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MATERIAL DE ESTUDO

MATEMÁTICA - 9º ANO

Material Elaborado pelo Prof. Eliel Felizardo


EQUAÇÃO POLINOMIAL DO 2º GRAU
Uma equação polinomial de 2º grau tem a forma:

ax 2 + bx + c = 0 → a ̸= 0 (1)

sendo:

• x a incógnita; e,

• a, b, c números reais, chamados coeficientes.

Exemplos:
(I) x 2 − 7x + 10 = 0, onde a = 1, b = −7, c = 10

(II) 5x 2 − x − 3 = 0, onde a = 5, b = −1, c = −3

(III) 8x 2 − 4x = 0, onde a = 8, b = −4, c = 0

(IV) −3x 2 + 2 = 0, onde a = −3, b = 0, c = 2

(V) 9x 2 = 0, onde a = 9, b = 0, c = 0

Observe que:

• a representa o coeficiente de x 2 ;

• b representa o coeficiente de x; e,

• c representa o termo independente.


Exercícios
1. Quais são equações polinomiais do 2º grau?

(a) x 2 + 2x + 1 = 0 (e) 5x 2 + 1 = 0
(b) 8x − 5x − 2 = 0 (f) 6x 2 − 8x = 0
(c) 7x 2 − 8x + 3 = 0 (g) x 3 + 5x 2 − 4 = 0
(d) 0x 2 + 5x − 8 = 0 (h) x − 7x − 1 = 0

2. Determine os valores dos coeficientes a, b, c nas equações seguintes:

(a) 3x 2 − 7x + 2 = 0 (e) 2x 2 − 10 = 0
(b) x 2 + 6x + 9 = 0 (f ) 4x 2 = 0
(c) x 2 + x − 20 = 0 (g) px 2 + (p − 2)x + 1 = 0
(d) 5x 2 − 7x = 0 (h) (m + 1)x 2 − 5mx + (2m + 1) = 0

3. Escreva a equação polinomial do 2º grau, de acordo com os coeficientes dados:

(a) a = 2; b = −8; c = 7 (f) a = −8; b = −1; c = −1


(b) a = 1; b = −5; c = 6 (g) a = 4; b = 0; c = 16
(c) a = 3; b = −7; c = −4 (h) a = 1; b = −3; c = 0
(d) a = 1; b = −1; c = −6 (i) a = 5; b = 0; c = −28
(e) a = −1; b = −4; c = 9 (j) a = 6; b = 0; c = 0

4. Coloque na forma ax 2 + bx + c = 0 as seguintes equações do 2º grau:


Resolvido:

x(x − 2) = 3(x + 6)
x 2 − 2x = 3x + 18
x 2 − 2x − 3x − 18 = 0
x 2 − 5x − 18 = 0

(a) 5x + 3x 2 = 4x − 7
(b) x 2 + 4x = 2(x − 1)
(c) x(2x − 3) = 4x − 1
(d) 4x(x − 3) + 9 = 0
(e) x(x − 2) + 1 = 2(x − 3)
CLASSIFICAÇÃO:
A equação ax 2 + bx + c = 0 → a ̸= 0 é chamada:

• EQUAÇÃO COMPLETA: quando b ̸= 0; c ̸= 0.

Exemplos: (a) 3x 2 + 8x − 1 = 0; (b) x 2 − 6x + 5 = 0

• EQUAÇÃO INCOMPLETA: quando b = 0 ou c = 0, ou ambos são nulos.

Exemplos: (a) 5x 2 − 8x = 0 → (c = 0);

(b) x 2 − 15 = 0 → (b = 0);

(c) 4x 2 = 0 → (b = 0; c = 0)

Exercícios
1. Classifique as equações do 2º grau em completas ou incompletas:

(a) x 2 − 8 = 0 (f) x 2 + 7 = 0
(b) 2x 2 − 1 = 0 (g) 5x 2 = 0
(c) 4x 2 + 6x = 0 (h) x 2 − 12x + 48 = 0
(d) 3x 2 − x − 1 = 0 (i) −x 2 − 8x = 0
(e) x 2 − 8x + 9 = 0 (j) 7 − 2x + x 2 = 0

2. Determine os coeficientes e classifique as seguintes equações do 2º grau:


(a) 2x 2 − 5x + 2 = 0
(b) 6x 2 = 0
(c) x 2 − 10x + 25 = 0
(d) 5x 2 − 4x = 0
(e) 2x 2 − 16 = 0
3. Escreva as equações do 2º grau e as classifique em completa ou incompleta:
(a) a = 1; b = 2; c = 1
(b) a = 1b = 0; c = 121
(c) a = 100; b = 0; c = 10
(d) a = 16; b = 0; c = 0
(e) a = 3; b = 4; c = 5
4. Complete o quadro:

4. Complete o quadro:
RESOLUÇÕES DE EQUAÇÕES INCOMPLETAS EM R

Resolver uma equação é determinar todas as suas soluções. Vejamos, através de exemplos,
como se resolvem as equações incompletas do 2º grau:

1º CASO: Equações da forma: ax 2 + c = 0 → (b = 0)

EXEMPLOS:

Resolver as seguintes equações, sendo U = R :

(a) x 2 − 25 = 0 (b) 2x 2 − 18 = 0

(c) 7x 2 − 14 = 0 (d) x 2 + 25 = 0
Exercícios
1. Resolva as seguintes equações do 2º grau, sendo U = R :

(a) x 2 − 49 = 0 (g) 7x 2 − 7 = 0
(b) 21 = 7x 2 (h) 16 = 9x 2
(c) x 2 = 1 (i) 4x 2 = 36
(d) 5x 2 + 20 = 0 (j) 3x 2 + 30 = 0
(e) 2x 2 − 50 = 0 (k) 5x 2 − 15 = 0
(f) 4x 2 − 49 = 0 (l) 9x 2 − 5 = 0

2. Resolva as equações do 2º grau, sendo U = R :


(a) 7x 2 + 2 = 30
(b) 2x 2 − 90 = 8
(c) 4x 2 − 27 = x 2
(d) 8x 2 = 60 − 7x 2

3. Resolva as equações do 2º grau, sendo U = R :


(a) 3(x 2 − 1) = 24
(b) 2(x 2 − 1) = x 2 + 7
(c) 5(x 2 − 1) = 4(x 2 + 1)
(d) (x − 3)(x + 4) + 8 = x

4. Resolva as equações do 2º grau, sendo U = R :

(a) x 2 − 25 = 0 (j) x(x + 4) = 9 + 4x

(b) 2x 2 − 32 = 0
2x 2 1 x 2 + 1
(c) x 2 + 4 = 0 (k) − =
3 6 2
(d) (x + 1)2 = 2(x + 1)

(e) 18m 2 − 2 = 0 (l) 2(x 2 + 3) = 24

(f) 72y 2 − 2 = 0
3(x 2 − 1) x 2 + 2
(g) −64 + 4y 2 = 0 (m) =
5 2
(h) 4x 2 − 1 = 0
2(x 2 − 1)
2 (n) =6
(i) (2x + 1) = 4x + 2
3
2º CASO: Equações da forma: ax 2 + bx = 0 → (c = 0)

PROPRIEDADE: Para que um produto seja nulo é preciso que um dos fatores seja zero.

EXEMPLOS:

Resolva as seguintes equações, sendo U = R :

(a) x 2 − 5x = 0 (b) 3x 2 − 10x = 0

Observe que, nesse caso, uma das raízes é sempre zero.


Exercícios
1. Resolva as seguintes equações, sendo U = R :

(a) x 2 − 7x = 0 (e) 4x 2 − 12x = 0 (i) 2x 2 = 7x


(b) x 2 + 5x = 0 (f) 5x 2 + x = 0 (j) 2x 2 = 8x
(c) 4x 2 − 9x = 0 (g) x 2 + x = 0 (k) 7x 2 = −14x
(d) 3x 2 + 5x = 0 (h) 7x 2 − x = 0 (l) −2x 2 + 10x = 0

2. Resolva as seguintes equações, sendo U = R :

(a) x 2 + x(x − 6) = 0 (d) (x + 5)2 = 25


(b) x(x + 3) = 5x (e) (x − 2)2 = 4 − 9x
(c) x(x − 3) − 2(x − 3) = 6 (f) (x + 1)(x − 3) = −3

3. Resolva as seguintes equações, sendo U = R :

(a) x 2 − 4x = 0 (g) 3y 2 + 8y = 0
(b) y 2 + 9y = 0 (h) 4x 2 + 12x = 0
(c) 7m 2 + 21m = 0 (i) 4(x 2 + 1) = 4(x + 1
(d) (3x + 4)(2x − 1) = −4 (j) (t + 5)2 − 2 = 23
(e) (x + 1)2 + (x − 2)2 = 5 (k) 2x(x − 1) + x(2x + 3) = 0
x 2 + 2 3x − 1 11
(f) − = (l) 2(y − 1) = 3(y 2 + 1) − 5
3 4 12

4. Resolva as seguintes equações, sendo U = R :


(a) m 2 − 6m = 0

(b) 8y 2 + 40y = 0

2 x +1 x +4
(c) − =
x 3 2x

2x 2
(d) − 4x = 0
3

(e) 3x(x − 1) = 6x
Resolva as equações incompletas do 2º grau:

(1) x 2 − 6x = 0 (16) (x + 5)2 − 2 = 23 (31) 4x 2 − 36 = 0


(2) 2x 2 + 5x = 0 (17) 2x 2 − 8x = 0 (32) (3x + 4)(2x − 1) = −4
(3) −4x 2 − 12x (18) x 2 + 6x = 0 (33) x 2 − 49 = 0
(4) (y + 5)(4 + 3) = 15 (19) 3x 2 + 30 = 0 (34) x 2 − 81 = 0
(5) 3x 2 + 3x = 0 (20) (x + 2)(x + 5) = 7x (35) x 2 + 9 = 0
(6) 3x 2 − 2x = 0 (21) 3x 2 − 12 = 0 (36) 5x 2 + 10x = 0
(7) 4x 2 − 5 = 0 (22) 2x 2 − x = 0 (37) −x 2 + 4 = 0
(8) (x + 5)(x − 4) = x + 16 (23) 3x 2 − 45 = 0 (38) x 2 − 5 = 0
(9) y 2 + 6y = 0 (24) x 2 − 16 = 0 (39) −2x 2 + 6x = 0
(10) 5x 2 − 3x = 0 (25) x 2 + 16 = 0 (40) x 2 − 144 = 0
(11) 2x 2 − 20 = 0 (26) 3x 2 + 2x = 0 (41) 3x 2 + 48 = 0
(12) (x − 4)2 + 2(x − 8) = 0 (27) 4x 2 − 1 = 0 (42) 4x 2 − 9 = 0
(13) x 2 − 25 = 0 (28) (x − 3)2 + 6x = 0 (43) x 2 − 5x = 0
2x 2
(14) 2x 2 − 100 = 0 (29) 2x 2 − 80 = 0 (44) − 4x = 0
3
(15) 3y 2 − 75 = 0 (30) 6x 2 − 12x = 0

3x − 1 x + 2 10
(45) + = 2
x −1 x x −x
FÓRMULA RESOLUTIVA DAS EQUAÇÕES DO 2º GRAU

COMPLETAS

Situações que recaem numa equação completa do 2º grau estão entre as mais antigas da ma-
temática. Observe a dedução:

Demonstração. Seja a equação ax 2 + bx + c = 0 → a ̸= 0


Vamos transformá-la em equações equivalentes, de modo que o primeiro membro seja um
quadrado perfeito.
i. Transpomos c para o 2º membro:

ax 2 + bx = −c

ii. Multiplicamos ambos membros por 4a → a ̸= 0:

4a 2 x 2 + 4abx = −4ac

iii. Adicionamos b 2 a ambos os membros:

4a 2 x 2 + 4abx + b 2 = b 2 − 4ac

iv. Fatoramos o primeiro membro:

(2ax + b)2 = b 2 − 4ac

v. Extraímos a raiz quadrada de ambos os membros:

p
2ax + b = b 2 − 4ac

vi. Isolando x:

p
−b ± b 2 − 4ac
x= ⇒ F or mul a d e Bhaskar a
2a
NOTAS:

• Esta fórmula permite achar as raízes de qualquer equação do primeiro grau, completa ou
incompleta.

• A expressão b 2 − 4ac chama-se discriminante e é indicada pela letra grega ∆ (lê-se: delta).

∆ = b 2 − 4ac

Então, se ∆ ≥ 0, podemos escrever:

p
−b ± ∆
x= (2)
2a

• Se ∆ < 0, a equação não tem raízes reais.

Utilizando a Fórmula de Bhaskara (2) resolva os exemplos abaixo:

(a) 3x 2 − 7x + 2 = 0 (b) x 2 − 6x + 9 = 0 (c) x 2 + 4x + 10 = 0


NÚMERO DE RAÍZES
Através dos três exemplos estudados, podemos observar que:

• Se ∆ > 0, a equação tem duas raízes reais e diferentes.

• Se ∆ = 0, a equação tem duas raízes reais e iguais.

• Se ∆ < 0, a equação não tem raízes reais.

Exercícios
1. Resolva as equações do 2º grau em R :
2. Resolva as equações do 2º grau em R :

(a) x 2 − 5x + 6 = 0 (f) x 2 − 4x − 5 = 0
(b) x 2 − 8x + 12 = 0 (g) −x 2 + x + 12 = 0
(c) x 2 + 2x − 8 = 0 (h) −x 2 + 6x − 5 = 0
(d) 2x 2 − 8x + 8 = 0 (i) 6x 2 + x − 1 = 0
(e) x 2 − 5x + 8 = 0 (j) 3x 2 − 7x + 2 = 0

3. Resolva as equações do 2º grau em R :

(1) x 2 − 6x + 5 = 0 (16) 9x 2 − 6x + 1 = 0
(2) x 2 − 8x + 16 = 0 (17) 3x 2 − 2x + 5 = 0
(3) 4x 2 − 3x − 1 = 0 (18) x 2 + 6x − 27 = 0
(4) −x 2 + x + 20 = 0 (19) −x 2 + 6x + 7 = 0
(5) x 2 + 10x + 25 = 0 (20) −4x 2 − x − 2 = 0
(6) x 2 − 6x + 8 = 0 (21) x 2 − 8x + 12 = 0
(7) 3x 2 + 2x + 1 = 0 (22) y 2 + 10y + 21 = 0
(8) 4x 2 − 4x + 1 = 0 (23) y 2 − 7y − 18 = 0
(9) 4x 2 + x + 2 = 0 (24) x 2 − 12x + 36 = 0
(10) 3x 2 − x − 2 = 0 (25) x 2 − 3x − 10 = 0
(11) x 2 − 6x − 7 = 0 (26) 4y 2 + 7y − 2 = 0
(12) 4x 2 − 5x + 3 = 0 (27) 2x 2 + 5x + 2 = 0
(13) −2x 2 + 9x + 18 = 0 (28) x 2 − 5x + 4 = 0
(14) x 2 + 12x + 36 = 0 (29) 2x 2 − 11x + 5 = 0
(15) x 2 + 7x + 10 = 0 (30) x 2 − 5x + 6 = 0
EXEMPLOS DE EQUAÇÕES DO 2º GRAU:
Resolva as equações do 2º grau em R :

(a) 4x 2 − 2x = 6x − 4 (b) x(x − 6) + 8 = 0

(c) (x + 1)2 = 4x + 4 5x 3
(d) x − =
4 2
1. Escreva as equações abaixo na forma geral e resolva em R :

(a) 2x 2 − 5x = 15 (f) 25x 2 = 20x − 4


(b) 4x 2 + 9 = 12x (g) 2x 2 = −5 − 7x
(c) x 2 = x + 12 (h)2x 2 = −3 + 7x
(d) 2x 2 = −12x − 18 (i) 2x = 15 − x 2
(e) x 2 + 9 = 4x (j) 7x − 12 = x 2

2. Escreva as equações abaixo na forma geral e resolva em R :

(a) x 2 = x + 1 (d) 4x 2 − x + 1 = x + 3x 2
(b) x 2 + x − 7 = 5 (e) 3x 2 + 5x = −x − 9 + 2x 2
(c) x 2 + 3x − 6 = −8 (f) 3x 2 + 7x + 3 = x 2 + 2x

3. Resolva as equações do 2º grau em R :

(a) x(x + 3) − 40 = 0 (f) (x + 1)(x − 2) = 3


(b) 10 + x(x − 2) = 2 (g) (x − 1)(x + 5) = 7
(c) 4 + x(x − 4) = x (h) (x − 3)(x + 2) = −4
(d) x(x + 5) − 2x = 28 (i) (x + 5)(x − 3) − x = 5
(e) 2x(x + 3) = x 2 + 3x + 70 (j) (x + 3)(x − 4) − 52 = −x

4. Resolva as equações do 2º grau em R :

(a) (x − 3)2 = 16 (f ) (2x − 1)2 = (x + 5)2


(b) (2x − 3)2 = 25 (g) (3x − 2)2 = (2 − x)2
(c) (x + 1)2 − x = 7 (h) (x − 2)2 + (x + 1)2 = 5
(d) (x − 1)2 = x + 5 (i) (x − 1)2 + 8(x + 1) = 0
(e) (1 − x)2 − 3x = 1 (j) (2x − 1)2 − (x + 2)2 = −2x

5. Resolva as equações do 2º grau em R :

x2 7x 5
(a) − 2x + 3 = 0 (c) x 2 −=
3 12 6
3 x2 x 2
(b) x 2 − x − = 0 (d) − =
4 5 3 15

6. Resolva as equações do 2º grau em R :


(a) x 2 − 0, 7x + 0, 1 = 0

(b) x 2 − 2, 5x + 1 = 0
EQUAÇÕES FRACIONÁRIAS REDUTÍVEIS A EQUAÇÕES DO 2º GRAU:

Nessas equações (há incógnita no denominador), devemos garantir que nenhum dos denomi-
nadores se anule.
Exemplos:
1
(i) x + = 7 → x ̸= 0
x

2 3 5
(ii) + = → (x ̸= 0, x ̸= 1)
3x x − 1 7

5 x −3
(iii) − = x → x ̸= 1, x ̸=
1 − x 2x + 3 2

Vejamos, através de exemplos, como se resolvem as equações fracionárias.

1 4x x − 10
(a) x + = 5 sendo x ̸= 3. (b) + = 4 sendo x ̸= 0; x ̸= 1.
x −3 x −1 x
Exercícios
1. Resolva as equações do 2º grau em R :

1 5
(a) x + = → (x ̸= 0)
x 2 1 5
(f) + 2 − 6 = 0 → (x ̸= 0)
x x
x 9
(b) − = −2 → (x ̸= 0)
3 x 3x + 2 x − 4 3
(g) + = → (x ̸= 0)
2x 2 3x 2
3
(c) x + = 6 → (x ̸= 2) 1 1 3
x −2 (h) + = → (x ̸= 2, x ̸= 1)
x −2 x −1 2

1 8 7
(d) x + = 6 → (x ̸= 4) (i) + = 3 → (x ̸= 5, x ̸= 2)
x −4 x −5 x −2

1 2 2 5
(e) x + = 7 → (x ̸= 5) (j) + + = 0 → (x ̸= 0, x ̸= 1)
x −5 3x x − 1 3

x 2 − 2x
2. Sendo = 1, qual é o valor de x?
3x − 6

x +4 10 + 2x
3. Resolver a equação +1 = .
x −2 5

2 1
4. Resolver a equação + = −1.
x2 − 1 x +1

x +2 2 −1
5. Resolver a equação + = .
2 x −2 2
EQUAÇÕES DO 2º GRAU - DISCUSSÃO E PROPRIEDADES

DISCUSSÃO DE RAÍZES:
Após a resolução de equações do 2º grau, você verificou que a existência e a quantidade de
raízes dependem do discriminante b 2 − 4ac.

∆ = b 2 − 4ac

Numa equação do 2º grau:

• Se ∆ > 0, a equação tem duas raízes reais e diferentes.

• Se ∆ = 0, a equação tem duas raízes reais e iguais.

• Se ∆ < 0, a equação não tem raízes reais.

EXEMPLOS:
1. Através do discriminante (∆), discuta a existência das raízes das equações:

(a) 2x 2 + 3x − 5 = 0 (b) x 2 − 5x + 7 = 0
2. Calcular o valor de m na equação x 2 − 6x + m = 0, de modo que:
(a) as raízes sejam reais e diferentes.
(b) as raízes sejam reais e iguais.
(c) as raízes não sejam reais.
Exercícios
1. Através do discriminante (∆), determine a existência e a quantidade de raízes reais em cada
equação:

(a) x 2 − 7x + 10 = 0 (g) 2x 2 + 3x + 5 = 0
(b) 2x 2 + 3x + 5 = 0
(h) −x 2 + 2x − 1 = 0
(c) x 2 − 2x + 1 = 0 9
2
(i) 4x 2 − 3x + =0
(d) 7x + 4x + 5 = 0 16

(e) 2x 2 − 3x − 4 = 0
3x 1
(f) 4x 2 − 5x + 1 = 0 (j) 2x 2 − + =0
2 4

2. Determine o valor de k na equação x 2 + 10x − k = 0 para que ela tenha raízes reais e diferentes.

3. Calcule o valor de p na equação x 2 − 6x + p = 0 de modo que:


(a) as raízes sejam reais e diferentes;
(b) as raízes sejam reais e iguais;
(c) as raízes não sejam reais.

4. Calcule o valor de m na equação 9x 2 − mx + 16 = 0 de modo que a equação admita raízes reais


e iguais.

5. Calcule o valor de n na equação 3x 2 − 5x − n = 0 de modo que:


(a) as raízes sejam reais e diferentes;
(b) as raízes sejam reais e iguais;
(c) as raízes não sejam reais.

6. Quais os valores de m para que a equação mx 2 − 8x + 1 = 0 não tenha raízes reais?

7. Encontre n na equação x 2 − nx + 49 = 0, se as raízes da equação são reais, positivas e iguais.

8. Determine p na equação (p − 1)x 2 + 2(1 − p)x + 3p = 0 de modo que as raízes sejam iguais.

9. Determine b na equação 2x 2 + x + b = 0 para que a equação não tenha raízes reais.


PROPRIEDADES DAS RAÍZES
Sejam x ′ e x ′′ as raízes da equação ax 2 +bx +c = 0. Entre as raízesx ′ e x ′′ e os coeficientes a, b, c,
existem relações importantes, que veremos a seguir.

(a) Soma das raízes


Sendo ∆ ≥ 0, temos:

p p
′ ∆ −b − 
−b + 
′′ ∆
x +x = +
2a 2a

−2b −b
x ′ + x ′′ = =
2a a

Então:

−b −b
Soma das raízes = S=
a a

(b) Produto das raízes


Sendo ∆ ≥ 0, temos:

p p
′ ′′−b + ∆ −b − ∆
x ·x = ·
2a 2a
p
(−b)2 − ( ∆)2 b 2 − ∆
x’ ·x ′′ = =
4a 2 4a 2

b 2 − (b 2 − 4ac) b 2 − b 2 + 4ac
x’ ·x ′′ = =
4a 2 4a 2

4ac c
x’ ·x ′′ = =
4a 2 a

Então:

c c
Produto das raízes = P=
a a
EXEMPLO: Sem resolver a equação 2x 2 − 6x + 4 = 0, determine a soma e o produto de suas raízes.

Exercícios
1. Calcule a soma e o produto das raízes, sem resolvê-las.

(a) x 2 − 5x + 6 = 0 (d) x 2 − 2x − 8 = 0
(b) 2x 2 − 10x − 12 = 0 (e) 3x 2 + 10x + 3 = 0
(c) 3x 2 − 21x + 9 = 0 (f) 9x 2 − 12x − 1 = 0

2. Sabendo que a soma das raízes da equação 2x 2 + (2m − 2)x + 1 = 0 é 3, calcule m.

3. Sabendo que a soma das raízes da equação x 2 − (2p − 4)x + 32 = 0 é 12, calcule p.

4. Sabendo que o produto das raízes da equação x 2 − 5x + n − 3 = 0 é 5, calcule n.

5. Determinar m na equação x 2 − 5x + m = 0, sabendo que uma raiz é 3.

6. Sem resolver as equações, calcule a soma e o produto das equações:

(a) x 2 − 7x + 10 = 0 (d) 7x 2 + 7x + 1 = 0
(b) x 2 + 5x − 7 = 0 (e) 16x 2 − 3x − 9 = 0
(c) 2x 2 − 10x + 12 = 0 (f ) 4x 2 + 9x − 9 = 0
RESOLUÇÃO DAS EQUAÇÕES DO 2º GRAU POR FATORAÇÃO

A fatoração de polinômios de grau 2 consiste em decompor a equação quadrática para for-


mar um produto de seus fatores. Podemos considerar a fatoração como o processo reverso da
distribuição de multiplicação. Veremos dois casos de fatoração de polinômios de segundo grau:
quando o coeficiente líder é 1 e quando o coeficiente líder é maior que 1.

Como fatorar polinômios de grau 2? Para equações quadráticas do tipo ax 2 + bx + c = 0, podemos


seguir os seguintes passos:
Passo 1: Expanda a expressão e elimine todas as frações, se necessário.
Passo 2: Mova todos os termos para o lado esquerdo do sinal de igual.
Passo 3: Fatore a equação separando o termo do meio.
Passo 4: Resolva a equação linear para cada fator.

EXEMPLOS

(a) Resolva a equação 2(x 2 + 1) = 5x (b) Resolva a equação 3x 2 − 8x − 5 = 0


Fatore polinômios de grau 2 quando o coeficiente de x² for igual a 1
Para fatorar uma equação quadrática da forma ax 2 + bx + c = 0, onde o coeficiente líder é 1,
precisamos identificar dois números de modo que seu produto seja igual a c e sua soma seja igual
a b.

Caso 1: Quando b e c são ambos positivos

(a) Resolva a equação x 2 + 5x + 6 = 0 (b) Resolva a equação x 2 + 8x + 16 = 0

Caso 2: Quando b é positivo e c é negativo

Resolva a equação x 2 + 4x − 5 = 0
Caso 3: Quando b e c são negativos

Resolva a equação x 2 − 2x − 8 = 0

Caso 4: Quando b é negativo e c é positivo

Resolva a equação x 2 − 7x + 10 = 0
Fatore polinômios de grau 2 quando o coeficiente de x² for maior que 1
Em muitos casos, o coeficiente líder será diferente de 1, portanto, não seremos capazes de fato-
rar essas equações quadráticas com os métodos comuns que acabamos de ver. Portanto, devemos
levar em consideração o coeficiente de x 2 e os fatores de c para encontrar números que têm uma
soma igual a b.

(a) 2x 2 − 14x + 20 = 0 (b) 7x 2 + 18x + 11 = 0

(c) 9x 2 + 6x + 1 = 0 (d) 6x 2 − 7x + 2 = 0
Exercício
1. Utilizando o método de fatoração, resolva as equações do 2º grau:

Exercício
1. Utilizando o método de fatoração, resolva as equações do 2º grau:
EQUAÇÕES BIQUADRADAS
Definição
Chama-se equação biquadrada toda equação que pode ser colocada na forma:

ax 4 + bx 2 + c = 0 → (a ̸= 0)

sendo x a variável e a, b, c números reais.

Exemplos:

(I) x 4 − 6x 2 − 10 = 0 (III) x 4 − 5x 2 = 0
(II) 2x 4 + x 2 − 5 = 0 (IV) 2x 4 − 16 = 0

Observe que:

• a equação é do 4º grau.

• os expoentes da variável são números pares.

Exercício
Quais são equações biquadradas? Assinale-as.

(1) 5x 4 − 5x 2 + 6 = 0 (6) 2x 4 − 3x 2 + 10 = 0
(2) x 2 − 5x + 6 = 0 (7) 5x 4 − 12 = 0
(3) x 4 − 7x 2 + 5 = 0 (8) 7x 4 − 21x 2 = 0
(4) x 4 − 5x 3 + 8 = 0 (9) 2x 4 − 8x = 0
(5) x 2 − 8x + 8 = 0 (10) x 4 − 4x 3 = 0
RESOLUÇÃO DE UMA EQUAÇÃO BIQUADRADA EM R

As equações biquadradas podem ser transformadas em equações do 2º grau, mediante mu-


dança de variável. A seguir, mostraremos a resolução de equações biquadradas no conjunto R.
EXEMPLOS: Resolva as equações:
(a) x 4 − 10x 2 + 9 = 0

(b) x 4 + 5x 2 − 36 = 0
Exercícios
1. Resolva as biquadradas em R :

(a) x 4 − 5x 2 + 4 = 0 (g) x 4 + 3x 2 = 4
(b) x 4 + 2x 2 + 7 = 0 (h) 5x 4 = 3x 2 − 8
(c) 2x 4 − x 2 − 15 = 0 (i) x 4 + 4 = −5x 2
(d) 8x 4 + 7x 2 + 5 = 0 (j) 4x 4 + 4 = 17x 2
(e) 4x 4 − 5x 2 + 1 = 0 (k) x 4 − 25x 2 = 0
(f) 2x 4 − 3x 2 − 20 = 0 (l) x 4 − 9 = 0

2. Resolva as biquadradas em R :

(a) 3x 2 (x 2 − 5) = 5 − x 2 2 3x 2 − 4
(h) x 2 + =
x2 − 4 2

(b) x 2 (9x 2 − 1) = 9x 2 − 1 x 2 − 3 2x 2 + 4
(i) x 4 − =
2 3

(c) 4x 2 (x 2 − 1) = (x + 1)(x − 1)
(j) (x 2 + 2)(x 2 − 1) = 88

(d) 4x 4 + 4 = 17x 2
(k) 2x 4 − 50 = 0

(e) 5x 4 = 3x 2 − 8
(l) 4x 4 − 36x 2 = 0
x 2 + 1 3x 2 + 1
(f) x 4 − =
3 12 x2 + 1 3 1
(m) = − 2
4 2 x
3 + 2x 2 x 4 − 3
(g) − = x2
2 4 x2 − 2 x
(n) = 2
x x −2
EQUAÇÕES IRRACIONAIS
Definição
Chama-se equação irracional a equação cuja incógnita está sob radical.
Exemplos

p p
3
(a) x +2 = 5 (c) x − 6 = 10
p p
(b) 3x − 1 = x − 4 (d) 3 x − 4 = 5

Exercício
Quais são equações irracionais?

p p p
(1) x +1 = 9 (6) 3x − 1 = 2x + 4
p p
(2) 2x − 1 = x − 3 (7) x + 2x = 5
p p
(3) x + 5 = 8 (8) 3x = 5x − 1
p p
(4) x + 3 = 2 (9) 7x − 5 = x − 1
p p
(5) x − 2 = x + 1 (10) 3x 2 − 1 = x

RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES IRRACIONAIS

Na resolução de equações irracionais em R, procedemos do seguinte modo:

• Isolamos um dos radicais em um dos membros da equação dada;

• Elevamos os dois membros da equação a um expoente adequado;

• Se ainda restar um ou mais radicais, repetimos as operações anteriores;

• Verificar as soluções encontradas.


RAÍZES ESTRANHAS
Quando se elevam os dois membros de uma equação a um mesmo expoente par, a equação
obtida tem, em geral, raízes estranhas à equação original.
Veja:

• A equação x = 5 tem como conjunto verdade V = {5}

• Elevando os membros ao quadrado vamos ter:

x 2 = 25

cujo conjunto verdade é V = {−5, 5}

CONCLUINDO:
Na resolução de uma equação irracional com radical com índice par, devemos fazer uma veri-
ficação da validade das raízes encontradas na equação original e eliminar as raízes estranhas.
Mostraremos a resolução de equações irracionais no conjunto R.

p p
(a) Resolver x +4−3 = 0 (b) Resolver x +5 = x −1
Exercícios
1. Resolva as equações irracionais em R :

p p
(a) x +1 = 7 (g) 2x + 5 − 1 = 0
p p
(b) 7 + x = 3 (h) x + 1 − 2 = 0
p p
(c) 2x − 4 = 6 (i) 2 + x + 4 = 5
p3
p p
(d) x + 2 = 2 (j) 3 + x = 9 − x
p3
p p
(e) 11x + 26 = 5 (k) 5x − 10 = 8 + 3x
p
4
p p
(f) x − 3 = 2 (l) 2x − 3 − x + 11 = 0

2. Resolva as equações irracionais em R :

p
3
p p
(a) x 2 − 7x = 2 (c) x 2 − 3x + 5 = 2x − 1
p
4
p p
(b) x 2 + x + 4 = 2 (d) x 2 + 4x + 1 − x 2 + 17 = 0

3. Resolva as equações irracionais em R :

p p
(a) x = 2−x (f) x +x =2
p p
(b) x = 6x − 8 (g) x − 3 = 2 x
p p
(c) x 2 + 3x − 2 = 0 (h) 2 x − 1 = x − 1
p p
(d) 2x = 9x − 2 (i) 2x = 2x + 5 + 1
r
p x
(e) x − 3 = x − 5 (j) −1−3 = 0
2
EXEMPLOS DE EQUAÇÕES IRRACIONAIS:

p p p p
(a) 7+ x +1 = 3 (b) x −7 = x +1−2
1. Resolva as equações irracionais em R

pp p p p
(a) x −4 = 2 (e) 2+ x = 7
pp p p
(b) 3x + 1 = 2 (f) 5 + x + 1 = 3
3 p
p p p
(c) 3x + 1 = 2 (g) x − x + 2 = 2
pp p p pp
(d) x −4−2 = 0 (h) 5 + x = 400

2. Resolva as equações irracionais em R

p p p p
(a) x −6+3 = x +9 (e) x +3+ x = 2
p p p p
(b) 2x + 1 = x + 1 (f) 2x + 3 − x + 1 = 1
p p p p
(c) 3x + 3 = 2 + x − 1 (g) 2x + 28 = 21 + x + 1
p p p p
(d) 3x + 1 − x + 4 = 1 (h) x + 4 − 2x + 1 + 1 = 0

3. Resolva as equações irracionais em R

p p
(a) x2 + 5 = 3 (e) 1 + 2x − 4 = −1
p p
(b) x = 4x + 5 (f) 3x = 10 − 2x + 7
p p p
(c) 7x − 1 = 5x + 1 (g) 3x + 1 = 7
r
p x
(d) x − 5x = 0 (h) +1−6 = 0
4

4. Resolva as equações irracionais em R

p p p p
(a) 5x 2 − 1 = 3x + 1 (e) 5 + x + 12 = 3
p p
(b) x − 3 = x − 5 (f) (x + 8)(x + 3) = 6
p p p p
(c) x − 1 = x + 1 (g) x − x − 1 = 3
p p p
(d) 3x + 16 = 2 + x (h) x + 2 − x − 3 = 1
PROBLEMAS DO 2º GRAU
Um problema é chamado do 2º grau quando pode ser resolvido por meio de uma equação do
2º grau.
RESOLUÇÃO
Na resolução de um problema do 2º grau, você deve proceder do seguinte modo:

• Tradução das sentenças do problema para a linguagem simbólica;

• Resolução da equação;

• Interpretação das raízes obtidas.

EXEMPLOS:
1. A soma de um número com o seu quadrado é 72. Calcule esse número.

2. A diferença entre o quadrado e o triplo de um mesmo número é 10. Calcule esse número.

3. A soma dos quadrados de dois números positivos e consecutivos é 25. Calcule esse número.
Exercícios
Resolva os seguintes problemas de 2º grau:

1. A soma de um número com o seu quadrado. Calcule esse número.


2. A soma do quadrado de um número com o próprio número é 12. Calcule esse número.
3. O quadrado menos o dobro de um número é igual a -1. Calcule esse número.
4. A diferença entre o quadrado e o dobro de um mesmo número é 80. Calcule esse número.
5. O quadrado de um número aumentado de 25 é igual a dez vezes esse número. Calcule esse
número.
6. A soma do quadrado de um número com o seu triplo é igual a 7 vezes esse número. Calcule
esse número.
7. O quadrado menos o quádruplo de um número é igual a 5. Calcule esse número.
8. O quadrado de um número é igual ao produto desse número por 3, mais 18. Qual é esse
número?
9. O produto de um número positivo pela sua quarta parte é igual a 25. Calcule esse número.
10. O quadrado da idade de Angélica subtraído da metade de sua idade é igual a 14 anos.
Calcule a idade de Angélica.
11. Subtraindo-se 3 de um certo número, obtém-se o dobro da sua raiz quadrada. Calcule esse
número.
12. Determine dois números pares positivos e consecutivos cujo produto é 624.
13. Um senhor tem um terreno que mede 26m de comprimento e 16m de largura. Ele deseja
aumentar a sua área para 816m 2 , acrescentando faixas de mesma largura a um dos lados e aos
fundos (veja a figura).

Qual deve ser a largura dessas faixas?


Resolva os seguintes problemas de 2º grau:

1. Qual é o número cujo quadrado mais o seu triplo é igual a 40?


2. O quadrado de um número diminuído de 15 é igual ao seu dobro. Calcule esse número.
3. Determine um número tal que seu quadrado diminuído do seu triplo é igual a 28.
4. Se do quadrado de um número negativo subtrairmos 7, o resto será 42. Qual é esse número?
5. Perguntada sobre sua idade, Carolina respondeu: "O quadrado de minha idade menos o
quíntuplo dela é igual a 84."Qual é a idade de Carolina?
6. A diferença entre o dobro do quadrado de um número positivo e o triplo desse número é 77.
Calcule esse número.
7. Determine dois números ímpares consecutivos cujo produto seja 143.
10
8. A soma de um número com o seu inverno é . Qual é esse número?
3
9. Determine dois números inteiros consecutivos tal que a soma de seus quadrados seja igual
a 41.
10. A soma dos quadrados de três números positivos consecutivos é 110. Determine esses
números.
SISTEMA CARTESIANO
PAR ORDENADO
Observe a disposição dos cartões na imagem a seguir:

• O cartão A está situado na terceira linha e segunda coluna. Vamos indicar este fato por: (3,2)

• O cartão B está situado na segunda linha e terceira coluna. Vamos indicar este fato por: (2,3)

Como os cartões ocupam lugares diferentes, é possível perceber que:

(3, 2) ̸= (2, 3)

Observe que um par ordenado é indicado entre parênteses e os elementos são separados por
vírgulas.
IGUALDADE ENTRE PARES ORDENADOS
Dois pares ordenados são iguais se, e somente se, tiverem os primeiros elementos iguais entre
si e os segundos elementos iguais entre si.
Assim:

(a, b) = (c, d ) ⇔ a =c b=d

EXEMPLO:
Determinar x e y de modo que os pares ordenados (2x + 7, 5y − 9) e (x + 3, 3y − 3) sejam iguais.

Exercícios
1. Complete com os símbolos = ou ̸=.

(a) (6, 0).........(0, 6) (d) (3, −8).........(−8, 3)


(b) (5, −1) .......... (5, −1) (e) (−4, −2)........ (−2, −4)
(f) (−1, 2)........ (−1, 2)
µ ¶
6 10
(c) (2, 5) .......... ,
2 2

2. Determine x e y para que cada uma das igualdades seja verdadeira:

(a) (x, y) = (8, −6) (e) (x, y + 2) = (5, 9)


(b) (6, y) = (x, 0) (f) (3x, 2y) = (−12, −6)
(c) (x, −4) = (−3, y) (g) (x − 2, 7 − y) = (−2, 6)
(d) (2x, −5) = (8, y) (h) (3x + 2, 2y − 6) = (2x − 1, y + 2)
SISTEMA CARTESIANO ORTOGONAL
É um sistema constituído de dois eixos perpendiculares entre si. Os eixos são denominados
de eixo x e eixo y. O eixo x é chamado de eixo das abscissas e o eixo y é chamado de eixo das
ordenadas. Esses eixos dividem o plano em quatro regiões chamadas de quadrantes.
Este sistema é utilizado para localizar um ponto no plano. A figura abaixo ilustra o plano car-
tesiano com um ponto P (a, b).

Os números reais a e b colocados entre parênteses e separados por vírgula formam o par orde-
nado. O par ordenado (a, b) representa as coordenadas do ponto P. Portanto, dizemos que o ponto
P tem coordenadas (a, b), com abscissa a e ordenada b.

EXEMPLO: Localize no sistema cartesiano ortogonal os pontos: A(1,2), B(-1,2), C(1,-2) e D(-1,-2).
EXEMPLO: Observe a Figura abaixo e escreva quais as coordenadas de cada ponto indicado.

Resolução. As coordenadas dos pontos indicados são: A(2,1), B(-1,2), C(1,3) e D(-3,-2).

Exercícios
1. Dê as coordenadas de ponto no plano cartesiano:
2. Represente, no plano cartesiano, os pontos:

3. No exercício anterior:
(a) Quais os pontos que pertencem ao 1º quadrante?
(b) Quais os pontos que pertencem ao 2º quadrante?
(c) Quais os pontos que pertencem ao 3º quadrante?
(d) Quais os pontos que pertencem ao 4º quadrante?

4. Represente, no plano cartesiano, os pontos:

5. No exercício anterior:
(a) Quais os pontos que pertencem ao eixo x?
(b) Quais os pontos que pertencem ao eixo y?
QUADRILÁTEROS
Na figura ao lado os segmentos AB e BC são
consecutivos e não são colineares. O mesmo
ocorre com os segmentos BC e C D, com os seg-
mentos C D e D A e com os segmentos D A e AB .

A união de AB , BC ,C D, D A é o quadrilátero ABC D.

Quadrilátero ABC D = AB ∪ BC ∪C D ∪ D A.

O quadrilátero é um polígono de quatro lados.


Os pontos A, B,C , D são os vértices do quadrilátero.
Os segmentos AB , BC ,C D, D A são os lados do quadrilátero.
Os ângulos são:

Â, B̂ , Ĉ , D̂, isto é, são os ângulos internos do quadrilátero acima.

Os ângulos  e B̂ são ângulos consecutivos do quadrilátero ABCD. O mesmo ocorre com B̂ e Ĉ ,


Ĉ e D̂ e com D̂ e Â.
Os ângulos  e Ĉ são ângulos opostos do quadrilátero. O mesmo ocorre com B̂ e D̂.
Os lados AB e BC são lados consecutivos. BC e C D, C D e D A, D A e AB também são lados
consecutivos de ABC D.
Os lados AB e C D são os lados opostos do quadrilátero. O mesmo ocorre com AD e BC .
Os segmentos AC e B D são as diagonais do quadrilátero ABC D.
Em resumo:

PERÍMETRO
O perímetro do quadrilátero ABC D é a soma de seus lados.
Perímetro ABC D = AB + BC +C D + D A

QUADRILÁTERO CONVEXO E QUADRILÁTERO CÔNCAVO


Observemos os quadriláteros abaixo:

Um quadrilátero é convexo quando a reta definida por dois vértices consecutivos não encontra
o lado definido pelos outros dois vértices. Se um quadrilátero não é convexo, ele é côncavo.
SOMA DOS ÂNGULOS DE UM QUADRILÁTERO CONVEXO
Consideremos um quadrilátero convexo ABC D.
Tracemos a diagonal B D e observemos os dois triângulos ∆AB D e ∆BC D.

A soma dos ângulos de cada um dos triângulos é 180º e a soma dos ângulos dos dois triângulos
é a soma dos ângulos dos quadriláteros. Então:
 + B̂ + Ĉ + D̂ = 180 ◦ +180◦ ⇔  + B̂ + Ĉ + D̂ = 360◦

Observe a dedução:

Demonstração. Seja um quadrilátero convexo ABC D, traçando a diagonal AC , decompomos o


quadrilátero em dois triângulos ∆ABC e ∆AC D. Como a soma das amplitudes dos ângulos inter-
nos de um triângulo é igual a 180º, a soma das amplitudes dos ângulos internos do quadrilátero
ABC D é igual a 2 × 180◦ = 360◦.

Exercícios
1. Responda: Um quadrilátero possui:
(a) quantos lados?
(b) quantos vértices?
(c) quantas diagonais?

2. Dado o quadrilátero abaixo, responda:

(a) Qual deve ser o valor de x para que o perímetro dele seja 29 cm?
(b) Qual é a soma de dois lados opostos? E dos outros dois?
3. Observe os quadriláteros e classifique-os em convexos ou côncavos e depois trace as suas dia-
gonais.

Obs.: Note que no quadrilátero côncavo uma diagonal "está fora dele".

4. Qual é o valor da soma do ângulos internos de um quadrilátero convexo?

5. A soma dos ângulos internos de um quadrilátero convexo é igual à soma dos ângulos internos
de um triângulo?

6. Calcule o valor de x nos quadriláteros:

7. Calcule o valor de x nos quadriláteros:


8. Calcule o valor de x nos quadriláteros:

9. Calcule as medidas dos ângulos dos ângulos indicados por letras:

10. Calcule x na figura:

11. Determine os ângulos de um quadrilátero convexo, sabendo que eles medem x, 2x, 3x, 4x.

12. Calcule os ângulos de um quadrilátero convexo, sabendo que eles medem 2x, 3x, 5x, 8x.

x 3x
13. Calcule os ângulos de um quadrilátero convexo, sabendo que eles medem x, 2x, , .
2 2
TANGRAM
A LENDA DO TANGRAM
Um mensageiro a cerca de 4.000 atrás, foi incumbido de levar uma placa de Jade ao imperador
Tan, no entanto, quebrou o objeto quando o deixou cair no chão. Com isso, a placa partiu-se em
sete pedaços. Preocupado, o mensageiro foi juntando as sete peças, a fim de remontar o quadrado
perfeito.
Contudo, enquanto tentava resolver o problema, o mensageiro criou centenas de formas de
pessoas, animais, plantas, até conseguir refazer o quadrado. Segundo contam a lenda, cada forma
que ele conseguiu criar representa uma virtude chinesa. Sendo uma delas, a paciência!
Finalmente, o mensageiro conseguiu recriar o espelho quadrado e enviou o objeto ao impera-
dor. Mas, antes, mostrou a seus amigos as formas que ele acabara de criar. Impressionados, cada
um deles desejou criar o seu próprio Tangram. E o incidente acabou se tornando uma grande
inspiração para todos eles!
Até hoje utiliza-se o tangram para os estudos geométricos, artísticos e de raciocínio lógico.
Você conhece o tangram? Veja-o abaixo.

O quadrado acima está dividido em 7 peças.


Escreva nas linhas abaixo quais e quantas peças
são.

Com o tangram, monte um quadrado:


(a) usando só duas peças
(b) usando só três peças
(c) usando só quatro peças
(d) usando só cinco peças
(e) usando só seis peças
QUADRILÁTEROS NOTÁVEIS

TRAPÉZIO: O trapézio é um quadrilátero convexo que tem dois lados paralelos.

No trapézio ABC D os lados paralelos AB e


C D são as bases.
No trapézio da figura, AB é a base menor, de
medida a; C D é a base maior, de medida b.

 + B̂ + Ĉ + D̂ = 360◦;  + D̂ = 180 ◦ e B̂ + Ĉ = 180◦

Perímetro = AB + BC +C D + D A

Existem dois tipos de trapézios especiais:


(a) Trapézio isósceles: os lados paralelos são congruentes.
(b) Trapézio retângulo: possui dois ângulos retos.
Obs.: Um trapézio sem particularidades também é dito trapézio escaleno.

PARALELOGRAMO: O paralelogramo é um quadrilátero convexo que tem os lados opostos para-


lelos.

AB //C D
AD//BC
Perímetro = AB + BC +C D + D A
RETÂNGULO: O retângulo é um quadrilátero convexo com os quatro ângulos congruentes.

 + B̂ + Ĉ + D̂ = 360º
 ≡ B̂ ≡ Ĉ ≡ D̂
Cada um dos ângulos é reto.

LOSANGO: O losango é um quadrilátero convexo com os lados congruentes.

 + B̂ + Ĉ + D̂ = 360º
AB ≡ BC ≡ C D ≡ D A

QUADRADO: O quadrado é um quadrilátero convexo com os ângulos congruentes e com os lados


congruentes.

 ≡ B̂ ≡ Ĉ ≡ D̂

AB ≡ BC ≡ C D ≡ D A

 + B̂ + Ĉ + D̂ = 360º

 = B̂ = Ĉ = D =ˆ 90º

Cada um dos ângulos é reto.

Tarefa: Para fixar os conteúdos estudos sobre quadriláteros, você deve criar um mapa mental so-
bre os quadriláteros.
PROPRIEDADES DOS QUADRILÁTEROS

PROPRIEDADES DOS TRAPÉZIOS


(a) Em qualquer trapézio ABC D (notação cíclica) de bases AB e C D temos: Â+ B̂ +Ĉ + D̂ = 180º
(b) Os ângulos de cada base de um trapézio isósceles são congruentes.
(c) As diagonais de um trapézio isósceles são congruentes.

PROPRIEDADES DOS PARALELOGRAMOS


Ângulos opostos congruentes
(a) Em todo paralelogramo dois ângulos opostos quaisquer são congruentes.
(b) Todo quadrilátero convexo que tem ângulos opostos é paralelogramo.
(c) Todo retângulo é paralelogramo.

Lados opostos congruentes


(a) Em todo paralelogramo, dois lados opostos quaisquer são congruentes.
(b) Todo quadrilátero convexo que tem lados opostos congruentes é paralelogramo.
(c) Todo losango é paralelogramo.

Diagonais dividem-se ao meio


(a) Em todo paralelogramo, as diagonais interceptam-se nos respectivos pontos médios.
(b) Todo quadrilátero convexo em que as diagonais interceptam-se nos respectivos pontos mé-
dios é paralelogramo.
(c) Se dois segmentos de reta interceptam-se nos respectivos pontos médios, então suas extre-
midades são vértices de um paralelogramo.

Dois lados paralelos e congruentes


(a) Todo quadrilátero convexo que tem dois lados paralelos e congruentes é um paralelogramo.
(b) Se dois segmentos de reta são paralelos e congruentes, então suas extremidades são vértices
de um paralelogramo.
PROPRIEDADES DO RETÂNGULO, DO LOSANGO E DO QUADRADO
Retângulo - Diagonais congruentes
Além das propriedades do paralelogramo, o retângulo tem a característica que segue.

(a) Em todo retângulo as diagonais são congruentes.


(b) Todo paralelogramo que tem diagonais congruentes é um retângulo.

Losango - Diagonais perpendiculares


(a) Todo losango tem diagonais perpendiculares.
(b) Todo paralelogramo que tem diagonais perpendiculares é um losango.

Quadrado - Diagonais congruentes e perpendiculares


(a) Todo quadrado é também losango.

CONSEQUÊNCIAS - BASES MÉDIAS


Base média do triângulo
(a) Se um segmento tem extremidade nos pontos médios de dois lados de um triângulo, então:
(i) ele é paralelo ao terceiro lado;
(ii) ele é metade do terceiro lado.

(b) Se um segmento paralelo a um lado de um triângulo tem uma extremidade no ponto mé-
dio de um lado e a outra extremidade no terceiro lado, então esta extremidade é ponto médio do
terceiro lado.

Bae média do trapézio


(a) Se um segmento tem extremidade dos pontos médios dos lados não paralelos de um trapé-
zio, então:
(i) ele é paralelo às bases;
(ii) ele é igual a semi-soma das bases.

(b) Se um segmento paralelo às bases de um trapézio tem uma extremidade no ponto médio
de um dos outros lados e a outra extremidade no quarto lado, então esta extremidade é o ponto
médio deste lado.

As deduções das propriedades dos quadriláteros podem ser visualizadas no seguinte Qr-Code:

Exercícios
1. Classifique em verdadeiro (V) ou falso (F):
(a) Todo retângulo é paralelogramo.
(b) Todo paralelogramo é retângulo.
(c) Todo quadrado é retângulo.
(d) Todo retângulo é quadrado.
(e) Todo paralelogramo é losango.
(f) Todo quadrado é losango.

2. Classifique em verdadeiro (V) ou falso (F):


(a) Todo retângulo que tem dois lados congruentes é quadrado.
(b) Todo paralelogramo que tem dois lados adjacentes congruentes é losango.
(c) Se um paralelogramo tem dois ângulos de vértices consecutivos congruentes, então ele é
um retângulo.
(d) Se dois ângulos opostos de um quadrilátero são congruentes e paralelos, então ele é um
paralelogramo.

3. Classifique em verdadeiro (V) ou falso (F):


(a) Se dois lados de um quadrilátero são congruentes, então ele é um paralelogramo.
(b) Se dois lados opostos de um quadrilátero são congruentes, então ele é um paralelogramo.
(c) Se dois lados opostos de um quadrilátero são congruentes e paralelos, então ele é um para-
lelogramo.

4. Classifique em verdadeiro (V) ou falso (F):


(a) As diagonais de um losango são congruentes.
(b) As diagonais de um retângulo são perpendiculares.
(c) As diagonais de um retângulo são bissetriz dos seus ângulos.
(d) As diagonais de um paralelogramo são bissetrizes dos seus ângulos.
(e) As diagonais de um quadrado são bissetrizes de seus ângulos e são perpendiculares.
(f) Se as diagonais de um quadrilátero são bissetrizes de seus ângulos, então ele é um losango.
(g) Se as diagonais de um quadrilátero são perpendiculares, então são bissetrizes de seus ân-
gulos dele.
(h) Se as diagonais de um quadrilátero são congruentes e perpendiculares, então ele é um
quadrado.
(i) Se as diagonais de um quadrilátero são bissetrizes de seus ângulos e congruentes, então ele
é um quadrado.
(j) Se uma diagonal do quadrilátero é bissetriz dos dois ângulos, então ela é perpendicular a
outra diagonal.

5. Sabendo que ABC D é um trapézio de bases AB e C D, calcule os ângulos de medidas x e y:

6. Se AB e C D são as bases de um trapézio ABC D e sendo  = 80º e B̂ = 50º, calcule as medidas


de Ĉ e D̂.
7. Sendo ABC D um trapézio, calcule x:

8. Sabendo que ABC D é um paralelogramo, calcule x e y:

9. Calcule x sabendo que ABC D é um paralelogramo:

10. Sabendo que ABC D é um paralelogramo de 80 cm de perímetro, determine x:

11. Dois lados consecutivos de um paralelogramo medem 7 cm e 12 cm. Determine o perímetro.


12. Dois lados consecutivos de um paralelogramo medem 5 cm e 17 cm. Calcule o perímetro.
13. O perímetro de um paralelogramo é 48 cm. Calcule os lados, sabendo que um deles é o dobro
do outro.
14. Um lado de um paralelogramo é o triplo do outro. Calcule os lados, sabendo que o perímetro
é 32 cm.
15. A diferença entre dois lados consecutivos de um paralelogramo é 2cm. Determine os lados,
sabendo que o perímetro é 24 cm.
16. Sabendo que ABC D é um paralelogramo, calcule os ângulos x e y:

17. Sabendo que ABC D é um paralelogramo, calcule as diagonais AC e B D:

18. Sabendo que ABC D é um paralelogramo, calcule as diagonais AC e B D:

19. Sendo ABC D um retângulo, calcule x e y:


20. Sendo ABC D um retângulo, calcule x e y:

21. As diagonais de um retângulo formam um ângulo de 130º. Calcule os ângulos que uma delas
forma com os lados.
22. Sendo ABC D um losango, determine x e y:

23. Sendo ABC D um losango, determine x e y:

24. Qual é a medida do ângulo formado pelas diagonais de um losango?


25. Um losango tem um ângulo de 120º. A diagonal menor decompõe o losango em dois triângu-
los. Quanto medem os ângulos desses triângulos?
26. Sendo ABC D um quadrado, calcule x e y:

27. Sabendo que ABC D é um trapézio isósceles, de bases AB e C D, determine seus ângulos nos
casos:

28. Sabendo que ABC D é um trapézio, determine seus ângulos:


UNIDADES DE MEDIDA
Um pouco de história...
Atualmente as unidades de medidas utilizadas e padronizadas pelo sistema internacional de
medidas são: Quilômetro (km), Hectômetro (hm), Decâmetro (dam), metro (m), Decímetro (dm),
Centímetro (cm) e Milímetro (mm). Das unidades citadas utilizamos como referencial o metro.
Ao longo da história da humanidade as unidades de medida eram criadas e adaptadas de
acordo com a necessidade dos povos. Muitas dessas medidas eram realizadas baseadas em partes
do corpo. Por exemplo, o cúbito era uma unidade utilizada pelos egípcios há, aproximadamente,
4.000 anos. Ela consistia na distância do cotovelo até a ponta do dedo médio do faraó.
O palmo também era muito utilizado pelos povos egípcios, essa medida consistia na utilização
de quatro dedos juntos e correspondia à sétima parte do cúbito. Hoje o palmo ainda é utilizado
em medições caseiras, é medido pela distância em linha reta do polegar ao dedo minguinho.
Algumas unidades ainda são utilizadas por determinados países até os dias atuais. A Inglaterra
e os Estados Unidos utilizam a jarda como medida de comprimento. Essa medida consiste na
distância entre o nariz e a ponta do polegar, com o braço esticado. Nos jogos de futebol, a jarda é
utilizada nos momentos em que o juiz precisa marcar a distância entre a bola e a barreira, para isso
ele faz a medição contando passos, que é a medida aproximada de 1 jarda. No futebol americano
as distâncias percorridas pelos atletas são registradas em jardas, que medem aproximadamente
0,91 metros.
Enquanto o Brasil utiliza como medida de comprimento padrão o metro, os Estados Unidos
utiliza a milha. Temos que 1 milha corresponde a, aproximadamente, 1,609 metros. A polegada é
uma unidade de comprimento utilizada no Brasil em casos isolados, mas é muito usada em países
como a Inglaterra, e sua medição possui uma relação com o centímetro, de forma que 1 polegada
corresponde a 2,54 centímetros.
Na aviação verificamos uma unidade usada na determinação de altura, o pé. Quando um avião
precisa informar a sua altura ele utiliza essa unidade comunicando aos passageiros e informando
a torre de comando a sua altitude correta. Por exemplo, um avião que se encontra a 10.000 pés de
altitude está a 304.800 cm, que corresponde a 3048 metros. Dizemos que 1 pé corresponde a 30,48
centímetros.
Nem sempre as unidades de medidas forma as mesmas em todo o mundo. Como cada país
fixava o próprio padrão, as relações comerciais e as trocas de informações científicas eram com-
plicas.
Para resolver esse tipo de problema, foram criados padrões internacionais. Surgiu, então o
Sistema Internacional de Unidade (SI), que estabelece o metro (simbolizado por m) como unidade
de base de medida de comprimento.
Observe a imagem e responda a pergunta:

Exercícios
1. Utilizando a polegada, calcule o comprimento:

(a) do contorno de sua mesa (c) de seu lápis de escrever


(b) de seu estojo (d) de sua régua

2. Utilizando o pé, calcule o comprimento:

(a) do contorno da sua sala de aula (b) da quadra de esportes

3. Utilizando o passo, calcule o comprimento:

(a) do contorno da sua sala de aula (c) da biblioteca


(b) da quadra de esportes (d) da sala de informática

4. Compare seu palmo com um(a) colega (sem usar instrumentos) quem tem o palmo maior?
Usando esta medida quem teria vantagem? Por quê?
MEDIDAS DE COMPRIMENTO
Você sabe o que é a planta de uma casa? Veremos abaixo.

É possível a planta de uma casa exatamente do jeito que você quiser. Alguns optam por dese-
nhar a sua própria residência, outros preferem pedir ajuda ao engenheiro ou arquiteto para obter
um desenho com mais precisão e detalhes.

1. Qual é a importância de se fazer a planta de uma casa um cômodo antes de iniciar uma obra ou
reforma?

2. Quantos quartos há na casa? De que medidas?


Definição
As medidas de comprimento são mecanismos de medição eficazes, uma vez que utilizam
como recurso medidas convencionais, tais como milímetro, centímetro, metro, quilômetro. Elas
foram criadas justamente para mitigar a probabilidade de ocorrência de erros no momento em
que era necessário mensurar as coisas. O metro é a unidade de medida principal para medir com-
primento.
Ao medirmos a altura de uma pessoa, usamos a unidade conhecida como “metro”: 1,60m,
1,83m etc. Mas seria muito difícil se usássemos a mesma unidade para calcular a distância en-
tre cidades ou países, pois são longas distâncias, ou seja, números que podem ser muito grandes.
Teríamos dificuldade também ao escrever a espessura de um fio de cabelo ou a tampa de uma
caneta: pequenas distâncias, pequenos números. Logo, para resolver esse problema, criou-se
uma convenção para as unidades de comprimento. Do maior ao menor: quilômetro, hectôme-
tro, decâmetro, metro, decímetro, centímetro e milímetro. Seus símbolos são respectivamente:
km, hm, d am, d am, m, d m, cm, mm.
Tomando o metro como referência, temos:

Conversão das Medidas de Comprimento


Durante o cálculo em algum problema ou até mesmo no dia a dia pode ser necessário realizar
a conversão de um dos múltiplos e submúltiplos do metro para outro.
Dessa forma, para converter de uma unidade maior para outra menor basta multiplicar por
10. Para converter de uma unidade menor para uma maior basta dividir por 10. Veja o esquema
na imagem a seguir:
Exemplo:
Assim, se quisermos converter 1 km para metro devemos multiplicar por 10 três vezes.

km → hm → d am → m
1km · 10 · 10 · 10 = 1000m.

Agora um exemplo mais difícil, converter 120 km em centímetro:

km → hm → d am → m → d m → cm
120km · 10 · 10 · 10 · 10 · 10 = 12.000.000cm

Outro exemplo é converter 1200 mm para metro:

mm → cm → d m → m
1200mm ÷ 10 ÷ 10 ÷ 10 = 1, 2m

Perceba que para converter de unidades maiores para menores nós multiplicamos por 10, e
para converter de unidades menores para maiores nós dividimos, como já mencionamos acima.

Exercícios
1. Fazendo a conversão de 12 km para metro, quanto obtemos?

2. Determine quanto vale em mm 2 dam.

3. Calcule a soma de 3 km + 20 m.

5. Quanto vale em hectômetro (hm) 300 decímetro (dm)?

6. Faça a conversão de:

a) 7,3 km em m g) 836 cm em dm
b) 8,9 m em cm h) 2,73 dm em cm
c) 74 dm em cm i) 154 cm em m
d) 2,3 cm em mm j) 0,94 m em cm
e) 681 cm em dm l) 0,81 cm em dm
f) 4786 m em km m) 3,97 cm em m
7. Uma caixa de papelão tem 40 mm de altura. Quantas caixas é necessário empilhar para atingir
a altura de 1 m?

8. Para fazer uma cortina, dona Paula precisa de 3 alturas de 280 cm cada uma. Quantos metros
de tecido são necessário para fazer a cortina?

9. Karina cortou 6,80 m de barbante para amarrar 20 pacotes iguais. Quantos centímetros foram
utilizados para cada pacote?

10. A gaveta de uma escrivaninha tem 11,4 cm de altura. Fazendo uma só pilha, quantas folhas de
sulfite posso empilhar dentro dela, sabendo-se que cada folha tem 0,1 mm de espessura?

11. Em marcha, o passo de Antonio mede, em média, 75 cm, e o de Pedro, 60 cm. Em um percurso
de 300 m, quantos passos Pedro dá a mais que Antonio?

12. Patrick iniciou um treinamento de salto em altura. Na primeira semana, atingiu a marca de
1,86 m; na segunda semana, melhorou em 10% sua marca. Quantos centímetros ele saltou na se-
gunda semana?

13. Para cada prego de 30 mm que a máquina do Sr. Augusto fabrica, perde-se 0,2 cm de arame.
Quantos pregos podem ser fabricados com um rolo de arame de 64 m de comprimento?

14. A torre da cidade do Gustavo tem 54 m de altura. A escada que conduz ao alto da torre tem 300
degraus. Expresse, em centímetros, a medida da altura de um degrau.

15. No mapa do Sr.Jonas 1 centímetro corresponde a 2 000 m de distância real. Se, no mapa, a
distância entre duas fazendas for de 25 cm, qual será a distância real em quilômetros?

16. Transforme em metros:

(a) 7 Km (e) 6,8 hm


(b) 3,4 km (f) 0,3 km
(c) 8,16 km (g) 39 dm
(d) 4 dam (h) 98,7 dm
Perímetro
Em uma folha de papel quadriculado, Bento desenhou as figuras abaixo.

Os quadrinhos que ele usou têm 1 cm de lado.

1. Quantos centímetros têm o contorno da figura:

(a) figura 1: (c) figura 3:


(b) figura 2: (d) figura 4:

2. Entre as figuras feitas por Bento, qual tem o maior contorno?

3. Há figuras com a mesma medida de contorno? Quais?

Medir o comprimento (contorno) de uma figura é encontrar seu perímetro.

4. Agora é sua vez! Desenhe na malha quadriculada abaixo figuras em que o seu comprimento
(contorno) seja de 12 cm. Lembre-se de não repetir a mesma figura e variar no desenho. Seja
criativo! Bom trabalho!
Exercícios
1. Calcule o perímetro das seguintes figuras:

2. O perímetro da figura é 50, qual o valor do lado desconhecido?

3. Os lados de um triângulo medem 4cm, 3cm e 5cm. Qual é seu perímetro?

4. Um quadrado tem 7cm de lado. Calcule seu perímetro.

5. Um retângulo tem 4cm de base e 2,5cm de altura. Calcule seu perímetro.

6. Um retângulo tem 10cm de base e a sua altura é a metade da base. Qual o perímetro desse
retângulo?
MEDIDAS DE SUPERFÍCIE
Introdução
As medidas de superfície fazem parte de nosso dia a dia e respondem a nossas perguntas mais
corriqueiras do cotidiano:

• Qual a área desta sala?

• Qual a área desse apartamento?

• Quantos metros quadrados de azulejos são necessarios para revestir esta piscina?

• Qual a área dessa quadra de futebol de salão?

• Qual a área pintada dessa parede?

Superfície e área Superficie é uma grandeza com duas dimensões, enquanto área é a medida
dessa grandeza, portanto, um número.

O metro quadrado
A unidade fundamental de superfície chama-se metro quadrado. O metro quadrado (m 2 ) é a
medida correspondente à superfície de um quadrado com 1 metro de lado.

Tomando o metro quadrado como referência, temos:


Conversão das Medidas de Superfície
No sistema métrico decimal, devemos lembrar que, na transformação de unidades de superfí-
cie, cada unidade de superfície é 100 vezes maior que a unidade imediatamente inferior:

Transformar 73, 58d am 2 em m 2 :


73, 58d am 2 = (73, 58 × 100)m 2 = 7358m 2

Transformar 0, 54623hm 2 em m 2 :
0, 54623hm 2 = (0, 54623 × 10000)m 2 = 5462, 3m 2

Transformar 18, 57d m 2 em m 2 :


18, 57d m 2 = (18, 57 ÷ 100)m 2 = 0, 1857m 2

Exercícios
1. Efetue as seguintes transformações:

(a) 5m 2 em d m 2 (f) 4, 57m 2 em d am 2


(b) 12km 2 em d am 2 (g) 4, 44d m 2 em mm 2
(c) 13, 34d am 2 em m 2 (h)0, 054d am 2 em d m 2
(d) 457d m 2 em m 2 (i) 3, 1416m 2 em cm 2
(e) 655d am 2 em km 2 (j) 0, 081mm 2 em cm 2
MEDIDAS DE VOLUME
Introdução
Ao longa da história, surgiu a necessidade de realizar a medida de volume de determinados
objetos. Como consequência, surgiram as unidades de medidas de volume. Hoje utilizamos como
padrão as medidas adotadas pelo Sistema Internacional de Unidades, que considera o metro cú-
bico (m 3 ) a unidade-padrão para medida de volume.
Além do metro cúbico, existem seus múltiplos (decâmetro cúbico, hectometro cúbico e quilô-
metro cúbico) e submúltiplos (decímetro cúbico, centímetro cúbico e milímetro cúbico). É im-
portante relacionar as medidas de volume com as medidas de capacidade, que é medida em litro
(1 m 3 corresponde a 1.000 litros). Ao longo da história, existiram outras medidas de volume, como
a polegada cúbica, o pé cúbico, a jarda cúbica e a milha cúbica.

Quais são as medidas de volume?


Atualmente, pelo Sistema Internacional de Unidades, a unidade-padrão de volume é o me-
tro cúbico. Utilizamos uma unidade cúbica porque o volume é tridimensional, ou seja, envolve
comprimento, largura e altura.

Conversão de unidades
Conhecendo os múltiplos e submúltiplos de unidade-padrão de volume, podemos realizar a
conversão de uma unidade de medida para outra. Para isso, devemos considerar a tabela a seguir.
Exemplos: Transforme:
(a) 2km 3 → d am 3

2 × 1000000 = 2000000d am 3

(b) 15000000mm 3 ım 3

15000000 ÷ 1000000000 = 0, 015m 3

Exercícios
1. Transforme as unidades de volume:
(a) 8, 132km 3 em hm 3
b) 180 hm3 em km³
c) 1 m3 em mm3
d) 5 cm³ em m³
e) 78,5 m³ em km³
f) 12 m³ em cm³
g) 139 mm³ em m³
MEDIDAS DE CAPACIDADE E DE VOLUME
As medidas de capacidade representam as unidades usadas para definir o volume no interior
de um recipiente. A principal unidade de medida da capacidade é o litro (L).
O litro representa a capacidade de um cubo de aresta igual a 1 dm. Como o volume de um
cubo é igual a medida da aresta elevada ao cubo, temos então a seguinte relação:

1L = 1d m 3

O litro é a unidade fundamental de capacidade. Entretanto, também é usado o quilolitro(kL),


hectolitro(hL) e decalitro que são seus múltiplos e o decilitro, centilitro e o mililitro que são os
submúltiplos.
Como o sistema padrão de capacidade é decimal, as transformações entre os múltiplos e sub-
múltiplos são feitas multiplicando-se ou dividindo-se por 10.
Para transformar de uma unidade de capacidade para outra, podemos utilizar a tabela abaixo:
As medidas de volume representam o espaço ocupado por um corpo. Desta forma, podemos
muitas vezes conhecer a capacidade de um determinado corpo conhecendo seu volume.
A unidade de medida padrão de volume é o metro cúbico (m33 ), sendo ainda utilizados seus
múltiplos (km 3 , hm 3 e d am 3 ) e submúltiplos (d m 3 , cm 3 e mm 3 ).
Em algumas situações é necessário transformar a unidade de medida de volume para uma
unidade de medida de capacidade ou vice-versa. Nestes casos, podemos utilizar as seguintes re-
lações:

1m 2 = 1000L
1d m 3 = 1L
1cm 3 = 1mL
Exercícios
1. Dê a representação simplificada das seguintes medidas:
a) doze centímetros cúbicos.
b) três metros cúbicos e quinze decímetros cúbicos.
c) seis centímetros cúbicos e doze milímetros cúbicos.
d) quinze hectômetros cúbicos e cem metros cúbicos.
2. Efetue as seguintes transformações:
a) 6m³ em dm³
b) 50 cm³ em mm³
c) 3,632 m³ em mm³
d) 0,95 dm³ em mm³
e) 500 dam³ em m³
f) 8,132 km³ em hm³
3. Uma empresa especializada em conservação de piscinas utiliza um produto para tratamento da
água cujas especificações técnicas sugerem que seja adicionado 1,5 ml desse produto para cada
1000 l de água da piscina. Essa empresa foi contratada para cuidar de uma piscina de base retan-
gular, de profundidade constante igual a 1,7 m, com largura e comprimento iguais a 3 m e 5 m,
respectivamente. O nível da lâmina d’água dessa piscina é mantido a 50 cm da borda da piscina.
A quantidade desse produto, em mililitro, que deve ser adicionada a essa piscina de modo a
atender às suas especificações técnicas é :
a) 11,25
b) 27,00
c) 28,80
d) 32,25
e) 49,50
4. Sabendo-se que uma pessoa consome aproximadamente 800 metros cúbicos de água por ano e
que o planeta dispõe de, no máximo, 9000 quilômetros cúbicos de água para o consumo por ano,
pode-se afirmar que a capacidade máxima de habitantes que o planeta suporta, considerando-se
apenas a disponibilidade de água para consumo, é aproximadamente: (A) 11.100.000.000.
(B) 11.150.000.000.
(C) 11.250.000.000.
(D) 11.350.000.000.
5. Um reservatório, inicialmente vazio, com capacidade para 8000 litros, recebe água à razão de
1600cm³ por segundo.
O tempo decorrido para que ele fique totalmente cheio é de
01) 1h 20min 40s
02) 1h 21min 30s
03) 1h 22min
04) 1h 23min 20s
05) 1h 24min 40s
6. Na saída da cidade de Mossoró (RN), uma blitz intercepta um caminhão- baú lotado de cai-
xas retangulares, cada uma com 12 garrafas de mel. O comandante da operação ordenou que o
soldado contasse quantas garrafas de mel havia no caminhão. O soldado, inteligentemente, sim-
plesmente verificou que o volume interno do baú era igual a 36m³ e que o volume de cada caixa era
igual a 36000cm³. Voltou-se ao comandante e disse, com toda certeza, que o número de garrafas
era x.
Se o baú estava com a maior quantidade possível de caixas e se a resposta do soldado está
correta, 15% de x é igual a
01) 2800
02) 2400
03) 1800
04) 1600
05) 1500
MEDIDAS DE MASSA
As medidas de massa surgem para auxiliar a pesagem de objetos no dia a dia. Atualmente é
bastante comum fazer-se compra de objetos que são vendidos de acordo com o seu peso, como
verduras, carnes, ouro, entre outros.
Pelo sistema internacional, utilizamos como principal unidade de medida o grama (g), seus
múltiplos quilograma (kg), hectograma (hg) e decagrama (dag), e seus submúltiplos, decigrama
(dg), centigrama (cg) e miligrama (mg). Entre os múltiplos e submúltiplos da grama, existem al-
guns que são mais raros no dia a dia, e os mais comuns de fato são: kg, g e mg.
Existem outras unidades de medidas utilizadas para transações específicas, como a arroba (@),
o quilate e a tonelada (t).
Unidade de medida de massa
No sistema internacional de unidades, utilizamos como unidade de medida de massa o grama.
Essa unidade de medida é sem dúvida a mais presente em nossas vidas, o que não quer dizer que
não existam outras, apenas medimos a massa em grama na maioria das vezes. Essa medida tem
várias razões, como relações comerciais, realização de experimentos na química, física e biologia,
entre outras.
O grama (g) possui o que conhecemos como múltiplos — unidades de medida utilizadas para
representar a massa de objetos com massa maior que o grama, são eles:
o decagrama (dag) o hectograma (hg) o quilograma (kg)
Além dos múltiplos, quando a massa é muito pequena, utilizamos os submúltiplos do grama
para a representação da medida, são eles:
o decigrama (dg) o centigrama (cg) o miligrama (mg)
Conversão de unidades de medida
Para realizar a conversão do grama em seus múltiplos ou submúltiplos, é necessário lembrar
que estamos trabalhando com base decimal, logo, vamos multiplicar ou dividir por 10 para efe-
tuar essas transformações. Para sabermos exatamente como deve ser feito, o primeiro passo é
construirmos uma tabela respeitando a ordem das unidades conforme a tabela seguinte:

A ordem das unidades deve ser sempre respeitada para realizar-se a conversão de uma unidade
de medida em outra. Para efetuarmos as conversões, por exemplo, de grama em miligrama ou de
hectograma em quilograma, precisamos analisar se se trata da transformação de uma unidade
maior em uma unidade menor ou o contrário disso.
Para sabermos bem como fazer isso, vamos colocar setas na tabela:

Quando a transformação de unidade de medida é da esquerda para a direita, multiplicamos


por 10 cada unidade da tabela. Por exemplo, para transformar 1,7 kg em grama, realizaremos esta
multiplicação:

1, 7 × 10 × 10 × 10 = 1, 7 × 1000 = 1700g

Quando a transformação de unidade de medida é da direita para a esquerda, dividimos por 10


cada unidade da tabela. Por exemplo, para converter 192 dg em decagrama, realizaremos estas
divisões:

192 ÷10 ÷ 10 = 192 ÷ 100 = 1, 92d g


Exercícios
1) Converta 4 kg em mg.
2) Quanto vale 1 mg em grama (g)?
3) O dono de um mercado comprou uma caixa de latas de ervilhas contendo 20 unidades.
Sabendo que cada lata contem 220 g de ervilha, qual o peso da caixa em quilogramas?
4) Qual a massa de 0,4 hg em centigrama (cg)?
5) Se uma pizza possui massa de 500 g e a dividimos em 8 partes iguais, quanto cada parte
possui em mg?
6) Em uma fábrica de tijolos, será necessária a transferência de 165 toneladas de tijolos que
estavam em um galpão para o galpão da outra sede da fábrica. Para realizar esse transporte, a
empresa conta com 1 caminhão que leva 10.500 kg por viagem. O número mínimo de viagens
necessárias será de:
A) 14
B) 15
C) 16
D) 17
E) 18
7) Durante a edição de 2019 da Pecuária de Goiânia, foi registrado o recorde do touro mais
pesado, tendo exatamente 1450,5 quilos. Esse recode foi batido por um outro touro, encontrado
na cidade de São João do Itaperiú, que possui 106,5 arrobas. Sabendo que uma arroba corresponde
a 15 kg, então a quantidade em kg que o segundo touro possui a mais que o primeiro é de:
A) 120 kg
B) 142 kg
C) 145 kg
D) 147 kg
E) 150 kg
ÁREA DE FIGURAS PLANAS
A área de uma figura plana é a medida da superfície dessa figura. O cálculo da área é de grande
importância para resolver determinadas situações envolvendo figuras planas. Cada uma das figu-
ras planas possui uma fórmula específica para o cálculo de área. A área é estudada na geometria
plana, já que calculamos a área de figuras bidimensionais.

ÁREA DO TRIÂNGULO:
O triângulo é o polígono mais simples da geometria plana, pois é composto por 3 lados e 3
ângulos, sendo o polígono com menor número de lados. Como o nosso objetivo é calcular a área
do triângulo, é importante saber reconhecer sua base e altura.
A área do triângulo é igual ao produto entre a base e a altura dividido por 2.

b ·h
A=
2

ÁREA DO QUADRADO:
O quadrado é um polígono que possui 4 lados. É considerado um polígono regular por possuir
todos os lados e ângulos congruentes entre si, ou seja, os lados possuem a mesma medida, assim
como os ângulos. O elemento mais importante no quadrado para o cálculo da área é o seu lado.
Em um quadrado qualquer, para calcular a sua área, é necessário conhecer a medida de um
dos seus lados:

A = l2

ÁREA DO RETÂNGULO:
O retângulo recebe esse nome por possuir ângulos retos. É o polígono de 4 lados que possui
todos os ângulos congruentes e medindo 90°. Para calcular a área do retângulo, antes, é necessário
conhecer a sua base e a sua altura.
Para saber a área do retângulo, basta calcular o produto entre a base e a altura da figura.

A = b ·h
ÁREA DO LOSANGO:
O losango também possui 4 lados, porém todos congruentes. Para calcular a área do losango,
é necessário conhecer o comprimento das suas diagonais, a diagonal maior e a diagonal menor.
A área do losango é igual ao produto entre os comprimentos da diagonal maior e da diagonal
menor dividido por 2.

D ·d
A=
2

ÁREA DO TRAPÉZIO:
O último quadrilátero é o trapézio, ele possui dois lados paralelos, conhecidos como base
maior e base menor, e dois lados não paralelos. Para calcular a área de um trapézio, é necessá-
rio conhecer o comprimento de cada base e o comprimento da sua altura.

(B + b) · h
A=
2

ÁREA DO CÍRCULO: O círculo é formado pela região que está contida dentro de uma circunferên-
cia, que é o conjunto de pontos que estão a uma mesma distância do centro. O principal elemento
do círculo para cálculo de área é o seu perímetro.

A = πr 2
Em resumo:
Exercícios

1. Determine a área de uma sala quadrada, sabendo que a medida dos lados é igual a 6,45 m.

2. Calcule a área de uma praça retangular, sabendo que as medidas do comprimento e largura são,
respectivamente, 50 m e 35,6 m.

3. Calcule a área de um retângulo, considerando que a base possui 34 cm de comprimento e a


medida da altura é a metade deste valor.

4. É necessário um certo número de pisos de 25 cm x 25 cm para cobrir o chão de uma cozinha


retangular com 5 m de comprimento por 4 m de largura. Cada caixa tem 20 pisos. Supondo que
nenhum piso se quebrará durante o serviço, quantas caixas são necessárias para cobrir totalmente
o chão da cozinha?

5. Quantos metros quadrados de tecido, no mínimo, são necessários para fazer uma toalha que
cubra totalmente uma mesa que mede 300 cm de comprimento por 230 cm de largura?

6. Na minha sala de aula, que possui formato retangular, o chão é coberto com pisos sintéticos
que medem 30 cm x 30 cm. Contei 21 pisos paralelamente a uma parede e 24 pisos paralelamente
a outra parede. Qual a área dessa sala?

7. Um pintor foi contratado para pintar uma sala retangular que mede 5,5 m x 7 m. Para evitar
que a tinta respingue no chão ele vai forrar a sala com folhas de jornal que medem 40 cm x 60 cm.
Quantas folhas de jornal serão necessárias?

8. Determine a área de um triângulo, sabendo que sua base mede 5 cm e sua altura mede 2,2 cm.

9. Calcule a área de um losango, sabendo que sua diagonal maior mede 5 cm e a diagonal menor
mede 2,4 cm.

10. Calcule a área de um trapézio cuja base maior mede 12 cm, a base menor mede 3,4 cm e a
altura mede 5 cm.
11. Calcule a área de uma circunferência de diâmetro igual a 50 cm. (Considere π = 3,14).

12. Calcule a área das figuras supondo as medidas em cm.


13. Calcule a área da figura supondo as medidas em cm.

14. Calcule a área da região colorida supondo as medidas em m.

15. Calcule a área da sala representada na figura.

16. Na figura abaixo há dois quadrados. A área do quadrado maior é 25m 2 e BG = 2cm. Calcule a
área da região colorida.
17. Calcule a área de cada polígono e após a área total da figura.

18. Uma piscina tem a forma indicada na figura , com r = 2, 4m. Calcule:
(a) a área da sua superfície.
(b) a medida do contorno da piscina.

19. Na construção de um ginásio circular, a arquibancada foi separada da quadra por grades de
ferro, como indicado na figura. Qual é a medida do diâmetro desse ginásio e o comprimento da
circunferência que é formada? (Use π = 3, 14).
MEDIDA DA CIRCUNFERÊNCIA E ÁREA DO
CÍRCULO
CÍRCULO E CIRCUNFERÊNCIA
Circunferência: A circunferência é o lugar geométrico de todos os pontos de um plano que es-
tão localizados a uma mesma distância r de um ponto fixo denominado o centro da circunferência
(ponto O).

Círculo: O círculo de raio r é o conjunto dos pontos de um plano cuja distância a um ponto do
plano (chamado centro) é menor ou igual a um valor dado r (chamado raio). Ou seja, o círculo é
composto pela circunferência e seu interior.

Em outras palavras, o círculo é a área cuja fronteira é uma circunferência.

Elementos do círculo e da circunferência:


RAIO: O raio é a distância entre um ponto de uma circunferência e seu centro. O raio do círculo
é a distância entre a borda do círculo e seu centro.
CORDAS: as cordas, em um círculo, podem ser compreendidas como segmentos de reta que
ligam dois pontos distintos de sua borda.

DIÂMETRO: O diâmetro é uma corda da circunferência que contém o centro. Dessa maneira,
o diâmetro é a maior corda possível em uma circunferência e sua medida é igual a duas vezes o
raio.

SEMI-CÍRCULO: é uma forma geométrica que forma metade de um círculo.


Exercícios
1. Observe a figura e responda:

(a) Quais segmentos são raios?


(b) Quais segmentos são cordas?
(c) Quais segmentos são diâmetros?

2. Dos pontos indicados na figura ao lado:

(a) quais são internos à circunferência?


(b) quais pertencem à circunferência?
(c) quais são exteriores à circunferência?

3. Determine:
(a) o diâmetro de uma circunferência cujo raio mede 4, 5cm.
(b) o raio de uma circunferência cujo diâmetro mede 17cm.
(c) o diâmetro de uma circunferência cujo raio é igual a x.

4. O diâmetro da circunferência mede 7cm e o segmento OP mede 12 cm.

Qual a medida do segmento M P ?


5. O raio de uma circunferência é dado por r = 2x − 6. Se o diâmetro mede 20 cm, calcule x.

6. Se uma circunferência tem centro O e raio 2 cm, diga se são internos, pertencentes ou externos
à circunferência cada um dos pontos dados abaixo:
(a) Um ponto X que dista 1, 5 cm de O.
(b) Um ponto Y que dista 2 cm de O.
(c) Um ponto Z que dista 2, 5 cm de O.

7. Dada uma circunferência, responda:


(a) Como são chamados os pontos cujas distâncias ao centro são menores que o raio?
(b) Os pontos externos têm uma distância ao centro maior, menor ou igual ao raio?

8. Observe a figura e responda:

(a) Quais dos segmentos assinalados são


raios?
(b) O segmento C D é uma corda?
(c) Qual dos segmentos é diâmetro?

9. Observe a figura e responda:

(a) Quais dos segmentos assinalados são


cordas?
(b) Qual das cordas passa pelo centro da cir-
cunferência? Como é chamada essa corda?
10. Quanto mede o raio de uma circunferência de 6 cm de diâmetro?

11. Quanto mede o diâmetro de uma circunferência se o raio mede 2,5 cm?

12. Observe a figura e classifique em verdadeiro (V) ou falso (F):

(a) O A é diâmetro.

(b) OB é raio.

(c) BC é diâmetro.

(d) BC é corda.

(e) B D é diâmetro.

(f) B D é corda.

POSIÇÕES RELATIVAS DE UMA RETA E UMA CIRCUNFERÊNCIA


Uma reta r e uma circunferência C podem ocupar as seguintes posições:

(a) C ∩ r = {A, B } (dois pontos comuns)

Dizemos que:

A reta é secante à circunferência.

(b) C ∩ r = {A} (um ponto comum)

Dizemos que:

A reta é tangente à circunferência.


(c) C ∩ R = ∅ (não há ponto em comum)

Dizemos que:

A reta é externa à circunferência.

Em resumo:

Exercícios
1. Responda se é maior, menor ou igual ao raio da circunferência:
(a) a distância do centro a uma reta externa à circunferência.
(b) a distância do centro a uma reta tangente à circunferência.
(c) a distância do centro a uma reta secante à circunferência.

2. Uma circunferência tem 5 cm de raio. Em relação a essa circunferência:


(a) qual a posição de uma reta que dista 3 cm do centro?
(b) qual a posição de uma reta que dista 5 cm do centro?
(c) qual a posição de uma reta que dista 8 cm do centro?
3. Sendo d a distância de uma reta ao centro de uma circunferência de raio r , dê a posição relativa
da reta em relação à circunferência nos casos abaixo:

(a) d = 5cm; r = 3cm (d) d = 4cm; r = 4cm


(b) d = 7cm; r = 8cm (e) d = 5cm; r = 2, 5cm
(c) d = 2cm; r = 1, 5cm (f) d = 0cm; r = 2cm

4. Sendo d a distância de uma reta ao centro de uma circunferência de raio r , dê a posição relativa
da reta em relação à circunferência nos casos abaixo:

(a) d = 1cm; r = 2cm (d) d = 7cm; r = 7cm


(b) d = 5cm; r = 2cm (e) d = 10cm; r = 7cm
(c) d = 2cm; r = 2cm (f) d = 3cm; r = 7cm

5. Observe a figura e classifique:

(a) A reta s em relação à circunferência C 2 .


(b) A reta r em relação à circunferência C 2 .
(c) A reta r em relação à circunferência C 1 .
(d) A reta t em relação à circunferência C 1 .
(e) A reta s em relação à circunferência C 1 .
(f) A reta t em relação à circunferência C 2 .
POSIÇÕES RELATIVAS DE DUAS CIRCUNFERÊNCIAS
Duas circunferências distintas podem ser:
(a) Secantes: têm dois pontos em comum.

(b) Tangentes: tem um único ponto em comum.

(c) Não-secantes: não tem ponto comum.

CASO PARTICULAR: Duas circunferências não-secantes e que têm o mesmo centro são cha-
madas concêntricas.
Exercícios
1. Observe a figura e responda:

(a) Qual a posição relativa entre as circunferências C 1 e C 2 ?


(b) Qual a posição relativa entre as circunferências C 2 e C 3 ?
(c) Qual a posição relativa entre as circunferências C 1 e C 3 ?
(d) Qual a posição relativa entre as circunferências C 3 e C 4 ?
(e) Qual a posição relativa entre as circunferências C 4 e C 5 ?

2. Responda se são secantes, tangentes ou concêntricas:


(a) duas circunferências que têm só dois pontos comuns.
(b) duas circunferências que têm só um ponto em comum.
(c) duas circunferências que têm o mesmo centro.

3. Sejam C 1 e C 2 duas circunferências de raio r 1 = 2 cm e r 2 = 7 cm, respectivamente, e sendo d a


distância entre seus centros. Dê a posição de C 1 em relação a C 2 para cada caso abaixo:

(a) d = 3cm (d) d = 9cm


(b) d = 5cm (e) d = 11cm
(c) d = 8cm (f) d = 0cm

4. Sejam C 1 e C 2 duas circunferências de raio r 1 = 3 cm e r 2 = 7 cm, respectivamente. Sendo d a


distância entre os centros, dê a posição relativa de C 1 e C 2 conforme a distância d dada para cada
caso abaixo:

(a) d = 15cm (d) d = 4cm


(b) d = 10cm (e) d = 2cm
(c) d = 8cm
ARCOS: o arco é uma parte de uma circunferência limitada por dois pontos.

SETOR CIRCULAR: Em dados dois raios distintos de um círculo, o setor circular é a parte limi-
tada por eles.

ÂNGULO CENTRAL:Um ângulo central está ligado a um setor circular.

ARCOS CONGRUENTES: Dois arcos de uma mesma circunferência são congruentes quando
os ângulos centrais correspondentes são congruentes.
MEDIDA DE UM ARCO: A medida de um arco é a medida do ângulo central correspondente.

ÂNGULO INSCRITO: Ângulo inscrito é aquele cujo vértice pertence à circunferência e cujos
lados são semirretas secantes.

PROPRIEDADE: A medida de um ângulo inscrito é igual à metade da medida do arco correspon-


dente.

Em resumo:
(1) Um ângulo inscrito é metade do ângulo central correspondente.
(2) A medida de um ângulo inscrito é metade da medida do arco correspondente.
COROA CIRCULAR: A coroa circular é uma figura geométrica limitada por dois círculos que
possuem o mesmo centro (concêntricos) de raios diferentes.
Exercícios
1. Observe as figuras a), b) e c) e determine a medida dos arcos e ângulos citados abaixo:

2. Determine x, sabendo que O é centro:

3. Se uma reta passa pelo centro de uma circunferência, quanto mede cada arco que ela determina
na circunferência?

4. Na figura, os ângulos r Ôs, r Ôt e s Ôt são congruentes. Determine os arcos Ù


AB e ABC
Ú.

5. Uma circunferência é dividida em quatro arcos congruentes. Quanto mede cada um?

6. Determine x:
7. Determine x:

8. Na figura abaixo, as circunferências são concêntricas e r Ôs = 50º. Determine os arcos:


AB
(a) Ù
(b) C
Ù D
(c) EØ
F

9. Na figura, as as circunferências são concêntricas, DF


Ù = 80º e s Ôt = 150º. Determine:

(a) os ângulos r Ôt e r Ôs


AB e EØ
(b) os arcos Ù F
(c) os arcos DE
ÙeHØI
10. Observe as figuras e determine:

11. Observe as figuras e determine:

12. Observe a figura e determine:


AB , BC
(a) os arcos Ù ÙeCÙD
(b) os ângulos x e y

13. Observe as figuras e determine:


14. Determine x:

AB e o ângulo x:
15. Determine o arco Ù

16. Determine x e y:

17. Observe e determine o que se pede em cada caso:

18. Determine x:

Para fixar os conteúdos trabalhados acesse o Qr-code abaixo e interaja!


RELAÇÕES MÉTRICAS NA CIRCUNFERÊNCIA
Teorema: Se duas cordas se cortam em um ponto interior da circunferência, então o produto
das medidas dos segmentos determinados numa delas é igual o produto das medidas dos seg-
mentos determinados na outra.

Exemplo Resolvido: Calcular o valor de x na figura:

Exercício
Calcule o valor de x nas seguintes figuras:
Teorema: Se de um ponto P que pertence ao exterior de uma circunferência traçarmos duas
secantes que cortam a circunferência, respectivamente, nos pontos A, B e C , D, então:

P A · P B = PC · P D

Exemplo Resolvido: Calcular o valor de x na figura:

Exercício
Calcule o valor de x nas seguintes figuras:
Teorema: Se de um ponto P que pertence ao exterior de uma circunferência traçarmos uma
tangente e uma secante que encontram a circunferência, respectivamente, nos pontos C e A e B
então:

(PC )2 = P A · P B

Exemplo Resolvido: Calcular o valor de x na figura:

Exercício
Calcule o valor de x nas seguintes figuras:
Calcular o valor de x nas seguintes figuras:

Calcular o valor de x nas seguintes figuras:


COMPRIMENTO DA CIRCUNFERÊNCIA
Para pensar sobre o número pi (π)
É indiscutível a importância da constante pi (π) quando se fala em figuras circulares. O pi é a
16ª letra do alfabeto grego e corresponde ao som fonético “p” no alfabeto latino. Ele é, também, a
inicial da palavra grega periphéreia, que significa circunferência.

Para pensar... E construir...


Afinal, qual é o valor de pi (π) na Matemática? Vamos descobrir com o experimento abaixo.

Exploração do número pi (π):


Para essa atividade é preciso que você busque até cinco objetos que apresentem uma circun-
ferência, conforme apresentado pelo professor, dentro da sua sala e escola. Meça o comprimento
e o diâmetro e determine a razão entre o comprimento e o diâmetro.

Em relação ao quadro de cima, cite o que você vê em comum nos casos encontrados quando
determinamos a razão entre o comprimento da circunferência e o diâmetro.

Conclusão: O Pi resulta da divisão do perímetro pelo diâmetro de um círculo.

C
π= ≈ 3, 14
d

onde: C é o comprimento da circunferência; d é o diâmetro


O comprimento da circunferência é igual a 2π vezes o raio da mesma.

C
=π C = 2πr
2r

Nota: A razão acima não é exata, pois o número π que a representa não é um número irracional.

π = 3, 14159...

Na prática, usamos o π com o valor de 3, 14.


Exercício Resolvido: Calcule o comprimento da circunferência cujo raio mede 3 cm.
SOLUÇÃO:

C = 2πr

C = 2 · 3, 14 · 3

C = 18, 84

Resposta: O comprimento é de 18,84 cm.

ÁREA DO CÍRCULO E DE SUAS PARTES


A área do círculo é o produto de seu semiperímetro pelo raio.
Então:

A c = πr · r

Logo:

A c = πr 2

Área do Setor Circular: A área do setor circular pode ser calculada por uma regra de três simples:
Área do Segmento Circular:

Área da Coroa Circular:


Exercícios
1. Determine a área do círculo e o comprimento da circunferência nos casos abaixo:

2. Determine a área do círculo nos casos:

3. Determine a área da coroa circular nos casos:


4. Determine a área de cada setor circular sombreado nos casos abaixo, sendo 6 cm o raio.

5. Uma pista de atletismo tem a forma circular e seu diâmetro mede 80 m. Um atleta treinando
nessa pista deseja correr 10 km diariamente. Determine o número mínimo de voltascompletas
que ele deve dar nessa pista a cada dia.

6. Calcule a área de um círculo de raio 7 cm.

7. Observe o desenho de uma praça central circular localizada em uma cidade no interior do
estado de São Paulo. Essa praça circular possui raio com medida igual a 20 metros. Determine o
comprimento da circunferência dessa praça.

8. Determine a área da superfície colorida.


9. Determine a área da coroa circular.

10. Calcule a área de uma coroa circular de raios 8 cm e 5 cm.

11. Calcule a área da figura sombreada, sabendo que OA = 0,5 cm e OB = 1,5 cm.

12. Calcule a área da parte escura da figura.


13. Calcule o comprimento de uma circunferência quando:
(a) o raio mede 2 cm
(b) o raio mede 2,5 cm
(c) o diâmetro mede 8 cm

14. Uma circunferência tem 31,40 cm de comprimento. Quanto mede seu raio?

15. Uma circunferência tem 18,84 cm de comprimento. Quanto mede seu diâmetro?

16. Quantas voltas dá uma roda de 30 cm de raio para percorrer 7536m?

17. Calcule a área de um círculo de raio 5 cm.

18. Calcule a área de um círculo de diâmetro 6 cm.

19. Calcule o raio de um círculo de área 64 πcm 2 .

20. Calcule a área de um círculo cuja circunferênca tem comprimento de 18πcm.

Tarefa: Crie um organograma contendo as informações estudadas sobre círculo e circunferência,


bem como a área, comprimento, setor circular, etc.
VOLUME DOS SÓLIDOS GEOMÉTRICOS
No mundo dos sólidos geométricos
Vamos dar uma olhada em tudo ao nosso redor. Observe as formas e as características de cada
objeto.

Os sólidos geométricos estão presentes em vários contextos do dia a dia, nos objetos, nas cons-
truções, na natureza, etc. Vejamos alguns exemplos:

Observe, nas imagens abaixo, as diferentes formas que compõem os sólidos geométricos.
Classificação

Exercícios
1. Indique, entre as formas abaixo, os poliedros e os não poliedros.

2. Pesquise e liste objetos do cotidiano que apresentem a mesma forma e/ou características dos
poliedros.
Elementos de um poliedro

• O ponto A é um dos vértices desse poliedro.

• O segmento de reta AB é uma das arestas.

• A região triangular ACD é uma das faces.

Poliedros
Dentro dos poliedros, podemos distinguir:

Poliedros regulares e sólidos de Platão


Um poliedro é regular quando todas as suas faces são polígonos regulares congruentes e seus
ângulos poliédricos têm medidas iguais.
Platão estabeleceu algumas relações entre as classes de poliedros e a construção do Universo.
Faça uma pesquisa e descubra quem foi Platão e o que são Sólidos de Platão.
Em grupo, vamos construir sólidos a partir das planificações abaixo.

Relação de Euler
Analisando os poliedros de Platão, vamos completar a tabela a seguir:

Portanto, para os sólidos de Platão, vale a relação de Euler:

(V –A + F = 2), em que V = vértices, A = arestas e F = faces.

Volume de sólidos geométricos


Definição:
Volume de um sólido é a quantidade de espaço que esse sólido ocupa.
A unidade fundamental de volume chama-se metro cúbico. O metro cúbico (m 3 ) é medida
correspondente ao espaço ocupado por um cubo com 1 m de aresta.
Nesse cálculo, temos que ressaltar as três dimensões do sólido, observando o seu formato.

VOLUME DO CUBO
O cubo é um sólido geométrico cujas seis faces são quadrados de mesmo lado. Para calcular o
volume do cubo, é necessário fazer o produto da área de sua base pela altura:

V = a · a · a · a → V = a3

VOLUME DO BLOCO RETANGULAR


O bloco retangular ou paralelepípedo retângulo é um sólido cujas seis faces são retângulos.
Para calcular o volume do paralelepípedo retângulo, é necessário fazer o produto da área de sua
base pela altura.

V = a ·b ·c
VOLUME DOS PRISMAS

VOLUME DOS CILINDROS

VOLUME DO CONE E DA PIRÂMIDE

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