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Aula 16

1. Como é que um aumento nos gastos públicos não acompanhado pela subida dos
impostos se repercute sobre o equilíbrio externo?
2. exemplos de políticas económicas capazes de produzir impactos sobre o equilíbrio
externo.

Balança de Pagamentos:
registo sistemático das transações económicas que se

estabelecem entre residentes (setrores internos) e não


residentes(setor externo/resto do mundo), durante um

determinado período de tempo(fluxo), feita pelo o Banco de


Portugal. Usam as declarações das instituições financeiras, das
sociedades não financeiras e dos particulares, INE
(mercadorias), Direção Geral do Tesouro e inquéritos às
empresas sobre Investimento Direto Estrangeiro.

Transações económicas: fluxos em que um agente económico transfere para outro um


valor económico ex.. bens, serviços, ativos monetários, ativos financeiros, estas são agrupadas de
acordo a sua natureza económica e tipode maturidade e entidade envolvida

1. transferências bilaterais: COM CONTRAPARTIDAS, pagamento de um


credito, compra de ações contra moeda.
2. transferências unilaterais: SEM CONTRAPARTIDAS, ex: doações para
países mais pobres, subsídios aos emigrantes

ORDEM DE FAZER AS CONTAS :


COMPONENTES DA BALANÇA CORRENTE
1. Balança de bens e serviços:
 Balança de Mercadoria: import+export
 Balança de Serviços: transportes, viagens e turismo,
serviços financeiros, de informação, serviços postais
Termos de troca: o rácio entre o índice de preços das exportações e o índice
de preços das importações; P.export aumenta = favorece o país

2. Balança de rendimento primário:


 rendimentos de trabalho
 rendimentos de investimento: ex :Lucros reinvestidos do
investimento direto; Dividendos; Rendimentos de fundos
de investimento;Juros
 outros rendimentos primários

3. Balança de rendimento secundário


 registo das transferências correntes: fluxos que afetam
diretamente o nível de rendimento disponível do doador
ou do recetor, inclui impostos correntes, prestações
sociais, indemnizações de seguros não‐vida outras
transferências correntes

COMPONENTES BALANÇA DE CAPITAL

1. aquisição / alienação de ativos não financeiros não produzidos


•recursos naturais
•contratos, locações e licenças
•ativos de marketing (marcas) e goodwill
2.transferências de capital
•impostos de capital

•ajudas ao investimento

•outras transferências de capital

COMPONENTES BALANÇA Financeira


EQUIVALE: compras líquidas de ativos financeiros estrangeiros por residentes – compras líquidas de ativos financeiros internos por não
residentes = empréstimos concedidos – empréstimos obtidos = crédito liquido = fluxos de saída – fluxos de entrada = fluxos financeiros líquidos

entrada de fluxos financeiros (empréstimos obtidos): fluxos são créditos no


sistema financeiro [compra/aquisição de ativos por não residentes]

saída de fluxos financeiros (empréstimos concedidos): fluxos são débitos no


sistema financeiro [compra/aquisição de ativos a não residentes] traduzem um
aumento da riqueza dos residentes face ao exterior

•engloba as transações sobre ativos financeiros e passivos

o investimento direto: interesse permanente e


duradouro
o investimento de carteira: títulos para negociação
o derivados financeiros: gestão de risco
o outro investimento: residual: empréstimos,
depósitos e créditos comerciais
o ativos de reserva: ativos fora da Eurozona (não
euros) detidos pelo BdP

CONCLUINDO,

A balança de pagamentos é uma demonstração de fluxos contínuos de caixa/


todas as transações internacionais , pois não regista todos os ativos e passivos de uma país
numa data, como um balanço.

se a poupança interna for demasiado pequena para financiar o investimento interno,


um país necessita de um fluxo de poupança externa para compensar a diferença, que vai
financiar o défice externo da balança corrente e apresenta-se como uma entrada positiva
(venda de ativos) na conta de capital/financeira

se a poupança interna exceder as necessidades de investimento interno, o país


empresta a diferença ao resto do mundo, que vai investimentir no estrangeiro gera um
excedente externo na balança corrente e apresenta-se como uma entrada negativa (compra
de ativos) na conta de capital/financeira

AULA 17

1.os défices da balança corrente são prejudiciais? O défice da conta corrente não
é determinante mas é importante.
liberalização dos movimentos de capitais
argumento standard =liberalização -> crescimento -> redução da pobreza

EM 97, foi recomendado que a liberalização ou convertibilidade total das contas de


capital/financeiras passasse a ser um objetivo explícito no seio do FMI oq eu levou a meses
depois e meses depois ocorre uma crise financeira na Ásia, o que levou a economistas
proeminentes começaram a argumentar contra esta proposta FOI ABANDONADA

controlos de capital: medidas de política destinadas a restringir a mobilidade dos


capitais, PARA lidar com a natureza volátil dos fluxos de capital brutos e o padrão de grandes
entradas de capital de curto prazo(que depois é a fuga de capital )

capital account regulations(CARS): rekativos à conta de capital


capital flow (management) measures (CFMs): relativas aos fluxos de
capital (gestão)

!FORMAS DE CONTROLO:
 entradas versus saídas
 diferentes classes de ativos
 residentes versus não residentes
 quantitativo versus qualitativo

O controlo dos movimentos de capital pode ser eficaz? sim, mas não
sempre nem em toda parte o controlo de capitais é, em grande parte, eficaz em alterar a
composição dos fluxos de capital para movimentos de mais longo prazo, no entanto o controlo
de capitais pode ser útil não tanto para reduzir o volume de influxos, mas para o tornar menos
arriscado, pois os instrumentos de política variam e são desenhadas para diferentes tipos de
fluxos de capital

dívida internacional: todos os movimentos têm consequências, e então


geram um serviço de dívida(obrigações assumidas de pagamento de juros ou amortização do
empréstimo)
dívida externa: responsabilidades que têm que ser pagas
numa unidade monetária estrangeira

EM países de elevado rendimento: raramente é problema

Aula 18
Investimento Direto Estrangeiro (IDE): existe se uma empresa
investe (10 porcento ou mais) diretamente em novas instalações para produzir
e/ou comercializar num país estrangeiro, passa a ser uma empresa multinacional
e pode ser realizado sobre a forma de capital (compra de ações, ou imobiliário),
ou sobre a forma de instrumentos de dívida (concessão de empréstimos).

HISTORICAMENTE, principalmente focada em países desenvolvidos, por causa


dos grandes e ricos mercados internos, economias dinâmicas e estáveis, ambiente
político favorável e aberto ao IDE. Os EUA são a principal fonte desde a II
Guerra Mundial e também seis países (EUA, RU, França, Alemanha, Japão e
Países Baixos) são responsáveis por 60% de todos os fluxos de saída de IDE e
mais a China tornou-se no maior investidor estrangeiro cerca do ano 2005,
especialmente em países menos desenvolvidos

Tendências no IDE:

 aumento dos fluxos e do stock nos últimos 25 anos


 crescimento mais rápido do que o do comércio mundial e o da
produção mundial
 é uma forma de contornar barreiras alfandegárias
 impulso das recentes mudanças políticas e económicas
 passagem a regimes políticos democráticos e economias de livre
mercado • globalização

Fluxos de IDE: montante de IDE realizado durante um determinado período de tempo


Saídas: fluxos de IDE para fora de um país
Entradas: fluxos de IDE que entram num país
Stock de IDE: valor acumulado total de ativos detidos por estrangeiros (não residentes) num
determinado momento
AS FORMAS DE IDE PODEM SER :
 investimento Greenfield• criação de novas (“green")
instalações (e.g. escritórios de vendas, instalações de fabrico) no
estrangeiro a partir do zero
 investimento Brownfield aquisições e fusões, forma mais
comum, pois é mais rápido e simples, com menos risco de investimento, e
crê-se que a eficiência de uma emprese adquirida pode ser facilmente
aumentada pela transferência de capital, tecnologia ou competências de
gestão

Teorias de Investimento Direto Estrangeiro


1. Exportações e Licenciamento, pois é menos arriscado
em relação ao IDE,
Limitações de exportação: custos de transporte e
barreiras alfandegárias e ao limitar importações por via de quotas e
tarifas, os governos aumentam a atratividade do IDE e do
licenciamento
E então, uma empresa favorecerá o IDE sobre as
exportações como estratégia de entrada num
mercado se os custos de transporte e das
alfandegárias forem elevados.

Limitações do licenciamento: risco de cedência de


know-how tecnológico valioso a um potencial concorrente
estrangeiro, não confere à empresa o controlo apertado sobre a
produção, o marketing e a estratégia num país estrangeiro, subjacente
à maximização do lucro e por vezes, a vantagem competitiva da
empresa não é passível de licenciamento • por se basear nas
capacidades de gestão, comercialização e fabrico
E então, uma empresa favorecerá o IDE sobre o
licenciamento como estratégia de entrada num
mercado se a empresa quer controlar o seu know-how
tecnológico, quiser quer controlar o seu know-how
tecnológico e quer controlar o seu know-how
tecnológico.

2. Comportamento estratégico, as empresas do mesmo sector


realizam frequentemente operações de IDE em simultâneo e tendem a orientar os
seus investimentos para determinadas localizações

Oligopólios: a interdependência entre empresas de um


oligopólio leva a comportamentos de imitação

Competição multipontual: quando duas ou mais empresas


se encontram em diferentes indústrias e mercados regionais
ou nacionais

3. Paradigma Eclético
Vantagens específicas da localização: resultantes da
combinação da dotação de recursos ou ativos associados a
locais específicos que uma empresa valoriza usar com seus
próprios ativos.

Externalidades: há spillovers de conhecimento que ocorrem


quando empresas do mesmo setor se localizam na mesma área

Ideologia Política:
 Perspetiva Radical: com raízes no marxismo, argumenta que
as multinacionais, são ferramentas de domínio imperialista, e
de exploração dos países de acolhimento em benefício
exclusivo dos países capitalistas. já não é amplamente aceite

 Perspetiva de mercado livre: argumenta que a produção


internacional deve ser distribuída entre os países de acordo
com a teoria das vantagens comparativas, o IDE é um benefício
tanto para o país de origem como para o país de acolhimento
 Nacionalismo Pragmático: • prosseguir políticas concebidas
para maximizar os benefícios nacionais e minimizar os custos
nacionais, o IDE só deve ocorrer se os benefícios compensarem
os custos logo e cortejar agressivamente o IDE crê-se ser do
interesse nacional

o benefícios - entrada de capital, tecnologia,


competências e empregos
o custos - repatriamento de lucros para o país de origem
e efeito negativo da balança de pagamentos

 Ideologia em mutação: Ideia mais recente, forte viragem


para a posição do mercado livre • aumento da ideologia do
mercado livre, regime de investimento estrangeiro mais liberal

Benefícios:
o efeitos de transferência de recursos, proporciona acesso a outros
recursos não disponíveis de capital, tecnologia e gestão
o efeitos no emprego, traz empregos para o país de acolhimento que de
outra forma não seriam criados e efeito pode ser prejudicado pela perda
de empregos no país de origem do fluxo de IDE
o efeitos sobre a Balança de Pagamentos, um défice da balança corrente, ou
défice comercial, surge quando um país importa mais bens e serviços do
que os que exporta e o IDE pode ajudar a criar um excedente na conta
corrente
o efeito sobre a concorrência e o crescimento económico, investimento
Greenfield cria novas firmas e reforça a concorrência e o aumento da
concorrência gera crescimento da produtividade, inovação em produtos e
processos e maior crescimento económico

Custos para países que acolhem fluxos de IDE:


o efeitos adversos na concorrência, as filiais de empresas
multinacionais estrangeiras podem ter maior poder económico do que
os concorrentes nacionais
o efeitos adversos na balança de pagamentos, a subsequente saída
de capital, devido ao repatriamento dos lucros para o país de origem
dos fluxos de IDE e o aumento da produção da subsidiária estrangeira
pode aumentar as importações de inputs do estrangeiro
o possíveis efeitos na soberania e autonomia nacionais, • perda de
independência económica
Benefícios para o país de origem dos fluxos de IDE:
o Benefícios da balança de pagamentos do país de origem, o fluxo
de entrada dos ganhos de dividendos beneficia a balança de
pagamentos do país de origem e a conta de rendimento primário
o Efeitos sobre o emprego
o efeito inverso de transferência de recursos, os ganhos da
aprendizagem de competências valiosas em mercados estrangeiros
podem subsequentemente ser transferidos de volta para o país de
origem

Custos para o país de origem dos fluxos de IDE


o efeitos sobre a balança de pagamentos da saída de IDE, • saída de
capital inicial e a conta corrente da balança de pagamentos pode sofrer
o efeitos de emprego

Teoria do Comércio Internacional e IDE:

o Produção Offshore: Pode estimular o crescimento económico


no país de origem, Pode resultar em preços mais baixos e
o Torna a empresa mais competitiva

Instrumentos de política governamental e IDE:

1) Políticas do País de Origem


o encorajamento de fluxos de saída de IDE, programas de
seguros apoiados pelo governo, eliminação da dupla
tributação do rendimento estrangeiro e flexibilização das
restrições ao IDE pelos países de acolhimento
o restrição dos fluxos de saída de IDE, limitar as saídas de
capital, manipular as regras fiscais e proibir o investimento
por razões políticas
2) Políticas dos países de acolhimento
o encorajamento de fluxos de entrada de IDE,
incentivos como benefícios fiscais,
empréstimos com juros baixos, subvenções ou
subsídios
o restrição de fluxos de entrada de IDE,
restrições de propriedade e desempenho
AULA 19. Mercados financeiros internacionais
Mercado de Capitais: sistema para alocar recursos financeiros sob a forma de
dívida ou de capitais próprios, de acordo com os seus usos mais eficientes
Dívida : reembolso do capital mais juros, obrigações
previstas as datas de reembolsos e juros
Capitais próprios: propriedade parcial de uma empresa, ações há
partilha de perdas e ganhos financeiros

Mercado de Capitais Internacional: rede de indivíduos, empresas, instituições


financeiras e governos contraindo empréstimos e realizam investimentos
internacionalmente

MOTORES:
Tecnologias da Informação, potencia uma maior integração

Desregulação, potencia maior expansão e competição

Instrumentos financeiros, desenvolvidos produtos inovadores(titularização)

TITULARIZAÇÃO: operação de emissão de obrigações cujo cupão e o principal


(capital) está garantido por um conjunto de ativos subjacentes(podem ser
muito diversos, mas usualmente são empréstimos)

centro operacional: ampla atividade financeira e negociação de divisas


centro administrativo: principalmente para fins contabilísticos e fiscais

mercado de eurodivisas: mercado não regulamentado de divisas transacionadas fora


do país de origem das mesmas, transações de montantes muito avultados

mercado de câmbios: mercado em que as moedas são compradas e vendidas e os seus


preços são determinados

o conversão: facilitar a venda ou compra, ou o investimento


direto no exterior
o cobertura: seguro contra potenciais perdas resultantes de
alterações cambiais adversas
o arbitragem: compra e venda instantânea de moeda em
diferentes mercados para obter lucro
o especulação: compra e venda sequencial (ou vice-versa) de
moeda para obter lucro

COTAÇÃO DE MOEDAS: taxa cambio com um prazo de 2 dias uteis,


para repatriar as receitas de vendas no estrangeiro, pagar aos
fornecedores com a moeda do pais e investir num mercado que não o
de origem.

FOWARD RATE: taxa para operação financeira subjacente (compra ou venda de


moeda) a realizar numa dada data futura (data de liquidação)
mercados chave
1) mercados interbancários: mercado em que os maiores
bancos do mundo trocam moeda a taxas spot e forward
2) mercado de derivados: câmbio especializado em operações
de futuros e opções cambiais
3) mercado “fora da bolsa” (over-thecounter, OTC):
rede global de traders de liquidez estrangeira e outros agentes no
mercado

as restrições cambiais:
 preservar a divisa para pagamento de dívidas a outros
países
 preservar a divisa para pagar importações e financiar
défices externos
 proteger a moeda dos especuladores
 condicionar investimentos no exterior de indivíduos e
empresas
Aula 20

Sistema Monetário Internacional

Depreciação/ apreciação: valor da moeda altera-se devido a fatores de mercado (como a


oferta e a procura de moeda

Desvalorização/ revalorização: ocorre quando um país propositadamente intervêm para


modificar o valor de sua moeda

QUANDO A MOEDA É FORTE:


 cortar reduzindo custos de produção
 recompensar clientes por pagarem preços mais elevados
 diversificar para setores menos expostos a oscilações do
câmbio
 acompanhar a procura global para manter vendas
 congelar preços pode gerar novas vendas

TAXAS DE e câmbio estáveis: melhorar a precisão do planeamento financeiro


taxas de câmbio previsíveis: reduzir surpresas com variações não antecipadas das taxas
de câmbio

PREÇO ÚNICO: produtos iguais deviam ter o mesmo preço em todos os países quando
expressos numa moeda idêntica
PREVISÃO DAS
TAXAS DE
CAMBIO:
perspetivas sobre
eficiência (ineficiência)
do mercado,POIS o
spreços não refletem
toda a info.. As técnicas
de previsão são análise
fundamental e análise
técnica.
O papel da Credibilidade: expetativas sobre as taxas de câmbio futuras podem ser
voláteis e sujeitas a uma série de eventos políticos e económicos, então se uma taxa de câmbio
fixa ficar sob pressão devido ao princípio de uma queda na procura de moeda, esta pressão
pode ser aliviada através do aumento da taxa de juro intern. há duas dificuldades neste tipos
de medida: aumentos nas taxas de juro são recessivas e aumentos nas taxas de juro podem
potencialmente causar estragos em sistemas financeiros domésticos frágeis, os investidores
conhecem quais são os impactos potencialmente negativos das taxas de juro e quando os
investidores começam a questionar a vontade e capacidade do governo para defender o
câmbio fixado através de aumentos da taxa de juros, a taxa esperada começa a prever uma
depreciação acentuadas o valor fixo deixa de ser credível
há 3 tipos principais de crises identificadas

◘ crises bancárias: a crise ocorre quando o sistema bancário – ou um número significativo de


bancos – não consegue executar as suas principais funções e requer assistência. o papel dos
bancos e realizar intermediação entre quem tem défice de fundos (devedores) e quem tem
excesso (tipicamente aforradores) e numa crise há desintermediação »as famílias e as
empresas perdem acesso ao crédito »o consumo e o investimento diminuem

◘ crise monetárias envolvem uma súbita e grande depreciação (ou desvalorização) da taxa de
câmbio. este tipo de crises apresenta vários efeitos negativos como: aumento do valor real da
dívida denominada em moeda estrangeira, a perda de confiança na economia e na moeda
pode gerar novas pressões sobre a taxa de câmbio moeda, com o consequente colapso
contínuo da moeda e perda de financiamento externo e necessidade imediata de combater
défices da balança corrente

◘ crise de dívidas pode advir de dívida privada ou dívida pública, pode ter uma natureza
externa ou interna e normalmente tem o fim de a maturidade da dívida pode ser prolongada ♦
as taxas de juro podem ser reduzidas ♦ perdões parciais são comuns

: condições económicas que expõem o país à crise (desequilíbrios


VULNERABILIDADES
macroeconómicos e volatilidade dos fluxos de capital )

 desequilíbrios económicos (ex. défices públicos


insustentáveis, grandes níveis de dívida privada, grandes
défices da balança corrente moedas sobrevalorizadas)
como aconteceu na crise de 2007
 volatilidade dos fluxos de capital( ex. bancos com muitos
empréstimos internacionais de curto prazo)

GATILHOS DA CRISE: eventos que desencadeiam uma crise ( grande imprevisibilidade , mas...
sem vulnerabilidades, em regra, tais eventos não gerariam uma crise)
CONTÁGIO :
ligações diretas(os bancos e outros agentes económicos compraram ativos ligados
ao mercado imobiliários dos EUA antes da crise financeira de 2007-2008 estalar);

mecanismos de alerta(se um país experimenta problemas, sinaliza que países similares


podem vir a ter problemas parecidos)

fundamentos económicos comuns(os fatores que afetam um país têm um impacto


negativo similar em qualquer outro lugar, porque as economias partilham características
semelhantes)

para evitar crises:


 políticas monetárias e orçamentais credíveis e sustentáveis,
incluindo níveis sustentáveis de dívida pública
 evitar taxas de câmbio sobrevalorizadas
 ativa supervisão e regulação do sistema financeiro
 fornecimento atempado de informações de interesse para
investidores internacionais
 problemas de risco moral
 Acordos de Basileia (tratado internacional entre principais bancos
centrais do mundo para aumentar os requisitos de capital)
 política cambial

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