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FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA
SÃO CRISTOVÃO - SE
2023
1
FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA
SÃO CRISTOVÃO - SE
2023
2
Sumário
4 Caracterizando uma FT 17
4.1 A estabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
8 Conclusão 29
1 A Função de Transferência H(s)
4
de entradas conhecidas e do estudo das respectivas respostas
do sistema. Uma vez determinada, a função de transferência
fornece uma descrição completa das caracterı́sticas dinâmicas
do sistema, independentemente de sua descrição fı́sica. [5,
Ogata]
5
Z ∞
= h(τ )es(t−τ ) dτ
−∞
Z ∞
=e st
h(τ )e−sτ dτ
−∞
onde
Z ∞
H(s) = h(τ )e−sτ dτ
−∞
Diante do exposto, o papel das FT’s vai muito além de ser uma forma
alternativa de representação matemática de certos fenômenos. Para muito
6
além disso, as FT’s são verdadeiras lentes que permitem aos engenheiros
enxergarem por traz da densa e nebulosa caixa-preta que oculta o funcio-
namento dos mais variados sistemas, biológicos ou não.
7
O uso destas leis significa a introdução de certas aproximações e consi-
derações (massa pontual, gás ideal etc) para evitar expressões muito com-
plicadas. Estas leis conduzem a modelos matemáticos em que há relação
entre a entrada e a saı́da de um sistema dinâmico. Neles, as equações e as
relações são organizadas visando gerar um modelo de uma forma especı́fica,
a exemplo da Equação Diferencial Ordinária(E.D.O), linear e invariante
no tempo(L.I.T), como:
8
Figura 1: As 3 fases da modelagem.
9
Figura 2: Ex.5.13 - Diagrama esquemático do sistema para controle de velocidade - exem-
plo 5 retirado do livro ”Charles and DK Frederick. Modeling and Analysis of Dynamic
Systems”.
10
mostrado na figura Ex.5.13.
d) Calcular a velocidade v(t) em regime estacionário para
uma entrada em degrau unitário, supondo Fd (t) = 0.
Solução:
■ Equações do sistema.
A análise de malha (relação de compatibilidade):
ea = Ra .i + α.ω
Balanço de torques:
Balanço de forças:
Fc = M.v̇ + B2 .v + Fd
■ Relações constitutivas
e2 = KT .ω
■ Identidade
v
v = r.ω → ω =
r
■ Equações de movimento
Fc = M.ω̇.r + B2 .ω + Fd
11
α.i = (Jt +Jm +r2 ).ω̇+(B1 +B2 .r2 ).ω+r.Fd = J.ω̇+B.ω+r.Fd
Mas:
(ea − α.ω)
i=
Ra
(ea − α.ω)
∵α = J.ω̇ + B.ω + r.Fd
Ra
ea α2
α = J.ω̇ + (B + ).ω + r.Fd
Ra Ra
Aplicando a Transformada de Laplace:
ea α2
α = J.sω + (B + ).ω + r.Fd (s)
Ra Ra
α α r
.ea − r.Fd .ea − .Fd
R Ra .J J
∵ ω(s) = a ⇒ ω(s) =
α2 B α2
J.s + B + s+ +
Ra J Ra .J
Seja:
α 1
Km = Tm =
Ra .J B α2
+
J Ra .J
Resulta:
r
Km .ea (s) − .Fd (s)
ω(s) = J
1
s+
Tm
onde:
ea (s) = KA .(e1 − KT .ω)
v(s) = r.ω(s)
12
Figura 3: Ex.5.13 - Diagrama esquemático do sistema para controle de velocidade - exem-
plo 5 retirado do livro ”Charles and DK Frederick. Modeling and Analysis of Dynamic
Systems”.
!
v(s) r
" Km .KA . e1 (s) − KT . − .Fd (s) #
r J
∵ v(s) = r.
1
s+
Tm
■ Diagrama de Blocos
Olhar Figura 3
Em malha fechada, para Fd = 0, tem-se:
13
!
r.Km .KA 1
= lim s . (Teorema do valor final)
s→0 1 s
s+ + KT .Km .KA
Tm
r.Km .KA
=
1
+ KT .Km .KA
Tm
14
Figura 4: Ex.5.15 - Diagrama esquemático do acelerômetro - exemplo 6 retirado do livro
”Charles and DK Frederick. Modeling and Analysis of Dynamic Systems”.
15
Figura 5: Ex.5.15 - Diagrama de corpo livre e circuito elétrico do acelerômetro - exemplo
6 retirado do livro ”Charles and DK Frederick. Modeling and Analysis of Dynamic Sys-
tems”.
■ Relações constitutivas.
Fk = k.x Fb = b.ẋ Fi = M.(ẍ + ac )
V = B.l.ẋ Vr = Rr .i
■ Equações do movimento.
B.l.i = k.x + b.ẋ + M.(ẍ + ac )
16
4 Caracterizando uma FT
4.1 A estabilidade
17
Figura 6: Localização das raı́zes caracterı́ticas e dos modos caracterı́ticos correspondentes.
Retirado do Livro Sinais e Sistemas Lineares, capı́tulo 2, pág 195, BP.Lathi
18
Figura 7: Realização em Série - Retirado do Livro Sinais e Sistemas Lineares, capı́tulo 4,
pág 358, BP.Lathi
■ Cascata(série)
■ Paralelo
■ Realimentação
19
Figura 9: Realização em Realimentação - Retirado do Livro Sinais e Sistemas Lineares,
capı́tulo 4, pág 358, BP.Lathi
x(t) X(s)
δ(t) = u0 (t) 1
u(t) = u−1 (t) 1/s
tu(t) = u−2 (t) 1/s2
t.eλt u(t) 1/(s − λ)2
[4, B.P.Lathi.].
A figura 10 mostra um circuito do qual queremos saber a resposta i(t)
quando a tensão de entrada é:
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a) o impulso u0 (t)
b) o degrau u−1 (t)
c) a rampa u−2 (t).
Solução:
letra a)
No primeiro passo, representamos o cirtcuito no domı́nio da frequência,
como mostrado na 10 b. Todas as tensões e correntes são representadas por
suas Transformadas de Laplace. A tensão de entrada u0 (t) é representada
por ”1” e a corrente (incógnita) i(t) é representatda por sua Transformada
de Laplace I(s). Todos os elementos do circuito são representados por
suas respectivas impedâncias. O indutor de henry é representado por s,
o capacitor de 1/2 farad é representado por 2/s e o resistor de 3ohms é
representado por 3. Consideramos, agora, a representação do domı́nio da
frequência das tensões e correntes. A tensão em qualquer elemento é I(s)
multiplicada por sua impedância. Portanto, a queda de tensão total na
malha é I(s) vezes a impedância total da malha e deve ser igual a V (s), a
(transformada da) tensão de entrada. A impedância total da malha é:
2 s2 + 3s + 2
Z(s) = s + 3 + =
s s
A ”tensão”de entrada é V (s) = 1. Portanto, a ”corrente de malha”é:
V (s) 1 s −1 2
I(s) = = 2 = 2 = +
Z(s) s + 3s + 2 s + 3s + 2 s + 1 s + 2
s
A transformada inversa dessa equação leva ao resultado desejado. Logo,
a resposta i(t) à tensão impulsiva de entrada u0 (t) é:
letra b)
1
A ”tensão”de entrada é V (s) = . Portanto, a ”corrente de malha”é:
s
21
Figura 10: (a) um circuito e (b) sua versão transformada
1
V (s) s s 1 1
I(s) = = 2 s = 3 = = −
Z(s) s + 3s + 2 s + 3s2 + 2s s(s + 1)(s + 2) s + 1 s + 2
s
A transformada inversa da equação acima leva ao resultado desejado.
Logo, a resposta i(t) ao degrau de tensão, u−1 (t), na entrada é:
letra c)
1
A ”tensão”de entrada é V (s) = . Portanto, a ”corrente de malha”é:
s2
1
V (s) 2 s s
I(s) = = 2 s = 4 = =
Z(s) s + 3s + 2 s + 3s3 + 2s2 (s + 1)2 (s + 2)2
s
1 1
−
(s + 1)2 (s + 2)2
A transformada inversa dessa equação acima leva ao resultado desejado.
Logo, a resposta i(t) à rampa de tensão, u−2 (t), na entrada é:
i(t) = (te−t − te−2t ).u(t) = (e−t − e−2t ). tu(t) = (e−t − e−2t ).u−2 (t)
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Figura 11: Exemplo 2, item 13.3.7 - Esquemático retirado do livro ”Claúdio Garcia.
Modelelagem e simulação”.
23
Figura 12: Exemplo 2, item 13.3.7 - diagrama de bloco - autoria própia.
24
Figura 14: Exemplo 2, item 13.3.7 - simulação implementada no Simulink.
VT (s) K1
GT (s) = =
U (s) 1 + s.τ
VP (s) K2
GP (s) = =
U (s) (s)(1 + s.τ )
Sendo τ = 1, K1 = 2 e K2 =, temos que :
1
GT (s) =
s+1
1 1
GP (s) = −
s s+1
25
Figura 15: Exemplo 6, item 12.2. - diagrama de blocos para GT (s) e GP (s) ambos
excitados com degrau de amplitude 2.
Figura 16: Exemplo 6, item 12.2. - diagrama de blocos para GT (s) e GP (s) ambos
excitados com senóide de frequência e amplitude unitárias.
26
Figura 17: Exemplo 6, item 12.2. - Resposta VT (t) ao degrau de amplitude 2.
Ver a figura 17
Ver a figura 18
b) a resposta VT (t) e VP (t) a uma senóide de frequência e amplitude
unitárias.
Ver a figura 19
Ver a figura 20
27
Figura 19: Exemplo 6, item 12.2. - Resposta VT (t) a senóide de frequência e amplitude
unitárias.
Figura 20: Exemplo 6, item 12.2. - Resposta VP (t)a senóide de frequência e amplitude
unitárias.
28
8 Conclusão
29
Referências
[5] Ogata, K. Modern control engineering. Book Reviews 35, 1181 (1999),
1184.
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