𝑁 :

𝑉𝑇ℎ −200 + 𝑗40


𝑍𝑁 = = = −20 + 𝑗20 Ω
𝐼𝑁 6 + 𝑗4
Diagramas fasoriais
● Um diagrama dos fasores corrente e tensão pode nos permitir maior
compreensão do comportamento do circuito.
● Um diagrama fasorial mostra a magnitude e o ângulo de fase de cada
grandeza fasorial no plano dos números complexos.
Diagramas fasoriais

Phasor Diagram and Sinusoidal Waveforms –


GeoGebra
Diagramas fasoriais
● Um diagrama fasorial mostra a magnitude e o ângulo de fase de cada
grandeza fasorial no plano dos números complexos.

Por conseguinte, o valor do resistor é 1/3 Ω.


Exercícios...
Exercícios...
Aplicações eletrônica
Potência em Circuitos de Corrente Alternada
Objetivos:
Entender os seguintes conceitos de potência em circuitos CA, as relações entre
eles e como calculá-los em um circuito:

• potência instantânea;

• potência média (ativa);

• potência reativa;

• potência complexa; e

• fator de potência.
Potência em Circuitos CA
Potência instantânea (medida em Watts, quando V
é medida em Volts e i medida em Àmpere)

Para fins de facilitar a dedução, considere subtrair o ângulo em cada sinal (tensão e corrente).
Potência em Circuitos CA
Manipulando a expressão , lembrando das
identidades:
Potência em Circuitos CA
Potência média e potência reativa
Podemos reescrever a fórmula da potência instantânea:

P é denominada potência média e Q, potência reativa. A potência média também é denominada


potência ativa, porque descreve a potência que é convertida de uma forma elétrica para uma não elétrica.
Potência média e potência reativa

É fácil ver por que P é denominada potência média (ativa).


Potência em circuitos puramente resistivos
Se o circuito for puramente resistivo, a tensão e a corrente estarão em fase

potência ativa instantânea

Não é possível extrair potência de uma rede puramente


resistiva, ou seja, toda a energia elétrica é dissipada sob a
forma de energia térmica.
Potência em circuitos puramente indutivos
Se o circuito for puramente indutivo, a tensão e a corrente em seus terminais
estarão defasadas em exatamente 90° .

Em um circuito puramente indutivo, a potência média é igual a zero.


Portanto, não ocorre nenhuma transformação de energia elétrica
para não elétrica. Uma medida da potência associada a circuitos
puramente indutivos é a potência reativa Q. Para distinguir a
potência média da potência reativa, usamos a unidade watt (W) para
potência média e a unidade var (volt-amp reativo, ou VAR) para
potência reativa.
Potência em circuitos puramente capacitivos
Se o circuito for puramente capacitivo, a tensão e a corrente em seus terminais
estarão defasadas em exatamente 90° .
O fator de potência
EXEMPLO
EXEMPLO
Valor eficaz e cálculos de potência
Qual a potência média fornecida ao resistor?
Valor eficaz e cálculos de potência

Podemos calcular as potências média e reativa em função dos valores eficazes


(RMS) da tensão e da corrente.
Sabe-se que:
Potência complexa
A potência complexa é a soma complexa das potências ativa e reativa:

A potência complexa tem a mesma dimensão da potência média ou da potência


reativa. Contudo, para distinguir a potência complexa das outras duas, usamos
para ela a unidade volt-ampère (VA).
Potência complexa e o triângulo de potências
Potência complexa e o triângulo de potências
Potência complexa e o triângulo de potências
EXEMPLOS
EXEMPLOS
Cálculos de potência (Outras expressões)

Agora estamos em condições de deduzir equações adicionais que podem ser


usadas para calcular as potências ativa, reativa e complexa.
Formas alternativas da potência complexa
EXEMPLOS
EXEMPLOS
EXEMPLOS
EXEMPLOS
Lembre-se que:

Reescrevendo:
EXEMPLOS
EXERCÍCIOS
Máxima transferência de potência

Máxima Transferência de Potência

Máxima potência média (ativa) absorvida:


Obs:
Exercício
Resposta:
Porque os equipamentos são especificados em VA
kVA)?
• Este exemplo ilustra claramente que classificar uma
carga ou dispositivo em termos de potência ativa é
uma escolha ruim, pois sua capacidade de
condução de corrente pode ser muito excedido
(embora sua classificação de potência ativa não
seja).

• Assim, aparelhos grandes (geradores, fios de


interconexão, transformadores, etc.) necessários
para fornecer energia para uma carga é indicado,
não pelos requisitos de energia da carga (ativo),
mas sim por seus requisitos VA.
CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA
A maioria das cargas de utilidades domésticas (como máquinas de lavar roupa,
aparelhos de ar-condicionado e refrigeradores) e também industriais (como
motores de indução) são indutivas e operam com um fator de potência baixo e
com atraso. Embora sua natureza não possa ser alterada, podemos aumentar
seu fator de potência.
CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA
Banco de capacitores na distribuição
● Quando conectados em paralelo com a
carga, além de reduzirem as perdas no
sistema, proporcionam outros
benefícios como aumento do fator de
potência e uma melhoria do perfil de
tensão
● Fixos e chaveados;

Redução das perdas de energia


Aumento do fator de potência
Melhoria do perfil da tensão
http://ocs.ifsp.edu.br/index.ph
p/conict/xiconict/paper/downlo
ad/7205/1897

A legislação que regulamenta


a cobrança da energia e
demanda reativa excedente é
a Resolução 414 de 2010

WEG-correcao-do-fator-de-
potencia-958-manual-
portugues-br.pdf
⚡ Como
DIMENSIONAR um
BANCO DE
CAPACITORES na
PRÁTICA? (Passo a
Passo) - YouTube
Ressalta-se que os itens a) e b) já foram calculados em slide anterior. Para facilitar o desenvolvimento
do item c), os itens a) e b) serão repostados a seguir.
Lembre-se que:

Reescrevendo:
Considerando o fator de potência 1:

𝑐𝑜𝑠𝜃 = 1 𝜃 = 𝑐𝑜𝑠 −1 1 = 0º

Como visto, a potência ativa não muda, mas a potência aparente sim:

𝑃 20000
𝑆= = = 20 𝑘𝑉𝐴
𝑐𝑜𝑠𝜃 1

A nova potência reativa é:


𝑆 = 𝑉𝐼∗
𝑄 = 𝑆 ∗ 𝑠𝑒𝑛𝜃 = 20000 ∗ 𝑠𝑒𝑛 0º = 20000 ∗ 0 = 0 𝑉𝐴𝑟
𝑆 20000
𝐼∗ = = = 80∠0º 𝐴
𝑉 250∠0º
Observe que o f.p.=1, então, obviamente não há potência reativa.

Assim, o banco de capacitor necessário para a instalação é de: 𝐼 = 80∠0º 𝐴

Portanto, a potência média dissipada na linha é reduzida para:

𝑄𝑐 = 10000 − 0 = 10 𝑘𝑉𝐴𝑟

𝑄 10000
𝐶 = 𝑤𝑉 2𝐶 = 2∗𝜋∗60∗2502 = 424,4 𝜇𝐹 Agora, a potência fornecida é 20000+320=20320 W.
𝑟𝑚𝑠

Observe que a adição do capacitor reduziu as perdas na linha de


400 W para 320 W.
Exercício 1

Carga 1:
Carga 2:

Carga Total:
Fator de Potência da Carga Total (Duas Cargas):
Exercício 2
Portanto:
Considerando o fator de potência 0,92:
𝑆 = 𝑉𝐼∗

𝑆 170000+𝑗72410
𝐼∗ = = = 486,2∠23º 𝐴
𝑉 380∠0º

Como visto, a potência ativa não muda, mas a potência aparente sim: 𝐼 = 486,2∠ − 23º 𝐴

A nova potência reativa é:

Assim, o banco de capacitor necessário para a instalação é de:


Exercício 3
a) Calcule a potência ativa, reativa, aparente e o fator de potência total do
conjunto de cargas.
b) Trace o triângulo de potências da carga.
c) Calcule a impedância equivalente das cargas.
d) Calcule a corrente da fonte e o valor da tensão da fonte.
e) As perdas na linha.
Como o fator de potência está abaixo de 0,92, torna-se necessária a
correção.
f) Calcule o banco de capacitores necessário, em kVAr e F (Farad), para a
correção do fator de potência da instalação para 0,92 atrasado.
g) Calcule a potência Ativa, Reativa e aparente após a correção do fator de
potência.
h) Determine a corrente da entrada da instalação após a instalação do banco de
Circuitos trifásicos equilibrados
Circuitos trifásicos equilibrados
Tensões trifásicas equilibradas
Um conjunto de tensões trifásicas equilibradas consiste em três tensões
senoidais que têm amplitudes e frequências idênticas, mas estão defasadas
umas das outras por exatamente 120°.

Sequência positiva ou direta: (abc, bca, cab) Sequência negativa ou inversa (acb,
cba, bac)
Circuitos trifásicos equilibrados
Tensões trifásicas equilibradas
Circuitos trifásicos equilibrados
Tensões trifásicas equilibradas
Circuitos trifásicos equilibrados
Tensões trifásicas equilibradas
Outra característica importante de um conjunto de tensões trifásicas equilibradas é
que a soma das três tensões é igual a zero.

Graficamente:
Circuitos trifásicos equilibrados
Tensões trifásicas equilibradas

𝑉𝐵 = 200∠ − 70º e 𝑉𝐶 = 200∠170º. Determine 𝑉𝐴 + 𝑉𝐵 + 𝑉𝐶 = 0. (Seq. Positiva)

𝑉𝐵 = 300∠120º e 𝑉𝐶 = 300∠ − 120º. Determine 𝑉𝐴 + 𝑉𝐵 + 𝑉𝐶 = 0. (Seq. Negativa)

𝑉𝐴 + 𝑉𝐵 + 𝑉𝐶 = 300∠0º + 300∠120º + 300∠ − 120º


Circuitos trifásicos equilibrados
Tensões trifásicas equilibradas

No caso de um sistema trifásico equilibrado, podemos nos concentrar na

determinação da tensão (ou corrente) referente a uma fase, pois, conhecida a

grandeza referente a uma fase, conhecemos as referentes às outras.


Fontes de tensão trifásicas

Uma fonte de tensão trifásica é um gerador com três


enrolamentos separados e distribuídos ao longo da periferia
do estator. Cada enrolamento constitui uma fase do gerador.
O rotor do gerador é um eletroímã acionado a uma
velocidade síncrona por uma máquina motriz, como uma
turbina a vapor ou a gás. A rotação do eletroímã induz uma
tensão senoidal em cada enrolamento. Os enrolamentos de
fase são projetados de modo que as tensões senoidais neles
induzidas tenham amplitudes iguais e estejam 120°
defasadas umas das outras. Como os enrolamentos de fase
são estacionários em relação ao eletroímã rotativo, a
frequência da tensão induzida em cada enrolamento é a
mesma.
Fontes de tensão trifásicas
Fontes de tensão trifásicas (Simulação PSIM)
Fontes de tensão trifásicas (Simulação PSIM)
Conexões de Fontes de Tensão Trifásicas e da Carga
Fonte de Tensão Trifásica Ideal Carga
Configurações de Circuitos Trifásicos
Circuitos Trifásicos
Circuitos Trifásicos
Relações entre Valores de Fase e de Linha
❑ Conexão em Y
Relações entre Valores de Fase e de Linha
❑ Conexão em Y
Relações entre Valores de Fase e de Linha
❑ Conexão em Y

Portanto:

Diagrama Fasorial:
Relações entre Valores de Fase e de Linha
❑ Conexão em Y

✔ A corrente de linha é igual à corrente de fase.

Observação:
✔ Considerando a sequência negativa, a única diferença é que o conjunto de
tensões fase-fase está 30° atrasado em relação ao conjunto de tensões fase-
neutro.
Relações entre Valores de Fase e de Linha
❑ Observação Geral

✔ Visto que os sistemas trifásicos são projetados para lidar com grandes
blocos de energia elétrica, todas as especificações de tensão e corrente são
dadas em valores eficazes. Quando são dadas tensões nominais, elas se
referem especificamente a tensão de linha. Por isso, quando dizemos que a
tensão nominal de uma linha de transmissão trifásica é 345 kV, o valor
nominal da tensão eficaz fase-fase é 345000 V.
Relações entre Valores de Fase e de Linha
❑ Conexão em Y (Simulação no PSIM – Tensão de Fase e Tensão de Linha)
- Sequência positiva
311 V
179 V
Relações entre Valores de Fase e de Linha
❑ Conexão em Y (Simulação no PSIM – Tensão de Fase e Tensão de Linha)
- Sequência positiva

✔ Tesão de linha
adiantada de 30º da
tensão de fase
Relações entre Valores de Fase e de Linha
❑ Conexão em Y
Exercício 5: Considerando uma carga trifásica equilibrada conectada em Y e o módulo da
tensão de fase especificado abaixo, calcule o módulo da tensão de linha. (valores eficazes)

Exercício 6: Considerando uma carga trifásica equilibrada conectada em Y e o módulo da


tensão de linha especificado abaixo, calcule o módulo da tensão de fase. (valores eficazes)
Relações entre Valores de Fase e de Linha
❑ Conexão em Y

Exercício 7: Considerando uma carga trifásica equilibrada conectada em Y e o módulo da


tensão de linha (valor eficaz) especificado abaixo, calcule o valor de pico da tensão de fase.
Relações entre Valores de Fase e de Linha
❑ Conexão em Y

Exercício 8: Considerando um sistema trifásico equilibrado, conectado em Y, de sequência


positiva e os dados de tensão de fase especificados abaixo, determine as tensões de
linha:
Relações entre Valores de Fase e de Linha
❑ Conexão em Y

Exercício 9: Considerando um sistema trifásico equilibrado, conectado em Y, de sequência


positiva e os dados de tensão de linha especificados abaixo, determine as tensões de
fase:
Relações entre Valores de Fase e de Linha
❑ Conexão em Y

Exercício 10: Considerando um sistema trifásico equilibrado, conectado em Y, de


sequência negativa e os dados de tensão de fase especificados abaixo, determine as
tensões de linha:
Relações entre Valores de Fase e de Linha
❑ Conexão em Δ
Relações entre Valores de Fase e de Linha
❑ Conexão em Δ

Diagrama Fasorial:
Relações entre Valores de Fase e de Linha
❑ Conexão em Δ

✔ A tensão de linha é igual à tensão de fase.

Observação:
✔ Considerando a sequência negativa, a única diferença é que o conjunto de
correntes de linha está 30° adiantado em relação ao conjunto de correntes de
fase.
Relações entre Valores de Fase e de Linha
❑ Conexão em Δ (Simulação no PSIM – Corrente de Fase e Corrente de Linha)
- Sequência positiva
38,88 A
22,44 A
Relações entre Valores de Fase e de Linha
❑ Conexão em Δ (Simulação no PSIM – Corrente de Fase e Corrente de Linha)
- Sequência positiva

✔ Corrente de linha
atrasada de 30º da
corrente de fase
Relações entre Valores de Fase e de Linha
❑ Conexão em Δ (Simulação no PSIM – Corrente de Fase e Corrente de Linha)
- Sequência positiva
Relações entre Valores de Fase e de Linha
❑ Conexão em Δ
Exercício 11: Considerando uma carga trifásica equilibrada conectada em Δ e o módulo
da corrente de fase especificado abaixo, calcule o módulo da corrente de linha.

Exercício 12: Considerando uma carga trifásica equilibrada conectada em Δ e o módulo


da corrente de linha especificado abaixo, calcule o módulo da corrente de fase.
Relações entre Valores de Fase e de Linha
❑ Conexão em Δ

Exercício 13: Considerando uma carga trifásica equilibrada conectada em Δ e o módulo


da corrente de linha especificado abaixo, calcule o valor de pico da corrente de fase.
Relações entre Valores de Fase e de Linha
❑ Conexão em Δ

Exercício 14: Considerando um sistema trifásico equilibrado, conectado em Δ, de sequência


positiva e os dados de corrente de fase especificados abaixo, determine as correntes de
linha:
Relações entre Valores de Fase e de Linha
❑ Conexão em Δ

Exercício 15: Considerando um sistema trifásico equilibrado, conectado em Δ, de sequência


positiva e os dados de corrente de linha especificados abaixo, determine as correntes de
fase:
Relações entre Valores de Fase e de Linha
❑ Conexão em Δ

Exercício 16: Considerando um sistema trifásico equilibrado, conectado em Δ, de


sequência negativa e os dados de corrente de fase especificados abaixo, determine as
correntes de linha:
Análise do circuito Y-Y

Começamos analisando o circuito Y-Y. Como os três arranjos restantes podem ser
reduzidos a um circuito equivalente Y-Y, a análise do circuito Y-Y é a chave para
resolver todos os arranjos trifásicos equilibrados. Depois de analisar o arranjo Y-Y,
vamos mostrar a redução do arranjo Y-D a um arranjo Y-Y equivalente.
Análise do circuito Y-Y

● A Figura a seguir mostra um circuito Y-Y geral, no qual incluímos um quarto


condutor, que liga o neutro da fonte ao neutro da carga. Um quarto condutor só
é possível no arranjo Y-Y. Por conveniência, transformamos as ligações em Y
em ‘ligações em T tombado’. Na Figura, Zga, Zgb e Zgc representam a
impedância interna associada a cada enrolamento de fase do gerador; Z1a, Z1b
e Z1c representam a impedância das linhas que ligam uma fase da fonte a uma
fase da carga; Z0 é a impedância do condutor neutro que liga o neutro da fonte
ao neutro da carga; e ZA, ZB e ZC representam a impedância de cada fase da
carga.
Análise do circuito Y-Y

Nó referência
Análise do circuito Y-Y
Análise do circuito Y-Y

● Se VN for igual a zero, não há nenhuma diferença de potencial entre o neutro


da fonte, n, e o neutro da carga, N; portanto, a corrente no condutor neutro é
nula. Daí, podemos eliminar o condutor neutro de um circuito equilibrado na
configuração Y-Y (I0 = 0) ou substituí-lo por um curto-circuito perfeito entre
os nós n e N (VN = 0). Ambos os equivalentes são convenientes na
modelagem de circuitos trifásicos equilibrados.
Análise do circuito Y-Y
Deste modo, as correntes de linha são:
Análise do circuito Y-Y
Vemos que as três correntes de linha formam um conjunto equilibrado de
correntes trifásicas; isto é, a amplitude e a frequência da corrente em cada linha
são iguais à amplitude e à frequência das correntes nas outras duas linhas e
estão 120° defasadas em relação a elas. Assim, se calcularmos a corrente IaA e
soubermos qual é a sequência de fase, poderemos determinar facilmente IbB e
IcC.
Análise do circuito Y-Y
Circuito monofásico equivalente:

Uma advertência: a corrente no condutor neutro


da Figura 11.7 é IaA, que não é a corrente no
condutor neutro do circuito trifásico equilibrado,
cujo valor real é:

Por causa das relações estabelecidas entre fases, uma vez resolvido esse
circuito, é fácil expressar as tensões e correntes nas outras duas fases.
Análise do circuito Y-Y
Análise do circuito Y-Y
Análise do circuito Y-Y
Para uma sequência de fases positiva:
Análise do circuito Y-Y
Para uma sequência de fases positiva:
Análise do circuito Y-Y
Análise do circuito Y-Y
Análise do circuito Y-Y
Simulação do Exercício no PSIM:
Análise do circuito Y-Y
Análise do circuito Y-Y

Portanto:
Análise do circuito Y-Y

Portanto:
Análise do circuito Y-Y
Análise do circuito Y-Y
Análise do circuito Y-Δ
Se a carga em um circuito trifásico estiver ligada em Δ, ela pode ser transformada em Y
por meio de uma transformação Δ-Y. Quando a carga é equilibrada (mesmo valor de
impedância por fase), a impedância de cada braço do Y é um terço da impedância de
cada lado do Δ, ou:

Após a carga em Δ ser substituída pelo Y


equivalente, a fase a pode ser modelada pelo
circuito monofásico equivalente mostrado ao
lado:

Usamos esse circuito para calcular as correntes de linha e, então, utilizamos as correntes
de linha para determinar as correntes em cada perna da carga original em Δ.
Análise do circuito Y-Δ
Análise do circuito Y-Δ
a) A impedância de carga do Y equivalente é:

Então, o circuito monofásico equivalente:


Análise do circuito Y-Δ
Análise do circuito Y-Δ
Análise do circuito Y-Δ
Análise do circuito Y-Δ
Análise do circuito Y-Δ
Simulação do Exercício no PSIM:
Análise do circuito Y-Δ
Análise do circuito Y-Δ
a) A impedância de carga do Y equivalente é:
Análise do circuito Y-Δ
Análise do circuito Y-Δ
Análise do circuito Δ-Y
Importante: Conversão da Fonte

Análise do circuito Δ-Y

Observe que na conexão Y (seq. positiva):


Análise do circuito Δ-Y
Análise do circuito Δ-Y
Exercício:
Análise do circuito Δ-Y
Convertendo a fonte conectada em Δ para
conexão em Y:

Analisando o circuito monofásico


equivalente:
Análise do circuito Δ-Y
Determinando as correntes de linha que
são iguais às correntes de fase da carga:
Análise do circuito Δ-Y
Simulação do Exercício no PSIM:
Análise do circuito Δ-Δ
Importante: Conversão da Fonte

Análise do circuito Δ-Δ


Basicamente faz-se a conversão da fonte e da carga que
estão em Δ para Y. Assim, obtém-se o circuito Y-Y já
estudado. Consequentemente, determinamos as correntes de
linha e após encontramos por meio da relação de
transformação de corrente em conexão Δ as correntes de fase.
Importante: Conversão da Carga

Observe que na conexão Y (seq. positiva):

Em circuito equilibrado:
Análise do circuito Δ-Δ
Exercício:
Análise do circuito Δ-Δ
Análise do circuito Δ-Δ
Análise do circuito Δ-Δ Determinando a impedância equivalente da carga,
visto que há duas cargas em Y em paralelo:

Convertendo a fonte conectada em Δ para


conexão em Y:

Convertendo a carga equilibrada conectada


em Δ para conexão em Y:

𝑍Δ 12 − 𝑗15
𝑍𝑌2 = =
3 3
Análise do circuito Δ-Δ
Simulação do Exercício no PSIM:
Simulações de Circuitos Trifásicos Equilibrados no PSIM
Exercício (Livro do Robba – Introdução a Sistemas
Elétricos de Potência – Pág 22):

Correntes de Linha: Tensões de Fase na Carga: Tensões de Linha na Carga:


Simulações de Circuitos Trifásicos Equilibrados no PSIM
Simulações de Circuitos Trifásicos Equilibrados no PSIM
Exercício (Livro do Robba – Introdução a Sistemas
Elétricos de Potência – Pág 32):

Correntes de Linha: Correntes de Fase na Carga: Tensões de Fase/Linha na Carga:


Simulações de Circuitos Trifásicos Equilibrados no PSIM
Simulações de Circuitos Trifásicos Equilibrados no PSIM:
Mesmo Sistema com a Mesma Carga Conectada em
Estrela (Y) ou em Triângulo (Δ)
Em Estrela:
Simulações de Circuitos Trifásicos Equilibrados no PSIM:
Mesmo Sistema com a Mesma Carga Conectada em
Estrela (Y) ou em Triângulo (Δ)
Em Triângulo:
Potência Média em uma Carga Equilibrada Ligada em Y

Obs: Os fasores corrente e tensão são escritos em termos do valor eficaz.


Obs: Em um sistema trifásico equilibrado, o módulo de cada tensão fase-
neutro é o mesmo, assim como o módulo de cada corrente de fase. O
argumento das funções cosseno também é o mesmo para todas as três
fases.
Potência Média em uma Carga Equilibrada Ligada em Y

Assim, a potência média total fornecida à carga equilibrada ligada em Y é simplesmente três vezes a
potência por fase:
Potência Complexa em uma Carga Equilibrada Ligada em Y
Utilizando os conceitos apresentados anteriormente (fazendo um paralelo) podemos calcular a potência
reativa e a potência complexa associadas a qualquer uma das fases de uma carga ligada em Y:
Cálculos de Potência em uma Carga Equilibrada Ligada em Δ
Cálculos de Potência em uma Carga Equilibrada Ligada em Δ
A potência total fornecida a uma carga equilibrada ligada em Δ é

Obs: Observe que as expressões para potência média (ativa), reativa e complexa têm a
mesma forma que as desenvolvidas para a carga em Y.
Cálculos de Potência em Carga Equilibrada Trifásica
Resumo:

Potência Ativa Trifásica Potência Reativa Trifásica Potência Aparente Trifásica

Relações Básicas entre as Potências Trifásicas


Potência Instantânea em Circuitos Trifásicos

❑ Embora nossa preocupação prioritária seja o cálculo de potências média, reativa e complexa, o
cálculo da potência instantânea total também é importante. Em um circuito trifásico equilibrado,
essa potência tem uma propriedade interessante:
✔ Não varia com o tempo!
✔ Assim, o torque desenvolvido no eixo de um motor trifásico é constante, o que, por sua vez,
significa menos vibração nas máquinas acionadas por motores trifásicos.
Potência Instantânea em Circuitos Trifásicos
Potências em Circuitos Trifásicos

(Resolução no slide 267)


Potências em Circuitos Trifásicos
Potências em Circuitos Trifásicos Portanto, na carga:

Portanto, na fonte:
Potências no Circuito Y-Y: Simulação do Exercício no PSIM

:
Potências em Circuitos Trifásicos

(Resolução no slide 280)


Potências em Circuitos Trifásicos

a) Sabe-se que:
Potências no Circuito Y-Δ: Simulação do Exercício no PSIM

:
Potências em Circuitos Trifásicos
Potências em Circuitos Trifásicos
Potências em Circuitos Trifásicos
Potências em Circuitos Trifásicos
Potências em Circuitos Trifásicos
Medição de Potência Média em Circuitos Trifásicos

O instrumento básico utilizado para


medir potência em circuitos trifásicos
é o wattímetro. Ele contém duas
bobinas: a primeira, denominada
bobina de corrente, é estacionária
e projetada para conduzir uma
corrente proporcional à corrente de
carga. A segunda, denominada
bobina de potencial, é móvel e
conduz uma corrente proporcional à
tensão de carga.
O Método de Dois Wattímetros

Portanto, O método de dois wattímetros


reduz-se a determinar o módulo e o sinal
algébrico da potência média indicada por
cada wattímetro.
O Método de Dois Wattímetros

As notações bc e bp das bobinas representam bobina de corrente e bobina de


potencial, respectivamente. Optamos por inserir as bobinas de corrente dos
wattímetros nas linhas aA e cC. Assim, a linha bB é a linha de referência para as
duas bobinas de potencial.

Admitamos ainda que as cargas possam ser modeladas por elementos passivos,
de modo que o ângulo de fase da impedância da carga fique entre -90°
(capacitância pura) e +90° (indutância pura). Por fim, admitamos uma sequência
de fases positiva.
O Método de Dois Wattímetros
Por nossa discussão introdutória acerca da deflexão do ponteiro do wattímetro,
podemos ver que o wattímetro 1 responderá ao produto de |VAB| por |IaA| e
pelo cosseno do ângulo entre VAB e IaA. Chamando essa leitura de W1,
podemos escrever
O Método de Dois Wattímetros
O Método de Dois Wattímetros
O Método de Dois Wattímetros
O Método de Dois Wattímetros
O Método de Dois Wattímetros

(Resolução no slide 256)


Método dos Dois Wattímetros: Simulação do Exercício no PSIM

:
O Método de Dois Wattímetros
O Método de Dois Wattímetros
Potência em Circuitos Trifásicos
Exercício:
Potência em Circuitos Trifásicos
Exercício:
Correção do Fator de Potência – Circuitos Trifásicos
Exercício:
Correção do Fator de Potência – Circuitos Trifásicos
Correção do Fator de Potência – Circuitos Trifásicos
Correção do Fator de Potência – Circuitos Trifásicos
Correção do Fator de Potência – Circuitos Trifásicos
Observe que:
Atual:

Corrigido (fp=0,9):
Correção do Fator de Potência – Circuitos Trifásicos
Exercício:

a) Carga 1:

Carga 2:

Carga Equivalente:
Correção do Fator de Potência – Circuitos Trifásicos
b) Para se ter fator de potência unitário, a potência reativa deve ser zero. Então:

Por fase:

c) Corrente drenada da fonte para o fator de potência unitário (ou seja, não há potência reativa):
0
Correção do Fator de Potência: Simulação do Exercício no PSIM
Sem correção do fator de potência:
Para simulação:

:
Correção do Fator de Potência: Simulação do Exercício no PSIM
Com correção do fator de potência:
Para simulação:

Capacitor em Estrela:

Banco de capacitor conectado em Y


Correção do Fator de Potência – Circuitos Trifásicos
Exercício:

Para cada carga/fase:

Banco de capacitor conectado em Δ


Correção do Fator de Potência: Simulação do Exercício no PSIM
Para simulação:
Circuitos Trifásicos
Em análise de circuitos, usamos a transformada
de Laplace para transformar um conjunto de
equações íntegro-diferenciais no domínio do
Transformada de Laplace tempo para um conjunto de equações
algébricas no domínio da frequência.

A transformada de Laplace transforma o


problema do domínio do tempo para o domínio
da frequência.

fasor é outra transformada, ele converte um sinal


senoidal em um número complexo para facilitar o
cálculo algébrico de valores de circuitos
Funções
A função degrau A função impulso (delta de Dirac)

Na eletricidade usa-se do artifício oferecido


pela função degrau para representar chaves que
ligam e desligam.
Uma aplicação da transformada de Laplace
Uma aplicação da transformada de Laplace
Transformada inversa?
Observação
Exemplos
Exemplos
Resolução matemática:
Exemplos

Portanto:

Empregando a tabela de transformação apresentada anteriormente:


Exemplos
Exemplos
Exemplos
Quatro pares de transformadas úteis
Exemplos
Emprego da Transformada de Laplace
Polos e zeros de F(s )
Polos e zeros de F(s )
Representação gráfica de polos e zeros no plano s
Teoremas do valor inicial e do valor final
Teoremas do valor inicial e do valor final
A transformada de LaPlace na análise de circuitos
Elementos de circuito no domínio da frequência
O resistor no domínio da frequência
A transformada de LaPlace na análise de circuitos
Elementos de circuito no domínio da frequência
O indutor no domínio da frequência
A transformada de LaPlace na análise de circuitos
Elementos de circuito no domínio da frequência
O capacitor no domínio da frequência
A transformada de LaPlace na análise de circuitos
Quadro Resumo
Resumo
Exemplos
Resposta natural de um circuito RC
Exemplos
Resposta natural de um circuito RC
Exercício
Exercício
Resposta ao degrau de um circuito RLC em paralelo

Aplicando LKC

Isolando V:
Encontrar as raízes da equação

Resposta ao degrau de um circuito


RLC em paralelo
Expandido em FP:
Exercício
Exercício
40 160𝑠
𝑉 = 𝑠𝐿𝐼 = 𝑠4 = 𝑉/𝑠
𝑠 2 + 1,2𝑠 + 1 𝑠 2 + 1,2𝑠 + 1

40
𝐼= 𝐴/𝑠
𝑠 2 + 1,2𝑠 + 1
Exercício

Para t<0:
100 80 + 240 −240 𝑖1
=
−275 −240 100 + 240 𝑖2
𝑖2
𝑖1 −0,625
=
𝑖2 −1,25
𝑖1
𝑣𝑐 = 240 ∗ 𝑖1 − 𝑖2 = 240 ∗ −0,625 + 1,25 = 150 𝑉
𝑖𝐿 0− = −1,25 𝐴
Exercício
Para t>0:

𝑣0 =
Resposta ao degrau de um circuito de múltiplas
malhas (Análise por Malhas)
336
42 + 8,4𝑠 −42 𝐼1
𝑠 = −42 90 + 10𝑠 𝐼2
0

Dividindo por 84 o numerador e denominador das 2 equações:

40𝑠 + 360 40(𝑠 + 9ሻ


𝐼1 𝑠(𝑠 2 + 14𝑠 + 24ሻ 𝑠(𝑠 + 2ሻ(𝑠 + 12ሻ
= = A/s
𝐼2 168 168
𝑠(𝑠 2 + 14𝑠 + 24ሻ 𝑠(𝑠 + 2ሻ(𝑠 + 12ሻ
Resposta ao degrau de um circuito de múltiplas
malhas (Análise Nodal)
𝑣2 𝑣3
𝑣1

1 0 0
600Τ𝑠 1 1 1 1 1 𝑣1
0 − + + −
10 10 20𝑠 1Τ0,1𝑠 20𝑠 𝑣2
𝑣∅ =
− 1 1 1 𝑣3
4 0 − +
20𝑠 140 20𝑠
𝑣∅ = 𝑣2
1 0 0
600Τ𝑠 1 1 1 1 𝑣1
0 − + + 0,1𝑠 − 𝑣2
𝑣2 = 10 10 20𝑠 20𝑠
− 1 1 1 𝑣3
4 0 − +
20𝑠 140 20𝑠
Resposta ao degrau de um circuito de múltiplas
malhas (Análise Nodal)
1 0 0
600Τ𝑠 1 1 1 1 𝑣1
− + + 0,1𝑠 − 𝑣2
0 = 10 10 20𝑠 20𝑠
0 1 1 1 1 𝑣3
0 − + +
20𝑠 4 140 20𝑠

−21000𝑠 + 4200 −4200(5𝑠 − 1ሻ


𝑣3 = =
𝑠 3 + 8𝑠 2 + 25𝑠 𝑠(𝑠 2 + 8𝑠 + 25ሻ

Resultado na HP

Utilizar para simplificar

Utilizar para melhorar visualização


Resposta ao degrau de um circuito de múltiplas
malhas (Análise Nodal)
Utilização do equivalente de Thévenin

Q’
Utilização do equivalente de Thévenin
Exercício
Função de transferência

A função de transferência é definida como a razão, no domínio da frequência,


entre a transformada de Laplace da saída (resposta) e a transformada de
Laplace da entrada (fonte).

A função de transferência é:

em que Y(s) é a transformada de Laplace do sinal de saída e X(s) é a


transformada de Laplace do sinal de entrada.
Função de transferência

Considere o circuito a seguir, definindo-se I(s) como a saída do circuito (Y(s)) e


Vg a entrada (X(s)). Deste modo, temos:

Caso a tensão no capacitor seja a saída de interesse, temos:


Exemplo
Exemplo
Exercício

1 10 20 + 10𝑠
𝑉0 2+𝑠 ∗ 2+𝑠 ∗ 20 + 10𝑠 10(𝑠 + 2ሻ
0,1𝑠 𝑠 = 𝑠
= = = =
𝐼𝑔 1 10 2𝑠 + 𝑠 2 + 10 𝑠 2 + 2𝑠 + 10 𝑠 2 + 2𝑠 + 10
2+𝑠 + 2+𝑠 +
0,1𝑠 𝑠 𝑠
𝑍𝑒𝑟𝑜 = −2
𝑃ó𝑙𝑜𝑠 = −1 + 𝑗3; −1 − 𝑗3
Exercícios
Exercícios

1 1 50000 50000
𝑠(20 ∗ 10−6 ሻ 𝑉0 𝑠(20 ∗ 10−6 ሻ 𝑠 𝑠
𝑉0 = 𝑉𝑖 = = =
1 𝑉𝑖 2000 + 1 50000 2000𝑠 + 50000
2000 + 2000 +
𝑠(20 ∗ 10−6 ሻ −6
𝑠(20 ∗ 10 ሻ 𝑠 𝑠
𝑉0 50000 25
= = 𝑃ó𝑙𝑜 = −25
𝑉𝑖 2000𝑠 + 50000 𝑠 + 25

2000 𝑉0 2000 2000 0,04𝑠


𝑉0 = 𝑉𝑖 = = =
1 𝑉𝑖 2000 + 1 0,04𝑠 + 1 0,04𝑠 + 1
2000 +
𝑠(20 ∗ 10−6 ሻ 𝑠(20 ∗ 10 ሻ 𝑠(20 ∗ 10−6 ሻ
−6

𝑉0 𝑠 𝑍𝑒𝑟𝑜 = 0
=
𝑉𝑖 𝑠 + 25
𝑃ó𝑙𝑜 = −25 𝑟𝑎𝑑/𝑠
Exercícios

𝑠0,125 𝑉0 𝑠 𝑍𝑒𝑟𝑜 = 0
𝑉0 = 𝑉 =
250000 + 𝑠0,125 𝑖 𝑉𝑖 𝑠 + 2 ∗ 106 𝑃ó𝑙𝑜 = −2 ∗ 106 𝑟𝑎𝑑/𝑠

250 𝑉0 2000
𝑉0 = 𝑉 = 𝑃ó𝑙𝑜 = −2000 𝑟𝑎𝑑/𝑠
𝑠0,125 + 250 𝑖 𝑉𝑖 𝑠 + 2000
Exercícios

𝑠0,05 ∗ 200 10𝑠


𝐸𝑞𝑢𝑖𝑣 = =
𝑠0,05 + 200 𝑠0,05 + 200

10𝑠 10𝑠
𝑠0,05 + 200 𝑉0 𝑠0,05 + 200 10𝑠 0,2𝑠 𝑍𝑒𝑟𝑜 = 0
𝑉0 = 𝑉𝑖 = = =
10𝑠 𝑉𝑖 10𝑠 + 40𝑠 + 160000 50𝑠 + 160000 𝑠 + 3200
+ 800 𝑃ó𝑙𝑜 = −3200 𝑟𝑎𝑑/𝑠
𝑠0,05 + 200 𝑠0,05 + 200
Função de transferência e resposta em
regime permanente senoidal
Mesma frequência
Difere em amplitude
Difere em ângulo (fase)
Circuitos de seleção de frequências
● Muitos dispositivos que se comunicam por meio de sinais elétricos, como telefones, rádios,
televisores e satélites, empregam esse tipo de circuito.
● Circuitos de seleção de frequências também são denominados filtros, em razão de sua
capacidade de filtrar certos sinais de entrada com base na frequência
● Nenhum circuito de seleção de frequências consegue filtrar as frequências selecionadas com
perfeição ou por completo. Mais especificamente, filtros atenuam — isto é, enfraquecem ou
reduzem o efeito de — quaisquer sinais de entrada cujas
frequências estejam fora de determinada faixa
Perspectiva prática
● Em rádios, os filtros servem para selecionar o sinal de uma estação e, ao mesmo tempo, rejeitar
os sinais de outras, que transmitem em frequências diferentes.

● Pode-se citar: televisores, sistemas de som, analisadores de espectro, geradores de sinais. Ate
mesmo nossos computadores utilizam-se de filtros para que a interferência eletromagnética seja
reduzida
Circuitos de seleção de frequências
Para estudar a resposta de frequência de um circuito, substituímos uma fonte senoidal de
frequência fixa por uma de frequência variável. A função de transferência ainda é uma
ferramenta de imensa utilidade, pois o módulo e a fase do sinal de saída dependem
somente do módulo e da fase da função de transferência H(jw).

Os sinais que passam da entrada para a saída encontram-se dentro de uma faixa de
frequências denominada faixa de passagem. Frequências que não estão dentro da faixa
de passagem de um circuito estão dentro de sua
Circuitos de seleção de frequências
Circuitos de seleção de frequências

Uma Análise - Resposta em Freqüência FILTROS PASSIVOS (sabereletrica.com.br)


Circuitos de seleção de frequências

Todos os filtros que examinaremos neste capítulo são filtros passivos, assim denominados porque suas
características de filtragem dependem apenas de elementos passivos: resistores, capacitores e indutores.
Circuitos de seleção de frequências

Definição da frequência de corte


(convenção - definição)

A faixa de passagem de um filtro realizável é definida como a faixa de frequências em


que a amplitude da tensão de saída é no mínimo 70,7% da máxima amplitude possível.

𝝎𝒄 também é denominada frequência de meia potência. Portanto, na faixa de


passagem, a potência média fornecida a uma carga é no mínimo 50% da máxima
potência média.
Filtros Passa-Baixas

❑ Filtro Passa-Baixas (RL Série) - Análise Qualitativa


Filtros Passa-Baixas
Gráfico da resposta de frequência para o filtro passa-baixas RL série
Filtros Passa-Baixas
❑ Filtro Passa-Baixas (RL Série) - Análise Quantitativa

Definição da frequência de corte:


Filtros Passa-Baixas
Filtros Passa-Baixas
Filtros Passa-Baixas
Decibel
● Indica a proporção de uma quantidade física
(geralmente energia ou intensidade) em relação a um
nível de referência especificado ou implícito.
● Facilitar manipulações de algumas respostas
Alexander Graham Bell
Análise Gráfica
Análise Gráfica
Escala Logarítimica
Análise Gráfica
Gráficos: dB
Diagramas de Bode
● As curvas de logaritmo da magnitude e de fase da resposta
em frequência em função de log ω são chamadas de
diagramas de Bode ou curvas de Bode.

● Como fazer manual?


○ Esboço dos diagramas: eles podem ser aproximados
por uma sequência de segmentos de retas
Filtros Passa-Baixas
Filtros Passa-Baixas

E o filtro passa-baixas RC Série? Como funciona?


Filtros Passa-Baixas
Filtros Passa-Baixas
a) Fazendo 𝑠 = 𝑗𝑤, e calculando o módulo:

b)

Aplicando o divisor de tensão:


Filtros Passa-Baixas
c)

1
𝜔𝑐 =
𝑅𝐶
1
𝑅=
𝜔𝑐 𝐶
1
𝑅=
2∗𝜋∗𝑓∗𝐶
1
𝑅=
2 ∗ 𝜋 ∗ 3 ∗ 103 ∗ 1 ∗ 10−6
𝑅 = 53,05 Ω
Filtros Passa-Baixas
Filtros Passa-Baixas

Equivalências entre os circuitos passa-baixas


Filtros Passa-Baixas
Filtros Passa-Altas

❑ Filtro Passa-Altas (RC Série) - Análise Qualitativa


Filtros Passa-Altas
Gráfico da resposta de frequência para o filtro passa-altas RC série
Filtros Passa-Altas
❑ Filtro Passa-Altas (RC Série) - Análise Quantitativa

Definição da frequência de corte:

Obs: A frequência de corte para o circuito RC série tem o valor 1Τ𝑅𝐶 , quer o circuito opere como filtro
passa-baixas ou passa-altas.
Filtros Passa-Altas
Exercício:

a) 1 b) 1 c) 1
𝜔𝑐 = 𝜔𝑐 = 𝜔𝑐 =
𝑅𝐶 𝑅𝐶 𝑅𝐶
1 1 1
𝜔𝑐 = −6
= 10 𝑘𝑟𝑎𝑑/𝑠 𝜔 = = 200 𝑟𝑎𝑑/𝑠 𝜔𝑐 = = 33,33 𝑟𝑎𝑑/𝑠
100 ∗ 1 ∗ 10 𝑐
5 ∗ 103 ∗ 1 ∗ 10−6 30 ∗ 103 ∗ 1 ∗ 10−6

𝜔𝑐 = 2𝜋𝑓𝑐 𝜔𝑐 = 2𝜋𝑓𝑐 𝜔𝑐 = 2𝜋𝑓𝑐


𝜔𝑐 𝜔𝑐 𝜔𝑐
𝑓𝑐 = 𝑓𝑐 = 𝑓𝑐 =
2𝜋 2𝜋 2𝜋
10 ∗ 103 33,33
𝑓𝑐 = 200 𝑓𝑐 =
2∗𝜋 𝑓𝑐 = 2∗𝜋
2∗𝜋
𝑓𝑐 = 1591 𝐻𝑧
𝑓𝑐 = 31,83 𝐻𝑧 𝑓𝑐 = 5,03 𝐻𝑧
Filtros Passa-Altas
Simulação do item b) do Exercício anterior:
Filtros Passa-Altas

E o filtro passa-altas RL Série? Como funciona?

Obs:
Filtros Passa-Altas
Exercício:

𝑅
𝜔𝑐 =
𝐿
5000
𝜔𝑐 =
3,5 ∗ 10−3
𝜔𝑐 = 1,428 𝑀𝑟𝑎𝑑/𝑠

𝜔𝑐 = 2𝜋𝑓𝑐
𝜔𝑐
𝑓𝑐 =
2𝜋
1,428 ∗ 106
𝑓𝑐 =
2∗𝜋
𝑓𝑐 = 227,28 𝑘𝐻𝑧
Filtros Passa-Altas
Simulação do Exercício anterior:
Filtros Passa-Altas
Função de
Equivalências entre os circuitos passa-altas: transferência
para um filtro
passa-altas:
Filtros Passa-Altas
Filtros Passa-Faixa

Nos filtros passa-faixa e rejeita-faixa, temos duas


frequências de corte, , pois temos dois elementos
armazenadores de energia. Da mesma maneira, para
determinar estas frequências, basta fazer:
Além disso, temos outras variáveis:
● frequência central, wo, definida como a frequência para a qual
a função de transferência de um circuito é um número real
puro. Outro nome para a frequência central é frequência de
ressonância.
● largura de faixa, 𝜷 , que é a largura da faixa de passagem.
● fator de qualidade, Q, que é a razão entre a frequência central
e a largura de faixa.
Filtros Passa-Faixa
❑ Filtro Passa-Faixa (Circuito RLC Série) - Análise Qualitativa

Obs:
Filtros Passa-Faixa
❑ Filtro Passa-Faixa (Circuito RLC Série) - Análise Quantitativa
Filtros Passa-Faixa
❑ Filtro Passa-Faixa (Circuito RLC Série) - Análise Quantitativa
Filtros Passa-Faixa
❑ Filtro Passa-Faixa (Circuito RLC Série) - Análise Quantitativa
Frequência central ou de ressonância ( )

Frequências de corte:

Largura de Banda: Fator de Qualidade:


Filtros Passa-Faixa
❑ Filtro Passa-Faixa (Circuito RLC Série) - Análise Quantitativa
𝛽 = 𝜔𝑐2 − 𝜔𝑐1 = 56548,66 𝑟𝑎𝑑/𝑠
𝑅
𝛽= → 𝑅 = 𝛽𝐿 = 56548,66 ∗ 2,533 ∗ 10−3
𝐿
𝑅 = 143, 24 Ω
Filtros Passa-Faixa
❑ Filtro Passa-Faixa (Circuito RLC Paralelo)
Filtros Passa-Faixa
Expressões/Comportamentos Gerais dos Filtros Passa-Faixa
Filtro RLC Série
Filtro RLC Paralelo
Filtros Passa-Faixa
Exercício:

1
𝛽=
𝑅𝐶
1 1
𝐶= = = 1,27 𝜇𝐹
𝑅 ∗ 𝛽 250 ∗ (2 ∗ 𝜋 ∗ 500ሻ

1 1
𝜔0 = ⇒ 𝜔02 =
𝐿𝐶 𝐿𝐶
1 1
𝐿= = = 4,98 𝑚𝐻
𝜔02 𝐶 (2 ∗ 𝜋 ∗ 2000ሻ2 ∗ 1,27 ∗ 10−6
Filtros Passa-Faixa
Simulação do Exercício anterior:
Filtros Passa-Faixa
Exercício:
Filtros Rejeita-Faixa
✓ Caracterizados pelos mesmos parâmetros que os filtros passa-faixa: as duas frequências de
corte, a frequência central, a largura de faixa e o fator de qualidade.

❑ Filtro Rejeita-Faixa (Circuito RLC Série) - Análise Qualitativa


Filtros Rejeita-Faixa

Em certa frequência entre as duas faixas de


passagem, as impedâncias do indutor e do
capacitor são iguais, porém com sinais opostos.
Nessa frequência, a combinação em série de
indutor e capacitor é a de um curto-circuito e,
portanto, a amplitude da tensão de saída deve ser
igual a zero. Essa é a frequência central desse filtro
rejeita-faixa RLC em série
Filtros Rejeita-Faixa
❑ Filtro Rejeita-Faixa (Circuito RLC Série) - Análise Quantitativa
Filtros Rejeita-Faixa
❑ Filtro Rejeita-Faixa (Circuito RLC Série) - Análise Quantitativa
Filtros Rejeita-Faixa
Simulação do Exercício anterior:
Filtros Rejeita-Faixa (RLC Série e Paralelo)
RLC Série: RLC Paralelo:

Função de Transferência Geral:


Filtros Rejeita-Faixa
Exercício: 𝜔0
𝑄= 1
𝛽 𝜔0 =
𝐿𝐶
2 ∗ 𝜋 ∗ 4 ∗ 103
𝛽= 1
5 𝜔0 2 =
𝐿𝐶
𝛽 = 5026,5 𝑟𝑎𝑑/𝑠
1
5026,5 𝐿=
𝛽= = 800 𝐻𝑧 𝜔0 2 𝐶
2∗𝜋
1
1 𝐿=
(2 ∗ 𝜋 ∗ 4 ∗ 103 ሻ2 ∗ 500 ∗ 10−9
𝛽= = 800 𝐻𝑧
𝑅𝐶
𝐿 = 3,17 𝑚𝐻
1
𝑅=
𝛽𝐶
1
𝑅=
5026,5 ∗ 500 ∗ 10−9 𝜔𝑐1 = 22744,83 𝑟𝑎𝑑/𝑠
𝑅 = 397,89 Ω 𝑓𝑐1 = 3,62 𝑘𝐻𝑧
Filtros Rejeita-Faixa

𝜔𝑐2 = 27771,34 𝑟𝑎𝑑/𝑠

𝑓𝑐2 = 4,42 𝑘𝐻𝑧

𝛽 = 𝑓𝑐2 − 𝑓𝑐1

𝛽 = 4420 − 3620

𝛽 = 800 𝐻𝑧 = 0,8 𝑘𝐻𝑧


Filtros Rejeita-Faixa
Simulação do Exercício anterior:
Filtros Rejeita-Faixa
Exercício:
Filtros Passa-Faixa Filtros Rejeita-Faixa
Função de Função de
Transferência Transferência
Geral: Geral:

Filtro RLC Série


Filtro RLC Série
Filtro RLC Paralelo

Filtro RLC Paralelo


Resumo (Nilsson)

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