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PLANO DE
GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS SÓLIDOS
(Hospital de Urgência e Emergência)
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1 IDENTIFICAÇÃO
OBJETIVO
Este Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) tem por objetivo descrever as
condições atuais de gestão dos resíduos sólidos gerados no hospital de HE, bem como apontar
propostas e ações de melhoria das práticas de gerenciamento e destinação final dos mesmos de
acordo com as normas e legislação aplicáveis.
2. DIAGNÓSTICO
Os resíduos do hospital de HE são gerados nas mais diversas fontes, segundo descrito abaixo:
Quantidade
Nome do resíduo Tipificação Fonte geradora
mensal
Utilizados em
Algodão Tecido 250 kg
pacientes
Ambulatório e
Soro Plástico 380 kg
enfermaria
Enfermaria, sala
Ataduras Tecido 650 kg
de curativos
Sala de cirurgia, e
Lâminas Aço 25 cx
sala de curativos
Em toda a
Máscara descartável TNT -----------
instituição
Utilizados em
Bolsas de sangue -------- ----------
pacientes
Em toda a
Luvas descartavel Plástico ----------
instituição
Em toda a
Copo, e prato descartável Plástico 550 kg
instituição
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5. GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS
5.1 SEGREGAÇÃO
Neste estudo, os resíduos infectantes (A) Os perfurocortantes (E) foram segregados por dia,
erroneamente.
Resíduo comum (D), são encaminhados para coleta pública, não receberam nenhum tratamento,
refletindo em danos ao meio ambiente e riscos aos catadores e aos trabalhadores, não realizavam
segregação e não padronizaram os sacos plásticos para o acondicionamento adequado.
5.1.2 Proposta
As ações que a instituição tem quanto à segregação, está relacionada à falta de consciência em
que poderiam investir na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo com as
características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos.
5.2 ACONDICIONAMENTO
Resíduo Acondicionamento
Papel e papelão Em recipientes que esteja limpo e seco, sem umidade.
algodão Em sacos BRANCOS, contendo o símbolo universal de risco biológico.
gases Em sacos BRANCOS, contendo o símbolo universal de risco biológico.
Sacos plásticos que ofereçam resistência à ruptura e vazamento e
seringas
sejam impermeáveis.
Sacos plásticos que ofereçam resistência à ruptura e vazamento e
soro
sejam impermeáveis.
medicamentos Em sacos BRANCOS, contendo o símbolo universal de risco biológico.
esparadrapo Em sacos BRANCOS, contendo o símbolo universal de risco biológico.
ataduras Em sacos BRANCOS, contendo o símbolo universal de risco biológico.
filmes de Raio-X Em sacos BRANCOS, contendo o símbolo universal de risco biológico.
gesso Em sacos BRANCOS, contendo o símbolo universal de risco biológico.
Sacos plásticos que ofereçam resistência à ruptura e vazamento e
ampolas
sejam impermeáveis.
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máscara descartável Sacos vermelhos contendo símbolo de risco infectante.
Sacos plásticos que ofereçam resistência à ruptura e vazamento e
bolsas de sangue
sejam impermeáveis.
luvas descartavel Sacos vermelhos contendo símbolo de risco infectante.
Copo, e prato descartável Sacos plásticos brancos leitoso.
5.2.2 Proposta
Já possui acondicionamento adequado de acordo com a legislação vigente.
5.3.2 Proposta
Os resíduos hospitalares devem ser acondicionados em sacos resistentes à ruptura e
vazamento e impermeáveis, e deve ser respeitado o limite de peso de cada saco, além de ser proibido
o seu esvaziamento ou reaproveitamento.
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5.4.2 Proposta
O lixo infectante deve ser separado do restante do lixo hospitalar, sendo o treinamento de
funcionários para esta função uma exigência do Conselho Nacional do Meio Ambiente no Brasil. A
incineração de lixo hospitalar infectante é uma das práiticas mais utilizadas, porém essa ação ocasiona
a liberação de cinzas com substâncias contamidas e nocivas à atmosfera, como as dioxinas e os metais
pesados, que aumentam a poluição do ar. O processo gera emissões que podem ser mais tóxicas do que
os produtos incinerados. Portanto, concluímos que separar corretamente os resíduos é fundamental
para evitar riscos à saúde humana e ao meio ambiente. Os resíduos de saúde devem ser segregados
conforme suas características físicas, biológicas e pelo seu risco. O ideal é que cada gerador de resíduos
crie um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) baseado nas
características dos resíduos gerados e na classificação dada pelo órgão.
6 REFERÊNCIAS
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 4º REGIÃO, 2018. Disponível em: <PGRS aprovado.pdf
(trt4.jus.br)>. Acessado em: 07 de novembro 2022.
BRASIL. LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos;
altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Disponível para consulta em
<http://www.mma.gov.br/>. Acessado em: 18 de novembro 2022